segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Fwd: BRASIL! BRASIL!


BRASIL! BRASIL!


Posted: 12 Feb 2012 03:58 PM PST

"Depois de um duro tratamento médico, o ex-presidente vence o câncer e se prepara para encarar desafios que devem renovar sua imagem de mito da política. Conheça os planos de Lula para 2012

Mário Simas Filho, ISTOÉ

Na manhã da segunda-feira 6, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou irritado ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Estava cansado, nauseado e com uma forte dor na garganta – efeitos colaterais do duro tratamento médico a que vem se submetendo há cerca de três meses. Lula recebeu mais uma sessão de radioterapia e, como em outras vezes, foi andando com calma até uma ala de dez metros quadrados no setor de recuperação, onde costuma receber políticos que o visitam. Mas não naquele dia. O ex-presidente tinha preferido a presença de apenas um amigo de longa data. E foi ao lado dele que recebeu a informação que mudaria seu ânimo: o câncer detectado em outubro estava vencido pela intensa medicação. Segundo a definição de um de seus médicos, o tumor maligno de quase três centímetros "foi reduzido a zero".

Era a notícia que Lula esperava e, de certa forma, havia antecipado em 1º de novembro, quando, apenas quatro dias após receber o diagnóstico de um câncer na laringe, fez sua primeira manifestação pública sobre a doença. Num vídeo divulgado pela internet, ao lado da esposa, Marisa Letícia, ele se empenhava em mostrar confiança: "Estou preparado para enfrentar mais uma batalha e acho que nós vamos conseguir tirar de letra."

Mesmo sabendo que ainda tem pela frente a fase final das aplicações, que seguem até o dia 17 de fevereiro, o ex-presidente se empolgou. Mal chegou ao Instituto Lula na terça-feira 7, para onde segue quase todos os dias depois de deixar o hospital, disparou telefonemas. Comunicava a amigos e lideranças de diversos partidos o que tinha escutado do médico, sempre pedindo total discrição. Com os mais próximos, se animou até a discutir detalhadamente a ambiciosa agenda que projetou para 2012. Confiante por constatar que, afinal, está superando mais uma provação, ele planeja uma nova fase. Lula quer daqui para a frente dedicar seus dias a quatro missões: preparar o PT para as eleições municipais em todo o País, cravar uma vitória histórica em São Paulo, ampliar o Instituto Lula e angariar fundos para a construção do Memorial da Democracia. Mas Lula terá que esperar mais algumas semanas para entrar de cabeça nessas tarefas. Apesar de aliviado com a primeira vitória contra o câncer, o ex-presidente não passou bem o resto da semana. Em razão de uma enorme inflamação na garganta, mal conseguia comer, embora siga à risca o regime de dieta pastosa recomendado pelos médicos. Cansado, chegou a interromper por mais de duas vezes reuniões com a equipe do seu instituto. De acordo com pessoas próximas, Lula perdeu cerca de três quilos desde o começo do mês.

A equipe médica responsável pelos cuidados do ex-presidente não confirma o desaparecimento do tumor, preferindo referir-se apenas à fase concluída do tratamento; antes, portanto, das aplicações de radioterapia. "Sem dúvida, o prognóstico é muito bom porque o ex-presidente respondeu muito bem ao tratamento com quimioterapia, quando houve uma redução de 75% do tumor", disse o oncologista Paulo Hoff, diretor do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Ele vai aguardar os exames conclusivos, em março. Os médicos também orientaram Lula a não comparecer ao desfile da escola de samba Gaviões da Fiel no sábado 18, que terá como tema "Verás que um filho fiel não foge à luta: Lula, o retrato de uma nação", em razão de sua ainda baixa imunidade. A última sessão de radioterapia acontecerá um dia antes da apresentação da Gaviões."
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Posted: 12 Feb 2012 03:39 PM PST

"Foi em frente ao Copacabana Palace; PMs e bombeiros interrompem reunião para expulsar aos gritos equipes da Rede Globo que faziam cobertura jornalística; eram pelo menos 100 manifestantes contra cinco profissionais; acessos se multiplicam na rede


Ok, a Rede Globo não fez a melhor cobertura da greve das forças de segurança do Rio, deixando como último assunto do Jornal da Globo, e sem chamada na abertura, a assembleia de pms, bombeiros, policiais civis e agentes de segurança que decidiu pelo movimento, na sexta-feira 10. Esse fato, porém, não justifica as cenas que poderão ser vistas no vídeo abaixo. Reunidos em Copacabana, na manhã deste domingo 12, cerca de duas centenas de grevistas, a maioria bombeiros com suas famílias, expulsaram aos berros duas equipes de jornalistas da Rede Globo do local. Aos gritos de "Fora, Globo", partiram para a intimidação, praticamente empurrando os jornalistas de volta aos veículos da emissora. Pelo número, algo como cem manifestantes contra quatro ou cinco profissionais, foi, no mínimo, um ato de covardia. Assista:






Posted: 12 Feb 2012 03:27 PM PST

Clara Roman, CartaCapital

"Mal assumiu o cargo e a nova ministra da Secretaria de Política para Mulheres, Eleonora Menicucci, já foi colocada entre a cruz e a espada. De um lado, a gritaria de parte da opinião pública, representada sobretudo pela bancada religiosa do Congresso, que há anos trava a discussão sobre a descriminalização do aborto no País. De outro, a militância assídua de movimentos sociais que lutam no sentido oposto – e cobram avanços na discussão.

Ao mesmo tempo em que a presidenta Dilma Rousseff, vítima do medievalismo do debate  desde a campanha eleitoral, relega o debate para o Legislativo, resoluções da sociedade civil tiradas na Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, no fim de 2011, exigem uma postura do Executivo.

"Desde a primeira Conferência, a pauta da descriminalização do aborto é votada pelas mulheres como uma das diretrizes a ser implantadas", diz Rosângela Talib, da ONG Católicas pelo direito de decidir.

Mas, desde 2005, quando a Secretaria de Políticas para as Mulheres elaborou um projeto de lei e encaminhou para o Congresso Nacional propondo a descriminalização do aborto, o governo se eximiu de novas tentativas.

"Nunca se conseguiu que o projeto avançasse lá [no Congresso]", explica ela.
"O abortamento é uma questão de saúde pública, para além da questão ideológica e moral. Mulheres estão morrendo por fazer abortamento inseguro. Favorecer a possibilidade das mulheres continuarem vivas é uma pauta do Ministério da Saúde", acredita Rosângela."
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Posted: 12 Feb 2012 03:03 PM PST

"Depois de um ano de mandato, Dilma Rousseff reforça cobranças dentro e fora do governo por eficiência. Visão gerencial da presidenta faz subir cotação dos ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil). E leva setores da máquina pública identificados com lulismo a sentirem-se cada vez mais desconfortáveis com o que consideram despolitização.

André Barrocal, Carta Maior

A presidenta Dilma Rousseff passou dois dias no Nordeste na semana passada vistoriando a transposição do rio São Francisco e a ferrovia Transnordestina, obras federais bilionárias. Durante o giro, aproveitou uma entrevista para avisar empreiteiros que tocam obras públicas. Daqui em diante, todas terão monitoramento sistemático e online pelo governo, metas serão cobradas, prazos deverão ser cumpridos. "Nós queremos obra controlada", disse.

O recado ilustra como Dilma está cada vez mais obcecada pelo tema gestão, traço que carrega desde os tempos de "mãe do PAC", o programa de obras do antecessor. Na primeira reunião ministerial do ano, em janeiro, Dilma já tinha alertado a própria tropa, sobre a importância crescente que dá à gerência. Cobrara a implantação de um novo sistema de acompanhamento de gastos, que permita "uma verdadeira reforma do Estado", tornando-o "mais profissional e meritocrático".

A fixação de Dilma por gestão foi a causa principal, segundo a reportagem apurou, da crise de hipertensão que mandou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ao hospital dias atrás. Atual "mãe do PAC", que ajudara a supervisionar com Dilma quando ambas eram da Casa Civil de Lula, Miriam levou a responsabilidade junto para o novo cargo. Agora, vê a presidenta insatisfeita, pressionando-a por resultados e cogitando devolver a atribuição à Casa.

Mais do que na saúde, o reforço do enfoque gestor de Dilma impacta o espírito da máquina pública. Sobretudo em círculos mais lulistas. Em diversos escalões, sente-se falta de debates internos sobre rumos e políticas públicas, de decisões colegiadas, da retórica polêmica do ex-presidente. Sente-se falta, em suma, de mais política, entendida como construção coletiva e negociada, que perde espaço à medida que a postura gerente avança.

"Esse é o nosso governo, mas é outro governo", diz um secretário-executivo de ministério, cujo nome será preservado, como o de todos os personagens desta reportagem, para evitar embaraços."
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Posted: 12 Feb 2012 02:56 PM PST



Posted: 12 Feb 2012 02:50 PM PST
"Com apelo ambientalista, acordo entre governo de SP e varejistas retira sacolinhas dos supermercados, atropela direitos do consumidor e não resolve a questão do lixo

Cida de Oliveira, Rede Brasil Atual

No hipermercado de uma grande rede, em Guarulhos (SP), muitos consumidores bem que tentam. Permanecem diante dos caixas até que recebam, sem custo adicional, sacolas plásticas para separar, embalar e carregar para casa os produtos que acabaram de comprar. O gerente é chamado. Há bate-boca. Mas não tem jeito. A saída é carregar as compras espalhadas no carrinho até o carro. Ou levar na mão mesmo. Cena semelhante é flagrada no bairro da Lapa, na capital paulista. Um homem entra num ônibus carregando um bolo de aniversário que acabara de comprar num supermercado próximo dali.

Episódios como esses têm sido comuns desde 25 de janeiro, quando entrou em vigor um acordo entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas), o governo do estado e as prefeituras da capital e de diversos outros municípios paulistas. A maioria desses estabelecimentos deixou de distribuir gratuitamente as sacolinhas – que na verdade já têm seu custo embutido no preço dos produtos.

Sem ter sido consultada oficialmente a respeito, a população se vê agora obrigada a tais situações, a menos que leve uma sacola de casa, um carrinho de feira, caixas ou esteja disposta a pagar pelas sacolas de plástico biodegradável que custam por volta de R$ 0,30 a unidade. Ou ainda as chamadas ecobags, bolsas reutilizáveis à venda em toda boca de caixa, com preços variados."
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Posted: 12 Feb 2012 07:33 AM PST





Posted: 12 Feb 2012 07:21 AM PST

Fernanda Guimarães, Agência Estado

"O secretário do Meio Ambiente e pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, Bruno Covas, disse, hoje, que não trabalha com a possibilidade de o ex-governador José Serra participar da prévia para a escolha do candidato do partido, que está marcada para o dia 4 de março. "Serra afirmou veementemente que não seria candidato e estamos trabalhando apenas com essa hipótese", disse. Covas participou nesta manhã, ao lado do governador Geraldo Alckmin, de evento comemorativo dos 116 anos do Horto Florestal.

Além de Bruno Covas, os tucanos têm outros três pré-candidatos que postulam vaga para a disputa da prefeitura paulistana: o deputado federal Ricardo Trípoli e os secretários estaduais da Cultura, Andrea Matarazzo, e de Energia, José Aníbal. Segundo Covas, os interessados em participar da prévia têm até o dia 14 de fevereiro para se inscreverem, conforme determina o estatuto do partido. Ele disse estar muito confiante nas prévias do início de março. "Estamos trabalhando bastante, todos os dias depois do expediente. A prévia é um processo consolidado", disse."
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Posted: 12 Feb 2012 07:08 AM PST

Paulo Moreira Leite, Época

"A internet informa que está difícil convencer os gregos a aprovar o mais novo plano de austeridade. A população resiste — como se viu hoje nas ruas. Alguns partidos do governo também.

Um desses partidos é de extrema-direita. Seu jogo é simples: como não tem nada a perder, a extrema direita não quer se sujar para salvar a pele da frente de social-democratas, liberais e conservadores que governa o país.

É uma postura semelhante a do Front National, na França. Contra a indecisão e a fraqueza de Nicolas Sarkozy e de François Hollande, o socialista que até agora não disse a que veio com a clareza necessária, a extrema direita cresce. Ela diz aquilo que boa parte da população quer ouvir: defende o emprego e a segurança dos franceses.

O risco é este. Enquanto os demais partidos se colocarem na posição de bem comportados aliados das políticas de austeridade, ou oferecem pouca resistencia a ela, a extrema direita vai aparecer como grande adversária do desemprego e do empobrecimento. Esse é seu jogo."
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Posted: 12 Feb 2012 06:45 AM PST

"Tráfico de adolescentes para prostituição começa nas redes da internet

Cleide Carvalho, O Globo

Magra, cabelos compridos, short curto. M., 16 anos, abre o sorriso leve e ingênuo dos adolescentes quando perguntada se pode dar entrevista. Poderia ser uma das milhares de meninas que sonham com as passarelas. Mas não é. O relógio marca 1h de sexta-feira. M. é um garoto e está na calçada, numa das travessas da Avenida Indianópolis, conhecido ponto de prostituição de travestis e transexuais, escancarado em meio a casas de alto padrão do Planalto Paulista, na Zona Sul de São Paulo. A poucos passos, mais perto da esquina, está K., também de 16 anos.

— Sou muito feminina. Não tem como não ser mulher 24 horas por dia — diz K.

M. e K. são a ponta do novelo que transformou São Paulo num centro de tráfico de adolescentes nos últimos cinco anos. Meninos a partir de 14 anos são aliciados no Ceará, no Rio Grande do Norte e no Piauí e, aos poucos, são transformados em mulheres para se prostituírem nas ruas de São Paulo e em países da Europa. Misturados a travestis maiores de idade, eles são distribuídos em três pontos tradicionais de prostituição transexual em São Paulo: além da Indianópolis, são encaminhados para a região da Avenida Cruzeiro do Sul, na Zona Norte, e Avenida Industrial, em Santo André, no ABC paulista.

O primeiro contato é feito por meio de redes de relacionamento na internet. Uma simples busca por "casas de cafetina" leva os garotos a perfis de aliciadores, que são homens, mulheres e travestis. Após o primeiro contato, pedem que o adolescente encaminhe uma foto por e-mail, para que seja avaliado. Se for considerado interessante e "feminino", eles têm a passagem paga pelos aliciadores. Ao chegar a São Paulo, passam a morar em repúblicas de transexuais e a serem transformados. Recebem inicialmente megahair e hormônios femininos. Quando começam a faturar mais com os programas nas ruas, vem a oferta de prótese de silicone nos seios. Os escolhidos para ir à Europa chegam a ser "transformados" em tempo recorde, apenas cinco meses, para não perder a temporada na zona do euro.

É fácil identificar os adolescentes recém-chegados. Além do corpo típico da idade, eles têm seios pequenos, produzidos por injeção de hormônios, e megahair. Testados inicialmente na periferia, os meninos são distribuídos nos pontos de prostituição de acordo com a aparência. Os considerados mais bonitos recebem investimento mais alto e vão trabalhar na área nobre da cidade. Na Avenida Indianópolis, recebem R$ 70 por um programa no drive in e R$ 100 se o programa for em motel. Nos outros dois endereços, o valor é bem mais baixo: entre R$ 30 e R$ 50 no drive in e R$ 70 a R$ 80 em motel."
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Posted: 12 Feb 2012 06:31 AM PST

Correio do Brasil / Reuters

"O PT celebrou 32 anos nesta sexta-feira defendendo alianças "sem pragmatismo exagerado", mas a estrela do partido brilhou menos com a ausência de seu maior nome, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que faz tratamento contra um câncer.

A presidenta Dilma Rousseff, numa rara aparição a um evento partidário sem Lula, também citou as alianças do seu governo, e agradeceu a base aliada, que tem se demonstrado "leal".

- Nosso governo em primeiro lugar é resultado de uma coalizão de partidos, estruturado em torno de um programa político que foi submetido à vontade popular – disse. "Essa coalizão tem se revelado leal e eficaz na sua tarefa de mudar o Brasil".

Ela disse que herdou um país de "crescimento continuado na economia", "inclusão social" e "equilíbrio macroeconômico", mas afirmou que é "preciso avançar mais". Reafirmou que o país continuará crescendo e gerando empregos.

Falando antes, o presidente do PT, Rui Falcão, pediu que o partido não se deixasse "levar por um pragmatismo exacerbado".

- Devemos levar isso em conta em todas as disputas. O nosso norte deve ser a construção de programas que atendam às necessidades da população – disse ele ao descartar alianças com PSDB, DEM e PPS nas eleições de outubro."
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Posted: 12 Feb 2012 06:13 AM PST
Luiz Queiroz, Convergência Digital

"Está em curso uma contratação que pode ir contra os interesses dos consumidores brasileiros dos serviços de banda larga que, se não conta com a anuência prévia da Anatel, pelo menos, vem sendo articulada através da sua omissão. Uma espécie de 'licitação', promovida pelo SindiTelebrasil - sindicato que representa as empresas do setor de telefonia - deverá ser concluída até o próximo dia 29 para a contratação de uma "entidade aferidora da qualidade da banda larga".

E há fortes indícios que a ABR Telecom - uma entidade organizada pelas próprias empresas de telefonia para realizar a portabilidade numérica na telefonia fixa e móvel - será a escolhida nesse processo de licitação para vigiar a qualidade da banda larga brasileira.

A licitação em si já causa estranheza, pois o processo de escolha não está sendo feito pelo órgão regulador, no caso, a Anatel. A decisão de delegar poderes ao SindiTelebrasil para contratar a entidade aferidora da qualidade da banda larga foi aprovada pelo Conselho Diretor da Anatel, em outubro do ano passado, quando anunciou ao público o novo Regulamento de Gestão da Qualidade no Serviço de Comunicação Multimídia.

Apenas cinco empresas entregaram propostas para prestação do serviço ao SindiTelebrasil: ABR Telecom;NIC.Br; PwC - PricewaterhouseCoopers Corporate Finance Recovery Ltda e ISPM Serviço de Informática. Os valores, suas planilhas de custo, especificações do software que irá medir a qualidade da banda larga entre outros documentos não são públicos. O SindiTelebrasil alegou que tratam-se de "informações sigilosas" em recente entrevista ao portal Teletime.

Convite suspeito

As suspeitas que a licitação estaria sendo dirigida para a ABR Telecom começaram a surgir em outras entidades que também desejam aferir a qualidade da banda larga brasileira, quando elas receberam um 'convite' para uma reunião na Anatel, agendada para o dia 9 de dezembro do ano passado nas dependências da agência."
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Posted: 12 Feb 2012 06:00 AM PST
Peter Richards, IPS / Envolverde

"Trinta anos depois que Grã-Bretanha e Argentina protagonizaram uma guerra pelas Ilhas Malvinas, as tensões ressurgem. Entretanto, ao contrário de 1982, desta vez o principal ponto de controvérsia se encontra no petróleo, afirmam legisladores desse disputado território. Quatro empresas britânicas anunciaram planos de busca por petróleo em torno das Malvinas, que ficam a 480 quilômetros da costa continental argentina. Estas empresas suspeitam que sob este arquipélago do sul do Oceano Atlântico existem reservas de óleo que mais do que triplicam as da Grã-Bretanha.

As Ilhas Malvinas, ocupadas pelos britânicos desde 1833, foram invadidas militarmente em 2 de abril de 1982 por decisão do último governo da ditadura argentina (1976-1983), país que reclama historicamente soberania sobre o arquipélago. A guerra durou até 10 de junho, quando as forças da Argentina se renderam diante do poderio bélico e tecnológico das tropas da Grã-Bretanha. "Tristemente, neste momento a Argentina torna a vida muito difícil, provavelmente porque estamos explorando em busca de petróleo em águas em volta das ilhas", disse Roger Edwards, presidente da Assembleia Legislativa das Falkland Islands, segundo a denominação britânica. Edwards, que esteve em Granada no começo de uma visita a várias ilhas do Caribe de língua inglesa, declarou à IPS que a Argentina "praticamente submete as ilhas a um bloqueio econômico. Ameaçam interceptar navios que comercializam com as Ilhas".

Edwards acrescentou que Buenos Aires também procura fazer com que cada vez mais países se alinhem com sua posição, para ampliar a proibição de entrada em portos da região dos navios com bandeira das Falklands Islands. Seu  comentário se refere à decisão nesse sentido adotada em dezembro pelo Mercosul, integrado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, e a Venezuela em processo de adesão plena.

Entretanto, a cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), o bloco de países latino-americanos e caribenhos impulsionado pela Venezuela, reafirmaram, na semana passada, em Caracas seu compromisso de respaldar a Argentina em qualquer conflito relacionado a suas reclamadas Ilhas Malvinas. O ministro argentino de Relações Exteriores, Héctor Timerman, que foi convidado para a cúpula da Alba, afirmou que Grã-Bretanha estava distante neste assunto. "Hoje em Caracas, é evidente que, por causa das Malvinas, a América Latina e o Caribe se uniu", declarou. "A Argentina não está sozinha nisto. Na realidade, é a Grã-Bretanha que está sozinha", acrescentou."
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