sábado, 25 de agosto de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 24 Aug 2012 06:08 PM PDT
O deputado federal Fernando Ferro (PT-PE),
critica "pacto de silêncio" na CPMI


Correio do Brasil / Rede Brasil Atual

"O deputado Fernando Ferro (PT-PE) manifestou, no Plenário da Câmara, seu "estranhamento" com o "pacto de silêncio" na CPMI do Cachoeira para convocar representantes do Grupo Abril e o jornalista Policarpo Júnior. "Sob o discurso de liberdade de imprensa, vemos uma proteção a uma delinquência jornalística, em parceria com o crime organizado. Não há outro nome", disse o deputado.

Fernando Ferro enfatizou que as recentes informações dando conta de que a namorada de Cachoeira ameaçou um juiz com um dossiê produzido pelo jornalista Policarpo "revelam a extensão desse problema e a ousadia desse grupo mafioso". Para o deputado, "essas são práticas da máfia, de grupos criminosos, perigosos e altamente articulados: dossiês para chantagear juízes, produzidos por jornalistas a serviço de criminosos, como o sr. Carlos Cachoeira", enfatizou.

O deputado considerou ainda que esse silêncio deixa outra dúvida: "Será que existem deputados ou senadores da CPMI ameaçados por dossiês do Cachoeira?". Para Fernando Ferro, ao se recusarem a convocar o jornalista, "eles estão dando claramente sinais de que ou têm medo ou são cúmplices desses delinquentes".

Na avaliação de Ferro, isso é extremamente preocupante. "Sugiro ao presidente da CPMI que inquira, que pergunte se está havendo alguma chantagem contra algum desses parlamentares", completou .
Fernando Ferro lembrou que, por muito menos, na Inglaterra foi aberto um processo que culminou no fechamento de um jornal de grande expressão daquela nação devido a problemas de espionagem política patrocinada por esquemas que utilizaram jornalistas.


- Apelamos aos parlamentares que participam da CPMI para que convoquem o jornalista Policarpo, o Grupo Abril, para que falem sobre suas relações com Carlos Cachoeira. Isso é bom para a democracia e para desmascarar certo tipo de jornalismo que faz associação com o crime organizado para promover dossiês, ameaças e escândalos, como temos visto neste País – finalizou o deputado."
Matéria Completa, ::AQUI::


Posted: 24 Aug 2012 05:51 PM PDT



Posted: 24 Aug 2012 05:47 PM PDT
Ministro Ricardo Lewandowski,
em julgamento da Ação Penal 470,
que criticou tentativa de pressão
por parte da mídia


'Tenho certeza de que o Brasil quer um juiz que não tenha medo de pressão de qualquer espécie', afirma revisor do processo do mensalão

Redação, Rede Brasil Atual

O revisor da ação penal do chamado mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, disse hoje (24) que já esperava críticas ao seu voto de absolvição do deputado federal e ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), na primeira divergência com o relator Joaquim Barbosa.

"O juiz não deve ter medo das críticas, porque vota ou julga de acordo com sua consciência e de acordo com as leis. Não pode se pautar pela opinião pública ou a opinião publicada", declarou durante o intervalo de uma audiência pública do STF que trata do uso do amianto.

"O que eu creio, mais do que isso, é que eu tenho certeza de que o Brasil quer um Judiciário independente, e um juiz que não tenha medo de pressão de qualquer espécie", completou.

Lewandowski negou um suposto mal-estar com ministro relator, Joaquim Barbosa, pela divergência quanto ao voto.

"Cada juiz tem uma visão muito particular do conjunto de provas que existem no processo. Então este contraponto entre o relator e o revisor ajudará os demais ministros a decidirem", defendeu. "Nós, que vivemos em ambiente colegiado, nós estamos acostumados a divergir. Nós não levamos nada pessoalmente, nós defendemos teses".
Fabio R. Pozzebom/ABr


Posted: 24 Aug 2012 05:32 PM PDT


Saul Leblon, Carta Maior / Blog das Frases

"1) Mídia: 'o chavismo fez da Venezuela o pior lugar da América Latina para se viver'; Fatos: a Venezuela é o país menos desigual da América Latina (Habitat-ONU);

2) Mídia: 'a xeonofobia e o populismo de Cristina Kirchner isolaram o país e afundaram sua economia'; Fatos: o investimento estrangeiro direto na Argentina cresceu no primeiro semestre acumulando um saldo de US$ 2,2 bi, 40% acima do registrado no mesmo período de 2011 (Banco Central argentino);

3) Mídia: 'o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) desviou dinheiro público em benefício próprio e para a compra votos' do mensalão; Fatos: as operações imputadas a João Paulo foram legais; a subcontratação de terceiros pela agência SMP&B, de Marcos Valério, que prestava serviços licitados à Câmara, é praxe no mercado; dos R$ 10,9 milhões pagos à SMP&B, R$ 7 milhões foram transferidos aos grandes grupos de comunicação para veiculação de publicidade: TV Globo (a maior fatia, R$ 2,7 milhões), SBT, Record, Abril, Folha e Estadão. (ministro Ricardo Lewandowski). Ou seja, os mesmos grupos de comunicação que sabiam da lisura do processo, lucraram com ele, martelavam a condenação do deputado.

4) Mídia: 'a carga' é intolerável e não se reflete nos serviços oferecidos'; Fatos: a arrecadação fiscal do Estado brasileiro é de US$ 3.797 per capita; a média dos países de G -7 é de US$ 11.811. Para ter recursos que permitissem oferecer serviços públicos de padrão europeu a receita (em sintonia com o PIB) teria que triplicar, o que só seria possível gravando os mais ricos, ao contrário do que apregoa o conservadorismo (dados FMI/FGV).

5) Mídia: 'O problema da saúde pública é de gestão'; Fatos: o gasto público per capta com saúde no Brasil é de US$ 320/ano; a média mundial é de US$ US$ 549/ ano; a dos países ricos é dez vezes maior que a brasileira (OMS-2012). Em tempo: em 2006, a conservadorismo logrou extinguir a cobrança da CPMF. Foram subtraídos R$ 40 bi em recursos à saúde pública, mesmo depois de o governo propor emenda vinculando indissociavelmente a receita CPMF ao orçamento da saúde pública."


Posted: 24 Aug 2012 05:17 PM PDT
Barbosa e Lewandowski: a divergência
vai além da metodologia dos votos


Gabriel Bonis, CartaCapital

"O final da primeira parte do voto do revisor Ricardo Lewandowski no julgamento do chamado "mensalão", no Supremo Tribunal Federal (STF), evidenciou uma forma distinta de exposição ao relator Joaquim Barbosa, além das primeiras divergências de vereditos entre os dois ministros com maior contato com o processo. As discordâncias ocorreram após o revisor iniciar sua análise em linha com o Barbosa.

Para que isso ocorresse, Lewandowski inverteu, porém, a ordem da análise apresentada pelo relator. Barbosa abriu seu voto analisando as condutas (e votando pela condenação) do publicitário Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha no contrato da Casa com a SMP&B. O revisor escolheu abrir sua argumentação com o caso do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, Valerío e seus sócios no acordo da DNA com o banco. Uma atitude que evidência uma estratégia, aponta Walter Maierovitch, desembargador aposentado e colunista de CartaCapital. "Nesta fatia do voto havia concordância. Lewandowski escolheu começar assim para mostrar que não seria um contraponto."

Mas, na segunda sessão de seu voto, o relator foi contrário à condenação de Cunha, Valério e seus sócios no contrato da SMP&B com a Câmara. As discordâncias tornaram-se profundas. Barbosa fez uma análise do cenário com várias provas. Já Lewandowski optou por mostrar as provas que o convenceram para construiu o seu quadro argumentativo.


O revisor procurou também apresentar os documentos dos autos para os ministros e destacar as partes consideradas por ele como mais importantes. "Ele quiz identificar em que se baseou e que tem um fundamento nos autos, que são muito grandes", diz Claudio José Langroiva Pereira, professor-doutor em Direito Processual da PUC-SP. "É como o memorial, no qual o advogado faz as alegações finais. Ele mostra aquilo que mais interessa e precisa ser respondido", completa Maierovich."
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
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Posted: 24 Aug 2012 05:03 PM PDT


"E da pior forma possível: para ironizar uma boa ideia do rival Fernando Haddad, que é o bilhete único mensal no transporte público; programa do tucano definiu projeto como "bilhete mensaleiro" e levou o PT a pedir direito de resposta; "A presidenta Dilma me alertou de que teríamos isso nessa eleição", disse Haddad


O escândalo do 'mensalão', que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não demorou a entrar na campanha pela sucessão à Prefeitura de São Paulo. Logo na primeira semana da propaganda eleitoral de tevê e rádio, o candidato tucano José Serra chamou de "mensaleiro", em seu programa de rádio, o projeto de Bilhete Único Mensal (pelo qual o usuário de transporte pagaria um valor fixo no mês e usaria metrô e ônibus à vontade) proposto pelo petista Fernando Haddad. 

Para Haddad, os ataques à sua proposta "lembram a campanha (presidencial) de 2010". "A presidenta Dilma me alertou de que teríamos isso nessa eleição, um tom muito agressivo e que em nada contribui para o debate de propostas para a cidade", disse o petista, que prometeu não usar "ataques pessoais" como o adversário. 

Após o programa de Serra, a equipe do candidato do PT solicitou à Justiça Eleitoral um pedido de resposta. Os advogados de Haddad dizem que o programa eleitoral tucano usou um termo ofensivo na tentativa de associar o candidato do PT ao julgamento da Ação Penal 470, o 'mensalão', cuja maioria dos réus tem ligações com o PT."
Foto: Edição/247
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Posted: 24 Aug 2012 09:58 AM PDT


"Juízes dos réus da Ação Penal 470 e dos próprios ministros da corte, jornalistas que se pretendem porta-vozes da opinião pública, como Merval Pereira, Augusto Nunes e Reinaldo Azevedo, só aceitam uma sentença: a condenação. O problema é que, por melhor que seja a retórica, seus argumentos jurídicos nem sempre ficam de pé

Brasil 247

Ainda em 2012, três vagas serão abertas no Supremo Tribunal Federal. Estão de saída Cezar Peluso, que se aposenta compulsoriamente em 3 de setembro, o decano Celso de Mello, que antecipará sua aposentadoria por motivos de saúde e o presidente da corte, Carlos Ayres Britto, que cogita uma candidatura ao Senado, pelo estado de Sergipe, em 2014.

Ainda não se sabe que nomes serão submetidos à presidente Dilma Rousseff, mas há três candidatos na imprensa brasileira. São eles os jornalistas Merval Pereira, do Globo, Reinaldo Azevedo, de Veja, e Augusto Nunes, também da editora Abril.

Mais do que meros repórteres e observadores da realidade, eles são juízes não apenas dos réus, mas dos próprios ministros da suprema corte. Os três estão possessos com o voto do ministro Ricardo Lewandowski que, ontem, absolveu João Paulo Cunha. Mas por melhor que seja a retórica, os argumentos jurídicos nem sempre ficam de pé.

Merval Pereira, por exemplo, publica nesta sexta-feira a coluna "Sem nexo", cujo título sobre o voto de Lewandowski é autoexplicativo. "O voto de ontem confirma as piores expectativas com relação ao trabalho do revisor do processo", diz Merval. O colunista argumenta que não há nexo no voto de Lewandovski porque, na véspera, ele condenou Henrique Pizzolato, que, no Banco do Brasil, contratou a DNA e recebeu R$ 326 mil e, no dia seguinte, absolveu João Paulo Cunha, que, na Câmara dos Deputados, também contratou a DNA e recebeu R$ 50 mil."
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Posted: 24 Aug 2012 09:51 AM PDT


Rui Martins, Direto da Redação

"Meus amigos já me alertaram - "você tem instinto suicida e mete seu dedo com frequência em vespeiros". Nada mais normal que ser picado. Mas o que vou fazer, se é instinto, não posso me conter.

Fiquei preocupado ao ler um artigo de Paul Craig Roberts sobre o recente caso das meninas do Pussy Riot (foto), circulando já traduzido na mídia alternativa. O nome do grupo pode ferir a sensibilidade de alguns, mas é isso mesmo, Pussy é xoxota ou vagina ou, como se traduziu, está certo, pode ser Agito das Bucetas.

Para quem não sabe, essas meninas agitadas foram numa igreja ortodoxa e cantaram em outro tom e ritmo uma ladaínha anti-presidente russo Putin. Foram presas, processadas e agora condenadas a dois anos de trabalhos forçados.

Pois bem, não vou entrar no mérito dessa história, se deviam ou não ousar criticar o presidente Putin numa igreja.O que me interessa nesta coluna é se religião virou tabu e se não se pode mais brincar no meio do incenso e das velas sem o risco de tomar um pesada pena de prisão.

Meu colega do Institut for Political Economy diz o seguinte no seu texto -

"Meu coração está com as três mulheres da banda russa Agito das Bucetas [orig. Pussy Riot] – que foram brutalmente manipuladas e usadas por ONGs pagas por Washington infiltradas na Rússia. A banda Agito das Bucetas foi mandada cometer crime, enviada em missão absolutamente ilegal. O pique das moças é admirável. Mas é triste a facilidade com que se deixaram enganar e manipular".

Para ele, tudo não passou uma jogada, na qual as meninas de pussy quente, foram usadas como marionetes. Mas nessa frase há alguma coisa muito perigosa e é sobre isso que quero chamar a atenção dos meus amigos. A banda ou grupo foi enviada para cometer um crime e uma missão absolutamente ilegal.

Ah, meu Deus (permitam-me fazer essa invocação, já que falamos de igreja), o meu colega Craig, que deve ser ateu como eu, passou para o lado dos ortodoxos russos ?"
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Posted: 24 Aug 2012 08:40 AM PDT
Modelo de cobrança por conteúdo acaba
punindo justamente o leitor mais fiel


"As empresas de comunicação estão precisando de algo mais: o futuro já chegou faz tempo e a profusão de frases de efeito não tem produzido efeitos concretos

 Luciano Martins Costa,  Observatório da Imprensa

A imprensa brasileira andou olhando para dentro de si mesma nestes dias, durante o 9º Congresso Nacional de Jornais, que se realizou em São Paulo. Esse encontro bienal costuma produzir muita futurologia e grandes doses de aforismos retirados dos livros de gurus da administração.

Mas, na versão deste ano, as empresas de comunicação estão precisando de algo mais: o futuro já chegou faz tempo e a profusão de frases de efeito não tem produzido efeitos concretos. A maioria dos produtores de conteúdo migrou ou está correndo para adotar o sistema multiplataformas de distribuição. No entanto, ainda não se conhece um modelo de negócio capaz de garantir resultados financeiros suficientes para sustentar a entrega de jornalismo de qualidade, seja no papel, seja no formato digital.

Pelo que os principais diários publicam nesta quarta-feira, dia 22, a maioria dos executivos que apresentaram suas reflexões no segundo e último dia do evento ficou presa à discussão sobre o modelo de formação de receita, perigosamente dependente da publicidade. Essa é uma questão importante, uma vez que, sem receita, não se pode produzir jornalismo de qualidade. No entanto, a se julgar pelo que foi divulgado pelos próprios jornais, o debate ainda não saiu da questão "cobrar ou não cobrar" pelo material noticioso e opinativo.


Algumas experiências, como a cobrança por camadas de conteúdo jornalístico, que a Folha de S. Paulo chama de "muro poroso", têm mostrado que parte dos leitores estaria disposta a pagar pelo que é considerado mais relevante, mas sabe-se que a cultura da internet não favorece a cobrança e a concorrência dos novos meios digitais tende a corroer a percepção de valor da notícia."
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Posted: 24 Aug 2012 08:30 AM PDT
Paisagem corriqueira. Vinte e oito por
cento da população brasileira vive
em favelas. E não é porque queira


Mino Carta, CartaCapital

"Em São Paulo, tempos ásperos. Leio: uma residência particular é assaltada a cada hora, o roubo de carros multiplica-se nos estacionamentos dos shopping centers. Entre parênteses, recantos deslumbrantes, alguns são os mais imponentes e ricos do mundo. Que se curva. Um jornalão, na prática samaritana do serviço aos leitores, fornece um receituário destinado a abrandar o risco. Reforce as fechaduras, instale um sistema de alarme etc. etc.
Em vão esperemos por algo mais, a reflexão séria de algum órgão midiático, ou de um solitário editorialista, colunista, articulista, a respeito das enésimas provas da inexorável progressão da criminalidade. Diga-se que uma análise honesta não exige esforço desumano, muito pelo contrário.


Enquanto as metrópoles nacionais figuram entre as mais violentas do mundo, acima de 50 mil brasileiros são assassinados anualmente, e um relatório divulgado esta semana pelas Nações Unidas coloca o Brasil em quarto lugar na classificação dos mais desiguais da América Latina, precedido por Guatemala, Honduras e Colômbia. O documento informa que 28% da população brasileira mora em favelas, sem contar quem vive nos inúmeros grotões do País.


Vale acrescentar que mais de 60% do nosso território não é alcançado pelo saneamento básico. Ou sublinhar a precariedade da saúde pública e do nosso ensino em geral. Dispomos de uma cornucópia maligna de dados terrificantes. Em contrapartida, capitais brasileiros refugiados em paraísos fiscais somam uma extravasante importância que coloca os graúdos nativos em quarto lugar entre os maiores evasores globais."
Foto: Wilton Junior/AE
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Posted: 24 Aug 2012 07:12 AM PDT



Posted: 24 Aug 2012 07:03 AM PDT


"Na Ação Penal 470, o caso João Paulo Cunha, por ora, está empatado: um voto pela condenação de Joaquim Barbosa, um pela absolvição de Ricardo Lewandowski. No entanto, na corte suprema do jornal O Globo, o ministro revisor já foi condenado; manchete fala em proteção a "político do PT" sobre uma imagem de advogados sorrindo, quase debochando


Edição é tudo. E, na desta sexta-feira, o jornal O Globo se esmerou em transmitir uma mensagem à sociedade: a de que o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, está contratado para proteger os chamados mensaleiros no julgamento da Ação Penal 470. A manchete, estampada sobre a imagem de advogados que sorriem como se debochassem da sociedade honesta e trabalhadora, informa que Lewandowski agora absolve "político do PT" – uma qualificação mais relevante do que o nome do próprio réu, João Paulo Cunha.

Na sessão desta quinta-feira, como se sabe, Lewandowski fez um contraponto ao relator Joaquim Barbosa e votou pela absolvição de João Paulo Cunha nas acusações de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. O ministro revisor considerou normal a licitação que contratou a agência de publicidade de Marcos Valério pela Câmara dos Deputados, apresentou laudos comprovando a prestação dos serviços e também avalizou a contratação de uma assessoria de comunicação pelo parlamento – em moldes semelhantes, ele lembrou, aos do Supremo Tribunal Federal. O ministro fez ainda uma ponderação relevante em relação aos chamados bônus de volume: prática criada pela Rede Globo, essa comissão paga às agências distorce o mercado publicitário brasileiro, mas é dinheiro privado, não público.

Lewandowski deu apenas um voto, entre 11 ministros. No caso de João Paulo, até agora, há um empate: um voto pela condenação de Joaquim Barbosa, um pela absolvição de Joaquim Barbosa. Mas não são apenas os réus que estão sendo julgados na Ação Penal 470. Há também o julgamento dos ministros do STF pelos meios de comunicação.

No caso de Lewandowski, no que depender do Globo, ele já foi condenado. Na edição, ele é quase um personagem contratado para defender mensaleiros petistas. Na coluna de Merval Pereira, principal articulista político do jornal, se voto é considerado "sem nexo". De certa forma, acaba sendo um recado para os ministros que ainda votarão."
Foto: STF/Divulgação_Folhapress


Posted: 24 Aug 2012 06:50 AM PDT


Supremo Tribunal Federal

"A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás impetrou Mandado de Segurança (MS) 31574, com pedido de medida liminar, a fim de que o governador do Estado, Marconi Perillo, não seja convocado nem obrigado a comparecer à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura atividades supostamente ilícitas, objeto das Operações Vegas e Monte Carlo da Polícia Federal. No pedido, a Assembleia também solicita que a CPMI não investigue ou indicie o governador.

Conforme o MS apresentado ao Supremo, no curso das investigações, o nome do governador Marconi Perillo foi mencionado em algumas gravações telefônicas interceptadas pela Operação Monte Carlo, fato divulgado pela mídia e que levou a CPMI do Congresso Nacional a externar o interesse de convocar o governador do Estado de Goiás, ainda que "respaldada em argumentos sobremaneira frágeis".

Segundo a ação, com o objetivo de dirimir quaisquer dúvidas, Marconi Perillo declarou-se disposto a comparecer à CPMI, "o que efetivamente veio a acontecer e, neste ensejo, buscou responder aos questionamentos e prestar as informações necessárias". Apesar disso, alegam haver notícias de que a CPMI do Congresso Nacional tem intenção de convocá-lo novamente e que, inclusive, já existe pedido formal nesse sentido, "em vias de ser votado pelo colegiado".

De acordo com a Assembleia, o fato de o governador já ter comparecido para prestar esclarecimento e dirimir as dúvidas existentes demonstra sua intenção de não deixar suspeitas a seu respeito. "Mas, diante do propósito da CPMI de, novamente, convocá-lo para prestar depoimento, emerge, cristalinamente, a usurpação que a Casa Legislativa goiana vem sofrendo em suas prerrogativas institucionais e competências que lhes são atribuídas pela Constituição", afirma."
Matéria Completa, ::AQUI::


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Francisco Almeida / (91)81003406