sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 23 Aug 2012 06:16 PM PDT


Altamiro Borges, Blog do Miro

"O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do "mensalão" no Supremo Tribunal Federal (STF), deixou desnorteada a mídia demotucana. Até ontem, quando concordou com alguns dos argumentos apresentados pelo ministro-relator Joaquim Barbosa, ele foi apresentado como um santo pela velha imprensa. Hoje, porém, ao absolver o ex-deputado João Paulo Cunha (PT-S) por falta de provas nas acusações de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele virou um demônio.

Ricardo Noblat, o blogueiro oficial da famiglia Marinho, está indignado. Em post no início da noite no sítio do jornal O Globo, ele chega a dizer que o voto do ministro-revisor coloca em risco o próprio julgamento no STF. Ele também tenta rebaixar o papel de Lewandowski. "O papel do ministro-revisor do processo é importante, mas secundário. Não se equipara ao do ministro-relator, o responsável pela condução do processo... Lewandowski decidiu funcionar como uma espécie de ministro-relator do B". Colocando-se acima da Justiça, Noblat até aconselha o presidente do STF, Ayres Brito, a "amansar ou enquadrar Lewandowski".

O "imortal" falhou novamente

Outro que não vai dormir direito nesta noite é o "imortal" Merval Pereira, outro colunista oficial da famiglia Marinho. Na edição de O Globo de hoje, ele dava como certo o voto do revisor pela condenação sumária de João Paulo Cunha. "Mesmo que tenha deixado para hoje o caso do ex-presidente petista da Câmara, o revisor Ricardo Lewandowski dificilmente deixará de condená-lo ao menos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pois o corruptor é o mesmo, e o método também, do esquema que condenou ontem".

Merval estava feliz com a postura de Lewandowski. "O revisor, surpreendendo a maioria, seguiu o relator em todas as condenações pedidas para Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, Marcos Valério e seus sócios". Para ele, apesar das "pressões políticas que estaria sofrendo por parte de setores do PT", Lewandowski não teria como inocentar o deputado petista. "É improvável que o revisor defenda João Paulo Cunha de todas as acusações". Mais uma vez, o "imortal" falhou nas suas previsões!

Os pitbulls da Veja

Diante da frustração da mídia demotucana, a tendência é que ela tente desqualificar e satanizar o ministro Ricardo Lewandowski. Alguns jornalistas mais hidrófobos, como os dois pitbulls da revista Veja, já partiram para as baixarias. O STF até deveria ficar atento ao que eles obram, já que ainda cabe no Brasil processo por difamação e calúnia."


Posted: 23 Aug 2012 06:06 PM PDT


Mair Pena Neto, Direto da Redação

"Desde que o Wikileaks divulgou no início de 2010 milhares de documentos militares, que comprovaram atrocidades e crimes de guerra cometidos pelas tropas internacionais no Afeganistão, Julian Assange, o criador do site, é vítima de uma perseguição implacável, que chega às raias do absurdo – como a ameaça do governo britânico de invadir a embaixada do Equador em Londres, onde o jornalista e ativista está abrigado –, sem que nenhum dos grandes defensores da liberdade de imprensa se manifeste.

A desesperada tentativa dos Estados Unidos de conseguir a extradição de Assange para ser "julgado" no país, com risco de condenação à pena de morte, parece ser vista como natural pelos tradicionais arautos da liberdade de informação, que não dão um pio sobre a escandalosa armação, que envolve ainda, e naturalmente, a Inglaterra. Assim como os EUA, a ilha do norte, sob o comando de Tony Blair, também chafurdou na guerra do Afeganistão, que vai completar 11 anos sem a menor esperança de solução à vista.

A perseguição a Assange exigiu a criação de um bode expiatório – o suposto estupro e agressão sexual a duas ex-colaboradoras do Wikileaks na Suécia – , que o levou a ser julgado pela Justiça britânica, que decidiu pela sua extradição para a Suécia. Se o que estivesse em jogo fosse o crime cometido na Suécia, Assange poderia perfeitamente ser mandado para o país escandinavo e lá ser julgado. Mas a Suécia não passa de um mero trampolim para que o criador do Wikileaks seja extraditado para os EUA, processado e condenado por revelar segredos de Estado.

A Suécia, que tem acordo de extradição com os EUA, diz que não enviaria Assange aos EUA se houvesse possibilidade de ele ser condenado à pena de morte. A declaração, que partiu do Ministério da Justiça sueco, é reveladora das verdadeiras intenções. Afinal, a Suécia quer receber Assange em seu território para julgá-lo por um suposto crime contra duas cidadãs do país ou apenas para extraditá-lo aos EUA?"
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Posted: 23 Aug 2012 06:00 PM PDT


Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania

"Ler e assistir aos comentários dessa horda de "colunistas" da grande mídia brazuca sobre o mensalão é uma tortura que não deve estar passando despercebida à CIA em sua busca incessante por tais técnicas, já que, nos EUA, tortura é política de Estado largamente utilizada – quase sempre, contra prisioneiros não-americanos.

Há uma beleza árida na verdade e na honestidade mesmo quando se voltam contra as nossas crenças. Ninguém sofre com elas. Se você for culpado de alguma coisa e acabar sendo descoberto, não ficará indignado. Pode ficar com medo, envergonhado, mas nunca ficará indignado. Às vezes, pode ficar até aliviado.

A mentira e a desonestidade, não. Essas machucam, maltratam, fazem o espectador se remexer na cadeira como se tomasse choques elétricos. Mesmo se você não for o alvo da farsa sentirá uma sensação de impotência e de inconformismo que o provocará a agir como se fosse, porque a mentira e a desonestidade doem.

Agora, por exemplo, estamos sendo flagelados por esses mercenários que parecem se orgulhar do servilismo que dedicam aos patrões ao exercerem uma profissão que, ao abraçarem, comprometeram-se com a independência intelectual e com a reportagem dos fatos sejam eles quais forem, da forma mais fidedigna possível.

Oh, que surpresa, alguma coisa aconteceu no âmbito do escândalo do mensalão que foi produto de ilegalidades! Mas quem, alguma vez, negou isso? Ninguém. Absolutamente ninguém negou que houve práticas ilegais no esquema apelidado de mensalão.

Quando Lula disse que o mensalão é uma farsa, por certo não quis dizer que não houve ilegalidades. Ele mesmo disse isso, que foi traído por práticas dessa natureza. Foi traído por todos os acusados que tiverem sua culpa referendada pelo STF por distribuírem ou receberem recursos financeiros de origem ilegal."
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Posted: 23 Aug 2012 05:15 PM PDT
A Universidade do Norte do Texas (UNT) é uma das instituições dispostas a atrair estudantes brasileiros


"O Brasil receberá no fim deste mês a maior missão de universidades americanas de todos os tempos, o mais expressivo cortejo dessas instituições para atrair alunos brasileiros para seus corpos discentes.

Pablo Uchoa, BBC Brasil

Entre 30 de agosto e 5 de setembro, 66 universidades dos Estados Unidos participarão de feiras estudantis em Brasília, São Paulo e Rio, dez a mais que o grupo que viajou recentemente para a Indonésia e o Vietnã, até então a missão mais numerosa.

Recentemente alçado à posição de 6ª maior economia do planeta, com uma população de poder aquisitivo crescente, precisando investir em qualificação da mão-de-obra e inovação, e com dinheiro em caixa para tal objetivo, o Brasil já virou alvo da estratégia de atração de talentos de instituições de ensino estrangeiras.

Em maio, o país recebeu uma missão de universidades canadenses, e nesta semana a prestigiosa Universidade de Oxford, na Inglaterra, enviou seu alto escalão a São Paulo para anunciar a concessão de uma nova linha de bolsas integrais financiadas com dinheiro do governo federal brasileiro.

"Vivemos num mundo cada vez mais interconectado e as universidades estão reconhecendo que precisam estar engajadas internacionalmente. Quando você pensa nos países com os quais é preciso construir um relacionamento, o Brasil entra na lista de todo mundo", disse à BBC Brasil o subsecretário americano de Comércio dos Estados Unidos, Francisco Sánchez, que vai liderar a missão americana."
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Posted: 23 Aug 2012 04:41 PM PDT


Luis Nassif, Luis Nassif Online

"O revisor Ministro Ricardo Lewandovski considerou haver sinais abundantes de que a empresa IFT, de Luiz Costa Pinto, prestou serviços à Câmara. Os advogados de defesa já haviam relatado inúmeros depoimentos de funcionários da Câmara atestando a entrega do trabalho.

Em seu voto, Joaquim Barbosa endossou as acusações da Procuradoria Geral da República (PGR), de que o contrato era fantasma e que Costa Pinto prestaria apenas trabalhos pessoais ao então presidente da Câmara João Paulo, motivo para indiciá-lo por peculato.

Houve uma primeira investigação que apurou não terem sido entregues boletins reservados mensais. Com base nisso, em uma análise superficial a primeira investigação da Polícia Federal considerou que o contrato era falho.
Posteriormente, o Tribunal de Contas aprofundou as investigações e constatou que:
  1. Não constava do contrato da Câmara com a IFT a feitura dos boletins.
  2. Mesmo que constasse do contrato, sua ausência não caracterizaria burla devido à abrangência muito maior do contrato, que foi entregue na sua totalidade.
  3. Lewandovski registrou a robusta prova testemunhal, de que a empresa efetivamente prestou serviços à Câmara, com elogios fartos de diversos setores da Câmara. E o fato do TCU, por unanimidade, ter considerado legal o contrato e sua execução.
Tudo isso foi ignorado por Joaquim Barbosa. Sua intenção jamais foi a de se comportar como juiz, mas como um auxiliar da acusação, um inquisidor pequeno. Não teve o menor interesse em separar as acusações objetivas das meras suspeitas, como se na ponta houvesse apenas inimigos a serem exterminados.

Duro nas suas sentenças, quando identifica sinais de culpa, Lewandovski  demonstra discernimento e preocupação em separar o joio do trigo. Até agora, sua palavra mostra credibilidade quando absolve e também quando condena. Ao contrário de Joaquim Barbosa, que não mostra credibilidade nem quando tem razão.

Como ensinou Lewandovski ao final, o juiz é o "perito dos peritos", o único a avaliar todos os elementos, não podendo fiar-se em um laudo único, sem considerar as demais provas e evidências."


Posted: 23 Aug 2012 12:17 PM PDT



Posted: 23 Aug 2012 12:08 PM PDT


"O espetáculo midiático e o julgamento do mensalão: embate entre verdades e mentiras ou mais um caso em que os julgamentos políticos contaminam a essência do Direito na busca por Justiça?

Marcus Vinícius, Brasil 247

"Os tribunais são frequentemente os palcos onde as tragédias, os dramas ou as farsas da História encontram o seu desfecho natural. Mas a sentença não representa, muitas vezes, mais do que um provisório descer de pano. Quando o palco volta a abrir-se, o espectador se depara com uma nova cena sobre o mesmo cenário: os réus tornaram-se em juízes e os juízes em réus".

O trecho acima é o prefácio da obra Os grandes processos da História, do juris-consulto francês Henri Robert. Nos dez volumes, o autor analisa 40 casos famosos na história, entre eles, os julgamentos de Camile Desmoulins, Maria Antonieta, Luis XVIII, nos quais conclui que os julgamentos políticos contaminam a essência do direito: a busca da Justiça.


Hurricane, Bob Dylan


Fraudes em julgamentos não são tema apenas de livros. O cantor norte-americano Bob Dylan tornou conhecida a injustiça cometida contra o boxeador Rubin Carter, conhecido como Hurricane, preso em 1966, acusado de assassinato em primeiro grau. Foi libertado, após 19 anos de prisão, em 85. No refrão, da letra "Hurricane", Bob Dylan denuncia: "Aí vem a história do Furacão, o homem que as autoridades acabaram culpando por algo que ele nunca fez".

No Brasil do espetáculo midiático, os réus do julgamento da Ação Penal nº 470 já foram condenados por antecedência pelos setores mais conservadores da imprensa. A opinião publicada quer agora que o Supremo Tribunal Federal condene formalmente homens e mulheres por aquilo que não fizeram, mas pelo que ela, mídia, disse e publicou que fizeram.

O processo que a imprensa do eixo  Rio-São Paulo convencionou chamar de mensalão está contaminado de pré-julgamentos e interesses outros que passam longe do conceito de Justiça. A principal testemunha de acusação, o deputado cassado Roberto Jefferson (PTB), admite que mentiu ao afirmar que o governo do ex-presidente Lula comprava votos de deputados no Congresso Nacional."
Artigo Completo, ::AQUI::


Posted: 23 Aug 2012 11:07 AM PDT


Folha de S. Paulo / Outro Canal

"O terror da TV aberta chegou. Em seu primeiro dia no ar, o horário eleitoral gratuito já fez estrago na faixa nobre, derrubando a audiência dos principais canais abertos em 10 pontos. Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo.

Na terça (21), durante o horário eleitoral noturno (das 20h30 às 21h), audiência de Globo, Record, SBT, Band, RedeTV!, Gazeta e Cultura somadas foi de 38,5 pontos. Na terça passada, dia 14, a soma dessas redes no horário alcançou 48,3 pontos. Uma queda de 20%.

O número de televisores ligados também caiu durante a propaganda eleitoral noturna. Foi 63% na faixa no dia 14, para 57% na terça.
A emissora mais prejudicada com o novo "inquilino" na programação foi a Globo. A faixa nobre do canal sofreu uma queda de cerca de 13% com relação à semana anterior. O "Jornal Nacional", que foi ao ar mais cedo, marcou anteontem média 25 pontos. No dia 14, o noticiário registrou 31 pontos de média. Uma queda de 19%.

"Avenida Brasil" também caiu. Foi de 43 pontos (dia 14) para 38 pontos (dia 21).

O SBT manteve a mesma audiência na faixa nobre, 7,2 pontos (nas duas terças-feiras). Mesmo com a propaganda eleitoral, a Record subiu na faixa nobre: foi de 7,1 (dia 14) para 7,4 pontos."


Posted: 23 Aug 2012 08:47 AM PDT


Venício A. de Lima, TEORIA e DEBATE

"O início do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE) evoca, regularmente, uma série de comentários críticos, preconceitos e reclamações das mais variadas origens, inclusive dos concessionários do serviço público de rádio e televisão.

Trata-se, portanto, de uma ocasião propícia para que algumas verdades sejam lembradas. Registro três.

1. Ao contrário do que o próprio nome indica, o HGPE nunca foi gratuito. A cada eleição, em cumprimento ao que determina a Constituição Federal (parágrafo 3º do artigo 17) e a Lei Eleitoral (9.504/1997, artigo 99), a Presidência da República faz conhecer, através de decreto, a regulamentação que normatiza a "compensação fiscal" que cada concessionário de radiodifusão terá pela "veiculação" da propaganda eleitoral. Este ano o decreto foi assinado no último dia 17 (7.791/2012).

É preciso que fique claro, portanto, que no HGPE o "gratuito" é o acesso de candidatos, partidos e coligações ao rádio e à televisão. Sua "veiculação", ao contrário, não é gratuita.

Na verdade, a Receita Federal "compra" o horário das emissoras, permitindo que deduzam do imposto de renda em torno de 80% do que receberiam caso o período destinado ao HGPE fosse comercializado. O cálculo da "compensação fiscal" aos concessionários toma por base o valor de tabela para propaganda comercial nos horários utilizados. Pode-se afirmar com segurança que prejuízo não há, podendo haver até mesmo ganhos. De acordo com números divulgados em outubro de 2009, estimava-se que, em 2010, os custos para os cofres públicos dessa "compensação fiscal" chegariam a R$ 851,1 milhões."
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Posted: 23 Aug 2012 08:19 AM PDT


Valério Cruz Brittos e Anderson David Gomes dos Santos, Observatório da Imprensa

"É curioso observar que, quando se trata de "deturpação pela grande mídia", o primeiro alvo de ataques costuma ser não os grupos empresariais proprietários de meios de comunicação, mas os jornalistas que produziram as respectivas matérias. Este artigo não pretende fazer uma defesa escancarada e sem críticas à profissão, mas abordar que o conteúdo informativo produzido é apenas o final de uma cadeia produtiva que precisa ser mais considerada. Há vários estudos sobre a mudança nas rotinas de produção jornalística, porém devido à separação que ainda persiste entre a produção acadêmica e a sociedade, mesmo para movimentos sociais, poucos conseguem reconhecer a produção de informação realizada pelos jornalistas enquanto trabalho e o quanto este também foi modificado nas últimas décadas.

Do mesmo jeito que em outros setores industriais, a automatização também entrou nas redações, o que fez com que houvesse uma redução de pessoal e, consequentemente, uma precarização da atividade profissional. É cada vez mais comum, especialmente nas universidades, ouvir que um jornalista deve saber trabalhar bem em qualquer meio de comunicação, independente de "aptidão". Há, inclusive, grupos empresariais que resolvem juntar as redação de impresso e internet ou rádio e internet, de forma a cortar custos, mesmo que se trate, ou deveria se tratar, de diferentes formas de se transmitir uma informação.

Para citar um exemplo mais prático, basta lembrar que há correspondentes internacionais trabalhando sozinhos para TVs brasileiras em outros países. Acumulam-se várias atividades em torno de si: produzir, fazer a reportagem (entrevista, texto e gravar os vídeos), e pré-editar. Ou seja, uma pessoa só sendo o produtor da matéria, o repórter, o cinegrafista e o editor. A matéria vem ao Brasil e aqui pode ou não ser reeditada.

O ponto forte

Um dos casos bem interessantes para se abordar é o do concurso "Passaporte SporTV", que contrata profissionais recém-formados e deixa claro que o intuito é ter alguém que possa trabalhar nas diferentes esferas de produção de notícia, podendo alimentar o site e os programas desta emissora de TV, fechada durante um ano. É um período de "experiência".


Esta "multiplicidade de atividades" acaba por prejudicar, inclusive, profissionais mais antigos, que precisam se readaptar aos novos tempos de notícias a serem dadas de forma rápida e na maior quantidade possível, principalmente no caso da Internet; em que os erros, quando são corrigidos, já espalharam o seu rastro pela sociedade. Afinal, quem tende a olhar uma mesma matéria por duas vezes?"
Artigo Completo, ::AQUI::


Posted: 23 Aug 2012 08:01 AM PDT


"O voto de Ricardo Lewandovski fez um contraponto importante ao de Joaquim Barbosa, ao confirmar o que todos sabem: o bônus de volume pertence às agências, não aos clientes, o que não significa que seja correto. É algo que dá a Globo um pedaço maior da publicidade do que sua audiência justificaria, em qualquer agência – e não só as de Marcos Valério

Brasil 247

Dois dias atrás, a Globo Comunicações e Participações divulgou sua receita líquida no segundo trimestre deste ano: R$ 3,17 bilhões, o que representou um aumento de 17% em igual período do ano passado. De doze meses para cá, a audiência da Globo, em vez de crescer, caiu. Mas sua participação na publicidade aumentou. O que explica o paradoxo? Um tema muito debatido nas últimas sessões da Ação Penal 470, chamado bonificação de volume, o chamado BV.

Estimulada pela Globo, a prática devolve às agências de publicidade parte do montante veiculado. É uma comissão que pode chegar a 20% da verba dos clientes, públicos e privados. Um incentivo, que, no setor público, seria chamado de corrupção passiva, mas que, no mundo privado, é apenas uma comissão natural.

Esse tema marcou uma divisão importante no julgamento da Ação Penal 470. Joaquim Barbosa, o relator, considerou o BV como dinheiro do anunciante – no caso, o Banco do Brasil. Ricardo Lewandovski seguiu o entendimento do Tribunal de Contas da União, e também do mercado publicitário, de que o BV pertence às agências – sem entrar no mérito sobre se essa prática é legítima ou não."
Foto: STF/Divulgação_Divulgação
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Posted: 23 Aug 2012 07:37 AM PDT
Lula recebe camiseta do Corinthians com o número 13 ao lado de Rui Falcão (e) e Fernando Haddad (d)


Piero Locatelli, CartaCapital

"Pela primeira em dez anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou nesta quarta-feira 22 a sede do Partido dos Trabalhadores no centro de São Paulo. Ele não pisava no local desde que assumiu a Presidência da República em janeiro de 2003.

Lula estava acompanhado do candidato à prefeitura, Fernando Haddad (PT), e  ganhou dos funcionários do partido uma camiseta do Corinthians com o número 13 e seu nome nas costas. Ele também recebeu um cartão assinado pelos petistas com mensagens como "saúde", "carinho", "beijos" e "felicidade".

Depois, participou de uma reunião da comissão de acompanhamento eleitoral do PT, formada por 18 integrantes. Ele recebeu um livro do partido com dados sobre a eleição em cidades com mais de 150 mil eleitores.

Apesar da exposição, Lula evitou a imprensa durante o encontro, que aconteceu no mesmo dia em que o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, decidiu votar pela condenação de um ex-diretor do Banco do Brasil por supostos desvios ocorridos durante o seu mandato. Lula entrou e saiu pela garagem do prédio e não deu declarações.

Pela manhã, o ex-presidente  gravou mensagens para a tevê junto dos candidatos Wellington Dias, de Teresina (PI), e Elmano de Freitas, de Fortaleza (CE). Lula tem priorizado as gravações, já que não poderá estar presente em todos os lugares onde os candidatos o demandam.

Ele só deve participar na campanha das cidades que o presidente do PT, deputado estadual Rui Falcão, chama de "ultraespeciais", como São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.

Ainda nesta quarta-feira, Lula vai participar de um jantar com Haddad oferecido pela comunidade judaica em São Paulo. Na sexta-feira 24, ele participará de um evento com árabes. Na próxima semana, ele irá a Minas Gerais, onde fará campanha em Belo Horizonte, Betim e Contagem."


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Francisco Almeida / (91)81003406

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