Foto de David Alves/Ag Pará
Ministra da Casa Civil, Erenice Guerra parabeniza a governadora Ana Júlia
Da Redação da Agência Pará
Secretaria de Comunicação
A ministra da Casa Civil Erenice Guerra elogiou a governadora Ana Júlia Carepa pelo desempenho do Estado em criar perspectivas de desenvolvimento
Brasília - "A senhora está de parabéns pelo trabalho no Pará, mostra organização e planejamento. As empresas que lá se instalaram têm garantia de fonte de recursos e matéria prima, de compradores, e ainda condições de transporte facilitado para escoamento da produção", disse à governadora Ana Júlia Carepa a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Erenice Guerra.
Em audiência no gabinete da ministra, em Brasília, nesta quarta-feira (26), a governadora Ana Júlia apresentou os resultados do Pará na área de desenvolvimento e na transformação dos recursos naturais em produtos industrializados.
O que era apenas projeto na última audiência dela na Casa Civil, hoje já é realidade no Estado, em especial os empreendimentos ligados à siderúrgica da Vale em Marabá, na região de Carajás, que já está gerando perspectivas em outras regiões do Estado. "Quando souberam que vamos transformar o minério de ferro em vergalhões de aço, os investidores resolveram montar em Castanhal, a 70 quilômetros de Belém, uma empresa para produzir vagões de trem", informou Ana Júlia Carepa.
Ela disse à ministra Erenice Guerra que fatos como esses mostram que o Pará é a terra das oportunidades, um lugar que dá passos firmes rumo ao desenvolvimento econômico e social, com garantias legais para quem quer trabalhar. A ordem é produzir, comprar, vender e gerar emprego e renda para o povo paraense, disse a governadora.
PAC Paraense - Ana Júlia também convidou a ministra e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento do Estado do Pará - o PAC-Pará. Com investimentos de R$ 4 bilhões do Tesouro estadual e de financiamentos, o Governo do Estado vai pavimentar, recuperar e melhorar o tráfego urbano e rural em todo o Pará.
A ministra Erenice Guerra foi informada também sobre o acordo político em torno da aprovação, pela Assembleia Legislativa do Pará, da autorização sem restrições ao empréstimo de R$ 366,7 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), recursos liberados pelo governo federal para compensar perdas de arrecadação provocadas pela crise financeira internacional.
Por decisão da Assembleia Legislativa, os municípios receberão 51% dos recursos; 33% serão destinados a obras de infraestrutura; 4,5% ao governo estadual e 11,5% para a Assembleia Legislativa, para aplicação em obras indicadas pelos parlamentares através de emendas.
Acompanharam a governadora Ana Júlia Carepa os secretários de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro; de Governo, Edilson Rodrigues; e a coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior.
Secom, com informações de Renata Biondi
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Governo e Sintepp negociam PCCR
Governo negocia acordo no PCCR para assegurar o retorno imediato às aulas
Da Redação Agência Pará
Secretaria de Comunicação
Representantes do governo do Estado reuniram-se, mais uma vez, com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), na tentativa de se construir um acordo para pôr fim à greve de professores, deflagrada no dia 7 deste mês. A reunião aconteceu na tarde de quinta-feira (27), na sede da Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof). Hoje, 60% das escolas da Grande Belém e 63% no interior do Estado estão funcionando normalmente.
Quatorze itens do projeto de lei referente ao Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) que estavam em discordância entre Seduc e o Sintepp, já haviam sido discutidos e acordados em reunião na Assembléia Legislativa na última quarta-feira (26). A implementação de uma vantagem pecuniária para o cargo de professor AD1 e AD2, último item em desacordo, foi discutida na reunião da quinta-feira.
Especial - No PCCR, esses professores são chamados de Classe Especial. Eles ingressaram no Estado por meio de concursos públicos para cargos de nível médio feitos até o ano de 1988, que estão em extinção por causa da exigência legal de diploma de nível superior para o exercício da profissão de professor. Em reconhecimento à importância dos professores da Classe Especial, o governo do Estado propôs reajuste salarial de 40% em quatro anos, após a implementação do PCCR. No primeiro ano de execução do plano será concedido um reajuste de 10%, que aumentará, anualmente, até chegar a 40%.
Além disso, os professores AD1 ou AD2 têm no PCCR a garantia dos níveis e serão enquadrados com o tempo de serviço prestado ao Estado, garantido o tempo de serviço de 5% do triênio do Regime Jurídico Único (RJU) e mais 0,5% do plano. Atualmente, entre servidores inativos, ativos e pensionistas, são quase dez mil professores AD1 e AD2, cuja folha de pagamento mensal soma R$ 11.467 milhões. Com a vantagem, o valor seria impactado em cerca de 20%.
O secretário adjunto de Gestão da Seduc, Carlos Alberto Leão, informou que o governo do Estado se compromete a enviar as emendas com as alterações para o projeto de lei original, após a suspensão da greve. Segundo o secretário, como não houve acordo nesta quinta-feira, o governo aguarda agora a decisão da categoria, que deve reunir-se nesta sexta-feira (28) em assembleia geral. "Assim que o sindicato suspender a greve, assinamos o acordo e as emendas vão para a Assembléia Legislativa", disse o secretario.
Acordo - "O governo tem feito todos os esforços para que a gente possa caminhar. A ata de ontem (quarta-feira - com adequações em 14 itens do PCCR) representa esse avanço. Em função de tudo isso, para nós é fundamental que dessa reunião saia um acordo e que esses termos sejam elementos para que o sindicato e a categoria saiam da greve", completou José Júlio Lima.
Participaram da reunião com nove representantes do Sintepp o secretário adjunto de Gestão da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Carlos Alberto Leão, e o titular da Sepof, José Júlio Lima, o secretário adjunto da secretaria, Fernando Moraes, e o assessor técnico Mauro Leônidas.
Mari Chiba - Seduc
Da Redação Agência Pará
Secretaria de Comunicação
Representantes do governo do Estado reuniram-se, mais uma vez, com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), na tentativa de se construir um acordo para pôr fim à greve de professores, deflagrada no dia 7 deste mês. A reunião aconteceu na tarde de quinta-feira (27), na sede da Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof). Hoje, 60% das escolas da Grande Belém e 63% no interior do Estado estão funcionando normalmente.
Quatorze itens do projeto de lei referente ao Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) que estavam em discordância entre Seduc e o Sintepp, já haviam sido discutidos e acordados em reunião na Assembléia Legislativa na última quarta-feira (26). A implementação de uma vantagem pecuniária para o cargo de professor AD1 e AD2, último item em desacordo, foi discutida na reunião da quinta-feira.
Especial - No PCCR, esses professores são chamados de Classe Especial. Eles ingressaram no Estado por meio de concursos públicos para cargos de nível médio feitos até o ano de 1988, que estão em extinção por causa da exigência legal de diploma de nível superior para o exercício da profissão de professor. Em reconhecimento à importância dos professores da Classe Especial, o governo do Estado propôs reajuste salarial de 40% em quatro anos, após a implementação do PCCR. No primeiro ano de execução do plano será concedido um reajuste de 10%, que aumentará, anualmente, até chegar a 40%.
Além disso, os professores AD1 ou AD2 têm no PCCR a garantia dos níveis e serão enquadrados com o tempo de serviço prestado ao Estado, garantido o tempo de serviço de 5% do triênio do Regime Jurídico Único (RJU) e mais 0,5% do plano. Atualmente, entre servidores inativos, ativos e pensionistas, são quase dez mil professores AD1 e AD2, cuja folha de pagamento mensal soma R$ 11.467 milhões. Com a vantagem, o valor seria impactado em cerca de 20%.
O secretário adjunto de Gestão da Seduc, Carlos Alberto Leão, informou que o governo do Estado se compromete a enviar as emendas com as alterações para o projeto de lei original, após a suspensão da greve. Segundo o secretário, como não houve acordo nesta quinta-feira, o governo aguarda agora a decisão da categoria, que deve reunir-se nesta sexta-feira (28) em assembleia geral. "Assim que o sindicato suspender a greve, assinamos o acordo e as emendas vão para a Assembléia Legislativa", disse o secretario.
Acordo - "O governo tem feito todos os esforços para que a gente possa caminhar. A ata de ontem (quarta-feira - com adequações em 14 itens do PCCR) representa esse avanço. Em função de tudo isso, para nós é fundamental que dessa reunião saia um acordo e que esses termos sejam elementos para que o sindicato e a categoria saiam da greve", completou José Júlio Lima.
Participaram da reunião com nove representantes do Sintepp o secretário adjunto de Gestão da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Carlos Alberto Leão, e o titular da Sepof, José Júlio Lima, o secretário adjunto da secretaria, Fernando Moraes, e o assessor técnico Mauro Leônidas.
Mari Chiba - Seduc
Assinar:
Postagens (Atom)