Agência Pará de Notícias:
"Coordenadoria de Defesa Civil do Pará participa da operação Verão do governo estadual, que tem como objetivo levar segurança e tranquilidade aos veranistas nestas férias escolares. A programação começou na primeira sexta-feira de julho (dia 2) e prossegue até o fim do mês, nas principais praias do Pará.
“Estamos desenvolvendo uma das fases de defesa civil, que é a fase preventiva, com ações de orientação sobre segurança global aos veranistas, com ênfase no cuidado com o meio ambiente. Também fazem parte dessa etapa as vistorias de possíveis áreas de riscos, para prevenir qualquer problema ao veranista”, explica o coordenador adjunto da Defesa Civil do Estado, tenente coronel bombeiro Augusto Lima.
Uma equipe composta por 56 técnicos, entre civis, praças e oficiais, trabalha na operação, com o intuito de despertar na população a percepção de risco para prevenir ações adversas que possam levar a situações de vulnerabilidade. Neste fim de semana, os agentes distribuem folderes com orientações de segurança e pulseirinhas de identificação para as crianças nas praias de Salinas, Marudá, Ajuruteua, Soure, Salvaterra e Caripi.
Maré - Outra novidade na ação é a fixação de placas com a tábua de marés (preamar e baixar) nos dez principais balneários do Estado. “É muito comum vermos, por exemplo, em Salinas, os carros ficarem em área de risco e até mesmo serem invadidos pelas águas do mar. Com a tábua das marés, indicamos os horários de risco e tentamos minimizar e até mesmo acabar com este tipo de ocorrência”, ressalta Augusto Lima.
As tábuas foram colocadas nos seguintes locais: Salinas, no trevo que dá acesso à cidade e à praia do Atalaia; praia do Atalaia, na entrada da praia da Corvina; Marudá, no trevo que dá acesso às praias de Marudá e Crispim; Barcarena, na via de acesso pra praia de Caripi; Abaetetuba na via de acesso à praia de Beja; Bragança, na via de entrada da praia de Ajuruteua; Outeiro, na praia Grande, próximo ao estacionamento; Marajó, no estacionamento da praia Grande de Salvaterra; e em Mosqueiro, em frente ao quartel dos Bombeiros.
Denúncias e pedidos de informação podem ser feitos pelo telefone 193, dos Bombeiros.
Ascom Defesa Civil
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sábado, 9 de julho de 2011
Mais de 4 mil homens garantem a segurança nos balneários do Pará
Agência Pará de Notícias: "Neste segundo final de semana das férias de julho, a estrutura de segurança pública, saúde, serviços e cultura montada pelo governo do Estado com a operação 'Verão da Paz. É a gente que faz', desenvolvida desde o início do mês, continua em 65 municípios, mobilizando mais de 4 mil homens do sistema de segurança.
Nos destinos turísticos mais procurados pelos veranistas foram reforçados os serviços nas áreas de segurança e saúde, além de ações culturais e de cidadania. Equipes do Corpo de Bombeiros atuam nos balneários, com prevenção e salvamento. A operação envolve diretamente 454 bombeiros.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) também atua em todos os finais de semana com ações de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DST/Aids) e hepatites virais. Nas barracas da equipe técnica da Sespa, os veranistas recebem orientações sobre as consequências de consumo de álcool, tabagismo e outras drogas, e informações sobre preservação ambiental e DSTs.
As atividades já começaram nos municípios de Abaetetuba, Bragança, Marapanim (praia de Marudá) e Belém (distrito de Mosqueiro), e permanecerão nos demais finais de semana do mês. A partir da próxima sexta-feira (15) até 31 de julho, serão realizadas também nas praias de Salinas (nordeste), Soure e Salvaterra (no Arquipélago do Marajó).
Diversão - Além da estrutura de segurança e saúde reforçadas nos principais destinos das férias no Pará, o governo também realiza o 5º Festival Cultura de Verão, com muitas atrações. Até o final de julho, o evento apresentará artistas, grupos folclóricos e bandas locais em Belém e no interior. Neste final de semana (09 e 10), o festival ocorre em Salinas, e em Abaetetuba nos dias 15 e 16.
Já os veranistas que optarem por Mosqueiro neste sábado (10), serão recepcionados por diversos órgãos do governo no pórtico de entrada da ilha, incluindo equipes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), do Pró-Paz Integrado (PPI), das Polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros e da Sespa.
Secom
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Nos destinos turísticos mais procurados pelos veranistas foram reforçados os serviços nas áreas de segurança e saúde, além de ações culturais e de cidadania. Equipes do Corpo de Bombeiros atuam nos balneários, com prevenção e salvamento. A operação envolve diretamente 454 bombeiros.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) também atua em todos os finais de semana com ações de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DST/Aids) e hepatites virais. Nas barracas da equipe técnica da Sespa, os veranistas recebem orientações sobre as consequências de consumo de álcool, tabagismo e outras drogas, e informações sobre preservação ambiental e DSTs.
As atividades já começaram nos municípios de Abaetetuba, Bragança, Marapanim (praia de Marudá) e Belém (distrito de Mosqueiro), e permanecerão nos demais finais de semana do mês. A partir da próxima sexta-feira (15) até 31 de julho, serão realizadas também nas praias de Salinas (nordeste), Soure e Salvaterra (no Arquipélago do Marajó).
Diversão - Além da estrutura de segurança e saúde reforçadas nos principais destinos das férias no Pará, o governo também realiza o 5º Festival Cultura de Verão, com muitas atrações. Até o final de julho, o evento apresentará artistas, grupos folclóricos e bandas locais em Belém e no interior. Neste final de semana (09 e 10), o festival ocorre em Salinas, e em Abaetetuba nos dias 15 e 16.
Já os veranistas que optarem por Mosqueiro neste sábado (10), serão recepcionados por diversos órgãos do governo no pórtico de entrada da ilha, incluindo equipes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), do Pró-Paz Integrado (PPI), das Polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros e da Sespa.
Secom
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Enem bate recorde com 5,4 milhões de candidatos inscritos
Jornal Correio do Brasil:
"8/7/2011 11:51, Redação, com ABr - de Brasília
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano tem 5,4 milhões de candidatos habilitados para fazer a prova. O número final de inscritos foi informado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Mais de 6,2 milhões de estudantes fizeram a inscrição pela internet, mas o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) aguardava a confirmação do Banco do Brasil sobre a quantidade de inscrições cujas taxas foram efetivamente pagas.
O número de participantes da edição 2011 é recorde. Em 2010, cerca de 4,6 milhões se inscreveram para fazer a prova. O exame será aplicado nos dias 22 e 23 de outubro, em 12 mil locais de prova distribuídos por 1.599 municípios.
Em 2009, o Ministério da Educação (MEC) deu início ao projeto de substituição dos vestibulares tradicionais pelo Enem como forma de ingresso no ensino superior. A partir do resultado da prova, os alunos se inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de todo o país.
A partir de 2012 a prova terá duas edições ao ano, uma no primeiro semestre e outra no segundo. A primeira edição do ano que vem já está confirmada para os dias 28 e 29 de abril. A data da segunda edição ainda não foi definida em função das eleições municipais, que ocorrerão em outubro, mês de aplicação do Enem nos anos anteriores.
A participação no Enem também é pré-requisito para os estudantes interessados em uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os benefícios são distribuídos a partir do desempenho do candidato no exame e podem ser integrais ou parciais, dependendo da renda da família. Para participar do programa é preciso ter cursado todo o ensino médio na rede pública.
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"8/7/2011 11:51, Redação, com ABr - de Brasília
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano tem 5,4 milhões de candidatos habilitados para fazer a prova. O número final de inscritos foi informado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Mais de 6,2 milhões de estudantes fizeram a inscrição pela internet, mas o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) aguardava a confirmação do Banco do Brasil sobre a quantidade de inscrições cujas taxas foram efetivamente pagas.
O número de participantes da edição 2011 é recorde. Em 2010, cerca de 4,6 milhões se inscreveram para fazer a prova. O exame será aplicado nos dias 22 e 23 de outubro, em 12 mil locais de prova distribuídos por 1.599 municípios.
Em 2009, o Ministério da Educação (MEC) deu início ao projeto de substituição dos vestibulares tradicionais pelo Enem como forma de ingresso no ensino superior. A partir do resultado da prova, os alunos se inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de todo o país.
A partir de 2012 a prova terá duas edições ao ano, uma no primeiro semestre e outra no segundo. A primeira edição do ano que vem já está confirmada para os dias 28 e 29 de abril. A data da segunda edição ainda não foi definida em função das eleições municipais, que ocorrerão em outubro, mês de aplicação do Enem nos anos anteriores.
A participação no Enem também é pré-requisito para os estudantes interessados em uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os benefícios são distribuídos a partir do desempenho do candidato no exame e podem ser integrais ou parciais, dependendo da renda da família. Para participar do programa é preciso ter cursado todo o ensino médio na rede pública.
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SUS vacinou 13.894.650 crianças contra a pólio e reforça campanha contra o sarampo no Brasil
Blog do Planalto:
"O Ministério da Saúde informou que o Sistema Único de Saúde (SUS) vacinou até ontem (7/7) 13.894.650 crianças contra a pólio. Esse total, de acordo com o ministério, representa 98,21% do público alvo, o que supera a meta 95% de todas as crianças de zero a menores de cinco anos contra a doença.
“As campanhas de vacinação são uma conquista da saúde pública e da sociedade brasileira. Essa grande adesão permite que o Brasil continue livre da pólio”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O ministro lembrou que, em 2011, o governo federal assegurou um novo avanço no Programa Nacional de Imunização, com a inclusão de crianças de seis meses a menores de dois anos, além de gestantes na campanha contra gripe.
Em 13 de agosto acontece em todo o território nacional a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Todas as crianças de zero a menores de cinco anos precisam receber o reforço das duas gotinhas.
SARAMPO – No dia 18 de junho, além da pólio, oito estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Minas gerais, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) iniciaram a campanha de vacinação de segmento contra o sarampo . A mobilização se estende até o dia 22 de julho. Até ontem 8.251.893 crianças receberam a vacina, o que corresponde a 80,48% da meta. O objetivo é manter o Brasil sem a transmissão interna do vírus.
A Europa vive um surto da doença. Segundo a OMS, desde janeiro, já foram registrados mais de 6,5 mil casos – sendo 5 mil deles na França. Com as férias de julho, aumenta tanto o fluxo de estrangeiros no Brasil quanto a ida de brasileiros para o exterior. Ou seja, a campanha teve início primeiramente nesses oito estados brasileiros em razão do maior fluxo turístico, densidade populacional e baixa cobertura da vacina tríplice viral.
Nessa primeira etapa, a meta é vacinar 95% de um total de 10.253.073 crianças de um ano a menores de sete anos (6 anos, 11 meses e 29 dias), mesmo as que já tenham sido imunizadas anteriormente. Nos municípios dos demais estados brasileiros e no Distrito Federal, as crianças de 1 ano a menores e 7 anos vão receber a vacina contra sarampo de 13 de agosto a 16 de setembro.
O sarampo é uma doença aguda e contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.
Artigos relacionados
Crianças de todo o Brasil serão imunizadas contra paralisia infantil e sarampo
Campanha nacional de vacinação contra a gripe vai até a próxima sexta-feira
Brasil atinge meta de vacinação contra a gripe
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"O Ministério da Saúde informou que o Sistema Único de Saúde (SUS) vacinou até ontem (7/7) 13.894.650 crianças contra a pólio. Esse total, de acordo com o ministério, representa 98,21% do público alvo, o que supera a meta 95% de todas as crianças de zero a menores de cinco anos contra a doença.
“As campanhas de vacinação são uma conquista da saúde pública e da sociedade brasileira. Essa grande adesão permite que o Brasil continue livre da pólio”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O ministro lembrou que, em 2011, o governo federal assegurou um novo avanço no Programa Nacional de Imunização, com a inclusão de crianças de seis meses a menores de dois anos, além de gestantes na campanha contra gripe.
Em 13 de agosto acontece em todo o território nacional a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Todas as crianças de zero a menores de cinco anos precisam receber o reforço das duas gotinhas.
SARAMPO – No dia 18 de junho, além da pólio, oito estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Minas gerais, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) iniciaram a campanha de vacinação de segmento contra o sarampo . A mobilização se estende até o dia 22 de julho. Até ontem 8.251.893 crianças receberam a vacina, o que corresponde a 80,48% da meta. O objetivo é manter o Brasil sem a transmissão interna do vírus.
A Europa vive um surto da doença. Segundo a OMS, desde janeiro, já foram registrados mais de 6,5 mil casos – sendo 5 mil deles na França. Com as férias de julho, aumenta tanto o fluxo de estrangeiros no Brasil quanto a ida de brasileiros para o exterior. Ou seja, a campanha teve início primeiramente nesses oito estados brasileiros em razão do maior fluxo turístico, densidade populacional e baixa cobertura da vacina tríplice viral.
Nessa primeira etapa, a meta é vacinar 95% de um total de 10.253.073 crianças de um ano a menores de sete anos (6 anos, 11 meses e 29 dias), mesmo as que já tenham sido imunizadas anteriormente. Nos municípios dos demais estados brasileiros e no Distrito Federal, as crianças de 1 ano a menores e 7 anos vão receber a vacina contra sarampo de 13 de agosto a 16 de setembro.
O sarampo é uma doença aguda e contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.
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Campanha nacional de vacinação contra a gripe vai até a próxima sexta-feira
Brasil atinge meta de vacinação contra a gripe
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sexta-feira, 8 de julho de 2011
Professora Amanda Gurgel recusa prêmio de empresários
blogdaamanda.com.br:
"Porque não aceitei o prêmio do PNBE
Oi,
Nesta segunda,o Pensamento Nacional de Bases Empresariais (PNBE) vai entregar o prêmio 'Brasileiros de Valor 2011'. O júri me escolheu, mas, depois de analisar um pouco, decidi recusar o prêmio.
Mandei essa carta aí embaixo para a organização, agradecendo e expondo os motivos pelos quais não iria receber a premiação. Minha luta é outra.
Espero que a carta sirva para debatermos a privatização do ensino e o papel de organizações e campanhas que se dizem 'amigas da escola'.
Amanda
Natal, 2 de julho de 2011
Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,
Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.
Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald's, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.
A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.
Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.
Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.
Saudações,
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"Porque não aceitei o prêmio do PNBE
Oi,
Nesta segunda,o Pensamento Nacional de Bases Empresariais (PNBE) vai entregar o prêmio 'Brasileiros de Valor 2011'. O júri me escolheu, mas, depois de analisar um pouco, decidi recusar o prêmio.
Mandei essa carta aí embaixo para a organização, agradecendo e expondo os motivos pelos quais não iria receber a premiação. Minha luta é outra.
Espero que a carta sirva para debatermos a privatização do ensino e o papel de organizações e campanhas que se dizem 'amigas da escola'.
Amanda
Natal, 2 de julho de 2011
Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,
Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.
Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald's, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.
A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.
Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.
Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.
Saudações,
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Pesquisa produz energia a partir de resíduos do biodiesel
Jornal Correio do Brasil:
"O objetivo do estudo é agregar valor ao glicerol. Para tanto, foi proposta a utilização de um sistema de tratamento de efluentes que utiliza um Reator Anaeróbio de Manta de Lodo e Fluxo Ascendente (UASB, sigla em inglês).
O estudo Produção de biogás a partir de glicerol oriundo de biodiesel, de Michael Barbosa Viana, utilizou dados de uma pesquisa realizada na Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa) que estuda a produção de energia a partir do glicerol.
Segundo Viana, estes estudos foram realizadosno Laboratório de Valorização de Resíduos e Biomassa da Embrapa Agroindústria Tropical, unidade da Embrapa localizada em Fortaleza (CE), sob a responsabilidade de Renato Carrhá Leitão. Na EESC, Viana teve a orientação da professora Sandra Tédde Santaella.
Viana conta que no interior do reator existem microrganismos anaeróbios que convertem a matéria orgânica, no caso o glicerol em metano e gás carbônico.
– Esse gás metano é um combustível que pode ser utilizado para geração de energia–, afirma Viana.
Microrganismos anaeróbios são aqueles que não necessitam de oxigênio para sua sobrevivência e utilizam outros processos de respiração, como por exemplo a fermentação.
Segundo o pesquisador, o reator teve eficiência acima de 90% na conversão de matéria orgânica do glicerol em metano, mesmo com o elevado teor de sais no interior do sistema devido ao glicerol proveniente do biodiesel ser rico em cloreto de sódio (mesma substância que o sal de cozinha).
– Altas concentrações de sais podem ser tóxicos aos microrganismos –, explica.
O reator construído em escala laboratorial tinha 14,85 litros de volume útil e produziu cerca de 62 litros de biogás por dia na etapa final de pesquisa. O biogás produzido pelo reator era composto por 60% de metano, 36% de gás carbônico e 4% de outros gases (nitrogênio, gás sulfídrico etc).
O gás utilizado efetivamente na produção de energia é o metano, cujo volume produzido foi, portanto, de cerca de 36 litros.
Viana sugere a construção de um reator de 3.145 metros cúbicos (m³), que atenderia as necessidades para a produção de 25 m³ de glicerol por dia. Um m³ é equivalente a mil litros.
– Estima-se que para cada metro cúbico de reator a ser construído, são necessários R$ 1.360,00. Desta forma, para a construção de um reator em escala industrial de 3.145 m³ seriam investidos cerca de R$ 4.277.319,00. Parece muito, mas se colocarmos a economia energética que uma usina de biodiesel teria com a implantação desse projeto, em poucos anos eles teriam o retorno do dinheiro investido –, afirma.
– O tempo de retorno do capital investido no uso dessa energia pode variar de 1 a 5 anos, em média, dependendo da tecnologia empregada e de outros fatores como valor da tarifa de energia, custos com mão de obra etc.
O reator em escala industrial proposto no trabalho seria capaz de produzir 16.000 m³ de biogás por dia.
– Isso corresponde a 6.246 quilowatts (kW). Para se ter uma ideia, se esse potencial for utilizado para produzir energia elétrica, é suficiente para abastecer cinco mil famílias, considerando um consumo médio de 0,6 kW por dia para cada família.
Ele ainda diz que o glicerol deve ser diluído em água antes de entrar no reator e dá dois motivos para isso.
– Para reduzir a concentração de sais dentro do sistema e para evitar que os microrganismos contidos no reator sejam prejudicados pela elevada quantidade de matéria orgânica que entra no sistema –, explica.
Viana ainda ressalta que se a concentração de matéria orgânica, no caso o glicerol, for muito alta, o sistema fica prejudicado devido ao acumulo de ácidos orgânicos formados durante o processo.
– Há um limite de concentração de matéria orgânica que um determinado número de células microbianas toleram. Acima desse limite o metabolismo destes microrganismos é afetado negativamente. [Ter muito glicerol no sistema] é como se você forçasse uma pessoa a comer 20 quilos de comida de uma só vez.
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"O objetivo do estudo é agregar valor ao glicerol. Para tanto, foi proposta a utilização de um sistema de tratamento de efluentes que utiliza um Reator Anaeróbio de Manta de Lodo e Fluxo Ascendente (UASB, sigla em inglês).
O estudo Produção de biogás a partir de glicerol oriundo de biodiesel, de Michael Barbosa Viana, utilizou dados de uma pesquisa realizada na Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa) que estuda a produção de energia a partir do glicerol.
Segundo Viana, estes estudos foram realizadosno Laboratório de Valorização de Resíduos e Biomassa da Embrapa Agroindústria Tropical, unidade da Embrapa localizada em Fortaleza (CE), sob a responsabilidade de Renato Carrhá Leitão. Na EESC, Viana teve a orientação da professora Sandra Tédde Santaella.
Viana conta que no interior do reator existem microrganismos anaeróbios que convertem a matéria orgânica, no caso o glicerol em metano e gás carbônico.
– Esse gás metano é um combustível que pode ser utilizado para geração de energia–, afirma Viana.
Microrganismos anaeróbios são aqueles que não necessitam de oxigênio para sua sobrevivência e utilizam outros processos de respiração, como por exemplo a fermentação.
Segundo o pesquisador, o reator teve eficiência acima de 90% na conversão de matéria orgânica do glicerol em metano, mesmo com o elevado teor de sais no interior do sistema devido ao glicerol proveniente do biodiesel ser rico em cloreto de sódio (mesma substância que o sal de cozinha).
– Altas concentrações de sais podem ser tóxicos aos microrganismos –, explica.
O reator construído em escala laboratorial tinha 14,85 litros de volume útil e produziu cerca de 62 litros de biogás por dia na etapa final de pesquisa. O biogás produzido pelo reator era composto por 60% de metano, 36% de gás carbônico e 4% de outros gases (nitrogênio, gás sulfídrico etc).
O gás utilizado efetivamente na produção de energia é o metano, cujo volume produzido foi, portanto, de cerca de 36 litros.
Viana sugere a construção de um reator de 3.145 metros cúbicos (m³), que atenderia as necessidades para a produção de 25 m³ de glicerol por dia. Um m³ é equivalente a mil litros.
– Estima-se que para cada metro cúbico de reator a ser construído, são necessários R$ 1.360,00. Desta forma, para a construção de um reator em escala industrial de 3.145 m³ seriam investidos cerca de R$ 4.277.319,00. Parece muito, mas se colocarmos a economia energética que uma usina de biodiesel teria com a implantação desse projeto, em poucos anos eles teriam o retorno do dinheiro investido –, afirma.
– O tempo de retorno do capital investido no uso dessa energia pode variar de 1 a 5 anos, em média, dependendo da tecnologia empregada e de outros fatores como valor da tarifa de energia, custos com mão de obra etc.
O reator em escala industrial proposto no trabalho seria capaz de produzir 16.000 m³ de biogás por dia.
– Isso corresponde a 6.246 quilowatts (kW). Para se ter uma ideia, se esse potencial for utilizado para produzir energia elétrica, é suficiente para abastecer cinco mil famílias, considerando um consumo médio de 0,6 kW por dia para cada família.
Ele ainda diz que o glicerol deve ser diluído em água antes de entrar no reator e dá dois motivos para isso.
– Para reduzir a concentração de sais dentro do sistema e para evitar que os microrganismos contidos no reator sejam prejudicados pela elevada quantidade de matéria orgânica que entra no sistema –, explica.
Viana ainda ressalta que se a concentração de matéria orgânica, no caso o glicerol, for muito alta, o sistema fica prejudicado devido ao acumulo de ácidos orgânicos formados durante o processo.
– Há um limite de concentração de matéria orgânica que um determinado número de células microbianas toleram. Acima desse limite o metabolismo destes microrganismos é afetado negativamente. [Ter muito glicerol no sistema] é como se você forçasse uma pessoa a comer 20 quilos de comida de uma só vez.
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quinta-feira, 7 de julho de 2011
Projeção da Conab aponta para novo recorde na safra de grãos
Jornal Correio do Brasil:
A safra de soja bate recordes no país
A colheita de grãos na safra 2010/2011, que se encerrou no dia 30 de junho, deve se consolidar em 162 milhões de toneladas. O levantamento – décimo feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o ciclo – é o maior já registrado no país. O volume supera em 8,6%, ou 12,8 milhões de toneladas, o recorde anterior (da safra passada), quando foram colhidas 149,2 milhões de toneladas.
A área plantada nesta safra cresceu 4,4%, passando de 47,4 milhões de hectares na safra passada para 49,5 milhões de hectares na atual. Em relação à pesquisa anterior, divulgada há um mês, houve aumento de 0,31%, ou 523 mil toneladas, na expectativa de colheita. Ainda serão feitos mais dois levantamentos para que se tenha o resultado final, totalmente apurado, do resultado da safra 2010/2011.
Segundo o boletim da Conab, o atraso do período das chuvas nos meses de plantio das principais culturas, como soja e milho, não comprometeu o bom desenvolvimento delas. Além disso, mesmo abaixo da normalidade, as precipitações pluviométricas foram suficientes e resultaram “em produtividades até surpreendentes, haja vista a ocorrência do fenômeno La Niña nos estados da Região Sul e parte do Centro-Oeste”.
As principais responsáveis pelo crescimento da safra, de acordo com a estatal, aliando boa influência do clima com aumento de área plantada, foram as culturas de soja, milho, algodão, feijão e arroz. A pesquisa foi feita entre os dias 20 e 24 de maio por técnicos da Conab. Eles consultaram representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de parte do Norte.
Próxima safra
Já a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica produção da ordem de 161,5 milhões de toneladas, superior em 8% à safra recorde obtida em 2010 (149,6 milhões de toneladas). É o que aponta a sexta estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) em 2011.
A área a ser colhida em 2011, de 49,0 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 5,3%, frente à área colhida em 2010. As três principais culturas (o arroz, o milho e a soja), que somadas representam 90,5% do volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, respondem por 82,4% da área a ser colhida registrando, em relação ao ano anterior, variações de 1,5%, 5,3% e 3,4%, respectivamente. Quanto à produção os acréscimos são, nessa ordem, de 18,1%, 3,2% e 9,3%.
Entre as grandes regiões, esse volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresenta a seguinte distribuição: região Sul, 68,1 milhões de toneladas; Centro-Oeste, 55,8 milhões de toneladas; Sudeste, 17,1 milhões de toneladas; Nordeste, 16,2 milhões de toneladas e Norte, 4,3 milhões de toneladas.
Comparativamente ao ano anterior, são constatados incrementos em todas as regiões: Norte, 8,0%, Nordeste, 37,1%, Sudeste, 0,3%, Centro-Oeste, 6,3% e Sul, 6,0%. O Paraná, nessa avaliação para 2011, mantém a liderança na produção nacional de grãos, com participação de 20,5%, seguido pelo Mato Grosso com 19,3% e Rio Grande do Sul com 17,7%.
Dentre os 25 produtos selecionados, 17 apresentam variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: algodão herbáceo em caroço (76,7%), amendoim em casca 1ª safra (25,5%), arroz em casca (18,1%), batata-inglesa 1ª safra (13,4%), batata-inglesa 2ª safra (2,2%), batata-inglesa 3ª safra (1,4%), cacau em amêndoa (4,2%), cevada em grão (8,1%), feijão em grão 1ª safra (30,3%), feijão em grão 2ª safra (15,1%), mamona em baga (47,0%), mandioca (8,2%), milho em grão 1ª safra (2,6%), milho em grão 2ª safra (3,9%), soja em grão (9,3%), sorgo em grão (21,5%) e triticale em grão (23,7%). Com variação negativa: amendoim em casca 2ª safra (11,2%), aveia em grão (-4,9%), café em grão (8,4%), cana-de-açúcar (5,1%), cebola (7,1%), feijão em grão 3ª safra (8,0%), laranja (1,8%) e trigo em grão (11,8%).
São recordes em 2011 as produções de algodão herbáceo em caroço, arroz em casca, batata-inglesa 1ª safra, batata-inglesa 2ª safra, cacau em amêndoa, feijão em grão 1ª safra, milho em grão 2ª safra e soja em grão.
– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"
A safra de soja bate recordes no país
A colheita de grãos na safra 2010/2011, que se encerrou no dia 30 de junho, deve se consolidar em 162 milhões de toneladas. O levantamento – décimo feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o ciclo – é o maior já registrado no país. O volume supera em 8,6%, ou 12,8 milhões de toneladas, o recorde anterior (da safra passada), quando foram colhidas 149,2 milhões de toneladas.
A área plantada nesta safra cresceu 4,4%, passando de 47,4 milhões de hectares na safra passada para 49,5 milhões de hectares na atual. Em relação à pesquisa anterior, divulgada há um mês, houve aumento de 0,31%, ou 523 mil toneladas, na expectativa de colheita. Ainda serão feitos mais dois levantamentos para que se tenha o resultado final, totalmente apurado, do resultado da safra 2010/2011.
Segundo o boletim da Conab, o atraso do período das chuvas nos meses de plantio das principais culturas, como soja e milho, não comprometeu o bom desenvolvimento delas. Além disso, mesmo abaixo da normalidade, as precipitações pluviométricas foram suficientes e resultaram “em produtividades até surpreendentes, haja vista a ocorrência do fenômeno La Niña nos estados da Região Sul e parte do Centro-Oeste”.
As principais responsáveis pelo crescimento da safra, de acordo com a estatal, aliando boa influência do clima com aumento de área plantada, foram as culturas de soja, milho, algodão, feijão e arroz. A pesquisa foi feita entre os dias 20 e 24 de maio por técnicos da Conab. Eles consultaram representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de parte do Norte.
Próxima safra
Já a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica produção da ordem de 161,5 milhões de toneladas, superior em 8% à safra recorde obtida em 2010 (149,6 milhões de toneladas). É o que aponta a sexta estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) em 2011.
A área a ser colhida em 2011, de 49,0 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 5,3%, frente à área colhida em 2010. As três principais culturas (o arroz, o milho e a soja), que somadas representam 90,5% do volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, respondem por 82,4% da área a ser colhida registrando, em relação ao ano anterior, variações de 1,5%, 5,3% e 3,4%, respectivamente. Quanto à produção os acréscimos são, nessa ordem, de 18,1%, 3,2% e 9,3%.
Entre as grandes regiões, esse volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresenta a seguinte distribuição: região Sul, 68,1 milhões de toneladas; Centro-Oeste, 55,8 milhões de toneladas; Sudeste, 17,1 milhões de toneladas; Nordeste, 16,2 milhões de toneladas e Norte, 4,3 milhões de toneladas.
Comparativamente ao ano anterior, são constatados incrementos em todas as regiões: Norte, 8,0%, Nordeste, 37,1%, Sudeste, 0,3%, Centro-Oeste, 6,3% e Sul, 6,0%. O Paraná, nessa avaliação para 2011, mantém a liderança na produção nacional de grãos, com participação de 20,5%, seguido pelo Mato Grosso com 19,3% e Rio Grande do Sul com 17,7%.
Dentre os 25 produtos selecionados, 17 apresentam variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: algodão herbáceo em caroço (76,7%), amendoim em casca 1ª safra (25,5%), arroz em casca (18,1%), batata-inglesa 1ª safra (13,4%), batata-inglesa 2ª safra (2,2%), batata-inglesa 3ª safra (1,4%), cacau em amêndoa (4,2%), cevada em grão (8,1%), feijão em grão 1ª safra (30,3%), feijão em grão 2ª safra (15,1%), mamona em baga (47,0%), mandioca (8,2%), milho em grão 1ª safra (2,6%), milho em grão 2ª safra (3,9%), soja em grão (9,3%), sorgo em grão (21,5%) e triticale em grão (23,7%). Com variação negativa: amendoim em casca 2ª safra (11,2%), aveia em grão (-4,9%), café em grão (8,4%), cana-de-açúcar (5,1%), cebola (7,1%), feijão em grão 3ª safra (8,0%), laranja (1,8%) e trigo em grão (11,8%).
São recordes em 2011 as produções de algodão herbáceo em caroço, arroz em casca, batata-inglesa 1ª safra, batata-inglesa 2ª safra, cacau em amêndoa, feijão em grão 1ª safra, milho em grão 2ª safra e soja em grão.
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Facebook avança no Brasil e já é líder em 119 países
BBC Brasil :
"O Facebook, rede social online criada por Mark Zuckerberg, teve um crescimento de mais de 100% no Brasil nos últimos seis meses e já é o líder entre os sites de rede social em 119 países do mundo, segundo serviços de monitoramento de tráfego.
Um mapeamento do tráfego de sites de rede social feito pelo designer gráfico e especialista em mídias sociais italiano Vincenzo Cosenza, que analisou 134 países em todo o mundo entre 2009 e 2011, mostra que o site americano ganhou terreno nos últimos meses e caminha para a hegemonia global.
Redes sociais
Nos últimos dois anos, além de dobrar o número de usuários no Brasil e ameaçar o último reduto do Orkut, o Facebook alcançou a liderança em 38 novos países. Atualmente, uma em cada nove pessoas utiliza o serviço no mundo.
'Em 2009, havia 17 redes sociais online entre as mais populares no mundo. Hoje, há somente 9. Sites com ambições globais como o MySpace e o Friendster foram destruídos pelo Facebook, a adesão a ele foi impressionante', disse Cosenza à BBC Brasil.
Segundo Cosenza, no final de 2009, o Facebook ultrapassou o Orkut na Índia, onde este era a rede social mais popular. E ele afirma que o mesmo deve acontecer no Brasil, último país onde o Orkut ainda é o site mais visitado do gênero, nos próximos meses.
De acordo com o Social Bakers, serviço de estatísticas do Facebook, o número de usuários brasileiros do serviço cresceu 133% nos últimos seis meses. Com 21 milhões de usuários, o Brasil se tornou o nono país do mundo e o primeiro país da América do Sul em presença no site, que já tem cerca de 750 milhões de usuários no mundo. Na América Latina, a rede social online já é líder em pelo menos 19 países.
Mas o crescimento do Facebook levanta questões entre analistas sobre o acúmulo de dados pessoais dos usuários em uma só plataforma, segundo o pesquisador Silvio Meira, cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar).
“O risco que ele (o Facebook) oferece é diretamente proporcional à quantidade de oportunidades que está criando com esta facilitação de conexões”, disse Meira à BBC Brasil.
Presença do Brasil
Mapa-múndi das redes sociais
Mapa criado por Vincenzo Cosenza. Imagem: Cortesia de Vincenzo Cosenza
Panorama de junho de 2011 mostra Facebook (equivalente à cor azul-escura) como rede social dominante no mundo. Cor roxa corresponde ao Orkut.
Ampliar imagem
A adesão dos brasileiros ao Facebook é confirmada pela empresa de pesquisa de dados americana ComScore. Entre maio de 2010 e maio de 2011, o número de visitantes do site cresceu 172% no Brasil, contra somente 20% do Orkut.
A visualização de páginas do Facebook também cresceu 615% em um ano, enquanto no Orkut, elas caíram 9%.
De acordo com o serviço de monitoramento de tráfego na internet Alexa, uma das fontes utilizadas por Vincenzo Cosenza em sua análise, o Facebook já é o terceiro site mais visitado no Brasil. O Orkut estaria em sétimo lugar.
No entanto, o serviço Google Trends e a comScore ainda registram o Orkut à frente do Facebook em visitas e pageviews no país.
'Os serviços de monitoramento usam metodologias diferentes, mas o que temos que considerar é a tendência principal. Acredito que, nos próximos meses, o Facebook deverá superar o Orkut no Brasil. Observei o mesmo tipo de ascensão na Índia', disse Cosenza.
Atualmente, segundo o Alexa, o Facebook é o site mais visitado em 15 países, que incluem México, Argentina, Peru, Chile Egito e Grécia. Nos Estados Unidos e na maior parte da Europa, ele fica em 2º lugar, atrás do Google.
Segundo Gustavo Pereira, gerente de operações da Bites, consultoria especializada em redes sociais, o aumento do número de brasileiros no site criou uma demanda maior de ações publicitárias e anúncios no Facebook pelas empresas.
'O Facebook está em uma curva ascendente e, por causa da maneira como é organizado, dá mais visibilidade a ações publicitárias do que o Orkut. O Orkut tem mais usuários do Brasil e é importante, mas tem uma estrutura mais engessada, que torna o trabalho das empresas mais difícil', disse Pereira à BBC Brasil.
Monopólio de informações
Silvio Meira diz que a evolução do Facebook, com uma oferta cada vez maior de aplicativos e serviços, explica a rápida escalada mundial do site, que já eliminou importantes concorrentes deste a sua criação, em 2004.
“Eles evoluíram mais rápido do que todo mundo. Vaporizaram o MySpace numa capacidade nunca vista simplesmente porque souberam criar e desenvolver uma oferta que não existia antes”, diz.
O MySpace, que chegou a ter 300 milhões de usuários e foi a rede mais popular do mundo antes do Facebook, foi uma das principais vítimas da migração de usuários e, consequentemente, de publicidade para o concorrente.
Em 2005, o serviço foi comprado pela empresa NewsCorp., do magnata da comunicação Rupert Murdoch, por US$ 580 milhões (R$ 904 milhões).
'Nos próximos meses, o Facebook deve superar o Orkut no Brasil. Vi o mesmo acontecer na Índia.'
Vincenzo Cosenza
Mas a partir de 2008, o MySpace começou a sofrer o impacto do sucesso do Facebook. No início do mês de julho, com cerca de 70 milhões de usuários, o site foi vendido por US$ 35 milhões para uma empresa de publicidade.
Na última quarta-feira, Mark Zuckerberg anunciou seu novo serviço de vídeo chamadas, em associação com o Skype. A funcionalidade era um dos carros-chefe do concorrente Google+, o novo site de rede social do Google, que foi lançado na última semana.
Para Meira, os dados sobre o crescimento do Facebook no mundo indicam que ele está a caminho da hegemonia no mercado das redes sociais online. Isso pode dar à empresa, de acordo com o pesquisador, um controle sem precedentes de informações valiosas sobre os usuários.
'O Facebook sabe as redes das quais eu participo e, mesmo sem invadir a minha rede explicitamente, consegue saber exatamente quem eu sou ao analisar as conexões com pessoas e serviços que eu faço dentro dele.'
“O risco é que ele (o Facebook) se torne um verdadeiro monopólio não só de informações pessoais, mas das conexões entre as pessoas. Se isso acontecer, será preciso encontrar uma maneira de fazer com que as informações sobre o usuário sejam portáteis, para que ele possa levá-las para a rede social que quiser', afirmou o pesquisador.
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"O Facebook, rede social online criada por Mark Zuckerberg, teve um crescimento de mais de 100% no Brasil nos últimos seis meses e já é o líder entre os sites de rede social em 119 países do mundo, segundo serviços de monitoramento de tráfego.
Um mapeamento do tráfego de sites de rede social feito pelo designer gráfico e especialista em mídias sociais italiano Vincenzo Cosenza, que analisou 134 países em todo o mundo entre 2009 e 2011, mostra que o site americano ganhou terreno nos últimos meses e caminha para a hegemonia global.
Redes sociais
Nos últimos dois anos, além de dobrar o número de usuários no Brasil e ameaçar o último reduto do Orkut, o Facebook alcançou a liderança em 38 novos países. Atualmente, uma em cada nove pessoas utiliza o serviço no mundo.
'Em 2009, havia 17 redes sociais online entre as mais populares no mundo. Hoje, há somente 9. Sites com ambições globais como o MySpace e o Friendster foram destruídos pelo Facebook, a adesão a ele foi impressionante', disse Cosenza à BBC Brasil.
Segundo Cosenza, no final de 2009, o Facebook ultrapassou o Orkut na Índia, onde este era a rede social mais popular. E ele afirma que o mesmo deve acontecer no Brasil, último país onde o Orkut ainda é o site mais visitado do gênero, nos próximos meses.
De acordo com o Social Bakers, serviço de estatísticas do Facebook, o número de usuários brasileiros do serviço cresceu 133% nos últimos seis meses. Com 21 milhões de usuários, o Brasil se tornou o nono país do mundo e o primeiro país da América do Sul em presença no site, que já tem cerca de 750 milhões de usuários no mundo. Na América Latina, a rede social online já é líder em pelo menos 19 países.
Mas o crescimento do Facebook levanta questões entre analistas sobre o acúmulo de dados pessoais dos usuários em uma só plataforma, segundo o pesquisador Silvio Meira, cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar).
“O risco que ele (o Facebook) oferece é diretamente proporcional à quantidade de oportunidades que está criando com esta facilitação de conexões”, disse Meira à BBC Brasil.
Presença do Brasil
Mapa-múndi das redes sociais
Mapa criado por Vincenzo Cosenza. Imagem: Cortesia de Vincenzo Cosenza
Panorama de junho de 2011 mostra Facebook (equivalente à cor azul-escura) como rede social dominante no mundo. Cor roxa corresponde ao Orkut.
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A adesão dos brasileiros ao Facebook é confirmada pela empresa de pesquisa de dados americana ComScore. Entre maio de 2010 e maio de 2011, o número de visitantes do site cresceu 172% no Brasil, contra somente 20% do Orkut.
A visualização de páginas do Facebook também cresceu 615% em um ano, enquanto no Orkut, elas caíram 9%.
De acordo com o serviço de monitoramento de tráfego na internet Alexa, uma das fontes utilizadas por Vincenzo Cosenza em sua análise, o Facebook já é o terceiro site mais visitado no Brasil. O Orkut estaria em sétimo lugar.
No entanto, o serviço Google Trends e a comScore ainda registram o Orkut à frente do Facebook em visitas e pageviews no país.
'Os serviços de monitoramento usam metodologias diferentes, mas o que temos que considerar é a tendência principal. Acredito que, nos próximos meses, o Facebook deverá superar o Orkut no Brasil. Observei o mesmo tipo de ascensão na Índia', disse Cosenza.
Atualmente, segundo o Alexa, o Facebook é o site mais visitado em 15 países, que incluem México, Argentina, Peru, Chile Egito e Grécia. Nos Estados Unidos e na maior parte da Europa, ele fica em 2º lugar, atrás do Google.
Segundo Gustavo Pereira, gerente de operações da Bites, consultoria especializada em redes sociais, o aumento do número de brasileiros no site criou uma demanda maior de ações publicitárias e anúncios no Facebook pelas empresas.
'O Facebook está em uma curva ascendente e, por causa da maneira como é organizado, dá mais visibilidade a ações publicitárias do que o Orkut. O Orkut tem mais usuários do Brasil e é importante, mas tem uma estrutura mais engessada, que torna o trabalho das empresas mais difícil', disse Pereira à BBC Brasil.
Monopólio de informações
Silvio Meira diz que a evolução do Facebook, com uma oferta cada vez maior de aplicativos e serviços, explica a rápida escalada mundial do site, que já eliminou importantes concorrentes deste a sua criação, em 2004.
“Eles evoluíram mais rápido do que todo mundo. Vaporizaram o MySpace numa capacidade nunca vista simplesmente porque souberam criar e desenvolver uma oferta que não existia antes”, diz.
O MySpace, que chegou a ter 300 milhões de usuários e foi a rede mais popular do mundo antes do Facebook, foi uma das principais vítimas da migração de usuários e, consequentemente, de publicidade para o concorrente.
Em 2005, o serviço foi comprado pela empresa NewsCorp., do magnata da comunicação Rupert Murdoch, por US$ 580 milhões (R$ 904 milhões).
'Nos próximos meses, o Facebook deve superar o Orkut no Brasil. Vi o mesmo acontecer na Índia.'
Vincenzo Cosenza
Mas a partir de 2008, o MySpace começou a sofrer o impacto do sucesso do Facebook. No início do mês de julho, com cerca de 70 milhões de usuários, o site foi vendido por US$ 35 milhões para uma empresa de publicidade.
Na última quarta-feira, Mark Zuckerberg anunciou seu novo serviço de vídeo chamadas, em associação com o Skype. A funcionalidade era um dos carros-chefe do concorrente Google+, o novo site de rede social do Google, que foi lançado na última semana.
Para Meira, os dados sobre o crescimento do Facebook no mundo indicam que ele está a caminho da hegemonia no mercado das redes sociais online. Isso pode dar à empresa, de acordo com o pesquisador, um controle sem precedentes de informações valiosas sobre os usuários.
'O Facebook sabe as redes das quais eu participo e, mesmo sem invadir a minha rede explicitamente, consegue saber exatamente quem eu sou ao analisar as conexões com pessoas e serviços que eu faço dentro dele.'
“O risco é que ele (o Facebook) se torne um verdadeiro monopólio não só de informações pessoais, mas das conexões entre as pessoas. Se isso acontecer, será preciso encontrar uma maneira de fazer com que as informações sobre o usuário sejam portáteis, para que ele possa levá-las para a rede social que quiser', afirmou o pesquisador.
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Oficinas de Mídia Popular em Salvaterra
Agência Pará de Notícias: "O projeto Biizu – Oficinas de Mídia Popular, desenvolvido pela Diretoria de Comunicação Popular e Comunitária da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), levará oficinas de vídeo, rádio, web e fotografia para 240 jovens dos municípios de Salvaterra, Bragança e Ourém durante o mês de julho. As ações integram o Festival Cultura de Verão.
Em Salvaterra, município do Arquipélago do Marajó, as oficinas serão realizadas de 11 a 15, no Campus da Universidade Estadual do Pará (Uepa). Os interessados em participar devem procurar o Campus. Cada oficina dispõe de 20 vagas e tem duração de uma semana. Em Bragança, no nordeste paraense, as oficinas acontecerão de 18 a 22, e em Ourém, município da mesma região, de 25 a 29.
Neste mês o projeto chega a sua 9º ação. As oficinas já foram realizadas nos munípios de São Domingos do Capim (nordeste do Pará), São Félix do Xingu (na região sul), Santarém e Óbidos (na região oeste), e em Belém no bairro da Terra Firme e na Escola Palmira Gabriel. Segundo a diretora de Comunicação Popular da Secom, Helena Müller, os resultados foram excelentes e a expectativa para a realização das próximas oficinas é a melhor possível.
“Vamos ávidos em compartilhar conhecimento. E eles, com certeza, estão ávidos por esse conhecimento. A gente percebeu que tem adolescentes no interior muito ligados em blogs, rádio e fotografia, por exemplo. O que fazemos é ir lá e plantar uma sementinha. A resposta deles é imediata. O resultado até agora tem sido muito legal”, acrescenta a diretora.
Iniciado em fevereiro de 2011, o projeto Biizu visa inserir pessoas no universo da comunicação, por meio de capacitação e qualificação que permitem o acesso a ferramentas e veículos alternativos. Para este ano, a meta é realizar 20 oficinas, e até o final do governo ministrar, pelo menos uma vez, os cursos de uma semana de duração nos 143 municípios.
Secom
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Em Salvaterra, município do Arquipélago do Marajó, as oficinas serão realizadas de 11 a 15, no Campus da Universidade Estadual do Pará (Uepa). Os interessados em participar devem procurar o Campus. Cada oficina dispõe de 20 vagas e tem duração de uma semana. Em Bragança, no nordeste paraense, as oficinas acontecerão de 18 a 22, e em Ourém, município da mesma região, de 25 a 29.
Neste mês o projeto chega a sua 9º ação. As oficinas já foram realizadas nos munípios de São Domingos do Capim (nordeste do Pará), São Félix do Xingu (na região sul), Santarém e Óbidos (na região oeste), e em Belém no bairro da Terra Firme e na Escola Palmira Gabriel. Segundo a diretora de Comunicação Popular da Secom, Helena Müller, os resultados foram excelentes e a expectativa para a realização das próximas oficinas é a melhor possível.
“Vamos ávidos em compartilhar conhecimento. E eles, com certeza, estão ávidos por esse conhecimento. A gente percebeu que tem adolescentes no interior muito ligados em blogs, rádio e fotografia, por exemplo. O que fazemos é ir lá e plantar uma sementinha. A resposta deles é imediata. O resultado até agora tem sido muito legal”, acrescenta a diretora.
Iniciado em fevereiro de 2011, o projeto Biizu visa inserir pessoas no universo da comunicação, por meio de capacitação e qualificação que permitem o acesso a ferramentas e veículos alternativos. Para este ano, a meta é realizar 20 oficinas, e até o final do governo ministrar, pelo menos uma vez, os cursos de uma semana de duração nos 143 municípios.
Secom
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quarta-feira, 6 de julho de 2011
O futuro dependerá da força da Educação Ambiental
A Engenharia no Dia a Dia:
"Por Érica Sena
Bióloga, Gestora Ambiental, Educadora
Disponível em: http://pensareco.blogspot.com/
Artigo escrito em junho de 2011 para a Revista Planeta Sustentável
Cada dia mais os assuntos ambientais se tornam pautas de inúmeras discussões no Brasil e no mundo, diante do momento caótico que o planeta vem passando. O ser humano já sabe que a maior parte desses acontecimentos é proveniente das ações antrópicas iniciadas na Revolução Industrial, e pioradas com a vinda do consumismo desenfreado.
O ser humano usa de maneira insustentável os recursos naturais como se fossem infinitos, e em troca devolve ao planeta: lixo, poluição e destruição. Ele se esquece que isso se voltará contra ele, já que ele é um dos seres integrantes, como todos os outros, do meio em que vivem.
Vivemos numa época de guerra entre o ser e o ter; entre ser um consumidor voraz (aproveitando tudo de melhor que a tecnologia possa nos dar) e ser um consumidor consciente de seus deveres e direitos. Vivemos também com a sombra do medo de futuro, já que os recursos tendem a se acabar, as catástrofes aumentarem e o aquecimento global piorar.
Diante de tantas indagações, medos, as mudanças de atitudes são peças indispensáveis a melhora desse quadro caótico. A partir do momento que a sociedade repensar suas ações, e deixá-las mais sustentáveis, o planeta conseguirá retomar o equilíbrio e a qualidade de vida será maior. Para que aconteça isso a Educação Ambiental deverá ser prioridade, sendo compartilhada não apenas nas escolas, mas nas comunidades, nas casas, nas igrejas, nas associações, na mídia, já que é de todos o dever de se responsabilizar com os problemas socioambientais locais e globais. Sei que não é uma tarefa fácil, já que a própria educação no Brasil é algo não priorizada, mas é a saída.
Por exemplo, no ano passado uma Lei instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, um grande passo para acabar com o mau gerenciamento do lixo urbano, aonde materiais recicláveis vão para aterros, lixões, etc. ao invés de voltarem à cadeia produtiva. Nessa política, todos terão responsabilidade sobre a destinação correta do resíduo ou lixo produzido. Caso não se tenha um trabalho eficiente de Educação Ambiental, no qual a sociedade se veja no dever de mudar seus hábitos, dentre eles o de fazer coleta seletiva, essa política será em vão.
Este é o momento de sensibilização da raça humana, mostrando que ela é parte do meio ambiente, e que suas ações podem ser maléficas ou benéficas ao planeta e ao próprio ser humano. O futuro está em nossas mãos, e principalmente nas mãos das crianças, e para isso a Educação Ambiental será imprescindível.
Artigo publicado no Blog Pensar Eco, é lógico - http://pensareco.blogspot.com/
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"Por Érica Sena
Bióloga, Gestora Ambiental, Educadora
Disponível em: http://pensareco.blogspot.com/
Artigo escrito em junho de 2011 para a Revista Planeta Sustentável
Cada dia mais os assuntos ambientais se tornam pautas de inúmeras discussões no Brasil e no mundo, diante do momento caótico que o planeta vem passando. O ser humano já sabe que a maior parte desses acontecimentos é proveniente das ações antrópicas iniciadas na Revolução Industrial, e pioradas com a vinda do consumismo desenfreado.
O ser humano usa de maneira insustentável os recursos naturais como se fossem infinitos, e em troca devolve ao planeta: lixo, poluição e destruição. Ele se esquece que isso se voltará contra ele, já que ele é um dos seres integrantes, como todos os outros, do meio em que vivem.
Vivemos numa época de guerra entre o ser e o ter; entre ser um consumidor voraz (aproveitando tudo de melhor que a tecnologia possa nos dar) e ser um consumidor consciente de seus deveres e direitos. Vivemos também com a sombra do medo de futuro, já que os recursos tendem a se acabar, as catástrofes aumentarem e o aquecimento global piorar.
Diante de tantas indagações, medos, as mudanças de atitudes são peças indispensáveis a melhora desse quadro caótico. A partir do momento que a sociedade repensar suas ações, e deixá-las mais sustentáveis, o planeta conseguirá retomar o equilíbrio e a qualidade de vida será maior. Para que aconteça isso a Educação Ambiental deverá ser prioridade, sendo compartilhada não apenas nas escolas, mas nas comunidades, nas casas, nas igrejas, nas associações, na mídia, já que é de todos o dever de se responsabilizar com os problemas socioambientais locais e globais. Sei que não é uma tarefa fácil, já que a própria educação no Brasil é algo não priorizada, mas é a saída.
Por exemplo, no ano passado uma Lei instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, um grande passo para acabar com o mau gerenciamento do lixo urbano, aonde materiais recicláveis vão para aterros, lixões, etc. ao invés de voltarem à cadeia produtiva. Nessa política, todos terão responsabilidade sobre a destinação correta do resíduo ou lixo produzido. Caso não se tenha um trabalho eficiente de Educação Ambiental, no qual a sociedade se veja no dever de mudar seus hábitos, dentre eles o de fazer coleta seletiva, essa política será em vão.
Este é o momento de sensibilização da raça humana, mostrando que ela é parte do meio ambiente, e que suas ações podem ser maléficas ou benéficas ao planeta e ao próprio ser humano. O futuro está em nossas mãos, e principalmente nas mãos das crianças, e para isso a Educação Ambiental será imprescindível.
Artigo publicado no Blog Pensar Eco, é lógico - http://pensareco.blogspot.com/
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Inclusão Digital por meio da telefonia móvel
Movimento promove a democratização da internet no celular:
"Juliana Lisboa
Democratizar o acesso à internet por meio do telefone celular é o que pretende o movimento Letsfree, formado por um grupo de brasileiros. A ideia é facilitar a inclusão digital de todos - em todo o mundo - por meio da telefonia móvel. 'Hoje é muito mais evidente a exclusão digital do que a inclusão', afirma o especialista em telecomunicações e tecnologia da informação Andreas Blazoudakis, que vê o celular como 'um grande aliado no combate à exclusão digital', uma vez que o acesso a esses equipamento está disseminado ao redor do mundo - no Brasil, por exemplo, o número de aparelhos em uso já supera o de habitantes.
'Gratuidade ao usuário, simplicidade no uso e sem a necessidade de instalar nada no telefone', essas são as bases do Letsfree de acordo com Blazoudakis, um dos entusiastas do projeto. De acordo com ele, o principal motivo para a escolha do celular foi a mobilidade e ainda a duração da bateria, maior se comparada à de um notebook. 'Outro ponto é que no mercado de smartphones começamos a ver uma pequena convergência de tecnologias, todos vão numa direção bem parecida. No passado, a vida dos desenvolvedores era um inferno, hoje basta desenvolver pra iPhone e Android que já dá pra sonhar com uma grande repercussão para uma aplicação', explica.
O grupo implantou 200 pontos de acesso à internet em lanhouses da periferia de algumas cidades do Brasil, como o Rio de Janeiro, até março de 2010. O projeto doou para os estabelecimentos antenas Bluetooth que permitem a usuários conectarem-se à rede através do celular. Segundo Blazoudakis, cada antena custa R$ 20 e tem um alcance de 50 a 100 m, o que permite o acesso de, em média, mil pessoas.
Elas também possibilitam que o conteúdo que é armazenado nos celulares - e produzidos pelos usuários, como fotos, por exemplo - , seja compartilhado e postado em redes sociais. Para Blazoudakis, o computador não basta para a inclusão digital. 'Muita gente fica de fora. Com o celular, a integração é mais eficaz e mais barata.'
Viagem
No mesmo ano, o grupo de pesquisadores saiu em uma viagem a bordo de um barco tecnológico que estimula e torna possível que todos possam se conectar à internet, livre de custo, usando seus telefones celulares. A ideia era 'clamar por soluções mais baratas'. Até 2008 Blazoudakis presidia uma empresa que tinha atingido cerca de 5 milhões de assinantes pagantes de serviços de celular, que haviam aceitado pagar R$ 4,99 por semana. 'Seriam quase R$ 25 milhões de faturamento por semana não fosse o fato de que cerca de 95% dos assinantes nunca tinha crédito. Notei que alguma coisa estava errada, e passei a focar meus estudos para esses 95% de usuários que não têm crédito, e que ninguém dá bola. Parti de duas premissas básica: de procurar soluções simples, e de graça para o usuário. Por isso, mesmo sendo o fundador e presidente da empresa, fui estudar esse comportamento na Europa, morando num veleiro high-tech por um ano, entre França, Espanha, Gibraltar, Italia, Grécia e Turquia.'
A proposta, segundo ele, era ver como os supostos países ricos se comportariam frente ao lema carregado pelo veleiro: 'Letsfree, vamos libertar o conteúdo da internet no celular'. O barco era equipado com quatro a seis computadores disponíveis para a interação do público, além de uma antena Bluetooth e uma série de outros equipamentos tecnológicos.
De volta ao País em novembro de 2010, Blazoudakis passou a trazer essa experiencia no convivio com os europeu para o Brasil, onde a aceitação é mais fácil. 'Foi bem difícil chegar numa universidade da Turquia com camisetas estampando 'Letsfree'', conta.
Somar conteúdo da internet a celulares daria condições, conforme Blazoudakis, de criar serviços geolocalizados, 'fazendo com que o cidadão tenha acesso a serviços mais inteligentes e de maior relevância naquele local'. O ativista tecnológico diz que tem estudado uma maneira de disponibilizar serviços inteligentes e geolocalizados mesmo que o usuário esteja 'offline', ou sem cédito, já que é 'somente assim conseguiremos massificar este tipo de serviço. Quero ajudar os 95% dos usuários que não têm condições de pagar nem 50 centavos por dia pra acessar a internet.'
Hoje já são mais de 4 mil pontos de acesso, entre lanhouses e estabelecimentos comerciais, em todo o Brasil, que receberam a doação de uma antena Bluetooth pelo Letsfree.
– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"
"Juliana Lisboa
Democratizar o acesso à internet por meio do telefone celular é o que pretende o movimento Letsfree, formado por um grupo de brasileiros. A ideia é facilitar a inclusão digital de todos - em todo o mundo - por meio da telefonia móvel. 'Hoje é muito mais evidente a exclusão digital do que a inclusão', afirma o especialista em telecomunicações e tecnologia da informação Andreas Blazoudakis, que vê o celular como 'um grande aliado no combate à exclusão digital', uma vez que o acesso a esses equipamento está disseminado ao redor do mundo - no Brasil, por exemplo, o número de aparelhos em uso já supera o de habitantes.
'Gratuidade ao usuário, simplicidade no uso e sem a necessidade de instalar nada no telefone', essas são as bases do Letsfree de acordo com Blazoudakis, um dos entusiastas do projeto. De acordo com ele, o principal motivo para a escolha do celular foi a mobilidade e ainda a duração da bateria, maior se comparada à de um notebook. 'Outro ponto é que no mercado de smartphones começamos a ver uma pequena convergência de tecnologias, todos vão numa direção bem parecida. No passado, a vida dos desenvolvedores era um inferno, hoje basta desenvolver pra iPhone e Android que já dá pra sonhar com uma grande repercussão para uma aplicação', explica.
O grupo implantou 200 pontos de acesso à internet em lanhouses da periferia de algumas cidades do Brasil, como o Rio de Janeiro, até março de 2010. O projeto doou para os estabelecimentos antenas Bluetooth que permitem a usuários conectarem-se à rede através do celular. Segundo Blazoudakis, cada antena custa R$ 20 e tem um alcance de 50 a 100 m, o que permite o acesso de, em média, mil pessoas.
Elas também possibilitam que o conteúdo que é armazenado nos celulares - e produzidos pelos usuários, como fotos, por exemplo - , seja compartilhado e postado em redes sociais. Para Blazoudakis, o computador não basta para a inclusão digital. 'Muita gente fica de fora. Com o celular, a integração é mais eficaz e mais barata.'
Viagem
No mesmo ano, o grupo de pesquisadores saiu em uma viagem a bordo de um barco tecnológico que estimula e torna possível que todos possam se conectar à internet, livre de custo, usando seus telefones celulares. A ideia era 'clamar por soluções mais baratas'. Até 2008 Blazoudakis presidia uma empresa que tinha atingido cerca de 5 milhões de assinantes pagantes de serviços de celular, que haviam aceitado pagar R$ 4,99 por semana. 'Seriam quase R$ 25 milhões de faturamento por semana não fosse o fato de que cerca de 95% dos assinantes nunca tinha crédito. Notei que alguma coisa estava errada, e passei a focar meus estudos para esses 95% de usuários que não têm crédito, e que ninguém dá bola. Parti de duas premissas básica: de procurar soluções simples, e de graça para o usuário. Por isso, mesmo sendo o fundador e presidente da empresa, fui estudar esse comportamento na Europa, morando num veleiro high-tech por um ano, entre França, Espanha, Gibraltar, Italia, Grécia e Turquia.'
A proposta, segundo ele, era ver como os supostos países ricos se comportariam frente ao lema carregado pelo veleiro: 'Letsfree, vamos libertar o conteúdo da internet no celular'. O barco era equipado com quatro a seis computadores disponíveis para a interação do público, além de uma antena Bluetooth e uma série de outros equipamentos tecnológicos.
De volta ao País em novembro de 2010, Blazoudakis passou a trazer essa experiencia no convivio com os europeu para o Brasil, onde a aceitação é mais fácil. 'Foi bem difícil chegar numa universidade da Turquia com camisetas estampando 'Letsfree'', conta.
Somar conteúdo da internet a celulares daria condições, conforme Blazoudakis, de criar serviços geolocalizados, 'fazendo com que o cidadão tenha acesso a serviços mais inteligentes e de maior relevância naquele local'. O ativista tecnológico diz que tem estudado uma maneira de disponibilizar serviços inteligentes e geolocalizados mesmo que o usuário esteja 'offline', ou sem cédito, já que é 'somente assim conseguiremos massificar este tipo de serviço. Quero ajudar os 95% dos usuários que não têm condições de pagar nem 50 centavos por dia pra acessar a internet.'
Hoje já são mais de 4 mil pontos de acesso, entre lanhouses e estabelecimentos comerciais, em todo o Brasil, que receberam a doação de uma antena Bluetooth pelo Letsfree.
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terça-feira, 5 de julho de 2011
Marajó, um dos destaques das férias de julho, no Pará
Agência Pará de Notícias:
"Um dos Estados mais exuberantes e atraentes do Norte do Brasil, com seus 143 municípios e seis polos turísticos, o Pará reúne inúmeros elementos que impulsionam a atividade turística: cultura, natureza, sol, praia de rio e de mar, artesanato, gastronomia típica influenciada pelas culturas indígena, negra e europeia, e uma biodiversidade única. Esses atrativos chamam a atenção de turistas do mundo inteiro ao longo do ano. Nestas férias de julho, os municípios já começam a receber reservas de visitantes de vários países e organizam boas programações de veraneio.
Segundo a Companhia Paraense de Turismo (Paratur), são 14 os principais destinos mais procurados, por terem melhores condições de acessibilidade e infraestrutura turística para receber grandes demandas, e ainda pela maior variedade de elementos capazes de agradar a todo tipo de turista. São eles: Belém (polo Belém), Soure (polo Marajó), Santarém e vila de Alter do Chão (polo Tapajós), Bragança, Curuçá, Marapanim e Salinópolis (polo Amazônia Atlântica), Barcarena, Cametá, Conceição do Araguaia, Marabá, Parauapebas e Tucuruí (polo Araguaia Tocantins) e Altamira (polo Xingu).
Roteiro dos polos:
BELÉM
O que visitar: Cidade Velha - Complexo Feliz Lusitânia; Catedral de Belém, Museu de Arte Sacra; Forte do Presépio, que abriga um Museu; Complexo Ver-o-Peso; Museu Histórico do Pará, instalado no Palácio Lauro Sodré, e Estação das Docas - gastronomia, lazer e cultura em um dos mais imponente espaços turísticos da Amazônia; Basílica de Nazaré; Theatro da Paz, herança da Belle Époque; Praça da República; Praça Batista Campos; Mangal das Garças, que tem borboletário, mirante e o Museu da Navegação; Espaço São José Liberto, antigo presídio, que abriga o Polo Joalheiro, o Museu de Gemas e a Casa do Artesão; Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves; Museu Paraense Emílio Goeldi, uma das mais importantes reservas naturais e de conhecimento científico do país, e o Bioparque Amazônia. No entorno da cidade, mais de 70 ilhas e um cotidiano de vida ribeirinha encantador, entre elas as ilhas de Mosqueiro, Outeiro e Cotijuba.
TAPAJÓS
O que visitar: Santarém, município sede do polo, com inúmeras opções de artesanato, passeios, gastronomia à base de peixe, belos e confortáveis hotéis. À frente da cidade, o fascinante encontro das águas esverdeadas do rio Tapajós com as águas escuras do rio Amazonas. Por quilômetros, as águas dos dois rios correm lado a lado, mas nunca se misturam. O fenômeno atrai turistas de todo o mundo, assim como a bela vila de Alter do Chão, maior aquífero do mundo. O lugar, rota dos grandes cruzeiros marítimos, apaixona seus visitantes pela bela praia de águas doces e esverdeadas e areia branca, às margens do rio Tapajós. Outras opções de passeio são o Lago Verde, Ilha do Amor, Serra da Piroca. Vale a pena se deliciar com a “piracaia”, peixe assado na brasa servido em um ritual tipicamente tapajônico.
Recomenda-se visitar Santarém o ano todo, mas no mês de setembro a natureza é mais generosa, ao revelar toda a exuberância da praia de Alter do Chão. É também quando acontece o Sairé, principal manifestação cultural do lugar, um ritual de ritmos, cores e coreografias indígenas, com destaque para o duelo dos botos Cor de Rosa e Tucuxi. O Sairé é uma festividade de caráter religioso, originária das missões religiosas na Amazônia, mas vem se modernizando a cada ano. Ainda no polo Tapajós há Belterra, município guardião da arquitetura herdada do ciclo da borracha, ainda visível na fachada das casas de toda a vila. Bosques de seringueiras completam a paisagem.
MARAJÓ
O que visitar: Ao desembarcar no Porto do Camará, em Salvaterra, Marajó, o turista deve estar preparado para apreciar praias de águas mornas e salobras, observar búfalos que servem de montaria à polícia e aos visitantes, trilhas no mangue, passeios de canoa e revoada de guarás, alguns dos atrativos da maior ilha fluvial e marítima do mundo, a lha do Marajó. Passeios por campos alagados, degustação do queijo bubalino oferecidos nos hotéis e fazendas são convites irrecusáveis para quem deseja conhecer o arquipélago do Marajó, composto por aproximadamente três mil ilhas e ilhotas distribuídas em 15 municípios, em uma área de mais de 50 mil km² , banhada pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Pará. O artesanato marajoara também merece ser visto, com seus desenhos inconfundíveis aplicados em cerâmicas marajoaras, peças de vestuário de couro bubalino. Inspiradas na região, as bio-jóias são produzidas a partir de sementes, folhas e cipós.
Além de Soure, conhecida como “A Pérola do Marajó”, vale destacar no arquipélago o município de Salvaterra. Inúmeros hotéis e pousadas garantem o conforto do visitante. Para desfrutar as belezas da Ilha do Marajó é necessário pelo menos dois dias, as saídas são diárias partindo de Belém de barco, lancha, balsa em linhas públicas regulares ou aviões fretados.
Polo Amazônia Atlântica
Localizado no nordeste do Pará, “Zona do Salgado”, o polo Amazônia Atlântica envolve região banhada pelo oceano Atlântico. É fonte da cultura, folclore e das músicas e danças típicas do Pará como o “retumbão”, trilha sonora principal da Marujada bragantina e as fortes batidas do “Carimbó” de Marapanim. Forte também nessa região são as praias marítimas, entre elas, do Atalaia, em Salinópoles, Crispim, em Marapanim, Ajuruteua, em Bragança e Algodoal na ilha de Mayandeua, em Maracanã.
Polo Araguaia Tocantins
O polo Araguaia Tocantins é formado por 52 municípios localizados em sua maioria às proximidades dos rios Araguaia e Tocantins, a exemplo de Marabá, que além de bela praia de rio (praias do Tucunaré e do Geladinho) se destaca na produção industrial. Considerada cidade polo do sudeste paraense, Marabá, que integra a Rota dos Minérios, está localizada a 527 km da capital Belém, no encontro dos rios Tocantins e Itacaiúnas.
São atrativos também a Hidrelétrica de Tucuruí e a extração Mineral da Serra do Carajás. A pesca esportiva é o grande atrativo para quem visita Tucuruí, onde vários lagos oferecem opções de pesca, com destaque para o Tucunaré. A história do Brasil também tem eco nessa região, já que Conceição do Araguaia foi cenário da “Guerrilha do Aragauia”. Lá, o visitante pode percorrer os caminhos feitos por aqueles que participaram dessa luta histórica e se deliciar com as praias e ilhas às margens do rio Araguaia, fronteira com o Tocantins. O município de Barcarena tem grande relevância para o polo, por sua contribuição histórica, já que foi ali que o líder da revolução da Cabanagem, Cônego Batista Campos, se refugiou em 1834. Em Barcarena, sede de grandes projetos de beneficiamento de alumina, as praias de Itupanema, Caripy, na Vila dos Cabanos, Sirituba, na ilha Trambioca, são imperdíveis durante todo o ano.
O agronegócio também move grande parte da economia do Araguaia Tocantins, a exemplo do município de Floresta do Araguaia, que detém o título de segundo maior produtor de abacaxi do Brasil, por isso no mês de julho é realizado grade “Festival do Abacaxi”.
Polo Xingu
Com cenários intocados pelo homem, rios sinuosos e selva fechada,o polo Xingu oferece um excelente ambiente para aqueles que gostam de se aventurar em rally's ou querem um contato maior com a natureza. Altamira é o maior município em extensão do mundo, nele encontramos, também, as maiores reservas indígenas do Estado, além das florestas nacionais (Flonas) e outras áreas de proteção e conservação da fauna e flora amazônicas. O relevo acidentado cria paisagens de belezas inigualáveis, cachoeiras, corredeiras e lagos com águas claras oferecem ao turista um ótimo ambiente de calma e reencontro com a natureza e lazer nas praias de água doce.
São Felix do Xingu é o município brasileiro com o segundo maior rebanho bovino do Brasil, representando a força doagronegócio para esta região. É Altamira, maior município do mundo, o município sede do pólo Xingu, referência para pesca esportiva, vivências sobre a cultura e as tradições indígenas, inscrições rupestres, artesanato com matéria prima vegetal, entre outras.
Benigna Soares (Ascom Paratur)
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"Um dos Estados mais exuberantes e atraentes do Norte do Brasil, com seus 143 municípios e seis polos turísticos, o Pará reúne inúmeros elementos que impulsionam a atividade turística: cultura, natureza, sol, praia de rio e de mar, artesanato, gastronomia típica influenciada pelas culturas indígena, negra e europeia, e uma biodiversidade única. Esses atrativos chamam a atenção de turistas do mundo inteiro ao longo do ano. Nestas férias de julho, os municípios já começam a receber reservas de visitantes de vários países e organizam boas programações de veraneio.
Segundo a Companhia Paraense de Turismo (Paratur), são 14 os principais destinos mais procurados, por terem melhores condições de acessibilidade e infraestrutura turística para receber grandes demandas, e ainda pela maior variedade de elementos capazes de agradar a todo tipo de turista. São eles: Belém (polo Belém), Soure (polo Marajó), Santarém e vila de Alter do Chão (polo Tapajós), Bragança, Curuçá, Marapanim e Salinópolis (polo Amazônia Atlântica), Barcarena, Cametá, Conceição do Araguaia, Marabá, Parauapebas e Tucuruí (polo Araguaia Tocantins) e Altamira (polo Xingu).
Roteiro dos polos:
BELÉM
O que visitar: Cidade Velha - Complexo Feliz Lusitânia; Catedral de Belém, Museu de Arte Sacra; Forte do Presépio, que abriga um Museu; Complexo Ver-o-Peso; Museu Histórico do Pará, instalado no Palácio Lauro Sodré, e Estação das Docas - gastronomia, lazer e cultura em um dos mais imponente espaços turísticos da Amazônia; Basílica de Nazaré; Theatro da Paz, herança da Belle Époque; Praça da República; Praça Batista Campos; Mangal das Garças, que tem borboletário, mirante e o Museu da Navegação; Espaço São José Liberto, antigo presídio, que abriga o Polo Joalheiro, o Museu de Gemas e a Casa do Artesão; Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves; Museu Paraense Emílio Goeldi, uma das mais importantes reservas naturais e de conhecimento científico do país, e o Bioparque Amazônia. No entorno da cidade, mais de 70 ilhas e um cotidiano de vida ribeirinha encantador, entre elas as ilhas de Mosqueiro, Outeiro e Cotijuba.
TAPAJÓS
O que visitar: Santarém, município sede do polo, com inúmeras opções de artesanato, passeios, gastronomia à base de peixe, belos e confortáveis hotéis. À frente da cidade, o fascinante encontro das águas esverdeadas do rio Tapajós com as águas escuras do rio Amazonas. Por quilômetros, as águas dos dois rios correm lado a lado, mas nunca se misturam. O fenômeno atrai turistas de todo o mundo, assim como a bela vila de Alter do Chão, maior aquífero do mundo. O lugar, rota dos grandes cruzeiros marítimos, apaixona seus visitantes pela bela praia de águas doces e esverdeadas e areia branca, às margens do rio Tapajós. Outras opções de passeio são o Lago Verde, Ilha do Amor, Serra da Piroca. Vale a pena se deliciar com a “piracaia”, peixe assado na brasa servido em um ritual tipicamente tapajônico.
Recomenda-se visitar Santarém o ano todo, mas no mês de setembro a natureza é mais generosa, ao revelar toda a exuberância da praia de Alter do Chão. É também quando acontece o Sairé, principal manifestação cultural do lugar, um ritual de ritmos, cores e coreografias indígenas, com destaque para o duelo dos botos Cor de Rosa e Tucuxi. O Sairé é uma festividade de caráter religioso, originária das missões religiosas na Amazônia, mas vem se modernizando a cada ano. Ainda no polo Tapajós há Belterra, município guardião da arquitetura herdada do ciclo da borracha, ainda visível na fachada das casas de toda a vila. Bosques de seringueiras completam a paisagem.
MARAJÓ
O que visitar: Ao desembarcar no Porto do Camará, em Salvaterra, Marajó, o turista deve estar preparado para apreciar praias de águas mornas e salobras, observar búfalos que servem de montaria à polícia e aos visitantes, trilhas no mangue, passeios de canoa e revoada de guarás, alguns dos atrativos da maior ilha fluvial e marítima do mundo, a lha do Marajó. Passeios por campos alagados, degustação do queijo bubalino oferecidos nos hotéis e fazendas são convites irrecusáveis para quem deseja conhecer o arquipélago do Marajó, composto por aproximadamente três mil ilhas e ilhotas distribuídas em 15 municípios, em uma área de mais de 50 mil km² , banhada pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Pará. O artesanato marajoara também merece ser visto, com seus desenhos inconfundíveis aplicados em cerâmicas marajoaras, peças de vestuário de couro bubalino. Inspiradas na região, as bio-jóias são produzidas a partir de sementes, folhas e cipós.
Além de Soure, conhecida como “A Pérola do Marajó”, vale destacar no arquipélago o município de Salvaterra. Inúmeros hotéis e pousadas garantem o conforto do visitante. Para desfrutar as belezas da Ilha do Marajó é necessário pelo menos dois dias, as saídas são diárias partindo de Belém de barco, lancha, balsa em linhas públicas regulares ou aviões fretados.
Polo Amazônia Atlântica
Localizado no nordeste do Pará, “Zona do Salgado”, o polo Amazônia Atlântica envolve região banhada pelo oceano Atlântico. É fonte da cultura, folclore e das músicas e danças típicas do Pará como o “retumbão”, trilha sonora principal da Marujada bragantina e as fortes batidas do “Carimbó” de Marapanim. Forte também nessa região são as praias marítimas, entre elas, do Atalaia, em Salinópoles, Crispim, em Marapanim, Ajuruteua, em Bragança e Algodoal na ilha de Mayandeua, em Maracanã.
Polo Araguaia Tocantins
O polo Araguaia Tocantins é formado por 52 municípios localizados em sua maioria às proximidades dos rios Araguaia e Tocantins, a exemplo de Marabá, que além de bela praia de rio (praias do Tucunaré e do Geladinho) se destaca na produção industrial. Considerada cidade polo do sudeste paraense, Marabá, que integra a Rota dos Minérios, está localizada a 527 km da capital Belém, no encontro dos rios Tocantins e Itacaiúnas.
São atrativos também a Hidrelétrica de Tucuruí e a extração Mineral da Serra do Carajás. A pesca esportiva é o grande atrativo para quem visita Tucuruí, onde vários lagos oferecem opções de pesca, com destaque para o Tucunaré. A história do Brasil também tem eco nessa região, já que Conceição do Araguaia foi cenário da “Guerrilha do Aragauia”. Lá, o visitante pode percorrer os caminhos feitos por aqueles que participaram dessa luta histórica e se deliciar com as praias e ilhas às margens do rio Araguaia, fronteira com o Tocantins. O município de Barcarena tem grande relevância para o polo, por sua contribuição histórica, já que foi ali que o líder da revolução da Cabanagem, Cônego Batista Campos, se refugiou em 1834. Em Barcarena, sede de grandes projetos de beneficiamento de alumina, as praias de Itupanema, Caripy, na Vila dos Cabanos, Sirituba, na ilha Trambioca, são imperdíveis durante todo o ano.
O agronegócio também move grande parte da economia do Araguaia Tocantins, a exemplo do município de Floresta do Araguaia, que detém o título de segundo maior produtor de abacaxi do Brasil, por isso no mês de julho é realizado grade “Festival do Abacaxi”.
Polo Xingu
Com cenários intocados pelo homem, rios sinuosos e selva fechada,o polo Xingu oferece um excelente ambiente para aqueles que gostam de se aventurar em rally's ou querem um contato maior com a natureza. Altamira é o maior município em extensão do mundo, nele encontramos, também, as maiores reservas indígenas do Estado, além das florestas nacionais (Flonas) e outras áreas de proteção e conservação da fauna e flora amazônicas. O relevo acidentado cria paisagens de belezas inigualáveis, cachoeiras, corredeiras e lagos com águas claras oferecem ao turista um ótimo ambiente de calma e reencontro com a natureza e lazer nas praias de água doce.
São Felix do Xingu é o município brasileiro com o segundo maior rebanho bovino do Brasil, representando a força doagronegócio para esta região. É Altamira, maior município do mundo, o município sede do pólo Xingu, referência para pesca esportiva, vivências sobre a cultura e as tradições indígenas, inscrições rupestres, artesanato com matéria prima vegetal, entre outras.
Benigna Soares (Ascom Paratur)
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Amazônia: Última fronteira do capitalismo brasileiro
Adital:
Cesar Sanson
Pesquisador do CEPAT
Uma plataforma de exportação. É nisso que vem se transformando a Amazônia legal, uma região que produz commodities para outros países e para a região sudeste.
O Brasil assiste um terceiro ciclo de expansão capitalista. Após o modelo nacional-desenvolvimentista encabeçado por Vargas a partir dos anos 30, que resultou no início das bases da industrialização brasileira e do modelo de industrialização associado ao capital transnacional, e que foi iniciado por Juscelino Kubitschek nos anos 50, temos agora o modelo neodesenvolvimentista, iniciado por Lula e continuado por Dilma Rousseff.
Esse modelo neodesenvolvimentista em substituição ao modelo neoliberal levado a cabo por Fernando Henrique Cardoso retoma as bases dos modelos anteriores -período Vargas e JK- e vem reorganizando o capitalismo brasileiro. As bases do modelo neodesenvolvimentista se fazem a partir da recuperação do papel do Estado como indutor do crescimento econômico. Um Estado que alavanca a infraestrutura para assentar as cadeias produtivas do capital privado.
Uma das pontas de lança do modelo em curso é a hiper-exploração de uma das últimas fronteiras do país: a Amazônia legal. A região já foi palco de um primeiro ciclo de exploração, nos anos 70, a partir da tese da geopolítica de segurança dos militares que decidiram ocupá-la com o projeto de transferência de populações para a região. O ciclo desenvolvimentista em curso na região nesse momento, entretanto, é incomparavelmente maior e o aumento da violência e dos impactos ambientais e sociais na região está relacionado a essa nova dinâmica.
Ainda mais grave, e na raiz da tensão dos acontecimentos sociais e ambientais, é o fato de que o modelo de exploração é exógeno à região e implantado a custa das riquezas e populações locais. Os grandes projetos que chegam à região estão voltados para interesses externos. Por um lado, se tem a exportação de madeira, da soja, da carne, de ferro-gusa e alumínio, sobretudo para países que não querem arcar com os custos socioambientais dessas atividades que são pesados; por outro, e para viabilizar essa lógica econômica, temos os grandes investimentos em projetos de infraestrutura energética -hidrelétricas e de apoio logístico, rodovias e hidrovias. A região ainda presta-se à expansão dos interesses do agronegócio- soja, etanol e pecuária.
Uma plataforma de exportação. É nisso que vem se transformando a Amazônia legal, uma região que produz commodities - primarização da economia- para outros países e para o consumo do Brasil desenvolvido, a região sudeste. É nesse contexto que se insere a construção de mega-hidrelétricas - Belo Monte, Complexo Madeira, Complexo Tapajós -, abertura de rodovias e hidrovias, ampliação da exploração de madeira e minérios, expansão da pecuária e das monoculturas da soja e da cana-de-açúcar. A reforma do Código Florestal também se compreende a partir dessa dinâmica. O agronegócio quer liberdade de exploração sem amarras e restrições.
Simultaneamente ao anúncio da licença de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte e a aprovação da reforma do Código Florestal, o país tomou conhecimento do recrudescimento da violência na região amazônica brasileira - cinco mortes em cinco dias. Esses fatos, aparentemente isolados, relacionam-se a partir da dinâmica expansionista do capitalismo brasileiro na Região Norte do país.
Aprovação da flexibilização do Código Florestal, construção de mega-hidrelétricas, linhões de transmissão, abertura de rodovias, ampliação de hidrovias, intensificação da pecuária, monocultura da soja, chegada da cana-de-açúcar, exploração da madeira e de minérios exercem enorme pressão sobre as populações locais, ribeirinhos, posseiros, extrativistas, pequenos agricultores e indígenas. Tudo isso deságuam em violência, devastação ambiental e impactos sociais.
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Cesar Sanson
Pesquisador do CEPAT
Uma plataforma de exportação. É nisso que vem se transformando a Amazônia legal, uma região que produz commodities para outros países e para a região sudeste.
O Brasil assiste um terceiro ciclo de expansão capitalista. Após o modelo nacional-desenvolvimentista encabeçado por Vargas a partir dos anos 30, que resultou no início das bases da industrialização brasileira e do modelo de industrialização associado ao capital transnacional, e que foi iniciado por Juscelino Kubitschek nos anos 50, temos agora o modelo neodesenvolvimentista, iniciado por Lula e continuado por Dilma Rousseff.
Esse modelo neodesenvolvimentista em substituição ao modelo neoliberal levado a cabo por Fernando Henrique Cardoso retoma as bases dos modelos anteriores -período Vargas e JK- e vem reorganizando o capitalismo brasileiro. As bases do modelo neodesenvolvimentista se fazem a partir da recuperação do papel do Estado como indutor do crescimento econômico. Um Estado que alavanca a infraestrutura para assentar as cadeias produtivas do capital privado.
Uma das pontas de lança do modelo em curso é a hiper-exploração de uma das últimas fronteiras do país: a Amazônia legal. A região já foi palco de um primeiro ciclo de exploração, nos anos 70, a partir da tese da geopolítica de segurança dos militares que decidiram ocupá-la com o projeto de transferência de populações para a região. O ciclo desenvolvimentista em curso na região nesse momento, entretanto, é incomparavelmente maior e o aumento da violência e dos impactos ambientais e sociais na região está relacionado a essa nova dinâmica.
Ainda mais grave, e na raiz da tensão dos acontecimentos sociais e ambientais, é o fato de que o modelo de exploração é exógeno à região e implantado a custa das riquezas e populações locais. Os grandes projetos que chegam à região estão voltados para interesses externos. Por um lado, se tem a exportação de madeira, da soja, da carne, de ferro-gusa e alumínio, sobretudo para países que não querem arcar com os custos socioambientais dessas atividades que são pesados; por outro, e para viabilizar essa lógica econômica, temos os grandes investimentos em projetos de infraestrutura energética -hidrelétricas e de apoio logístico, rodovias e hidrovias. A região ainda presta-se à expansão dos interesses do agronegócio- soja, etanol e pecuária.
Uma plataforma de exportação. É nisso que vem se transformando a Amazônia legal, uma região que produz commodities - primarização da economia- para outros países e para o consumo do Brasil desenvolvido, a região sudeste. É nesse contexto que se insere a construção de mega-hidrelétricas - Belo Monte, Complexo Madeira, Complexo Tapajós -, abertura de rodovias e hidrovias, ampliação da exploração de madeira e minérios, expansão da pecuária e das monoculturas da soja e da cana-de-açúcar. A reforma do Código Florestal também se compreende a partir dessa dinâmica. O agronegócio quer liberdade de exploração sem amarras e restrições.
Simultaneamente ao anúncio da licença de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte e a aprovação da reforma do Código Florestal, o país tomou conhecimento do recrudescimento da violência na região amazônica brasileira - cinco mortes em cinco dias. Esses fatos, aparentemente isolados, relacionam-se a partir da dinâmica expansionista do capitalismo brasileiro na Região Norte do país.
Aprovação da flexibilização do Código Florestal, construção de mega-hidrelétricas, linhões de transmissão, abertura de rodovias, ampliação de hidrovias, intensificação da pecuária, monocultura da soja, chegada da cana-de-açúcar, exploração da madeira e de minérios exercem enorme pressão sobre as populações locais, ribeirinhos, posseiros, extrativistas, pequenos agricultores e indígenas. Tudo isso deságuam em violência, devastação ambiental e impactos sociais.
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