sábado, 26 de maio de 2012

Via Email:BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 25 May 2012 06:06 PM PDT
CartaCapital


"Reportagem da edição desta semana de CartaCapital, nas bancas a partir de sexta-feira 25, revela como o grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira plantou notícias também em veículos das Organizações Globo para fragilizar adversários. É um exemplo de como a quadrilha abastecia jornalistas investigativos por meio de arapongas para sedimentar seus interesses. Assinada por Leandro Fortes, a reportagem mostra também como o vice-presidente Michel Temer se tornou, desde o início da crise, interlocutor do Planalto com cúpula das Organizações Globo.
CartaCapital mostra como Idalberto Matias Araújo, o Dadá, considerado o braço direito de Cachoeira, negociou com o diretor da sucursal da revista Época em Brasília, Eumano Silva, a publicação de informações contra a empresa Warre Engenharia, uma concorrente da empreiteira Delta em Goiás. Por causa da reportagem plantada pelo grupo ("O ministro entrou na festa"), a Warre figurou na lista de suspeitas da Operação Voucher da Polícia Federal, que mais tarde resultou na queda do então ministro Pedro Novais (Turismo). A Warre acabou sendo inocentada.

Cachoeira era uma espécie de sócio oculto da construtora Delta, empresa para a qual seu grupo fazia lobby.


A revelação sobre as relações entre o grupo do bicheiro e a revista acontece na mesma semana em que Leonardo Gagno, advogado de Dadá, informou à CPI do Cachoeira que o trabalho do araponga (e de seu colega Jairo Martins de Souza) consistia em "abastecer veículos de comunicação", e que "é notório que o interesse de Cachoeira era usar essas informações no mundo dos negócios".

A negociação entre Dadá e o jornalista da Época para a publicação de textos de interesse da Delta foi flagrada em interceptações telefônicas da Polícia Federal. CartaCapital teve acesso a cinco ligações telefônicas entre os dois.
Na primeira delas, Eumano Silva diz para Dadá "muito boa, aquela história", se referindo às informações sobre a Warre. Pertencente ao empresário Paulo Daher, a Warre atropelou os interesses da Delta em Goiânia (GO). Silva adianta, naquele dia, que o Jornal Nacional iria falar dos grampos da Operação Voucher. Ele estava com medo que a história da Warre, passada com exclusividade para a Época, vazasse no telejornal da TV Globo, o que não ocorreu. No quarto áudios, Eumano Silva liga para Dadá avisando-o da possibilidade de a Delta aparecer no escândalo do Ministério do Turismo, o que comprova que o jornalista sabia exatamente a quem interessava a divulgação das denúncias contra a Warre.

Procurada, a direção da revista Época disse não saber que os emissários integravam a quadrilha de Cachoeira. A PF interceptou também conversas do grupo com o repórter Eduardo Faustini, da TV Globo, para uma reportagem sobre compra de votos para prefeito numa cidade do interior. A reportagem não foi ao ar, segundo Faustini.

Confira as gravações abaixo:

Na primeira gravação, Eumano Silva diz para Dadá "muito boa, aquela história", se referindo às informações sobre a Warre Engenharia, do empresário Paulo Daher, que atropelou os interesses da Delta, em Goiânia (GO). Silva adianta, naquele dia, que o Jornal Nacional vai falar dos grampos da Operação Voucher, no Ministério do Turismo. Ele estava com medo de a história da Warre, passada com exclusividade para a Época, vazasse no telejornal da TV Globo, o que não ocorreu:





Na segunda gravação, Eumano Silva fala com Dadá sobre o que saiu no Jornal Nacional, comenta do grampo de Frederico da Silva Costa, ex-secretário-executivo do Ministério do Turismo e comemora que não "apareceu o nosso assunto", justamente a parte da Warre. "Tamo (sic) indo bem, até agora não se falou naquela firma (Warre)". Aí, Dadá especula que "devem falar depois que vocês (revista Época) fizerem (a matéria)". Silva diz que já foi tudo mapeado da Warre, e que foi tudo "encaminhado". E se despede de Dadá: "Tamo (sic) junto, amigão. O que tiver aí a gente chuta para você":

Na terceira gravação, Dadá diz a Eumano Silva que "aquele povo lá", referindo-se à Warre, construiu um aeroporto subfaturado (?) no Ceará. Mais um esforço de Dadá para plantar novas informações contra a Warre em favor da Delta:





Na quarta gravação, Eumano Silva avisa a Dadá que um post no Twitter do jornalista Ronaldo Brasiliense avisava da possibilidade de a Delta aparecer no escândalo do Ministério do Turismo. Isso demonstra que ele sabia do interesse do araponga em proteger a Delta. Esse é o único áudio em que Silva liga para Dadá, e não o contrário:

No quinto áudio, Dadá parece estar com a matéria da Época contra a Warre na mão e comenta que "o nosso contato", provavelmente Cláudio Abreu, da Delta, disse que eles (a matéria é assinada por quatro repórteres) "foram na ferida certinha". Silva, contudo, se ressente por conta da falta de repercussão da matéria da Época, porque naquele mesmo fim de semana a revista Veja tinha publicado uma reportagem de capa contra o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi:






No sexto áudio, Dadá fala que vai encontrar "com a pessoa" mais tarde, provavelmente, Cláudio Abreu, da Delta:





Posted: 25 May 2012 05:53 PM PDT


"Os R$ 26 milhões repassados pela Delta Construções à empresa fantasma de Cachoeira beneficiaram Perillo, Demóstenes e outras 29 empresas e pessoas, informa Leandro Mazzini, na Coluna Esplanada

Leandro Mazzini, Congresso em Foco

Com os R$ 26 milhões repassados pela sede nacional da Delta Construções à empresa fantasma Alberto & Pantoja, o contraventor Carlinhos Cachoeira financiou, com grandes valores, pelo menos 29 empresas e pessoas.

A coluna teve acesso à lista do 'Deltaduto', com os maiores beneficiados, através de levantamento no inquérito da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Os R$ 26.250.152 foram repassados por duas contas da Delta em bancos no Centro do Rio, próximos à sede da construtora. Uma da agência 3369 do Bradesco, na Av. Rio Branco, nº 116. Outra da agência 240 do HSBC, na Rua da Assembléia, nº 66.

No cruzamento de dados, fica evidente a triangulação do dinheiro para financiamento de campanhas de três políticos de Goiás em 2010, como já é notório. A Midway Internacional Lab, que recebeu R$ 150 mil de Cachoeira, aparece como doadora de R$ 300 mil na campanha do deputado federal Sandes Junior (PP-GO) – em dois depósitos de R$ 150 mil."
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Posted: 25 May 2012 05:44 PM PDT


"Durante essa semana, ouvi os maiores absurdos sobre a greve dos metroviários e ferroviários de São Paulo. Claro que ninguém gosta de chegar à estação e encontrar os trens parados. Claro que o bom jornalismo precisa mostrar as dificuldades que uma greve desse tipo gera para os cidadãos. Tudo isso está ok.

Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador / Vermelho

Mas o grau de conservadorismo embutido nas coberturas da chamda grande mídia é algo assustador. Já não sei se a cobertura reflete o conservadorismo de certo público, ou se é o contrário. Na internet, li comentários absurdos: "a culpa é do molusco de nove dedos", ou "sindicalista pra mim devia morrer". Essas pessoas existem, não são ficção. Nas ruas, também ouvi coisas parecidas, mas sem a mesma agressividade que a internet costuma estimular…

Quase não se discutiu – na cobertura midiática – a situação lamentável dos transportes na maior metrópole sul-americana. Uma greve como essa não seria gancho para um debate sério? Seria… Mas é esperar demais desse jornalismo trôpego…

Em parte, a cobertura midiática que criminaliza sindicalistas e grevistas (aliás, vale ressaltar que os sindicatos que comandaram a greve em São Paulo não são cutistas, não tem ligação com Lula nem o PT, por isso esse discurso de culpar "petistas" é, além de tudo, obtuso) alimenta-se de um conservadorismo tosco, que costuma enxergar "conflito" como "desordem". Conflito não é visto como sintoma de que algo não vai bem. Conflito não é visto como um momento de inovação criativa. Conflito é baderna. Greve é baderna.

Mas há um outro conservadorismo, mais sofisticado, a alimentar essas coberturas. E o cartaz que reproduzo acima reflete exatamente isso. Qualquer cidadão medianamente informado sabe que a História da Humanidade se fez – e ainda se faz- a partir das contradições e dos interesses conflitantes. O moderno Estado liberal, por exemplo, é filho de uma Revolução sangrenta, ocorrida na França, em 1789. Nossa imprensa, duzentos anos atrasada, talves visse Danton e Robespierre como "baderneiros" e "vândalos"…
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Posted: 25 May 2012 05:35 PM PDT



"O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, nesta sexta-feira, recurso do Ministério Público Federal (MPF) para abrir ação de improbidade administrativa contra 15 pessoas que, supostamente, participaram do esquema do mensalão do PT. A decisão do ministro Humberto Martins beneficia, entre outros, José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno, Anderson Adauto e Marcos Valério de Souza.

O recurso nada tem a ver com a ação penal que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) e que deverá ser julgada nos próximos meses. Essa ação era uma tentativa do MPF de fazer com que alguns réus do mensalão respondessem também por improbidade. No caso de José Dirceu e Anderson Adauto, ex-ministros da Casa Civil e dos Transportes, respectivamente, a ação foi recusada por atipicidade das condutas atribuídas a eles.

Quanto aos demais, o juiz entendeu que eles já respondem a outras quatro ações que tratam da mesma conduta tipificada como ímproba. Para o magistrado, o MPF estava tentando pulverizar ações de improbidade idênticas, "não devendo uma pessoa responder pela mesma conduta em cinco processos distintos".

Ao analisar o recurso, Martins ratificou o entendimento da Justiça Federal, que segue sedimentada jurisprudência do STJ. Ele afirmou que o caso trata de decisão interlocutória recorrível por meio de agravo, "caracterizando erro grosseiro a interposição de apelação". Dessa forma, o ministro, em decisão individual, não conheceu do recurso."


Posted: 25 May 2012 05:26 PM PDT


"Nesta quinta (24), a cadeira destinada aos depoentes da CPMI do Cachoeira abrigou um jornalista, mas nenhum parlamentar ou órgão de imprensa reclamou. O jornalista era o ex-agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Jairo Martins de Souza, acusado de integrar a quadrilha do contraventor. Seu advogado afirmou que ele abastecia a mídia com informações de interesse do contraventor.

Najla Passos e Vinicius Mansur, Carta Maior

Nesta quinta (24), a cadeira destinada aos depoentes da CPMI do Cachoeira abrigou um jornalista formado pela Faculdade Icesp, de Brasília, registrado na Delegacia Regional do Trabalho sob o número 6704/15/147-DF. Não houve nenhum protesto, por parte dos parlamentares ou da mídia tradicional, em função de um membro desta categoria profissional ter sido convocado. Nem mesmo daqueles que afirmavam, reiteradamente, que jornalistas seriam impedidos de depor por força de lei.

O jornalista não era o diretor da revista Veja em Brasília, Policarpo Junior, que manteve relações sistemáticas com Cachoeira nos últimos anos, conforme revelam as escutas telefônicas realizadas com autorização judicial pela Polícia Federal (PF). Mas sim o ex-agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Jairo Martins de Souza, preso em janeiro, durante a Operação Mote Carlo, sob a acusação de integrar a quadrilha do contraventor. Mais especificamente, de atuar como um dos dois "espiões" do crime organizado. O outro seria o colega que se sentou ao lado dele na CPMI, o sargento da Aeronáutica Idalberto Marias de Araújo, o Dadá.

A dupla reivindicou o direito constitucional de permanecer calada, tal como o fez o chefe deles na terça (22). Mas o advogado dos dois, Leonardo Gagno, afirmou, em entrevista à Agência Brasil, que o trabalho deles consistia em levantar informações para abastecer a imprensa. Segundo o advogado, "é notório que o interesse de Cachoeira era usar essas informações no mundo dos negócios. O Cachoeira é um negociante habilidoso. Penso que usava isso como arma de negociação".
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Posted: 25 May 2012 04:53 PM PDT


"Código Florestal sofre 12 vetos e 32 modificações sobre texto aprovado pelo Congresso; Medida Provisória editada pelo Planalto barra anistia a desmatadores; ministros do Meio Ambiente, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário detalham decisões

Brasil 247 / Abr

"A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou em entrevista coletiva as alterações que uma Medida Provisória editada pelo Palácio do Planalto sugere ao texto do Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional. As novas diretrizes do Código Florestal preveem a recomposição do texto aprovado pelo Senado em sua grande parte, sem anistia a desmatadores, com a proteção maior de pequenos proprietários e a com a manutenção dos estatutos de Área de Preservação Permanente (APP).

Izabella Teixeira justificou a opção pelo veto parcial como um ato de respeito à democracia e disse que ele é baseado na ideia de não admitir nada que anistie o desmatamento e que foi feito em nome da segurança jurídica. "Vamos concluir esse processo dando mais segurança jurídica ao produtor", acrescentou o ministro Mendes Ribeiro, da Agricultura. "É possível produzir guardando o meio ambiente. Esse não é o código dos ambientalistas, nem dos ruralistas, mas daqueles que têm bom-senso", completou.

Sobre o risco de as alterações propostas pelo Planalto não serem aprovadas pela Câmara, por onde devem passar mais uma vez, o ministro do Desenvolvimento Agrário minimizou. "Temos confiança de que o texto será aprovado, porque representa o acúmulo do debate que foi feito", disse Pepe vargas. Mendes Ribeiro garantiu ainda que o aumento da rigidez nos critérios de proteção ambiental não vai prejudicar a produção. "A produtividade vem aumentando sem aumentar a área plantada, pelo fator pesquisa. Nossos produtores trabalham de forma criativa", disse o ministro da Agricultura."
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Posted: 25 May 2012 09:37 AM PDT




Posted: 25 May 2012 09:13 AM PDT


"As massas de jovens e velhos precarizados do Occupy são o atestado de derrota da geração pós-neo-conservadora, pró-establishment e anti-tudo"

Márcia Denser, Congresso em Foco

Estou fechando minha coluna hoje, quarta, 23 de maio, aliás, dia do meu nat, aproveitando para agradecer coletivamente, de todo o coração, às dezenas de cumprimentos, lembranças e manifestações de afeto recebidas de amigos das redes Facebook, Likedin, etc.,  aproveitando para tornar à pauta do Occupy (ensaio publicado recentemente pela Boitempo), os movimentos de protesto que tomaram as ruas do planeta.

Chamou especialmente minha atenção um trecho do artigo do crítico Vladimir Safatle, da USP, onde, a propósito, ele fala do tempo e da questão geracional, com o título "A geração que quebrou o mundo". Diz ele: "Hoje, nem acredito, estou chegando aos quarenta anos. Lembro que na idade de vocês, dezoito, dezenove, vinte anos, costumava ouvir que não havia mais luta política a ser feita, que o mundo estava globalizado e o que valia era a eficácia, a capacidade de assumir riscos, de ser criativo, inovador, de preferência em alguma agência de publicidade ou departamento de marketing".

Segundo Vladimir, se assumissem essa "nova realidade", as pessoas entrariam num futuro radiante onde só haveriam vencedores e raves, onde os que ficassem para trás teriam um problema moral, pelo fato de não assumir riscos e a necessidade de inovação, etc. Então, penso ironicamente, de fato, realizar o "socialismo para os ricos", salvando bancos, etc., realmente SERIA um tarefa e tanto!


As pessoas que acreditaram em tal discurso há vinte anos – e que hoje estão em torno dos quarenta – foram trabalhar no sistema financeiro e conseguiram criar uma crise maior que a de 1929, da qual ninguém sabe sair. Ou seja, admite Safatle, eles simplesmente conseguiram quebrar o mundo! Para essa geração, não era possível que o futuro fosse diferente do presente. Ela não acreditava, em nenhuma hipótese, na capacidade de transformação da participação popular, considerando isso chavão ideológico ridículo."
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Posted: 25 May 2012 08:55 AM PDT


"A maioria dos representantes dos principais partidos de esquerda na Comissão espera por maior robustez de documentos antes de decidirem pela convocação de jornalistas e empresários da mídia. O relator da CPMI, Odair Cunha (PT-MG), afirmou que a comissão vai chamar para depor qualquer um que tenha sido corrompido e ou cooptado pela organização de Cachoeira, desde que haja evidências concretas dessas relações.

Najla Passos e Vinicius Mansur, Carta Maior

Escutas realizadas pela Polícia Federal revelam uma intensa relação entre Cachoeira e jornalistas de veículos da mídia tradicional. A principal é com o diretor da revista Veja em Brasília, Policarpo Junior. Ainda assim, parlamentares ligados ao campo da esquerda se dividem quanto ao momento adequado para a convocação de jornalistas e empresários da
mídia para deporem na CPMI.

A maioria, inclusive, é cautelosa: aposta na necessidade de mais investigações. "Alguns de nós já estão convencidos, em função de tudo o que já leram. Mas outros exigem uma robustez maior de documentos", esclareceu à Carta Maior o deputado Dr. Rosinha (PT-PR).

Segundo ele, parte desta cautela se justifica devido à dificuldade de acesso
dos parlamentares aos arquivos provenientes das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal (PF). Os arquivos foram repassados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao Congresso, mas o acesso é dificultado pela exigência de senhas que impedem o fácil cruzamento de dados. "Só nesta terça (22) um técnico chegou para resolver o problema. Por isso, a análise dos documentos ainda não foi possível", explicou.

O deputado, entretanto, não descarta a convocação. "Quando há indícios de que uma pessoa cometeu um crime, não importa a sua profissão: ela tem que ser chamada a depor. E se não houver elementos suficientes que justifiquem uma convocação, o relatório final deve apontar a necessidade de novas investigações. Uma CPI só não pode convocar presidente da República", afirma.

O relator da CPMI, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que a comissão vai chamar para depor qualquer um que tenha sido corrompido e ou cooptado pela organização criminosa de Cachoeira. "Sejam membros do poder público, privado ou da mídia. Porém, para que isso ocorra, é necessário que haja evidências concretas e circunstâncias dessas relações", disse."
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Posted: 25 May 2012 07:52 AM PDT
"Ex-vereador contraria versão do governador de Goiás e diz ter comprado casa diretamente do tucano


Fábio Fabrini, Alana Rizzo e Eugênia Lopes, O Estado de S. Paulo

Em depoimento lido à CPI do Cachoeira, o ex-vereador de Goiânia Wladimir Garcez complicou nesta quinta-feira, 24, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), ao apresentar versão diferente da do tucano para a venda de uma casa no condomínio Alphaville, em Goiânia. Preso na Operação Monte Carlo, da PF, Garcez disse que ele mesmo comprou a casa de Perillo, providenciando e entregando três cheques a Lúcio Fiúza, assessor do governador.
Em declarações anteriores, o tucano disse ter vendido a casa para o empresário Walter Paulo, dono da Faculdade Padrão, e que Garcez teria sido apenas intermediário. Em 20 minutos, Garcez, que se negou a responder às perguntas dos parlamentares, contou que Perillo lhe disse estar vendendo a mansão e aceitou receber R$ 1,4 milhão. "Comprei a casa e pedi um prazo", disse. "O pagamento ocorreu depois."


Cheques. Interessado, mas sem dinheiro, Garcez chegou a oferecê-la a Walter Paulo, que disse que só poderia arcar com o negócio meses depois. Com isso, Garcez recorreu a Cachoeira e ao ex-diretor-geral da Delta Construções no Centro-Oeste Cláudio Abreu, que forneceu os três cheques para ele quitar a mansão. "Pedi ao Cláudio, meu patrão, e ao Carlinhos que me emprestassem o valor, para eu repassar ao governador. O Cláudio me deu 3 cheques, um de R$ 500 mil, outro de R$500 mil e outro de R$400 mil, para março, abril e maio", disse Garcez. Conforme o delegado da PF Matheus Mella Rodrigues, os cheques eram de Leonardo Almeida Ramos, sobrinho de Cachoeira, que seria o real comprador."
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Posted: 25 May 2012 07:37 AM PDT


"Sociólogo foi mais um a defender Policarpo Júnior, ao dizer que jornalistas podem ter fontes criminosas, desde que não soneguem do público notícias relevantes (exatamente o que Veja fez)

Brasil 247

O sociólogo Demétrio Magnoli bem que tentou socorrer a revista Veja, mas seu artigo "Os bons companheiros", publicado ontem, no jornal O Globo, na prática, condena o jornalismo praticado pela revista – e, em especial, pelo diretor da sucursal brasiliense, Policarpo Júnior.

Na sua argumentação, Magnoli sustenta que jornalistas podem, sim, se aproximar de fontes criminosas, desde que essa aproximação os ajude a revelar fatos e notícias de interesse público. Mas, na frase seguinte, ele afirma que jornalistas não têm, no entanto, o direito de sonegar do público notícias relevantes.

É exatamente aí que Magnoli se trai e acaba condenando o jornalismo praticado por Veja. Na sua relação de uma década com Carlos Cachoeira, Idalberto Matias e Jairo Martins, Policarpo Júnior tinha plena ciência de quem eram e do que faziam os personagens. Chamava Cachoeira de "empresário de jogos", quando, no Brasil, essa espécie, proibida por lei, não existia – o que há são bicheiros."
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Posted: 25 May 2012 07:24 AM PDT



"Um rompimento de cabos aéreos de energia elétrica causou problemas para usuários da Linha 7-Rubi dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Devido à falha, estava interrompido o tráfego de trens entre as duas últimas estações da linha: Várzea Paulista e Jundiaí.

O problema aconteceu pouco após as 8h da manhã desta sexta-feira. Para atender o trecho inoperante, a CPTM acionou o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), com ônibus extras para realizar o percurso.

O rompimento dos cabos afetou também a circulação entre as estações Francisco Morato e Jundiaí. Técnicos trabalham no local. Entre Francisco Morato e Várzea Paulista as composições estão com velocidade reduzida e maior tempo de intervalos."


Posted: 25 May 2012 07:09 AM PDT
Maurício Caleiro, Cinema & Outras Artes


"A forma como o governo peessedebista de São Paulo e seu braço ideológico-comunicacional - a mídia corporativa – reagiram à greve dos metroviários evidencia, uma vez mais, a intolerância para com as manifestações reivindicatórias trabalhistas e o caráter profundamente repressor das relações entre poder, comunicação e demandas sociais no estado.

Tendo rejeitado a oportunidade, oferecida pelo sindicato da categoria, de manter o metrô funcionando, com catracas livres, enquanto se desenrolavam as negociações, o governador Geraldo Alckmin preferiu privar a população de usar tal meio de transporte, sob o pretexto de "endurecer" as tratativas, confiante de que a mídia amiga colaboraria na responsabilização dos grevistas pelos transtornos que fatalmente decorreriam de tal decisão.

O resultado foi um dia de caos na cidade, cujo trânsito simplesmente travou em diversas regiões, com o recorde de 231 quilômetros de congestionamento impedindo trabalhadores de chegarem a seus empregos, prejudicando o transporte de bens e a oferta de serviços e gerando toda sorte de atrasos e desconforto à população. Para completar, a CET, numa decisão tão precipitada quanto pouco inteligente, suspendeu o rodízio, atulhando as ruas com um acréscimo médio de 20% de carros circulantes justamente num dia em que muitos trocariam o transporte público por veículos próprios.

Como se vê, mesmo se não levarmos em conta sua responsabilidade na penosa situação trabalhista que levou os metroviários à greve, o governo é, em larga medida, responsável pela caótica situação imposta à capital paulista. Porém, logo de manhã o governador Alckmin deu o tom do que seria o discurso das autoridades: jogar a população contra os grevistas, atacá-los pesadamente, promover a velha tática peessedebista da desqualificação das forças que se lhe opõem (chamando, no caso, os grevistas de "grupelho radical"), procurar caracterizar a greve como política e eleitoreira (no que contou os backing vocais de José Serra, logo ecoados pelas folhas amigas)."
Artigo Completo, ::Aqui::


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Francisco Almeida / (91)81003406