domingo, 4 de agosto de 2013

Via Email: BRASIL! BRASIL!:


BRASIL! BRASIL!


Charge do Bessinha

Posted: 03 Aug 2013 05:28 PM PDT


Uma manchete diversionista

Posted: 03 Aug 2013 05:27 PM PDT

Luciano Martins Costa, Observatório da Imprensa

"Às vezes, para não dizer o essencial, a imprensa precisa dizer alguma coisa. Parece ser esse o sentido da manchete da Folha de S. Paulo na edição de sexta-feira (2/8): "Governo paulista deu aval a cartel do metrô, diz Siemens" – é o que anuncia o título principal do jornal, no alto da primeira página.

A reportagem é a primeira manifestação relevante de um dos três diários de circulação nacional sobre a confirmação do esquema de propinas que, durante pelo menos quinze anos, condicionou as contratações de obras e compras de equipamentos para o sistema do metrô e dos trens metropolitanos na capital paulista.

A escolha editorial pode induzir o leitor desatento a concluir que o jornal decidiu finalmente encarar a fartura de evidências sobre um estado permanente de corrupção no governo de São Paulo, cujas consequências podem ser claramente percebidas na insuficiência das linhas de transporte sobre trilhos, no atraso de obras e no custo excessivo do sistema, que acaba repercutindo no preço das tarifas por décadas à frente.
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Só as ruas podem pôr fim à máfia tucano-midiática de São Paulo

Posted: 03 Aug 2013 05:14 PM PDT


Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania

"O filme já se tornou velho. Ao longo da década passada, escândalos envolvendo o governo tucano do Estado de São Paulo explodiram várias vezes na internet e durante semanas e até meses a grande imprensa, o Judiciário e o Legislativo paulistas fingiram que não viram mesmo nos casos em que tais escândalos, no exterior, rendiam capas e capas de jornais e revistas.

O caso Alstom, por exemplo, explodiu em 2008. Houve denúncias de pagamentos de propina pela empresa francesa Alstom a políticos do PSDB. As denúncias eram feitas sistematicamente por órgãos de imprensa estrangeiros como Wall Street Journal e Der Spiegel, mas, no Brasil, ficavam restritas à internet até que não fosse mais possível segurar.

Meses após o surgimento da denúncia, a imprensa paulista soltou algumas matérias de modo absolutamente episódico, sem martelar como faz quando a denúncia é contra o PT, que, por sua vez, sempre pede CPI na Assembleia Legislativa de São Paulo para investigar a profusão de escândalos tucanos e nunca consegue por não ter deputados estaduais em número suficiente.

Agora, surge a autodenúncia da empresa alemã Siemens de que corrompeu os governos Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. Exatamente da mesma forma que a francesa Alstom. E, como naquele caso, tucanos voltam a debitar as denúncias da própria roubalheira ao PT, como se este pudesse obrigar duas grandes transnacionais de dois países diferentes e grandes órgãos de imprensa de alcance mundial a envolverem o PSDB em denúncias falsas de corrupção."
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PF abre inquérito contra propinoduto tucano

Posted: 03 Aug 2013 04:09 PM PDT


"Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou investigação sobre as propinas pagas nas obras do metrô de São Paulo, durante os governos dos tucanos Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin; ele também negou a acusação de comandar uma polícia política; "é chegada a hora de os agentes públicos perceberem que é descabido aplaudirem uma investigação quando os investigados são seus adversários e acusarem o Cade de perseguição política quando eles são seus parceiros", disse ele


A guerra PT-PSDB ganhará nova intensidade nos próximos dias. Isso porque o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou que a Polícia Federal, subordinada a ele, abriu dois inquéritos para investigar o chamado "propinoduto tucano", relacionado aos desvios de verbas nas obras do metrô de São Paulo. Documentos revelados neste sábado também apontaram que os desvios podem chegar a R$ 577 milhões (leia mais aqui).

"Foram abertos inquéritos, a partir desses fatos, para apurar a ocorrência de eventuais crimes", disse Cardozo. "A Polícia Federal acompanhou a busca e apreensão."

O ministro também reagiu à acusação do secretário da Casa Civil do governo de São Paulo, Edson Aparecido, que acusou a PF de agir como "polícia política"do PT. "É chegada a hora de os agentes públicos perceberem que é descabido aplaudirem uma investigação quando os investigados são seus adversários e acusarem o Cade de perseguição política quando quem eles são seus parceiros", reagiu Cardozo. "É lamentável que se tente politizar uma investigação séria, feita por um órgão isento, reconhecido internacionalmente por sua qualidade técnica."

Cardozo lembrou ainda que não foi a Polícia Federal quem inventou a caso, mas a própria multinacional alemã Siemens que denunciou o pagamento de propinas nas obras do metrô durante as administrações de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin."

Wanderley: Não existe milagre!

Posted: 03 Aug 2013 07:22 AM PDT



"Em seu artigo da semana, o professor Wanderley Guilherme dos Santos explica porque a luta contra a corrupção jamais irá adiante enquanto a humanidade continuar parindo pecadores. E enfatiza que o problema essencial da corrupção está nos corruptores.

Miguel do Rosário, O Cafezinho

Mudança de regras – quais?

Por Wanderley Guilherme dos Santos, cientista político.
Os programas da bolsa-família, luz para todos e de apoio à agricultura familiar, entre outros, não exigiram modificações prévias na legislação eleitoral ou partidária. O mesmo se diga do "minha casa, minha vida" e de todos os demais implantados nos últimos dez anos. O substancial aumento do salário mínimo também ocorreu à distância das regras de formação de partidos e das cláusulas do código eleitoral. Não são estes os obstáculos reais à melhoria nos serviços públicos.
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Superfaturamento de cartel do trem em SP e no DF teria chegado a R$ 577 mi

Posted: 03 Aug 2013 07:06 AM PDT


"Governos teriam gastado 30% a mais em cinco licitações alvo de fraudes, de acordo com documentos obtidos pelo Estado; primeiro contrato dividido entre empresas do setor metroferroviário teria sido o da Linha 5-Lilás do Metrô

Bruno Ribeiro e Marcelo Godoy, Estadão.com.br

O Estado procurou as empresas, mas só nove das 20 se manifestaram. Em nota, a Siemens informou que, desde 2007, faz esforços para aprimorar sua administração e coopera integralmente com as investigações. Ao todo, 44 executivos - de presidentes a gerentes - de empresas de 11 países foram acusados de participação nas tratativas mantidas para impedir que a disputa dos contratos levasse à prática de preços menores do que os oferecidos pelas empresas.

De acordo com documentos da Siemens a que o Estado teve acesso, o grupo se considerava blindado por pelo menos um de seus contratantes: a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A suspeita é de que agentes públicos tenham recebido propina das empresas para fazer vista grossa ao cartel durante os governos dos tucanos Mário Covas (1995-2001), Geraldo Alckmin (2001-2006) e José Serra (2007-2010).

Os papéis da Siemens mostram que um de seus executivos manteve um diário no qual escreveu, em 8 de julho de 2002: "Enquanto a Alstom mantiver seu preço acima do preço da Siemens, e a CPTM bloquear qualquer ataque, a Siemens será vencedora." Trata-se de referência direta à negociação para a divisão entre as empresas dos contratos para a manutenção de trens S2000, S2100 e S3000."
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A Alckmin o que é de Alckmin

Posted: 03 Aug 2013 06:08 AM PDT


"Alvo inicial dos protestos, o governador de São Paulo volta a atrair o grito das ruas

Leonardo Attuch, Brasil 247

O governador Geraldo Alckmin, do PSDB, bem que conseguiu dar o chamado "drible da vaca" nas ruas. Alvo inicial dos protestos, em razão do caos nos transportes públicos e da violência policial, ele logo foi suplantado por novos personagens – sobretudo, por seu colega do Rio de Janeiro, Sergio Cabral. O ápice desse deslocamento, numa espécie de ponte aérea da indignação, foi um protesto na Avenida Paulista, em que os manifestantes gritavam "Fora, Cabral".

Era uma manifestação tão inusitada que deixava no ar a seguinte questão: por que os paulistas seriam capazes de se levantar contra Cabral, que governa a mais de 400 quilômetros da Paulista, e não contra seu próprio governador? Uma primeira explicação poderia ser a blindagem que governos tucanos recebem de parte da mídia. Sobre o caso Siemens e seu propinoduto, detalhado por ISTOÉ, muito ainda silenciavam.

A blindagem, no entanto, não foi forte o suficiente para impedir o grito das ruas. Na última quinta-feira, manifestantes carregavam cartazes lembrando a Alckmin do episódio. "A Siemens já falou. E vc governador?", dizia um dos protestos, que terminou com 13 presos e com a polícia de São Paulo voltando a agir como de costume.

A falta de apetite de alguns veículos de comunicação diante do escândalo, no entanto, chega a ser indigna para a própria imprensa. De acordo com depoimentos de funcionários ligados à Siemens, os desvios nos trilhos do metrô paulista poderiam somar nada menos que R$ 425 milhões nas gestões de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. Na Alemanha, o presidente mundial da Siemens, Peter Loscher, acaba de ser demitido e alguns acionistas o acusam de ter dado transparência demais aos casos de corrupção internacional, em prejuízo da lucratividade. No Brasil, um ex-presidente da multinacional, Adilson Primo, também saiu acusado de manter contas secretas no exterior.
Por mais que parte da mídia prefira ainda dormir no ponto em relação ao caso, os jovens já acordaram. No dia 14, o Movimento Passe Livre, com seu impulso natural da juventude, prepara uma grande manifestação em São Paulo contra o chamado propinoduto tucano. Segundo Matheus Preis, um dos militantes do movimento, sem os desvios nas obras do metrô, as tarifas do transporte público em São Paulo poderiam custar apenas R$ 0,90.

Aos poucos, os jovens começam a devolver a Alckmin o que é de Alckmin."
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Francisco Almeida 




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