sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 16 Aug 2012 06:09 PM PDT

Mauro Santayana, JB online

"Este é o momento para que a unidade sulamericana deixe a retórica para tornar-se realidade. Cabe ao continente manter-se ao lado do povo equatoriano, na defesa de sua soberania política. A consolidação da Unasul se impõe, e com urgência. Diante da ameaça aberta do governo britânico, de invadir a Embaixada do Equador em Londres, o governo de Quito, pelo seu chanceler, declarou que confirma o asilo concedido a Julián Assange em seu território (que se estende ao recinto modesto de sua embaixada junto ao Reino Unido). Os ingleses, em sociedade com os Estados Unidos, ainda se consideram senhores do mundo. O criador do WikiLeaks se encontra sob a ameaça de ser entregue ao governo norte-americano. Os ianques querem vingar o fato de que Assange tornou transparentes suas intrigas e seus crimes.

A nota do governo britânico, entregue anteontem à embaixadora do Equador, é  ameaça clara e brutal ao Equador. O "aide-mémoire",entregue à Embaixadora Ana Albán, convocada ao Foreign Office para recebê-lo, é objetivo em sua crueza:
"Devemos reiterar que consideramos o uso continuado de instalações diplomáticas, desta maneira, incompatível com a Convenção de Viena e insustentável, e que já deixamos bem claro suas sérias implicações em nossas relações diplomáticas. Devem estar conscientes de que há uma base legal no Reino Unido – a Lei sobre Instalações Diplomáticas e Consulares, de 1987 – que nos permitiria agir para prender o Sr. Assange nas instalações atuais da Embaixada".

É preciso deixar claro que a Convenção de Viena, de 1962, proíbe claramente essa invasão dos locais diplomáticos, conforme seu artigo 22:

"1. Os locais da Missão são invioláveis. Os Agentes do Estado acreditado não poderão neles penetrar sem o consentimento do Chefe da Missão.

"2. O Estado acreditado tem a obrigação especial de adotar todas as medidas apropriadas, para proteger os locais da Missão contra qualquer intrusão ou dano, e evitar perturbações à tranqüilidade da Missão ou ofensas à sua dignidade.

"3. Os locais da Missão, em mobiliário e demais bens neles situados, assim como os meios de transporte da Missão, não poderão ser objeto de busca, requisição, embargo ou medida de execução".

Nenhuma lei interna de país aderente a  convenção internacional dessa magnitude, pode sobrepor-se ao Tratado. Nos 50 anos de sua vigência, isso nunca ocorreu.          O governo equatoriano não tinha outra atitude, a fim de resguardar a sua soberania, que não fosse tornar, de jure, o asilo de fato que concedera a Assange. Há momentos em que todos os cidadãos honrados de uma nação se tornam um só homem, aquele que, sob sua delegação, chefia o Estado. A decisão de Rafael Correa, exposta por seu chanceler Ricardo Patiño, é a mesma que qualquer país latino-americano que se preze tomaria.

Nós temos uma tradição histórica na concessão de asilo diplomático, que é invariável: não se discute o comportamento do perseguido, mas a sua condição humana e o perigo, a juízo do país concedente, de que o postulante seja submetido a tratamento cruel, ou à pena de morte. Foi assim que o governo democrático brasileiro não titubeou em conceder asilo ao ditador Alfredo Stroessner, em 1989, durante a presidência de Sarney.

Se nós, brasileiros, não tivéssemos outras razões para guardar reservas contra os ingleses, há uma, poderosa. Em seu livro "The Rise and Fall of the British Empire" (Londres, 1995, página 5), o historiador britânico Lawrence James registra, como um dos primeiros episódios da ascensão de seu país ao domínio do mundo, o assalto cometido por George White, de Dorset, dono do veleiro Catherine, de 35 toneladas, armado de cinco canhões e avaliado em 89 libras, segundo o autor. Em 1590, White se apoderou de três cargueiros brasileiros, em alto mar, desarmados e sob bandeira espanhola, roubando sua carga avaliada em 3.600 libras. Encorajado com o resultado do roubo, vendeu o Catherine,  comprou navio mais poderoso e continuou a saquear navios brasileiros e do Caribe, sempre indefesos.

A Inglaterra confia na força, mas a História nos mostra que a melhor forma de garantir, com honra, a própria soberania, é a de respeitar a soberania e a honra dos outros.

Quando encerrávamos estas notas, o chanceler britânico William Hague declarou que seu governo não invadirá a embaixada do Equador. Como se começa a ver, a ameaça foi um ato de arrogância contra um país desarmado."


Posted: 16 Aug 2012 05:44 PM PDT

"Sua embaixada em Londres será invadida pelos britânicos após a concessão de asilo a Julian Assange?

Celso Lungaretti, Brasil 247

Todas as instituições, entidades e cidadãos que defendem a liberdade e o respeito à soberania das nações devem posicionar-se da forma mais contundente possível contra a arrogante e inaceitável chantagem do governo britânico, que ameaçou invadir a embaixada equatoriana em Londres para sequestrar Julian Assange, utilizando como pretexto uma estapafúrdia e retalatória denúncia forjada na Suécia, caso o governo de Rafael Correa tivesse a coragem de conceder-lhe asilo político.

A concessão do asilo foi anunciada às 9 horas desta 5ª feira, 16. Agora saberemos se a ameaça era pra valer ou apenas um vergonhoso blefe para influenciar a decisão de Correa.

É extremamente insultuoso ao Equador que um país do 1º mundo tenha reagido com tamanha virulência ao que, até então, não passava de um boato jornalístico, não confirmado pelas autoridades.

E os equatorianos têm carradas de razão para salvarem o porta-voz do WikiLeaks da tramóia arquitetada por EUA, Reino Unido e Suéca, pois ele nada fez além de expor os podres de altas autoridades, revelando aos cidadãos comuns as monstruosidades cometidas na surdina pelos poderosos.

O ridículo leão desdentado pensa que ainda está rugindo, mas a mensagem entregue à chancelaria do Equador (vide íntegra aqui) não passou de um miado servil, de gatinho que tudo faz para merecer as carícias do amo estadunidense."
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Posted: 16 Aug 2012 05:35 PM PDT

"Resultado é 0,37% mais alto que dados de junho, quando foram gerados mais de 120.400 postos

Do R7

Depois de abril, maio e junho com os piores índices de contratação em comparação com os meses correspondentes desde 2009, o mês de julho teve 142.496 empregos criados com carteira assinada no Brasil – uma alta de 0,37% em relação ao mês de junho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira (21) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

O Caged nota que as contratações estão acima dos níveis do mesmo mês de 2011, quando o País gerou 140.563 empregos.
Em termos de emprego por setor da economia, todas as áreas apontaram expansão. Agropecuária (1,42%), construção civil (0,83%) e extração mineral (0,80%) foram os segmentos que mais subiram.

No primeiro semestre de 2012, a criação de emprego com carteira assinada recuou 26% na comparação com o mesmo período do ano passado. No total, os primeiros seis meses do ano somaram a abertura de 1,04 milhão de vagas com carteira assinada, já contabilizadas as informações passadas fora do prazo ao Ministério do Trabalho."
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Posted: 16 Aug 2012 04:06 PM PDT
Candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, recebeu na tarde desta quinta-feira o apoio da cúpula do diretório zonal do PSDB no Jabaquara


Daniel Fernandes, Terra

"O presidente do diretório zonal do PSDB Jabaquara, Milton Kamiya, e seu vice, Rômulo Santos, declararam apoio ao candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, nesta quinta-feira. Por conta do episódio, ambos deixarão o partido e, por isso, a executiva municipal tucana se reunirá na noite de sexta com a executiva da zonal para escolher a nova direção do diretório nos próximos três meses.

Com camisetas com inscritos "sou tucano, voto Chalita", os militantes da legenda gritavam em apoio ao candidato e declaravam voto a ele.

Com duras críticas à postura da executiva municipal da sigla e também à coordenação da campanha de José Serra, os dissidentes do partido classificaram a direção da legenda em São Paulo como centralizadora e "elitista".

"Dizem que o PSDB é um partido de elite, e, hoje, infelizmente, é mesmo. Sempre o mesmo núcleo, as mesmas pessoas tomam as decisões, enquanto a miltância só é lembrada em época de eleição", afirmou Kamiya.

Com fortes críticas ao atual candidato tucano, José Serra, e constantes elogios ao governador do Estado, Geraldo Alckmim (PSDB), a cúpula da zonal do Jabaquara afirmou que a entrada de Serra nas prévias do partido, quando o PSDB escolheu seu candidato na cidade, foi um fator que "rachou" minguou a interação entre a direção tucana e os diretórios. "O Serra não cumpriu o que prometeu nas prévias, de ouvir a militância", disse Kamiya."
Foto: Daniel Fernandes/Terra
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Posted: 16 Aug 2012 04:02 PM PDT
Portal Terra

"Os candidatos à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB) e José Serra (PSDB) aparecem rigorosamente empatados com 26%, segundo pesquisa de opinião de votos divulgada pelo instituto Ibope nesta quinta-feira. A pesquisa ainda aponta que Russomanno ganharia de Serra em um eventual 2º turno por 7 pontos de vantagens, com 42% para o candidato do PRB contra 35% para o tucano.

O Ibope também apontou um aumento de 3 pontos percentuais para o candidato do PT, Fernando Haddad, que passou de 6% para 9%, figurando na terceira colocação. Soninha Francine, Gabriel Chalita (PMDB) e Paulinho da Força aparecem empatados na quarta posição com 5%.

A pesquisa ainda confirmou o índice de rejeição de José Serra na cidade de São Paulo, com 37%, seguido de Paulinho da Força (PDT) e Soninha Francine (PPS) com 14%.

Carlos Giannazi (Psol) e Ana Luiza Figueiredo (PSTU) tiveram um ponto percentual. José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Miguel Manso (PPL) e Anaí Caproni (PCO), não pontuaram.

Votos brancos e nulos somam 12%, indecisos também somam 12%. A margem de erro e de 3% para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), sob o número 00311/2012."


Posted: 16 Aug 2012 04:00 PM PDT

Do Blog: Amigos do Presidente Lula

"O jornalista Policarpo Júnior, diretor da revista Veja, deporá às 14 hs do dia 6 de setembro, como testemunha de defesa de José Serra (PSDB/SP), em tribunal de Brasília.

Serra responde processo por crime de calúnia, decorrente das baixarias perpetradas na campanha eleitoral de 2010. Quando pedia votos no Rio Grande do Sul, deu entrevista ao jornal Zero Hora, repetindo calúnias sem pé nem cabeça contra o PT, acusando o partido de envolvimento com o narcotráfico, através das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

A declaração delinquente levou José Serra ao banco dos réus na Ação Penal nº 6376-20.2010.6.21.0111, que corre na 111ª Zona Eleitoral do Rio Grande do Sul.

Para tentar escapar de condenação, Serra recorreu à Policarpo como testemunha. Presume-se que Serra queira usar 'reporcagens' da revista como álibi para suas baixarias."
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Posted: 16 Aug 2012 09:17 AM PDT

"Países dos blocos Alba e Unasul devem se reunir no fim de semana para falar sobre ameaça da Inglaterra de invadir a embaixada do país em Londres a fim de prender Julian Assange, informou o chanceler Ricardo Patiño


O ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, informou sobre a possibilidade de os países que integram os blocos Alba e Unasul se reunirem neste final de semana para discutir a ameaça do governo britânico de invadir a embaixada equatoriana em Londres a fim de prender Julian Assange, refugiado no local.

"Consideramos que a reunião possa ocorrer ainda neste fim de semana", disse o chanceler, no mesmo discurso em que anunciou o asilo concedido pelo governo do Equador ao fundador do Wikileaks. Por meio de informe, o governo britânico havia dito que tomaria ações para prender o jornalista, que cumpre prisão domiciliar na Inglaterra. O recado foi entendido como ameaça pelas autoridades equatorianas.

A convocação para a reunião já é uma resposta à ameaça britânica. É possível que participe também a Organização dos Estados Americanos (OEA), segundo o chanceler. "O Equador é uma nação democrática, soberana, e não podemos aceitar tais ameaças à nossa soberania", disse Patiño."
Foto: Guillermo Granja/REUTERS


Posted: 16 Aug 2012 08:53 AM PDT

Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho

"Por que é tão importante o voto do ministro Cezar Peluso, que se aposenta no final do mês, em meio ao julgamento do processo do mensalão?

O voto de Puluso está valorizado pelo simples e bom motivo de que o STF parece rachado ao meio depois de quase 50 horas de julgamento, e um voto pode definir a condenação ou a absolvição dos 37 réus que restaram.

E o voto de Cezar Peluso, segundo toda a grande mídia, é dado mais do que certo pela condenação, se possível à pena máxima, dos principais acusados.

A divisão do tribunal fica mais evidente a cada intervenção dos ministros, como aconteceu nesta quarta-feira, durante a  discussão das preliminares do voto do relator Joaquim Barbosa, outro que também deve pedir a condenação de pelo menos boa parte dos réus.

De um lado, há os que têm pressa (o próprio Barbosa, Gilmar Mendes, seu antigo desafeto e agora aliado, e o presidente do STF, Ayres Britto), sob a intensa pressão da mídia, para que a eventual condenação dos réus, com a antecipação do voto de Peluso, possa influir nas eleições de 7 de outubro."
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Posted: 16 Aug 2012 08:29 AM PDT




Posted: 16 Aug 2012 08:00 AM PDT

UOL

"As vendas no comércio varejista brasileiro tiveram alta de 9,5% em junho em relação a igual mês de 2011, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (16). Na comparação com maio deste ano, junho registrou alta de 1,5% no volume de vendas, na série com ajuste sazonal. Em maio, o resultado havia sido negativo (-0,8%).

A receita nominal registrou alta de 1,9% em relação ao mês anterior, representando o quarto mês seguido de taxas positivas. Analistas ouvidos pela "Reuters" previam que as vendas recuariam 0,3% em junho sobre maio e cresceriam 6,5% sobre um ano antes.

Atividades

Segundo o IBGE, entre as dez atividades pesquisadas, apenas uma apresentou em junho variações negativas. A atividade equipamentos e material para escritório, informática e comunicação teve queda de 8,9% na comparação com maio e de 14,6% no confronto com junho de 2011."
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Posted: 16 Aug 2012 06:53 AM PDT

"Julian Assange, dono do Wikileaks, ganha direito a se exilar no Equador, dado pelo presidente Rafael Correa; mas Inglaterra ameaça invadir representação do país em Londres, onde ele está refugiado, para prendê-lo; ex-diplomata inglês alerta que embaixadores britânicos em todo o mundo estariam em risco; precedente de território nacional seria quebrado; é o ódio contra a liberdade de imprensa

Brasil 247

O governo do Equador ignorou o informe da Inglaterra de que tomaria ações para prender Julian Assange, fundador do Wikileaks, e concedeu asilo ao jornalista australiano, que está refugiado na embaixada do país em Londres. O anúncio foi feito à imprensa pelo ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, por volta de 9h40. O Reino Unido se disse "desapontado" com a decisão. Em frente ao local, o clima é tenso e três pessoas já foram presas pela Scotland Yard durante protesto em defesa de Assange. Há mais de 700 pessoas diante do prédio, dispostas a evitar que polícia britânica invada a embaixada. Leia aqui, em espanhol, a íntegra do comunicado do Equador.

O jornal "The Guardian", um dos de maior prestígio da Inglaterra, já havia antecipado que a decisão seria favorável ao ativista, acusado de assédio sexual na Suécia. Num clima de intensa pressão, autoridades do Equador anunciaram que receberam ameaças da Inglaterra sobre uma possível invasão à embaixada – o que seria considerado, por parte do Equador, como um ato hostil e de guerra, por violar tratados internacionais. O governo de Rafael Correa já marcou uma reunião para discutir a ameaça e formular uma resposta ao governo britânico.

Não se sabe ainda qual será o próximo passo. Se Assange sair da embaixada agora, a Inglaterra tem a obrigação de prendê-lo, já que ele cumpre prisão domiciliar no país. A maior dificuldade é tirar o jornalista do prédio sem que ele seja preso pela polícia inglesa, que vigia o local sem trégua. Caso conseguisse deixar o local em segurança, ele poderia entrar num carro diplomático para ir até o aeroporto a fim de deixar a Grã-Bretanha, mas teria de sair do veículo em algum momento. Segundo Patiño, a situação do jornalista é "perigosa", já que ele é responsável pela divulgação de segredos muito bem guardados, inclusive do Pentágono na invasão do Iraque e, por isso, corre o risco de sofrer represálias.

Assange se tornou protagonista de uma batalha global pela liberdade da informação – além, é claro, de inimigo público dos Estados Unidos. Para defendê-lo, foi contratado como advogado o juiz espanhol Baltazar Garzón, que é também uma celebridade internacional e foi responsável pela prisão do ditador chileno Augusto Pinochet. O jornalista está refugiado desde 19 de junho na embaixada do Equador em Londres para não ser extraditado à Suécia, onde responde pelos processos e afirma que sua vida correria riscos."
Foto: Montagem/247
Matéria Completa, ::AQUI::


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