domingo, 8 de julho de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 07 Jul 2012 05:52 PM PDT
Processos contra os 40 réus 
do chamado mensalão


Marcos Coimbra, CartaCapital

'Por coincidência, justamente quando o julgamento do mais famoso "mensalão", que alguns chamam "do PT", foi marcado, a Procuradoria-Geral da República encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) sua denúncia contra os acusados de outro, o "mensalão do DEM" do Distrito Federal.

Trata-se mesmo de um acaso, pois a única coisa que os dois compartilham é o nome. Equivocado por completo para caracterizar o primeiro e inadequado para o segundo.

Naquele "do PT", nada foi provado que sugerisse haver "mensalão", na acepção que a palavra adquiriu em nosso vocabulário político: o pagamento de (gordas, como indica o aumentativo) propinas mensais regulares a parlamentares para votar com o governo. No outro, essa é uma das partes menos importante da história.

Alguns acham legítimo – e até bonito – empregar a expressão como sinônimo genérico de "escândalo" ou "corrupção", mas isso só distorce o entendimento. O que se ganha ao usar mal o português? No máximo, contundência na guerra ideológica. Chamar alguma coisa de "mensalão" (ou adotar neologismos como "mensaleiro") tornou-se uma forma de ofender.

Fora o nome errado igual, os dois são diferentes.

Ninguém olha o "mensalão" de Brasília como se tivesse significado especial. É somente, o que não quer dizer que seja pouco, um caso de agentes políticos e funcionários públicos, associados a representantes de empresas privadas, suspeitos de irregularidades.

Por isso, se o STJ acolher a denúncia, o processo terá tramitação normal. Sem cobranças para que ande celeremente. Sem que seja pintado com cores mais fortes que aquelas que já possui. Sem que se crie em seu torno um clima de "julgamento do século" ou sequer do ano.


É provável que aconteça com ele o mesmo que com outro mais antigo, o "mensalão do PSDB". Esse, que alguns dizem ser o "pai de todos", veio a público no mesmo período daquele "do PT", mas avança em câmera lenta. Está ainda na fase de instrução, sem qualquer perspectiva de julgamento."
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
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Posted: 07 Jul 2012 05:47 PM PDT


Frei Betto, Adital

"Você compraria uísque Blue Label ou bolsa Louis Vuitton contrabandeados do Paraguai? Com certeza desconfiaria da qualidade. Isso vale para a "nova democracia" imposta pelo golpe que derrubou o presidente Fernando Lugo.

O país foi governado, durante 61 anos, pelo Partido Colorado, ao qual pertencia o general Stroessner, e também se filia o atual presidente golpista, Federico Franco. Após35 anos sob a ditadura Stroessner, o povo paraguaio elegeu Lugo presidente, em abril de 2008. Eu estava em Assunção e o acompanhei às urnas. Havia esperança de que o país, resgatada a democracia, haveria de reduzir a desigualdade social.

O novo governo tornou-se vulnerável ao não cumprir importantes promessas de campanha, como a reforma agrária, e se distanciar dos movimentos sociais. Apenas 20% dos proprietários rurais do país são donos de 80% das terras. Há que incluir na cota os "brasilguaios", grileiros brasileiros que expulsaram pequenos agricultores de suas terras para expandirem ali seus latifúndios.

Lugo errou ao aprovar a lei antiterrorista e a militarização do norte do Paraguai, detendo lideranças camponesas e criminalizando movimentos sociais. Não soube depurar o aparelho policial, herança maldita de Stroessner.

Em rito sumaríssimo, a 22 de junho o Congresso paraguaio destituiu Lugo, sem assegurar-lhe amplo direito de defesa. É o chamado "golpe constitucional", adotado pelos EUA em Honduras e, agora, no Paraguai. Preocupa a Casa Branca o progressivo número de países latino-americanos governados por lideranças identificadas com os anseios populares e incômodas aos interesses da oligarquia."
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Posted: 07 Jul 2012 05:09 PM PDT




Posted: 07 Jul 2012 05:02 PM PDT


"As disputas nas capitais, sobretudo Belo Horizonte, irão definir o destino de três presidenciáveis em 2014: Dilma, Aécio e Eduardo Campos

Leonardo Attuch, Brasil 247

Agitada, traiçoeira e repleta de surpresas, começou, nesta semana, a disputa presidencial de 2014. No jogo, há três peças que se destacam no tabuleiro: a presidente Dilma, favorita natural, o senador mineiro Aécio Neves e o governador pernambucano Eduardo Campos. O futuro de cada um deles começa a ser jogado nas eleições municipais de outubro, cujas chapas foram registradas na última quinta-feira.

Se antes havia apenas dois polos de poder no Brasil, PT e PSDB, com as demais forças gravitando ao redor, um terceiro sol emergiu nesta semana, com as apostas ousadas feitas pelo PSB, em várias capitais. Ao romper a aliança com os petistas em Recife, Fortaleza e Belo Horizonte, o partido de Eduardo Campos iniciou seu processo de libertação, sinalizando para o País que uma terceira via talvez seja possível – e quem dá corda a esse movimento é o PSD, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

O palco da disputa principal, que antes seria São Paulo, agora é Belo Horizonte, a cidade que, na eleição passada conheceu uma experiência singular de coabitação entre PT e PSDB numa mesma prefeitura, ocupada por Marcio Lacerda, do PSB. Desta vez, Lacerda escolheu um lado, o de Aécio, e a disputa se nacionalizou, restando apenas dois candidatos viáveis: Lacerda, no bloco PSDB-PSB, e Patrus Ananias, pelo PT e ampla coligação."
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Posted: 07 Jul 2012 04:25 PM PDT


"Na prisão de Adriano Aprígio, cunhado do bicheiro, PF apreendeu DVS, CDs, disquetes e pen drives


"Muita gente deve estar perdendo o sono desde a prisão de Adriano Aprígio, cunhado do bicheiro Carlos Cachoeira. Na ação, agentes da Polícia Federal apreenderam também CDs, DVDs e pen drives. Era com ele que, supostamente, estavam os vídeos produzidos por Cachoeira nos últimos anos. Leia, abaixo, reportagem do jornal O Popular:

Empresário seria laranja do grupo

O empresário Adriano Aprígio de Souza aparece nas investigações da Operação Monte Carlo como um dos principais laranjas de Carlinhos Cachoeira, seu ex-cunhado. Além disso, importantes provas teriam sido apreendidas em seu apartamento, em Anápolis, quando a Operação Monte Carlo se tornou pública, no dia 29 de fevereiro.
Além de inúmeros discos rígidos de computador, cheques e escrituras, a Polícia Federal encontrou na residência uma caixa branca com dvds, cds, disquetes e pen drives nos quais estariam vídeos como o que aparece o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), conversando com Cachoeira. Também foram apreendidos extratos com movimentações financeiras.

Um dos sócios da Vitapan Indústria Farmacêutica, ao lado da irmã e ex-mulher de Cachoeira, Andréa Aprígio de Souza, Adriano teria em seu nome imóveis e empresas que pertenceriam, na verdade, ao empresário. A própria Vitapan, segundo a PF, seria de Cachoeira. Em uma conversa interceptada pela PF em maio do ano passado, Cachoeira comenta com a atual esposa, Andressa Mendonça, que todos seus bens estão em nome de Adriano. Na época, o ex-cunhado ameaçava se separar da esposa e Cachoeira temia que seus bens fossem parar em nome dela."


Posted: 07 Jul 2012 04:21 PM PDT


Redação,  Adnews

"O tratado de antipirataria ACTA foi rejeitado de vez pelo Parlamento Europeu nesta quarta-feira, 3. Foram 478 votos contra, 39 a favor e 165 abstenções.
 O ACTA foi criado há 3 anos no intuito de defender os interesses econômicos das empresas, mas foi rejeitado devido ao caráter "ambíguo" do texto, sendo considerado até "perigoso para a liberdade individual". O Tribunal Europeu de Justiça, no entanto, reconheceu a importância do combate à pirataria. 

Em janeiro, o tratado havia assinado por 22 dos 27 governos da União Europeia, além de outras nações como os Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Coreia do Sul, Marrocos e Suíça.

O ACTA foi motivo de manifestações no mundo todo, já que, segundo o Exame, um dos medos dos opositores era a possibilidade dos provedores de internet revelarem para as empresas os números dos IPs dos internautas suspeitos de pirataria."
Foto: Reprodução


Posted: 07 Jul 2012 10:29 AM PDT


"Presidente Federico Franco, é o entrevistado das páginas amarelas; diz que a deposição de Lugo foi constitucional e que os militares "foram fiéis à pátria" não se prestando à suposta tentativa de golpe arquitetada por Hugo Chávez; em editorial, a revista da Abril assumiu sua posição: é a favor do golpe


Federico Franco, presidente do Paraguai desde a deposição de Fernando Lugo, surge doce, cândido e com ar de bom moço na foto que ilustra a entrevista de páginas amarelas da revista Veja deste fim de semana. Nela, Franco nega que tenha havido golpe de Estado no Paraguai, muito embora tudo tenha sido decidido em menos de 48 horas, sem que seu antecessor, Fernando Lugo, tivesse tido a oportunidade de apresentar sua defesa. "Houve um processo de impeachment que está previsto na Constituição, com respeito absoluto à democracia e aos direitos humanos", disse Franco ao repórter Hugo Marques, que foi enviado a Assunção.

Na entrevista, em que Franco não foi questionado sobre o rito sumário da deposição de Lugo, o presidente paraguaio se coloca como um amigo e aliado do Brasil, citando a parceria em Itaipu, os 500 mil brasiguaios que vivem do outro lado da fronteira e os laços de amizade histórica que aproxima os dois países. "Tenho esperança de que o Itamaraty, que sempre teve uma conduta retilínea e exemplar, possa reavaliar sua posição", diz Franco, falando sobre a expulsão do Paraguai do Mercosul. "Tudo nos une. Nada nos separa".

Golpe, na visão do presidente paraguaio, foi a suposta tentativa da Venezuela, de Hugo Chávez, de incitar uma resistência militar em favor de Fernando Lugo. "Os generais foram fiéis à pátria", disse Franco, citando a suposta ingerência de Chávez em assuntos internos do Paraguai."

A favor do golpe

Além de entrevista Franco, a revista Veja demarcou sua posição sobre a crise do Mercosul, num editorial assinado pelo diretor Eurípedes Alcântara. O texto, sob a foto dos presidentes dos países sul-americanos, foi intitulado "A aliança para o atraso", numa clara referência à "Aliança para o progresso", um programa que, entre 1961 e 1970 buscou aproximar os Estados Unidos da América do Sul – foi justamente neste período que se implantaram as sementes das ditaduras no continente.

No editorial, Veja fez troça da posição da diplomacia brasileira na crise paraguaia. "Um desses episódios foi a bizarra reação brasileira ao processo constitucional de impeachment que tirou da presidência do Paraguai o esquerdista Fernando Lugo. A diplomacia brasileira foi, para ficarmos com a hipótese mais benigna, mera espectadora da inaceitável tentativa do venezuelano Hugo Chávez de fomentar um golpe militar em Assunção e, assim, evitar a saída de Lugo do poder", escreveu Eurípedes.

Veja assumiu seu lado: é a favor do golpe de Franco, a quem considera um democrata. E já que perguntar não ofende, como será que se comportaria se algo semelhante ocorresse no Brasil?"


Posted: 07 Jul 2012 10:11 AM PDT



"O "querer" acabar com a papelada das campanhas eleitorais que suja as ruas tomou forma com o movimento "Quem suja agora, vai sujar depois".

No dia 6 de julho, início oficial das eleições municipais 2012, os organizadores do projeto promoveram um twitaço" para alertar a população e os políticos sobre a questão.

Hilário Júnior e Isabella Meneses encabeçam a ideia com o apoio de um grupo de amigos que compartilha da mesma indignação.

"Nosso objetivo é mostrar que as campanhas não precisam sujar as cidades com panfletos. Estamos no século XXI, mais de 80 milhões de brasileiros estão conectados, discutindo e se informando sobre diversos assuntos, inclusive política. Para quê tanto papel nas ruas, com tamanha abertura à informação online?", questiona  Hilário. "Entendemos que ainda há eleitores que não têm acesso ao universo online ou perfis nas mídias sociais, porém, mesmo assim, esse público pode ser  atingido por TVs e rádios, sem sujar a cidade e com menos prejuízos ambientais", complementa.

Antes mesmo de iniciar as campanhas eleitorais o movimento já havia alcançado mais de 800 fãs no Facebook  e quase 2 mil seguidores no Twitter. Às 16h40 de sexta-feira, já eram 1,5 milhão no Facebook."
Foto: Divulgação


Posted: 07 Jul 2012 08:22 AM PDT


Eberth Vêncio, Revista Bula

"Já estou de saco cheio com vocês", foram com estas palavras de desabafo que Deus, finalmente, apareceu para esclarecer à humanidade o grande mistério da vida. Sim. Deus existe, meus caros. E creio que todos tenham acompanhado a sua inédita aparição por meio das rádios, jornais e televisão. Com o adjutório dos principais líderes religiosos do planeta, Deus convocou a imprensa mundial para uma entrevista única, definitiva e jamais sonhada nem mesmo pela mais crente criatura humana.

Valendo-se de vozes no meio da noite e visões oníricas, Deus requisitou aos seus multiplicadores de fé que arrebanhassem os mais renomados repórteres, âncoras televisivos, apresentadores de programas de auditório, além de líderes políticos de todas as nações, para uma esclarecedora entrevista coletiva que ocorreu, não por acaso, no Corcovado, aos pés do Cristo Redentor.

Muitos países deixaram de enviar representantes legais, temendo que se trataria de mais uma espécie de pegadinha, uma piada de extremo mau gosto, senão um golpe de mestre engendrado por algum mentecapto ateu suicida interessado em implodir o monumental cartão postal carioca, num dos maiores atentados da história desde a destruição das torres gêmeas por Osama Bin Laden.

Deus deu aos Homens apenas 72 horas para que todas as providências fossem tomadas, do ponto de vista técnico-operacional, a fim de que o Brasil recebesse a volumosa legião de perguntadores. Em tempo recorde, centenas de pedestais com microfones foram instalados no Corcovado, a fim de servirem aos questionamentos dos convidados. Não houve tempo nem espaço para que os organizadores brasileiros subissem até o morro tantas cadeiras a fim de sentarem tantas pessoas. A multidão permaneceu em pé mesmo durante as sessenta e três horas de entrevista, tempo considerado ínfimo para espairecer tantas dúvidas que há séculos permaneciam entaladas na garganta da humanidade.

Deus não apareceu em carne e osso, como se esperava. Valendo-se do primeiro homem barbudo e maltrapilho que avistou pela frente mendigando nas redondezas do Cristo, num fenômeno de incorporação dos mais instigantes, ele falou através da boca do renegado que permaneceu em transe durante todo o tempo."
Artigo Completo, ::AQUI::


Posted: 07 Jul 2012 06:57 AM PDT


"Os valores éticos de civilização nos campos geopolítico, ideológico, cultural e econômico que bem ou mal subsistiram até o final do século vinte, desmoronaram e não foram substituídos por novos valores mais avançados que favorecessem a grande maioria da humanidade. Essa é uma das conclusões do sociólogo polonês radicado na Grã Bretanha, Zygmunt Bauman, em seu esforço de diagnosticar o surgimento de fenômenos típicos desses tempos de hegemonia neoliberal, da nova ordem mundial.

Eduardo Bomfim, Vermelho

Mesmo que várias de suas conclusões possam ser questionáveis há um resultado positivo em caracterizar situações e comportamentos que reflitam esse momento da História onde há uma grave, imensa centralização e concentração do capital a nível global.
Afirma que existe um evidente mal-estar generalizado em relação àquilo que passou a se chamar "a pós-modernidade" porque a sensação disseminada entre as nações é a da extrema dificuldade em trilhar um itinerário escolhido uma vez abraçado pelas maiorias.

Porque a globalização seletiva do capital, comércio, da vigilância e informação, do crime organizado transnacional, das grandes corporações militares (como a OTAN sob hegemonia imperial) possuem em comum o desdém pelo princípio da soberania territorial e o desrespeito a qualquer fronteira entre os Estados, expostos aos golpes do "destino imposto".

Assim é que se explica, afirma ele, a perda relativa de autonomia do Estado nacional declinada em favor do capital, especialmente o financeiro, assim como o enfraquecimento da função primordial dos poderes legislativos nas democracias representativas no que concerne às grandes questões políticas cujos legisladores vão sendo restringidos à condição de prestadores de serviços às comunidades.

Para Bauman "mercados sem fronteiras" é uma receita para a desordem mundial, flagrada mais uma vez nas crises da União Europeia e Estados Unidos, onde a conhecida formulação de Clausewitz foi revertida de modo que a política é que se tornou a continuação da guerra por outros meios.

Ele enfatiza que o principal movimento do capital global tem sido a tentativa de desmantelamento das grandes ideias transformadoras, "destruição dos direitos civis e políticos" para entronizar em seu lugar "um horizonte oposto, distópico, fatalista" exigindo tenaz resistência para alcançar novos tempos mais promissores, mais avançados para a humanidade."


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Francisco Almeida / (91)81003406

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