sábado, 15 de setembro de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 14 Sep 2012 05:43 PM PDT



"O candidato tucano à prefeitura de São Paulo, José Serra, parecia não falar da sua própria campanha na sabatina da Folha e do UOL realizada nesta sexta-feira 14. Serra já veiculou duas propagandas eleitorais sobre o chamado "mensalão", além de ter chamado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para falar sobe o julgamento. Mesmo assim, disse que não fez ataques na campanha. "Tenho feito uma campanha propositiva", disse.  "(Estou) sempre me referindo a propostas, coisas que eles fizeram".

A rejeição de 46% do eleitorado, segundo a última pesquisa Datafolha, foi desqualificada pelo candidato. "Esse dado que vocês mostram da rejeição não é um dado relevante. Tem que ver a metodologia, as pesquisas dão coisas muito diferentes entre si."

Como costuma fazer, Serra evitou responder perguntas sobre a sua estratégia de campanha. "Eu nem acompanho os programas diretamente. É muito difícil para mim vir aqui e comentar estratégia da minha campanha." Durante a sabatina, respondeu "e daí?" para os jornalistas diversas vezes.
Serra disse que o impopular prefeito Gilberto Kassab "não tem o reconhecimento proporcional ao que fez a prefeitura" porque entrou no "projeto de criação de partido, e isso para a percepção do paulistano equivalia a se afastar da cidade, embora não tivesse se afastado". Perguntado se tinha orgulho da gestão de Kassab na prefeitura, o candidato ficou em silêncio por um tempo e depois respondeu sem convicção. "Eu acho que foi uma boa gestão."

Disputando uma vaga no segundo turno com o candidato petista, Fernando Haddad, Serra quase não direcionou críticas ao líder nas pesquisas, Celso Russomanno (PRB), durante a entrevista. O tucano gastou a maior parte do tempo atacando os petistas.

Ao final da sabatina, Serra foi questionado sobre o livro Privataria Tucana, que relata irregularidades durante o processo de privatizações de empresas públicas nos mandatos de Fernando Henrique Cardoso. "É uma bandidagem", disse. O candidato move um processo contra o autor do livro, Amaury Ribeiro Jr. Serra comparou o caso ao "escândalo dos aloprados", dizendo que naquele caso o PT ao menos foi mais "criativo".



Posted: 14 Sep 2012 05:27 PM PDT
Folha de S. Paulo



"O Banco Central anunciou uma redução dos recursos que as instituições financeiras são obrigadas a recolher ao BC, em medida que vai injetar R$ 30 bilhões na economia nos próximos meses.

Normalmente, a redução do compulsório é feita para estimular a atividade, mas, em nota, o BC enfatizou que a medida visa aumentar os recursos disponíveis no mercado interbancário, pelo qual os bancos emprestam recursos uns aos outros."
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Posted: 14 Sep 2012 04:20 PM PDT
Do Olhar Direto



"A segunda rodada da pesquisa Ibope confirma a tendência de segundo turno na eleição em Cuiabá, conforme divulgado há pouco pela TV Centro América (TVCA), contratante do levantamento. O cenário se observa pela queda do candidato Mauro Mendes (PSB) e a ascensão de um dos seus principais concorrentes: Lúdio Cabral (PT).

Mauro saiu de 47% para 38%% na modalidade estimulada, se comparada com a última pesquisa do instituto, divulgada dia 27 de agosto. Lúdio, mais do que dobrou e avançou de 14% para 29%. E Guilherme Maluf (PSDB), saiu de 8% para 6%.

Entre os demais candidatos, Carlos Brito (PSD) está com 3% (tinha 4%) nesta pesquisa Ibope. Procurador Mauro César Lara Barros (PSOL) tem 3%, contra também 4% no levantamento anterior do instituto."

 A pesquisa foi registrada no TSE com o número MT-00250/2012."



Posted: 14 Sep 2012 04:08 PM PDT
Bruno Bocchini, Agência Brasil



"Após diminuir o preço da energia elétrica, o governo pretende agora reduzir o preço do gás, disse hoje (14) o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

"O preço da energia é objeto de um tratamento especial e diferenciado do governo. Trata-se, em um primeiro momento, dos preços de energia elétrica. Mas não é segredo que o governo pretende, e é uma determinação da presidenta Dilma, ato contínuo, também trabalhar nos preços do gás", declarou o ministro para uma plateia de empresários em um fórum realizado na capital paulista.

Ao falar sobre o novo programa, anunciado pelo governo dos Estados Unidos, de compras de títulos pelo Federal Reserve (Fed - Banco Central norte-americano) – o que pode elevar a entrada de dólares no Brasil e valorizar o real - Pimentel disse que o governo brasileiro não vai abrir mão de manter o câmbio em um nível que possibilite competitividade a indústria nacional.

"O governo tem um compromisso de atuar, e o Banco Central [BC] tem feito isso com muita competência para manter o dólar em um patamar ajustado. Hoje mesmo já houve intervenções do BC neste sentido. O governo não vai abrir mão da meta de manter a moeda nacional em um patamar competitivo. Nós vamos reagir a isto", destacou.

Pimentel disse ainda que o Brasil respeita rigorosamente as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), e não pode ser acusado de país protecionista. "Nós estamos rigorosamente dentro das normas da OMC. O Brasil é campeão em cumprir normas da OMC. Vamos continuar assim. Quem cumpre normas da OMC não está fazendo protecionismo", disse."


Posted: 14 Sep 2012 10:35 AM PDT


Posted: 14 Sep 2012 10:14 AM PDT
"Ao contrário de outras regiões do mundo, em que protestos virtuais contribuíram para a ida de milhões às ruas por mudanças sociais, na América Latina o ciberativismo ainda não está na origem de mobilizações de massa. Para superar o desafio, ativistas digitais acreditam que é preciso provocar mudanças culturais e não ignorar o poder da mídia tradicional nos países latinos.



Bia Barbosa, Carta Maior

Em 2009, após indícios de fraudes nas eleições no Irã e da repressão de Ahmadinejad aos primeiros protestos, a população, fazendo uso da internet para compartilhar informações e se organizar, foi aos milhões às ruas de Teerã. Entre 2010 e 2011, com forte utilização das redes sociais – inclusive em países onde o acesso à internet é bastante limitado -, movimentos mostraram ao mundo o que acontecia em ditaduras árabes, chegando a derrubar governos. Nos Estados Unidos e Europa, os Indignados e o movimento Occupy, que tiveram início com protestos online, depois tomaram as ruas das principais capitais do ocidente.

Na América Latina, no entanto, a situação é diversa. Apesar da mobilização virtual ser crescente, os protestos digitais ainda não conseguiram ganhar as ruas na mesma dimensão. Na avaliação de ativistas digitais que participaram esta semana do simpósio internacional "A Esquerda na América Latina", realizado na Universidade de São Paulo, o cenário coloca inúmeros desafios para o movimento.

Para o sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira, professor da Universidade Federal do ABC, militante do Software Livre e autor de várias publicações sobre o tema, antes de mais nada, é necessário compreender o que acontece com a militância e com os organizadores de luta política dentro das redes sociais, principalmente com a relevância que uma série de tecnologias adquire no capitalismo.

"As práticas de comunicação foram alteradas com a internet e reorganizadas depois do surgimento das redes sociais. E essas práticas inverteram o ecossistema comunicacional. No mundo dos canais de comunicação de massa, era necessário lutar para democratizar o canal para se falar para milhares de pessoas. O difícil agora não é falar; é ser ouvido. É uma inversão brutal. Estamos em uma rede distribuída onde o problema não é construir um discurso; é fazer com que as pessoas estejam aptas a ouvi-lo", explica."
Artigo Completo, ::AQUI::


Posted: 14 Sep 2012 09:55 AM PDT




Tuíte: "o Kassab quer ferrar o Serra.
Certeza. Não vê a hora de "pagar a
dívida" e ficar SÓ c Dilma e PT"

Correio do Brasil 

"A candidata do PPS à prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, postou nesta sexta-feira em sua conta no Twitter uma série de ataques à administração Gilberto Kassab (PSD). O prefeito é aliado do candidato José Serra (PSDB), que por sua vez tem relações políticas com a própria Soninha.

Depois de criticar a gestão atual em áreas como saúde, transporte e subprefeituras, a candidata concluiu que Kassab, na verdade, estaria trabalhando contra Serra, com o objetivo de "ferrar" o tucano nas eleições e provocar um segundo turno entre Celso Russomanno (PRB) e Fernando Haddad (PT).


- E tem outra coisa q eu acredito faz tempo: o Kassab quer ferrar o Serra. Certeza. Não vê a hora de "pagar a dívida" e ficar SÓ c Dilma e PT – disse Soninha em um dos posts."
Matéria Completa, ::AQUI::


Posted: 14 Sep 2012 09:43 AM PDT
"Um dos principais estudiosos do neopentecostalismo no Brasil, o sociólogo Ricardo Mariano, não vê novidade na aproximação entre a Igreja Universal, o PRB e a candidatura de Celso Russomanno, líder nas pesquisas de intenção de voto em São Paulo.



Roldão Arruda, Vermelho

Na entrevista abaixo, ele observa que a Universal está envolvida com a política desde o final da década de 1980, participando diretamente de campanhas majoritárias e também para vereadores e deputados estaduais e federais, além de patrocinar a formação de partidos. A principal novidade deste ano, segundo o especialista, é o acirramento da disputa política, partidária e midiática entre evangélicos e carismáticos, o que resulta na ocupação religiosa da área pública num ritmo cada vez maior. Na avaliação dele, é um quadro que contraria o ideário republicano, que pressupõe a separação entre igreja e Estado, entre religião e política.

Mariano é doutor em sociologia pela USP e autor do livro Neopentecostais: Sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil. Ele coordena o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Roldão Arruda: Como o senhor vê o enorme destaque dado às igrejas evangélicas nas eleições deste ano?
Ricardo Mariano: O ingresso organizado dos evangélicos na política não é novo. Desde a segunda metade da década de 1980 ficou evidente o interesse desses religiosos pela política partidária, muito ávidos por recursos públicos, emissoras de rádio e TV, barganhas e alianças com candidatos e partidos e governantes. Eles participaram dos debates da Assembleia Constituinte, ajudaram o José Sarney a ampliar o mandato de quatro para cinco anos – em troca de concessões de emissoras e rádio e verbas públicas. No segundo turno das eleições de 1989, Fernando Collor de Mello conseguiu o apoio esmagador dos pentecostais contra a candidatura lulopetista. De lá para cá, a instrumentalização recíproca entre esses grupos, sobretudo pentecostais e neopentecostais, com candidatos, partidos e governantes tem se intensificado.

Roldão Arruda: Em 1989 eles fizeram campanha contra Luiz Inácio Lula da Silva.
Ricardo Mariano: No segundo turno. No primeiro, como existiam vários candidatos, dentro de um leque variado, que incluía Lula, Collor, Mário Covas, Ulisses Guimarães, Leonel Brizola, o ativismo eleitoral dos evangélicos não apareceu. Nenhum candidato conseguiu galvanizar seu apoio. No segundo turno, porém, havia o temor, estimulado pela candidatura do PRN (extinto partido de Collor), de que Lula, numa aliança diabólica com o setor progressista da Igreja Católica, iria tolher a liberdade religiosa. Falava-se que os templos seriam transformados em armazéns e que os evangélicos seriam perseguidos e fuzilados em paredões.

Roldão Arruda: Esses boatos tiveram repercussão nas outras vezes em que Lula se candidatou?
Ricardo Mariano: Sim. O mesmo temor apareceu em 1994 e 1998. Foi só em 2002, no segundo turno da eleição presidencial, que o PT conseguiu apoio evangélico pra valer entre igrejas pentecostais. A Igreja Universal do Reino de Deus declarou apoio a Lula, enquanto a Convenção Geral da Assembleia de Deus do Brasil, do Belenzinho, em São Paulo, ficou ao lado de José Serra (PSDB). O líder da Assembleia era malufista, mas, quando Paulo Maluf passou a ter presença rarefeita nas disputas eleitorais, ele passou a apoiar os candidatos do PSDB. Tem feito isso sistematicamente. Nunca apoiou o PT, nem vai apoiar."
Entrevista Completa, ::AQUI::


Posted: 14 Sep 2012 09:05 AM PDT
Camila Maciel, Agência Brasil



"O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reafirmou hoje (14) que, embora a projeção de crescimento da economia tenha sido revista de 3% para 2%, a atividade econômica brasileira está em pleno aquecimento neste segundo semestre.

"Temos que parar de olhar para trás. A taxa é uma média, que está sendo puxada para baixo por causa do primeiro semestre. Conhecemos os detalhes da economia, acompanhamos vários setores e temos indicadores que apontam para a retomada", declarou, ao participar de evento da revista Exame na capital paulista.

Entre os indicadores que sinalizam ritmo mais acelerado, o ministro destaca o aumento no volume de crédito, o crescimento da atividade industrial e do comércio varejista. A expectativa do ministério é que no próximo ano o Brasil cresça a uma taxa de 4%. Para o ministro da Fazenda, o conjunto de medidas de estímulo vai permitir crescimento sustentado entre 4% e 5% por vários anos.

Mantega avalia que as ações de estímulo adotadas pelo governo ainda não resultaram em impacto na economia. "Os efeitos vão se dando aos poucos. A redução da taxa de juros, por exemplo, demora de 8 a 10 meses, ainda mais em um cenário de crise". Ele destacou, ainda, as medidas de desoneração da folha pagamento e redução das alíquotas de energia que devem surtir efeito no próximo ano.

O ministro justificou também a inclusão de novos setores nas medidas de desoneração da folha, anunciada ontem (13). Ele explicou que o ambiente atual de pleno emprego faz com que haja aumento do custo da mão de obra, diminuindo a competitividade do setor produtivo brasileiro. "Em outros países, em função da crise, o custo da mão de obra está caindo. A situação do Brasil [em relação a criação de vagas] é boa, mas gera problemas para as empresas", avaliou.

Ao destacar o conjunto de medidas anticíclicas – abrir mão de receitas e gastar mais em momentos de desaceleração da economia – , Mantega ressaltou os investimentos previstos até 2016 pela Petrobras, da ordem de R$ 240 bilhões. "Esses recursos não vão depender da crise ou da demanda. Dizem respeito a exploração dos ativos petrolíferos", explicou. Ele ressaltou que esses investimentos irão permitir que o país exporte petróleo. "Independente da crise internacional, a mundo vai continuar consumindo", aposta."


Posted: 14 Sep 2012 08:33 AM PDT



Márcia Denser, Congresso em Foco

"Um excelente ensaio de Michael Hudson, professor de Economia na Universidade do Missouri, autor de The Bubble and Beyond, obra que coloca os setores financeiro e imobiliário na raiz da crise fiscal urbana mundial, fornece os fundamentos deste nosso artigo. Segundo ele, A marcha de Wall Street contra os 99% está se acelerando. É a mesma filosofia de austeridade imposta à Grécia e à Espanha, e a mesma que leva o presidente Obama e Mitt Romney a insistirem na redução de custos com o Medicare (assistência de saúde pública) e com a Previdência Social.

Diferentemente do governo federal dos EUA, a maioria das cidades e estados possuem constituições que previnem déficits orçamentários. Isso significa que ao suprimirem impostos sobre imóveis, as cidades e estados devem pegar dinheiro emprestado dos ricos ou cortar serviços públicos.

Em tese.

Mas agora isso dançou e se tornou arriscado porque a economia afunda com a queda dos valores das dívidas. Da Califórnia ao Alabama, as cidades estão se tornando inadimplentes. Já não conseguem restabelecer impostos sobre proprietários sem causar mais inadimplência hipotecária e abandonos. Mas alguém tem que ceder. De forma que então as cidades reduzem gastos públicos, encolhem seus sistemas educacionais e forças policiais, e vendem seus ativos para pagar detentores de títulos.

E isto se tornou a causa principal do crescente desemprego nos Estados Unidos que, obviamente, diminui a demanda de consumo. É um pesadelo keynesiano. Menos óbvios são os cortes devastadores ocorrendo na saúde, no treinamento de mão-de-obra e outros serviços, enquanto taxas de matrícula para colégios públicos e as "taxas de participação" no ensino médio sobem. Sistemas escolares estão se desfazendo e professores são abandonados numa escala nunca vista desde a Grande Depressão.

Todavia, estrategistas de Wall Street enxergam essa situação e os "espremidos orçamentos locais" como dádivas. Como disse Rahm Emanuel (além, é claro, de Murdoch, Bush, Rumsfeld, Chaney, Soros & banqueiros ilimitados, aficcionados do Capitalismo de Desastre mixado ao Cassino) afinal, uma crise é uma oportunidade boa demais para se desperdiçar – e a crise fiscal alavanca os credores financeiramente para empurrarem políticas anti-trabalhistas e privatizações.


O terreno está sendo preparado para uma "cura" neoliberal: cortar pensões e assistência médica, negligenciar promessas de reformas trabalhistas e rifar o setor público, deixando os novos proprietários cobrarem pedágios sobre tudo, desde avenidas a escolas. O termo do momento é "extração de rendas". Tendo causado a crise financeira, o legado de décadas de cortes sobre a propriedade, financiado pelo endividamento sem limites, agora deve ser pago vendendo-se ativos públicos."
Artigo Completo, ::AQUI::


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Francisco Almeida / (91)81003406