segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 09 Sep 2012 05:57 PM PDT



"A entrada do ex-presidente na campanha para a prefeitura de São Paulo, mesmo que seja com um simples depoimento no programa eleitoral, pode significar o beijo da morte na candidatura tucana, conforme o conhecido código de Palermo. Não acrescenta ao candidato os votos das elites de São Paulo, mas reduz os que possa angariar na periferia.

Mauro Santayana, Carta Maior

Todos os que conhecem de perto a política paulista sabem que Fernando Henrique Cardoso e José Serra são cordiais adversários. A entrada do ex-presidente na campanha para a prefeitura de São Paulo, mesmo que seja com um simples depoimento no programa eleitoral, pode significar o beijo da morte na candidatura tucana, conforme o conhecido código de Palermo.

Serra e Fernando Henrique caminharam juntos, quando se encontravam no lado esquerdo da estrada. Suas idéias, ainda que não fossem exatamente as mesmas, eram muito próximas, quando buscavam o poder possível. Tinham, naquele tempo, a consciência de que dificilmente seriam protagonistas do processo político no futuro estado democrático.

Esperavam, quando muito, obter algum mandato parlamentar, em nome da relativa perseguição sofrida durante o regime ditatorial. É certo que, uma vez portadores desse mandato, naturalmente encontrariam aberta a via para trechos mais amplos em sua biografia.

O fato é que ambos foram favorecidos pelas circunstâncias. Com prestígio nas elites intelectuais e sociais de São Paulo, Fernando Henrique foi candidato em uma sublegenda para o Senado em 1978 – e perdeu para o cabeça da chapa, Franco Montoro. Quando Montoro se elegeu governador em l982, ele, como suplente, chegou ao Senado, conforme as regras eleitorais de então."
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Posted: 09 Sep 2012 05:26 PM PDT



Rodolpho Motta Lima, Direto da Redação

"Há duas semanas, escrevi aqui sobre a democracia relativa, traduzida em posicionamentos dúbios e incoerentes, que defendem ou atacam protagonistas de situações semelhantes – envolvendo os mesmos valores –, em função de conveniências ideológicas de momento.

No Brasil, vivenciamos isso cotidianamente, sufocados por uma mídia – a grande mídia – que, de forma monocórdia, manipula os fatos com versões de conveniência. Um exemplo marcante desse posicionamento ideológico – vinculado à política partidária – nos está sendo oferecido agora, a propósito do julgamento do assim chamado "mensalão". Já tive oportunidade de externar aqui meu pensamento a respeito. Para mim, quem , comprovadamente, tenha incorrido em qualquer delito deve ser punido exemplarmente. Nenhuma dúvida a esse respeito.

Contudo, não podemos deixar de perceber a tal tática de manipulação, fundamentada no que poderíamos chamar de "dois pesos e duas medidas". As vestais da dignidade e honradez, os paladinos da justiça e da ética, omitem-se totalmente quando se trata de maracutaias provenientes dos opositores do Governo, como o outro "mensalão" , o do tucanato mineiro, e o não explicado caso da "Privataria Tucana", um livro inteiro de denúncias sem respostas convincentes, que, ou está a exigir um posicionamento dos órgãos judiciais republicanos, ou deveria levar a um processo o jornalista que o escreveu, por calúnia, infâmia, difamação. Nunca o silêncio total sobre o assunto. Aliás, o mesmo ministro do STF relator do mensalão em julgamento, Joaquim Barbosa, em entrevista dada a diversos jornalistas e cujos termos estão acessíveis na internet, questionou-os claramente – e sem resposta - sobre o fato de apenas se preocuparem com esse mensalão, deixando de lado as também supostas incorreções tucanas.

Chego agora ao assunto que me motiva neste texto: o STF, o processo de sua composição, o seu poder. Não é um tema novo , eu mesmo já me referi a ele anteriormente. Portanto, não vinculo meu posicionamento ao atual julgamento, qualquer que seja o seu resultado final ."
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Posted: 09 Sep 2012 04:37 PM PDT



Venicio A. de Lima, Vermelho

"Desde que o Ibope Inteligência começou a fazer levantamentos sobre o Índice de Confiança Social (ICS), em 2009, a mídia (meios de comunicação) foi a instituição brasileira que apresentou maior queda em sua credibilidade, atrás apenas do sistema público de saúde e das escolas públicas: de 71 pontos em 2009, chegou a 67 em 2010 e atingiu 55 pontos em 2011, vale dizer, 16 pontos a menos.

A queda acentuada de credibilidade da grande mídia não é um fenômeno que ocorre somente no Brasil. O respeitado Pew Research Center for the People and the Pressdivulgou recentemente resultado de levantamento sobre a credibilidade dos treze principais grupos de mídia nos Estados Unidos: nove registraram queda importante. A média positiva, que em 2010 era de 62%, caiu para 56%. Registre-se que em 2002 o índice era de 71%, isto é, 15 pontos percentuais acima.

No Brasil, as razões para a acentuada queda de credibilidade da grande mídia são várias e já tive a oportunidade de tratar da questão em outras ocasiões. Entre essas razões certamente está a inconteste e fartamente documentada partidarização que passou a caracterizar o "jornalismo político" que tem sido praticado nos últimos anos."
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Posted: 09 Sep 2012 04:30 PM PDT
Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho



"A semana do 7 de setembro este ano talvez tenha sido a mais movimentada da presidente Dilma Rousseff desde que tomou posse há 20 meses e terminou por marcar um divisor de águas em seu governo.

Por mais que queira se manter distante das questões político-partidárias, como deixou bem claro no início da campanha eleitoral e do julgamento do mensalão, a gestora Dilma foi trazida para o olho do furacão e não negou fogo.

Começou a semana com uma dura nota dando um chega pra lá em Fernando Henrique Cardoso, em resposta a um artigo publicado no domingo passado em que o ex-presidente atacava o governo Lula:

"É pesada como chumbo a herança desse estilo bombástico de governar que esconde males morais e prejuízos materiais para o futuro da nação".

Dilma não só defendeu o legado de Lula, enumerando as conquistas sociais e econômicas ao longo dos oito anos de seu governo, como lembrou o episódio da polêmica reeleição de FHC após denúncias de compra de votos de parlamentares:

"Lula é um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse. O ex-presidente Lula é um exemplo de estadista".

E a presidente encerrou a semana com um alentado pronunciamento político de 11 minutos, na véspera do 7 de setembro, no qual defendeu as conquistas do seu governo e atacou novamente o ex-presidente FHC:

"Ao contrário do antigo modelo de privatização de ferrovias, que torrou patrimônio público para pagar dívida e ainda gerou monopólios, privilégios, frete elevado e baixa eficiência, o nosso sistema de concessão vai reforçar o poder regulador do Estado".
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Posted: 09 Sep 2012 08:25 AM PDT



Posted: 09 Sep 2012 08:18 AM PDT
Marcos Coimbra, Blog do Noblat / O Globo



"Com sua proverbial dificuldade de compreender os sentimentos do cidadão comum, os analistas da "grande imprensa" imaginaram um desfecho para as eleições deste ano que a realidade está desmentindo.

A hipótese central com que trabalhavam era que, especialmente nas principais capitais, o julgamento do "mensalão" desgastaria o PT e os partidos da base do governo. Inversamente, que beneficiaria os candidatos da oposição.

O palco por excelência de confirmação da tese seria São Paulo. Lá, achavam que o "primeiro ato" da sucessão presidencial de 2014 iria ocorrer e que o resultado seria desfavorável aos petistas.

Combalido pelo "mensalão", Lula veria seu indicado perder para José Serra, natural depositário dos sentimentos de rejeição ao PT aguçados pelo julgamento.

E esse seria apenas o caso mais fulgurante de um conjunto de derrotas do "lulopetismo". Nas grandes cidades, a oposição sairia fortalecida.

Mas é exatamente em São Paulo que estamos constatando que a realidade é diferente. Lá, nada disso acontece.

Se o "mensalão" joga algum papel na eleição, não é o que esperavam.
Só quem pouco conhece o modo como a maioria das pessoas concebe a vida política suporia que elas iriam acreditar no enredo sobre o "mensalão" que lhe é oferecido diariamente pela mídia.

Que existe um lado "mau"- onde estão o PT, suas lideranças e aliados -, e um lado "bom" - onde ficam os que querem vê-los pelas costas. Que os "maus" são responsáveis por coisas horrorosas, que os "bons" jamais praticam.

Não é assim que pensam as pessoas normais. Elas sabem que essa história tem tanta verossimilhança quanto os antigos filmes de caubói."
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Posted: 09 Sep 2012 07:44 AM PDT


Barack Obama pode capitalizar seu
predomínio online sobre Mitt Romney,
ou a rede é acadêmica quando tantos
eleitores já estão decididos?
CartaCapital / The Observer



"Está bem, eis a advertência de saúde obrigatória: durante muito, muito tempo as pessoas vêm dizendo que a próxima eleição presidencial nos Estados Unidos seria a "eleição da internet". E até agora todas essas previsões se revelaram erradas, pelo menos se as interpretarmos como afirmações de que o resultado da eleição é efetivamente determinado pela atividade online.

A inspiração para toda essa especulação sobre o impacto político da rede é uma tecnologia de comunicação mais antiga: a televisão. Na década de 1950, as pessoas especulavam infinitamente sobre o impacto dessa mídia na política, mas foi só em 1960, com os famosos debates televisivos entre John F. Kennedy e Richard Nixon, que a especulação se confirmou em certeza: a TV era o fator chave na política presidencial.

E esse foi o senso comum durante as três décadas seguintes, até que a web transformou a internet em algo que as pessoas "comuns" começaram a usar.


Durante pelo menos uma década desde então, as pessoas têm procurado um ponto de virada análogo para a mídia online. Alguns argumentaram que a maestria de Obama nas redes sociais em 2008 foi crítica para garantir sua eleição. Os céticos retrucaram com a opinião de que o impacto da mídia online empalideceu e se tornou insignificante, comparado com os danos que os republicanos infligiram a si próprios ao nomear Sarah Palin companheira de chapa de John McCain e aspirante a vice-presidente."
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Posted: 09 Sep 2012 07:05 AM PDT
Paulo Moreira Leite, Revista Época



A liberdade de expressão permite que cada um fale o que quer e escreva como quiser mas às  vezes a literatura deve ceder seus direitos a matemática.

Trazida ao mundo político durante o governo Lula, o termo "petralha" é uma falsificação, revela um levantamento da Folha de S. Paulo.

Ao juntar PETista com metRALHA, dos irmãos Metralha, de Disney, aquele que tinha simpatias pelo fascismo, o que se pretende é sugerir que o Partido dos Trabalhados é, como diz o procurador-geral da República, uma "organização criminosa."

Será?

Analisando os 317 políticos brasileiros que foram impedidos de se candidatar pela lei Ficha Limpa, a Folha de S. Paulo fez uma descoberta fantástica.

Os petistas tem 18 candidatos que a Justiça impediu de candidatar-se em função daquilo que em outros tempos se chamava de folha corrida. Não é pouco, certamente.


Homens públicos devem ter uma reputação sem manchas e seria preferível que nenhum candidato – do PT ou de qualquer outro partido – tivesse uma condenação nas costas."
Artigo Completo, ::AQUI::


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