BRASIL! BRASIL!
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- Teoria dos dois demônios
- CPI da Delta ou CPI da Veja? Por que não as duas?
- Relator: Cláudio Abreu movimentava contas da Delta nacional
- Câmara derrota ruralistas e aprova PEC do Trabalho Escravo
- Silêncio de Cachoeira leva CPI a nova estratégia
- Por unanimidade, comissão nega indenização a Cabo Anselmo
- Charge do Bessinha
- Depois de 81 dias preso, Cachoeira chega à CPI
- Como nossos dados pessoais enriquecem gigantes digitais
- Pesquisa da CNC mostra aumento na intenção de consumo das famílias em maio
- A tensão paira sobre o baronato da mídia
- Justiça dos EUA sofre ataque de hackers
- Requião denuncia "quadrilha" da Veja
- Silêncio de Cachoeira serve a quem?
Posted: 22 May 2012 06:46 PM PDT
Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação
"É isso aí, foi dada a partida para o Brasil realmente virar uma página infeliz da nossa história, parodiando Chico Buarque de Holanda. Os brasileiros com um mínimo de consciência assinam embaixo do que escreveram Urariano e o Mair neste espaço do DR sobre a Comissão da Verdade.
Claro que há algumas observações a fazer, uma delas a nomeação de Gilson Dipp, Ministro do Superior Tribunal de Justiça, o mesmo que defendeu o Estado brasileiro na Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), que condenou o Brasil com a exigência de as autoridades localizarem os restos dos combatentes da guerrilha do Araguaia assassinados por militares quando estavam fora de combate. A Comissão recomendou também a revisão da Lei da Anistia.
Como Dipp já advogou contra ós familiares de vítimas da guerrilha do Araguaia na OEA, cabe a pergunta se ele terá isenção nos trabalhos da Comissão da Verdade.
Nenhuma Comissão da Verdade em qualquer parte do mundo teve caráter punitivo. Não é esta a função dela. Fica, portanto, no mínimo estranho que a todo momento integrantes da Comissão, principalmente o Ministro Dipp, destaquem a vigência da Lei da Anistia de 1979.
Se a opinião pública pressionar, nada impede de o Ministério Público apresentar denúncia contra os agentes do Estado ainda vivos que torturaram e mataram presos políticos.
No meio do avanço, apesar de alguns pesares, que representa a Comissão da Verdade surgem setores advogando a chamada "teoria dos dois demônios" querendo igualar os que combateram a ditadura, geralmente jovens com armas na mão ou não, e os crimes perpetrados pelo regime ditatorial através de agentes do Estado, civis e militares."
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Posted: 22 May 2012 06:30 PM PDT
Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho
De outro lado, setores do PT e da imprensa, que não fazem parte do clube, querem fazer da CPI do Cachoeira a CPI da Veja para investigar as relações da revista com o contraventor goiano reveladas pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal. Por que, então, não investigar, ao mesmo tempo, tanto a Delta de Fernando Cavendish como a Veja de Roberto Civita? Afinal, as empresas de ambos aparecem nas investigações sobre o capo do crime organizado, que fez parcerias nas mais variadas áreas, da polícia ao judiciário, das empreiteiras à imprensa, sempre com a ajuda do seu braço político, o quase ex-senador Demóstenes Torres. Já está mais do que provado que, assim como os negócios de Cachoeira com a Delta não se limitavam ao centro-oeste, o alvo da CPI, as relações da equipe do contraventor com o diretor de Veja em Brasília, Policarpo Júnior, iam muito além do que habitualmente ocorre entre fonte e repórter. Havia interesses comuns: o "empresário de jogos" usava a revista para plantar notícias contra quem pudesse prejudicar seus negócios, e o repórter se aproveitava do aparato de arapongas de Cachoeira para fazer suas matérias "investigativas" contra membros do governo petista, o eterno alvo de Civita.
Dos dois lados, bombeiros entraram logo em ação para limitar as investigações e blindar governadores, políticos em geral, empresários e jornalistas. "Você é nosso e nós somos teus" — como escreveu Vaccareza, o Cândido, para o governador Sérgio Cabral, aquele da turma do guardanapo — é a frase que melhor resume o momento político do País."
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Posted: 22 May 2012 06:16 PM PDT
Agência Brasil
"O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), disse nesta terça-feira que o ex-diretor da empresa Delta Construções Cláudio Abreu movimentou contas nacionais da construtora, suspeita de fazer parte do esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira. "As contas da Delta nacional movimentadas por Cláudio Abreu foram instrumentos de transferências de dinheiro para empresas laranjas ou ligadas à organização criminosa. É um indício forte", disse o relator.
Cunha também salientou que é crescente a necessidade de quebra de sigilo da empresa. Ele chegou a essa conclusão após analisar os dados bancários das filiais da construtora no Centro-Oeste. A CPI quebrou o sigilo das empresas nos Estados da região na semana passada. "Eu não analisei todos os documentos, mas, com certeza, aumentam os indícios e a probabilidade de nós quebrarmos o sigilo da Delta nacional", avaliou o relator. Ainda nesta terça-feira, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) autorizou a quebra do sigilo bancário da Delta nacional.
Na ocasião da quebra de sigilo da representação da empresa no Centro-Oeste, Cunha foi contrário à aprovação do mesmo processo na matriz da construtora, alegando não ter observado indícios suficientes do envolvimento da Delta nacional no suposto esquema de Carlinhos Cachoeira.
Hoje, o relator da CPI disse que as suspeitas apontam que Cláudio Abreu tinha procuração e autorização dos donos da empresa para movimentar as contas nacionais. "Este é mais um indício contundente e forte de que diretores nacionais da Delta tinham conhecimento do envolvimento de Cláudio Abreu com o contraventor", afirmou Cunha.
"Nós já temos condições de afirmar que Cláudio Abreu movimentava as contas da Delta nacional. Ele era procurador. Logo, para fazer isso, ele tinha que ter conivência dos diretores nacionais", disse o relator."
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Posted: 22 May 2012 05:55 PM PDT
"Com 360 votos a favor, 11 anos de atraso e muita disputa política, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (22), a PEC do Trabalho Escravo, que expropria a terra onde for encontrado trabalho análogo à escravidão. A bancada ruralista tentou até a última hora evitar a votação, mas apesar da tentativa de esvaziamento, 415 deputados votaram na sessão e apenas 29 foram contra e 25 se abstiveram. Eram necessários 308 votos para aprovação da matéria.
Vermelho
Os parlamentares progressistas comemoram o resultado. De mãos dadas, cantaram o hino nacional. Nas galerias, os representantes das centrais sindicais, que acompanhavam a votação, imitaram o gesto.
O líder do PCdoB na Câmara em exercício, deputado Osmar Júnior (PI), anunciou o voto da bancada favorável a matéria, destacando que "há quase quatro séculos, o nosso país luta para extirpar o trabalho escravo da vida do Brasil, luta que chegou até os dias de hoje". E anunciou que "o PCdoB vota 'sim' porque precisamos dos instrumentos para enterrar na história do Brasil essa triste chaga". O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-PB), também declarou o voto favorável à PEC. Foi ele quem propôs o adiamento da votação da matéria para esta terça-feira diante da resistência de parte da bancada peemedebista/ruralista na votação marcada para semana retrasada. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), elogiou o voto do PMDB esclarecendo que foi retomado o acordo feito anteriormente de que na votação da matéria no Senado, para onde será encaminhada agora, será discutida a regulamentação da lei."
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Posted: 22 May 2012 05:15 PM PDT
"Começar pelo peixe graúdo não deu certo; Carlinhos Cachoeira passou sessão repetindo "calado, senhor" e ainda teve advogado Thomaz Bastos elogiado; agora, comissão aposta em depoimentos de governadores; quebra de sigilo da Delta e convocação de Fernando Cavedish na pauta
O fracassso, na prática, da sessão da CPI do Cachoeira que tentou ouvir o próprio contraventor Carlinhos Cachoeira resultou numa mudança de estratégia da Comissão. Escaldados pelo silêncio do contraventor, que, ao lado de seu advogado, Marcio Thomaz Bastos, se escudou na Constituição para evitar fazer declarações, os parlamentares agora refazem sua estratégia. "Deveríamos ter começado pelos bagrinhos, como aconteceu em outras CPIs, para só mais tarde chegarmos ao peixe grande", disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). "A estratégia de não quebrar logo de cara os sigilos fiscal e bancário da Delta no plano nacional também foi um erro", completou.
Ao que parece, a começar pela posição do relator Odair Cunha (PT-MG), a partir de agora a CPI vai mudar. "Iremos ouvir todos os governadores citados na Operação Monte Carlo", disse Cunha, referindo-se a Marconi Perillo, de Goiás, Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, e Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro. "Já está claro que Marconi se descola desse grupo, porque em relação a ele há conversas diretas com o Cachoeira e evidências de que a Organização Criminosa prosperou em Goiás", acrescentou Randolfe.
Igualmente ficou mais real a possibilidade de convocação do empresário Fernando Cavendish, presidente afastado da Delta Construções, de ser chamado a depor na CPI. A empresa deverá ter, ainda, seus sigilos fiscal e bancário quebrados.
Na próxima sessão da Comissão, marcada para a quinta-feira 24, o araponga Adalberto Araújo, o Dadá, considerado braço direito de Cachoeira para suas operações ilegais de escuta, está convocado para depor. A impressão entre os parlamentares é a de que ele deverá manter o comportamento do chefe e, alegando a proteção da Constituição, não falar nada. Caso isso aconteça, a Comissão deverá passar a votar os requerimentos de convocação de novas depoentes. O certo é que, depois de começar de maneira tortuosa, a CPI do Cachoeira tomou uma lição de estratégia do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos e terá de se aprumar para recuperar credibilidade junto à opinião pública. "Fomos feitos de bobos, e não somos pagos para isso", resumiu a senador Katia Abreu (PSD-TO)."
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Posted: 22 May 2012 05:01 PM PDT
"Atuação do ex-militar em casos de tortura inviabiliza reparação, na avaliação dos conselheiros; julgamento foi o primeiro caso de pedido feito por agente duplo
Leonêncio Nossa, Agência Estado / Estadão.com.br
A Comissão de Anistia negou nesta terça-feira, 22, por unanimidade pedido de indenização de José Anselmo dos Santos, 70 anos, que entrou para a história do Brasil como Cabo Anselmo, protagonista de uma revolta de marinheiros dias antes do golpe contra o presidente João Goulart e, depois, participante de reuniões de militantes de esquerda e agente duplo da repressão contra ex-colegas de farda e perseguidos políticos.
Em reunião que começou à tarde e se estendeu até o início da noite, Nilmário Miranda, relator do processo do ex-militar, afirmou em seu voto que Cabo Anselmo tornou-se parte "explícita" do regime militar, atuando em ações que resultaram na tortura e na morte de adversários da ditadura, em especial a própria companheira, Soledad Barret Viedma. Nilmário Miranda sustentou a versão de que Cabo Anselmo já era agente duplo nas agitações na Marinha nos primeiros meses de 1964. Uma das versões mais difundidas é a de que ele teria se tornado aliado do regime a partir de 1971, quando foi preso."
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Posted: 22 May 2012 09:50 AM PDT
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Posted: 22 May 2012 09:31 AM PDT
"Debaixo de fortes aparatos da Polícia Federal, o contraventor foi levado da penitenciária da Papuda, em Brasília, para o Congresso, onde será interrogado; ele tem o direito de ficar calado, porém; advogada Dora Cavalcanti visitou o bicheiro hoje e disse que ele está tranqüilo
Brasil 247
Nesta terça-feira 22, a advogada de defesa do contraventor Dora Cavalcanti visitou seu cliente na prisão e disse que ele está tranquilo neste momento crítico. À imprensa, na saída da penitenciária, ela contou que o aconselhou a ficar em silêncio durante o interrogatório no Congresso. "Ele está tranquilo e nosso conselho, enquanto defesa, é que ele use o direito de permanecer em silêncio. [...] É um momento crítico, difícil, ele completou 81 dias de prisão, mas vai ser respeitoso na CPI", disse. Os membros da CPI formularam uma série de perguntas para o acusado. Só o relator da comissão, o deputado Odair Cunha (PT-MG), preparou uma lista com mais de 100 questões. A expectativa é grande em relação à possibilidade de Cachoeira fazer revelações sobre seus esquemas com políticos e empresários, já que é o primeiro acusado a depor depois de quase um mês de funcionamento da comissão. Mais cedo, o 247 formulou 30 perguntas para o bicheiro. Confira abaixo: 1) No início do governo Lula, o senhor se apresentava como "empresário de jogos" e assim era tratado pela revista Veja. O senhor era também sócio da multinacional americana Gtech e pretendia fortalecer, na Caixa Econômica Federal, o negócio de loterias eletrônicas. Qual é a relação disso com as denúncias feitas contra Valdomiro Diniz, ex-assessor de José Dirceu, e Rogério Buratti, ex-assessor de Antônio Palocci? 2) Antes de ser publicada na revista Época, a fita gravada pelo senhor com imagens de Valdomiro Diniz foi usada para tentar extorquir o ex-assessor da Casa Civil, conforme ficou demonstrado na CPI da Loterj, no Rio de Janeiro. O que o senhor queria que Valdomiro Diniz entregasse e por que não houve acordo? 3) Ernani de Paula, ex-prefeito de Anápolis, sua cidade natal, declarou em entrevistas que o senhor pretendia fazer com que o senador Demóstenes Torres se tornasse secretário Nacional de Segurança. Qual seria o papel de Demóstenes na legalização do jogo e dos bingos? 4) Por que um de seus arapongas, chamado Jairo Martins, filmou Maurício Marinho recebendo uma propina nos Correios e por que as imagens foram repassadas à revista Veja? Qual era o seu objetivo ao produzir a denúncia que deu origem à crise do mensalão? 5) Como nasceu sua relação com Policarpo Júnior? Quantas reportagens o senhor produziu para a revista Veja? 6) Por que, na CPI da Loterj, Veja saiu em sua defesa e acusou os deputados da comissão de tentarem extorqui-lo? O senhor temia ser preso em 2005? A reportagem de Veja o ajudou?
7) Em Goiás, o senhor se tornou produtor de remédios genéricos, com o Vitapan, e criou também um instituto de certificação, em parceria com outro empresário do setor farmacêutico, chamado Marcelo Limírio. A intenção era fiscalizar o que vocês próprios produziam?"
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Posted: 22 May 2012 09:05 AM PDT
"Facebook e Google se apoiam quase no mesmo modelo econômico: quanto mais se sabe sobre os gostos e inclinações dos usuários, mais dinheiro pode-se fazer com esses dados sem que o usuário tenha dado sua permissão para tanto. É neste contexto que a associação Internet sem Fronteiras propõe a criação de um e-sindicato para defender os direitos dos usuários do Facebook e de outros gigantes digitais que espiam cada um de nossos clics para convertê-los em ouro. O artigo é de Eduardo Febbro.
Eduardo Febbro, Carta Maior
Qual é o terceiro país do mundo em população e o que mais espia seus cidadãos? A resposta cabe em um território virtual: Facebook. Com seus 900 milhões de usuários registrados, se o Facebook fosse um país seria o terceiro do mundo, logo depois da China (1,34 bilhões) e da Índia (1.17 bilhões de habitantes). Esta demografia virtual faz do Facebook um território de participação voluntária no qual os usuários entregam sua intimidade com toda inocência sem ter plena consciência do quanto estão se expondo nem do gigantesco capital que os usuários estão aportando à empresa fundada por Marc Zuckerberg.
Criado há apenas oito anos, o Facebook tem um valor estimado em Bolsa de 104 bilhões de dólares. É maior que a Amazon (98 bilhões), vale quase três vezes mais que a Ford Motors (38 bilhões de dólares), mas menos que o Google (203 bilhões) e a Apple (495 bilhões). Do mesmo modo que Google e outros gigantes da rede, Facebook deixou de ser a simpática "startup" criada no campus de Harvard. É um predador de dados, um aspirador universal de publicidade, um autêntico serviço de inteligência que se serve de cada informação deixada pelos usuários para fazer dinheiro com ela. Todas as cifras relacionadas ao Facebook são imperiais: com 169 milhões de usuários, os Estados Unidos contam com o maior número de membros. Em segundo lugar vem a Índia com 51 milhões, o Brasil com 45 milhões e o México com 20. Mais de 300 milhões de fotos são publicadas a cada dia no Facebook e cerca de 500 milhões de pessoas acessam a rede social utilizando dispositivos móveis. No entanto, o qualificativo de "rede social" está longe de coincidir com a realidade. Como observa Archippe Yepmou, presidente da associação Internet sem fronteiras (ISF) (www.internetsansfrontieres.com), o valor do Facebook na bolsa "repousa no abuso de nosso direito ao controle de nossos dados pessoais". O peso do Facebook é proporcional ao grau de intimidade que revelamos com nossas conexões. Facebook e Google se apoiam quase no mesmo modelo econômico: quanto mais se sabe sobre os gostos e inclinações dos usuários, mais dinheiro pode-se fazer com esses dados sem que o usuário tenha dado sua permissão para tanto. É neste contexto que a associação Internet sem Fronteiras propõe a criação de um e-sindicato, com o objetivo de defender os direitos dos usuários do Facebook e de outros mastodontes digitais que espiam cada um de nossos clics para convertê-los em ouro."
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Posted: 22 May 2012 08:42 AM PDT
Paulo Virgilio, Agência Brasil
"As famílias brasileiras estão mais dispostas a elevar seus níveis de consumo, em função do aumento real da renda e dos baixos níveis das taxas de desemprego. É o que demonstram os resultados de maio da Intenção de Consumo das Famílias (ICF), pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Os números divulgados hoje (22) apontam uma alta de 0,3% do ICF em maio, na comparação com o mês anterior, e de 4,8%, em relação a maio de 2011.
Entre os sete itens que compõem a ICF, o que mede o nível de consumo atual registrou em maio um crescimento ainda mais intenso, 1,3% em relação a abril, e de 5,7% na variação anual. O mesmo ocorreu com o item Perspectiva de Consumo, com alta de 1,6% em maio, na comparação com o mês anterior, e de 8,6%, ante maio do ano passado."
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Posted: 22 May 2012 07:51 AM PDT
Roberto Amaral, CartaCapital
"O baronato das comunicações anda tenso, preocupado. É fácil de perceber um certo nervosismo apenas folheando as revistas e os jornalões, pelo que dizem e pelos grandes espaços de silêncio. Assusta-os a CPI do Cachoeira, porque já revelou as relações pelo menos perigosas entre a grande imprensa e o crime organizado – a ponto de interferir (ditando linhas de 'investigação') na pauta de uma grande revista semanal. Ou, dito de outra forma, sem amenizar a gravidade dos fatos, sabe-se que muitas reportagens "investigativas" foram levadas a cabo para atender a interesses nada republicanos de um criminoso hoje na cadeia e à espera de processo e julgamento. Na bacia das almas, empresas e meliante (também ele empresário…) já entregaram aos leões o Catão do Serrado, do qual se serviram para defender interesses indefensáveis, e atacar os adversários de sempre. O grande paladino da moral e dos bons costumes enquanto no Senado e nas folhas brandia a espada na luta cívica contra a corrupção, nos desvãos da Esplanada (nela incluídos tribunais superiores), advogava os negócios do crime, em uma malha tão profunda que talvez jamais venha a ser de todo destrinchada.
Seja por isso, seja por aquilo, as grandes empresas de comunicação olham de lado, desconfiadas, para a CPMI. Contestam como insinceros os motivos de sua convocação e anunciam todo santo dia, como se estivessem fazendo uma denúncia, mas na verdade exprimindo um desejo, o inevitável fracasso dela. Acham normalíssimo o procurador geral da República, beneficiando criminosos, quedar-se três anos com um inquérito em sua gaveta, e o aplaudem por se negar a comparecer à comissão para prestar os esclarecimentos que deve ao país. Mas seus donos ficam eriçados, orelhas em pé, pelo arrepiado, garras expostas, quando deputados "insolentes" (e logo acusados de estar a serviço dos "mensaleiros") pretendem ouvir, não o poderoso Cidadão Kane, mas o simples preposto que fazia a intermediação entre o crime e a revistona.
Por práticas similares, o grande Ruppert Murdoch teve de prestar satisfações ao parlamento britânico, e ninguém, nenhum jornal, nem lá nem aqui, arguiu ofensa à liberdade de imprensa. Aqui é tamanho o incômodo que Roberto Civita foi brindado com editorial de um grande matutino de empresa "concorrente", no qual se afirma que ele não é Murdoch. E não é mesmo! Jornalista estrangeiro especialista em "ligações perigosas" é chamado para falar em seminário e explica que não há nada de mais repórter e fonte criminosa andarem conluiados."
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Posted: 22 May 2012 07:24 AM PDT
"Grupo Anonymous alega a posse de 1,7 gigabytes de dados do Departamento americano, que contém "joias" como e-mails internos
O departamento de Justiça dos Estados Unidos foi vítima de um ataque do grupo de hackers Anonymous.
No comunicado, o Departamento destaca que seu principal site - www.justice.gov - não foi afetado, mas que "segue implementando medidas defensivas e de proteção para resguardar suas informações", e que iniciará uma investigação criminal contra qualquer atividade que pareça ilegal.
Uma mensagem na rede social Twitter, assinada por Jimmy89 e atribuída ao grupo Anonymous, fala da posse de "1,7 gigabytes de dados do Departamento de Justiça dos Estados Unidos". "Em todo este saque seguramente vamos encontrar muitas joias, como e-mails internos", diz o autor da mensagem. "Não defendemos qualquer partido ou governo, defendemos a liberdade das pessoas, a liberdade de expressão e de informação. Publicamos estes dados para permitir às pessoas (...) que tomem conhecimento da corrupção no governo".
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Posted: 22 May 2012 07:05 AM PDT
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Posted: 22 May 2012 06:46 AM PDT
Altamiro Borges, Blog do Miro
"O mafioso Carlinhos Cachoeira comparecerá hoje para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura seus esquemas criminosos e suas ligações com políticos, empresários e setores da mídia. Seus advogados já anteciparam que ele permanecerá "calado". Eles até tentaram adiar o depoimento, mas o ministro Celso de Melo, do STF, negou o pedido de habeas corpus.
O ex-demo Demóstenes Torres e o sargento Idalberto Matias, o Dadá, peça-chave no esquema mafioso, também já anunciaram que permanecerão em silêncio quando forem convocados pela CPMI. "Qualquer coisa que ele falar vai servir para incriminá-lo", reconhece Leonardo Gagno, advogado do policial. Demóstenes tomou chá de sumiço; nem posta mais mensagens no seu twitter.
"Um silêncio retumbante, gritante"
Diante desta estratégia, os parlamentares que integram a CPMI pretendem provocar o mafioso na sessão de hoje. "A ideia entre os senadores e deputados é fazer afirmações em vez de se restringir a perguntas. Eles acreditam que, assim, Cachoeira tende ao menos a se esforçar para desmentir o que considerar inverdades", revela o jornal O Globo de hoje.
"Nosso empenho será para que o silêncio dele seja retumbante, gritante, confirmando as perguntas assertivas que vamos fazer sobre suas atividades ilícitas. Serão perguntas com afirmações. Assim, na medida em que se cala diante de fatos contundentes, ele os está aceitando, assimilando, abrindo mão do direito de se defender", afirma o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
"Cachoeira pode até não falar algo que entenda que possa incriminá-lo, mas acredito que ele irá falar. Se não falar, quando não rebate uma afirmação, a dá como certa", acrescenta Paulo Teixeira (PT-SP). Com certeza, o silêncio do mafioso provocará muito barulho hoje no Congresso Nacional. Demóstenes Torres, Marconi Perillo, Policarpo Junior, Bob Civita e muitos outros amigos de Cachoeira sabem disto!" |
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Francisco Almeida / (91)81003406
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