sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Governo começa campanha contra febre aftosa no arquipélago do Marajó
Da Redação
Agência Pará
Meta é imunizar cerca de 240 mil bovinos e 288 mil bubalinos, de todas as idades. O Marajó concentra a maior população de búfalos do Brasil.
A Agencia de Defesa Agropecuária do Pará, lança nesta sexta-feira (15), a nova etapa de campanha contra a febre aftosa nos 14 municípios que formam o arquipélago do Marajó. O lançamento também acontece no município de Soure em uma solenidade conduzida pelo secretário de estado de agricultura, Cássio Pereira.
De 15 de agosto a 30 de setembro, produtores rurais precisarão estar vacinando o rebanho bovino e bubalino, a comprovação da vacinação é obrigatória e tem que ser feita até 15 de outubro nos escritórios locais da Adepará onde a propriedade rural é cadastrada.
A etapa de vacinação contra febre aftosa no Marajó acontece em datas diferentes de outras regiões do Pará, e se prolonga por 45 dias- devido às condições climáticas adversas existentes, por possui um período chuvoso extenso, muitos rios e dificuldades de acesso, além das condições de criação praticada pelos produtores, que é o sistema de criação extensiva em grandes retiros.
A campanha pretende imunizar contra a doença cerca de 240 mil bovinos e 288 mil bubalinos, de todas as idades. O Marajó concentra a maior população de búfalos do Brasil.
A luta contra a febre aftosa no Estado do Pará encontra-se atualmente em três estágios distintos: A área 1, que está representada por 44 municípios da região Centro-Sul e encontra-se mais avançada nos trabalhos, onde alcançou o "status" de área livre de febre aftosa com vacinação, com reconhecimento internacional no ano de 2007;
em seguida vem a Área 2, representada por 67 municípios da região nordeste paraense e que possui índices satisfatórios de vacinação, classificada atualmente pelo Minério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), como área de médio risco;
e a Área 3, com 32 municípios, ainda classificada como área de alto risco e que necessita ainda da concentração de grande parte dos esforços e um trabalho de mobilização comunitária e imunização do rebanho, durante as etapas de vacinação.
O Arquipélago do Marajó está inserido na Área 3 do Estado do Pará, que ainda possui classificação de alto risco para febre aftosa.
A Adepará realizará vacinações assistidas e fiscalizadas em algumas propriedades do Marajó, que deixaram de vacinar o rebanho na última etapa de vacinação e também em pequenas propriedades de maior dificuldade de acesso.
Parcerias estabelecidas entre o setor produtivo da região e a Agencia de Defesa Agropecuária vão viabilizar a aquisição da vacina pelos produtores que possuem até 200 cabeças, através de um serviço móvel.
Na última etapa de vacinação o Marajó atingiu 90% de cobertura vacinal, "nossa meta é ultrapassar os 95% de cobertura, para poder pleitear junto ao Ministério da Agricultura a elevação do estatus sanitário da região", adiantou Aliomar Arapiraca, diretor geral da Adepará.
O lançamento acontece no auditório da Faepa, na Trav: Doutor Moraes, 21 entre Gov. José Malcher e Avenida Nazaré, as 15h.
Iolanda Lopes- Sagri
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Uma canja do Luiz Carlos Azenha
Lula tem a caneta. Na hora agá, isso decide
Atualizado em 11 de agosto de 2009 às 20:23 | Publicado em 11 de agosto de 2009 às 19:42
por Luiz Carlos Azenha
O objetivo desse texto é "cair na real". É não permitir que você, meu caro internauta, acredite que o Viomundo representa mais que um "nicho de mercado", uma de várias Kombis que passeiam por aí.
Do ponto-de-vista meramente político, o presidente Lula acertou plenamente nas escolhas que fez nas últimas semanas. Ficou com o PMDB e com Sarney. Ficou com a máquina capaz de fazer da candidata dele, Dilma, a futura presidente do Brasil.
Os tucanos e os demos fazem um discurso hipócrita. Eles mesmos sabem que o discurso é hipócrita. O que eles estão tentando fazer é enganar o incauto, aquele que realmente acredita que tucanos e demos estão "enojados" com a corrupção no Senado. Ou seja, uma parcela da classe média metropolitana, aquela que acha a política "um nojo".
Essa classe média, sabemos, não decide eleição no Brasil. Caso contrário, em 2006 teria eleito o almofadinha Geraldo Alckmin. Gostemos ou não, chiemos ou não, o fato concreto é que quem elege o presidente do Brasil é a grande massa de brasileiros que está na classe média baixa.
É gente que identifica quase que por uma sensação epidérmica quem é que defende os interesses dela. E a pretensão dos tucanos e dos demos de representá-la, usando a Folha e a Veja como veículos preferencias dos pobres, é simplesmente patética.
Lula tem a caneta. E ele aplica a caneta no que realmente conta: no reajuste dos benefícios do Bolsa Família, no reajuste dos aposentados, nos reajustes do salário mínimo e nas obras do PAC.
Desculpem, eleitores da Marina Silva. Sei que muitos de vocês são leitores deste site. Mas não quero ser cúmplice dessa enganação de pretender que ela tem "entrada" além da classe média. Não tem. Nem ela, nem José Serra. Não há nada no horizonte que desfaça minha impressão de que em 2010 teremos uma eleição plebiscitária. É Lula contra os inimigos de Lula. E, com a retomada do crescimento econômico, não vejo como será possível derrotar a candidata do Lula.
Sei que muitos eleitores à esquerda vão ficar pês da vida. Mas não dá para ficar com wishfull thinking. A realidade política é que Sarney rende mais votos que Suplicy. Simples assim.
PS: Lula não gasta capital político no que não é essencialmente fundamental para a manutenção de seu projeto político. É isso o que enlouquece tanto a direita quanto a esquerda.
Atualizado em 11 de agosto de 2009 às 20:23 | Publicado em 11 de agosto de 2009 às 19:42
por Luiz Carlos Azenha
O objetivo desse texto é "cair na real". É não permitir que você, meu caro internauta, acredite que o Viomundo representa mais que um "nicho de mercado", uma de várias Kombis que passeiam por aí.
Do ponto-de-vista meramente político, o presidente Lula acertou plenamente nas escolhas que fez nas últimas semanas. Ficou com o PMDB e com Sarney. Ficou com a máquina capaz de fazer da candidata dele, Dilma, a futura presidente do Brasil.
Os tucanos e os demos fazem um discurso hipócrita. Eles mesmos sabem que o discurso é hipócrita. O que eles estão tentando fazer é enganar o incauto, aquele que realmente acredita que tucanos e demos estão "enojados" com a corrupção no Senado. Ou seja, uma parcela da classe média metropolitana, aquela que acha a política "um nojo".
Essa classe média, sabemos, não decide eleição no Brasil. Caso contrário, em 2006 teria eleito o almofadinha Geraldo Alckmin. Gostemos ou não, chiemos ou não, o fato concreto é que quem elege o presidente do Brasil é a grande massa de brasileiros que está na classe média baixa.
É gente que identifica quase que por uma sensação epidérmica quem é que defende os interesses dela. E a pretensão dos tucanos e dos demos de representá-la, usando a Folha e a Veja como veículos preferencias dos pobres, é simplesmente patética.
Lula tem a caneta. E ele aplica a caneta no que realmente conta: no reajuste dos benefícios do Bolsa Família, no reajuste dos aposentados, nos reajustes do salário mínimo e nas obras do PAC.
Desculpem, eleitores da Marina Silva. Sei que muitos de vocês são leitores deste site. Mas não quero ser cúmplice dessa enganação de pretender que ela tem "entrada" além da classe média. Não tem. Nem ela, nem José Serra. Não há nada no horizonte que desfaça minha impressão de que em 2010 teremos uma eleição plebiscitária. É Lula contra os inimigos de Lula. E, com a retomada do crescimento econômico, não vejo como será possível derrotar a candidata do Lula.
Sei que muitos eleitores à esquerda vão ficar pês da vida. Mas não dá para ficar com wishfull thinking. A realidade política é que Sarney rende mais votos que Suplicy. Simples assim.
PS: Lula não gasta capital político no que não é essencialmente fundamental para a manutenção de seu projeto político. É isso o que enlouquece tanto a direita quanto a esquerda.
Romeu e Julieta" abre Festival de Ópera da Amazônia
Inicia no próximo dia 14 o III Festival Internacional de Ópera da Amazônia. Na noite de ontem (10) houve o último ensaio antes da avant-première que acontece amanhã (12). O espetáculo será a obra Romeu e Julieta de Charles Gounod (1818-1893). As apresentações acontecem no Teatro da Paz e o festival prossegue até o dia 19 de setembro.
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Governo do Pará reforma a Catedral Metropolitana de Belém
A governadora Ana Julia Carepa e o secretário de Cultura Edilson Moura visitaram hoje (11) às 10 horas as obras da Catedral Metropolitana de Belém. As obras já estão em fase de conclusão, com inauguração da catedral marcada para o dia 1º de setembro. O orçamento da restauração é de R$ 1,7 milhão.
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Professores de educação infantil encerram fase de formação
Da Redação
Agência Pará
O primeiro módulo da formação fase presencial de nível médio para o magistério, do Programa de Formação Inicial para Professores em exercício na Educação Infantil (Proinfantil), foi encerrado na segunda-feira (3), no auditório da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Participaram da formação de modalidade a distância, com duração de dois anos, 140 professores dos municípios de Ponta de Pedras, Portel, Salvaterra, Gurupá e Santo Antônio do Tauá. A capacitação foi distribuída em módulos com 160 horas presenciais e 688 horas não presenciais, numa promoção da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) em parceria com a UFPA.
Na solenidade de encerramento, a coordenadora da Agência Formadora Belém, Tatiana Maia, destacou a importância do programa para a melhoria da qualidade da educação infantil no Estado.
Para a maioria dos professores, vencer dificuldades - como sair de seus municípios de origem e ficar longe da família -, não foi tarefa fácil. Nazaré Rodrigues, professora há cinco anos da educação infantil no município de Gurupá, afirmou que a formação é um privilégio para educadores que, como ela, vão concluir o ensino médio. “Em dois anos vamos concluir o magistério. Para mim foi um presente. A coordenação pedagógica faz o acompanhamento e tira nossas dúvidas sobre algum assunto que vamos ensinar. Mas, agora, com esta formação, vou dominar o assunto e serei capaz de ensinar com propriedade a meus alunos”, disse ela.
Sônia Teixeira, coordenadora do Proinfantil UFPA, Grupo III, parabenizou a Seduc pelo trabalho e ressaltou que este é o primeiro passo na direção da educação almejada para as crianças. Ela disse ainda que os professores são privilegiados por participar da formação. Segundo Sônia, o curso oferecido é melhor que o conteúdo dos cursos de Pedagogia, pois contém "matérias específicas, que um curso tradicional de graduação não abarca”.
Ascom/Seduc
Agência Pará
O primeiro módulo da formação fase presencial de nível médio para o magistério, do Programa de Formação Inicial para Professores em exercício na Educação Infantil (Proinfantil), foi encerrado na segunda-feira (3), no auditório da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Participaram da formação de modalidade a distância, com duração de dois anos, 140 professores dos municípios de Ponta de Pedras, Portel, Salvaterra, Gurupá e Santo Antônio do Tauá. A capacitação foi distribuída em módulos com 160 horas presenciais e 688 horas não presenciais, numa promoção da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) em parceria com a UFPA.
Na solenidade de encerramento, a coordenadora da Agência Formadora Belém, Tatiana Maia, destacou a importância do programa para a melhoria da qualidade da educação infantil no Estado.
Para a maioria dos professores, vencer dificuldades - como sair de seus municípios de origem e ficar longe da família -, não foi tarefa fácil. Nazaré Rodrigues, professora há cinco anos da educação infantil no município de Gurupá, afirmou que a formação é um privilégio para educadores que, como ela, vão concluir o ensino médio. “Em dois anos vamos concluir o magistério. Para mim foi um presente. A coordenação pedagógica faz o acompanhamento e tira nossas dúvidas sobre algum assunto que vamos ensinar. Mas, agora, com esta formação, vou dominar o assunto e serei capaz de ensinar com propriedade a meus alunos”, disse ela.
Sônia Teixeira, coordenadora do Proinfantil UFPA, Grupo III, parabenizou a Seduc pelo trabalho e ressaltou que este é o primeiro passo na direção da educação almejada para as crianças. Ela disse ainda que os professores são privilegiados por participar da formação. Segundo Sônia, o curso oferecido é melhor que o conteúdo dos cursos de Pedagogia, pois contém "matérias específicas, que um curso tradicional de graduação não abarca”.
Ascom/Seduc
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