quarta-feira, 26 de junho de 2013

Via Email: SARAIVA 13: Senado aprova projeto que transforma corrupção em crime hediondo


SARAIVA 13


Plebiscito custo zero: basta aprovar Horário Eleitoral na TV como contrapartida da concessão

Posted: 26 Jun 2013 04:32 PM PDT

Donos da Globo tem fortuna maior do que o custo de 100 plebiscitos. Fortuna passa de R$ 52 bilhões.

Podem abrir mão de um pedacinho de seus lucros em ano eleitoral, se cobrar do povo para veicular o Horário Eleitoral na TV.
http://www.forbes.com/profile/joao-roberto-marinho/
http://www.forbes.com/profile/roberto-irineu-marinho-2/
http://www.forbes.com/profile/jose-roberto-marinho/
A TV Globo e outros órgãos de imprensa já defendem através de seus colunistas retirar do povo o direito de decidir sobre a reforma política, dizendo que o plebiscito seria "caro", coisa de meio bilhão.

Ora, a cada eleição a emissora recebe mais do que isso dos cofres públicos, como remuneração por veicular o Horário Eleitoral Gratuito.

TV é concessão pública. Ela usa frequências eletromagnéticas que é um bem público do Estado, portanto do povo brasileiro.

As TV's podem muito bem veicular o Horário Eleitoral como obrigação, como contrapartida não remunerada, pelo direito de explorar o resto da programação comercial com fins lucrativos.

Segundo a revista Forbes, a fortuna dos 3 donos da Rede Globo está estimada em 26 bilhões de dólares, ou seja, mais de R$ 52 bilhões.

Valor equivalente a 104 plebiscitos.

Podem muito bem abrir mão de um pequeno pedaço de seus lucros anuais em ano de eleição para tornar as eleições mais baratas e sobrar mais dinheiro para a saúde e educação.
Por: Zé Augusto0 Comentários  
 

Gilmar é o cão de guarda do conservadorismo

Posted: 26 Jun 2013 04:29 PM PDT

O jurista de Diamantino, 
quando recorre 
maliciosamente à 
comparação com o processo 
venezuelano, deixa claro que, 
em sua concepção de 
república, o mando do Estado 
é privativo das oligarquia

A crítica assanhada à ideia de poder constituinte para reformar o ordenamento político, verbalizada pelo ministro do STF, não oculta seu desgosto com qualquer solução à crise baseada na soberania popular. A atitude midiática de Gilmar Mendes, de constantes refregas com o parlamento, não passa de espetáculo para a arquibancada. Na hora agá, ocupa a linha de frente entre os que querem tudo decidido sem a voz das ruas.
Quando afirma que "o Brasil dormiu como se fosse Alemanha, Itália, Espanha, Portugal em termos de estabilidade institucional e amanheceu parecido com a Bolívia ou a Venezuela", além de revelar sua profunda ignorância sobre os países vizinhos, coloca seu preconceito a serviço do sistema oligárquico. Gilmar Mendes, afinal, sabe perfeitamente que as forças conservadoras impedirão, se a decisão sobre reforma política ficar restrita ao parlamento, qualquer mudança democrática.
A proibição do financiamento privado e o voto em lista, aparte serem fatores de redução da corrupção eleitoral, podem elevar a disputa política-ideológica a um patamar que desloque a hegemonia dos grande grupos econômicos sobre o Estado e a sociedade. Tudo o que os partidos e porta-vozes das elites não querem é um cenário no qual eleições se transformem em confronto de projetos e interesses de classe.
A direita perdeu o governo nacional, mas o campo do atraso e do conservadorismo detém folgada maioria parlamentar. A bancada de esquerda, na melhor das hipóteses, agrega uns 150 deputados e 20 senadores – menos de um terço do poder legislativo. A administração liderada pelo PT, para sobreviver, teve que fazer alianças esdrúxulas e rebaixar seu programa em diversos setores. Não é à toa a paralisia na reforma agrária e o bloqueio ao imposto sobre grandes fortunas, para citarmos apenas dois exemplos.
Apesar das três eleições de presidentes progressistas, as correntes reacionárias ainda são capazes de controlar o parlamento graças, em boa medida, ao sistema atual. Fartos recursos empresariais, associados ao voto unipessoal, potencializam as relações clientelistas, que despolitizam a sociedade e individualizam a política. O choque entre blocos, propiciado pelo voto em lista, tende a equalizar a natureza do voto parlamentar com o presidencial. Os riscos para os conservadores são evidentes.
Tudo teria ficado na modorrenta situação de sempre não fosse a rebelião das ruas. As manifestações populares e juvenis, com seus acertos e desacertos, escancaram a podridão do ordenamento atual, seus mecanismos de obstrução à participação popular e suas negociatas. Reabriram chances para uma profunda transformação.
A presidente Dilma Rousseff atentou ao momento histórico e convocou o país para esta reforma imprescindível, devolvendo às ruas, ao povo soberano, a decisão sobre o rumo a tomar. Respondeu à crise com um chamado democrático, para que as urnas decidam sobre a fundação de nova ordem política.
O jurista de Diamantino, quando ataca a Constituinte, mira o plebiscito proposto por Dilma. Quando recorre maliciosamente à comparação com o processo venezuelano, deixa claro que, em sua concepção de república, o mando do Estado é privativo das oligarquias. Ao povo, para o ministro do STF, cabe lugar apenas na plateia, submisso aos truques e malabarismos dos senhores proprietários da riqueza e do poder.
Mas cabe um elogio à conduta do magistrado. Por não ter papas na língua, ajuda a desnudar o caráter autoritário das elites acostumadas a fazer e desfazer dos interesses nacionais desde Cabral. Gilmar Mendes nunca escondeu que é o cão de guarda do conservadorismo.
Breno Altman, jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.

 
Do Blog COM TEXTO LIVRE

TOFFOLI ABRE INQUÉRITO QUE INVESTIGA SATIAGRAHA

Posted: 26 Jun 2013 04:25 PM PDT

Ministro Dias Toffoli quebra o sigilo de um inquérito que apura se Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas e foi conduzida pelo ex-delegado e hoje deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP), está contaminada por interesses privados; há a suspeita de que a Telecom Italia, concorrente de Dantas, pagou pela operação da Polícia Federal; segundo o portal Conjur, também está sendo investigada a conduta do jornalista Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada; reportagem fala ainda em jornalistas subornados
26 DE JUNHO DE 2013 
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, determinou o fim do segredo de Justiça no Inquérito que apura se a operação Satiagraha foi patrocinada e conduzida por empresários interessados em excluir o banqueiro Daniel Dantas do mercado de telecomunicações do Brasil.
Em despacho datado do último dia 18 de junho, o ministro explicou que a decisão foi motivada após um pedido de providências do empresário Luís Roberto Demarco — desafeto de Dantas —, que questionou uma suposta violação de sigilo após a ConJur publicar uma notícia com movimentações do Inquérito. Toffoli afirmou que não há nada a ser deferido sobre o pedido, "porquanto não houve divulgação de qualquer informação constitucionalmente protegida".
Ademais, continuou o ministro no despacho, "melhor refletindo sobre o alcance do sigilo incidente na espécie, e para que insinuações dessa espécie não mais se repitam, destaco que apenas os elementos probatórios decorrentes do levantamento de sigilos constitucionalmente protegidos é que devem ter sua consulta restrita às partes e seus patronos, não havendo motivo para que igual restrição atinja as manifestações das partes e os respectivos atos decisórios".
Assim, o ministro determinou a publicação das decisões que serão proferidas a partir deste momento, e autorizou a publicação das peças processuais não protegidas pelo segredo de Justiça.
Quebra de sigilo
No dia 24 de maio, a ConJur publicou uma notícia informando que o ministro Dias Toffoli, atendendo a pedidos feitos pela Procuradoria-Geral da República, determinou a quebra de sigilo bancário do ex-delegado e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e do sigilo telefônico do empresário Luís Roberto Demarco — ex-sócio de Daniel Dantas no grupo Opportunity, e suspeito de ter sido designado pela Telecom Italia para defender os interesses da empresa no Brasil e combater os de Daniel Dantas.
Toffoli determinou também a expedição de carta rogatória à Itália, para obtenção das conclusões dos processos conduzidos pela Procuradoria da República de Milão. Nas ações, apurou-se que foram desviadas altas somas da empresa Telecom Italia destinadas a subornar autoridades, políticos, policiais e jornalistas do Brasil.
Também será quebrado o sigilo bancário de José Zelman que, segundo Protógenes, foi quem lhe doou três imóveis: um apartamento no Guarujá (SP), com o valor declarado de R$ 54 mil; uma casa em Foz do Iguaçu (PR), de valor informado de R$ 8 mil; e uma garagem, declarada como valendo R$ 2 mil. Os valores estão na declaração de bens apresentada pelo deputado na campanha eleitoral de 2010. De acordo com Protógenes, os imóveis foram doados antes do início da operação, em 2006. A Receita Federal deverá fornecer as declarações de Imposto de Renda de Protógenes e Zelman, de 2005 a 2008.
O apresentador Paulo Henrique Amorim terá investigada a origem de seu blog Conversa Afiada, sob suspeita de conduzir uma campanha na mídia contra Dantas. O Inquérito apura se Demarco e Amorim estariam a serviço da Telecom Itália, sócia de Dantas na Brasil Telecom, com quem disputava o controle acionário da operadora.
Clique aqui para ler o despacho do ministro Dias Toffoli.
Postado há 31 minutes ago por
 
Também do Blog Justiceira de Esquerda

PLEBISCITO É A SAÍDA DEMOCRÁTICA PARA A CRISE

Posted: 26 Jun 2013 04:23 PM PDT




"Num movimento de audácia, a presidente Dilma foi à raiz do problema que sacode o país: o apodrecimento das velhas instituições; ao contrário de alguns petistas e intelectuais de esquerda, que viram no levante uma conspiração reacionária, Dilma compreendeu e ensinou que as ruas tinham aberto caminho para um tremendo salto adiante"; leia o artigo de Breno Altman, exclusivo para o 247

26 DE JUNHO DE 2013
Por Breno Altman, especial para o 247
O discurso da presidente Dilma Rousseff, anunciando a proposta de consulta popular para reformar o sistema político, foi um tiro de canhão contra estratégias que visam jogar a vontade das ruas contra o governo federal e desestabilizá-lo. 
A chefe de Estado, em um movimento de audácia, foi à raiz do problema que sacode o país: o apodrecimento das velhas instituições. Há dez anos implementando importantes mudanças sem romper com ordem herdada da transição conservadora à democracia, o governo liderado pelo PT finalmente entendeu que esse ciclo está esgotado.
A rebelião popular-juvenil, mesmo com suas contradições e disparates, como é próprio de todos os grandes movimentos de massa, decretou a falência de um sistema oligárquico, putrefato e avesso às transformações de fundo. Ao contrário de alguns petistas e intelectuais de esquerda, que viram no levante uma conspiração reacionária, Dilma compreendeu e ensinou que as ruas tinham aberto caminho para um tremendo salto adiante.
Ao exigir do Congresso um plebiscito que decida a fundação de novo ordenamento político, a presidente desbrava caminho para superar a associação entre o capital corruptor e a representação política de aluguel, epicentro da degenerescência republicana. Deslancha o processo que pode levar à proibição e criminalização do financiamento privado de campanhas, além de oxigenar o Estado com a transparência ideológica propiciada pelo voto em lista e a fidelidade partidária.
A intervenção presidencial também cria janela de oportunidade para ampliar a democracia participativa, através de novos instrumentos soberanos. A reforma poderia incluir a possibilidade de plebiscitos convocados por iniciativa dos próprios eleitores ou pelo presidente da República, o impedimento de governantes e parlamentares através do voto popular e outras iniciativas que incorporem as ruas ao Estado.
Não é à toa que a oposição de direita, estabelecida nos partidos e em outras casamatas da sociedade, reagiu com repulsa à proposta presidencial. Seu discurso contra a corrupção não passa de pura demagogia golpista. As correntes reacionárias querem que tudo permaneça como está, pois são esses segmentos os maiores beneficiários do contubérnio entre dinheiro e política. Desmascaram-se, com seu horror a qualquer ideia que coloque os rumos do país nas mãos do povo.
A disputa será renhida. A presidente ofereceu às ruas rebeladas uma plataforma para fazer valer suas reivindicações e ajudá-la a aprofundar a democracia, além de pactos pela melhoria das condições de vida. Inimigos irão se alçar em combate, atemorizando aliados mais volúveis. Às ruas caberá defender, com fervor e mobilização, a única saída progressista para a crise.
Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.
Postado há 1 hour ago por
 

Dilma e a revolução dos coxinhas

Posted: 26 Jun 2013 04:18 PM PDT


"A estratégia foi genial. Usaram um grupinho político da USP que tinha uma proposta simpática, a defesa do passe livre, e, com ajuda da brutalidade da polícia paulista, transformaram um protesto local no maior delírio coletivo das últimas décadas
Miguel do Rosário, O Cafezinho / Brasil 247

Dessa vez eles chegaram bem perto. A estratégia foi genial. Usaram um grupinho político da USP que tinha uma proposta simpática, a defesa do passe livre, e, com ajuda da brutalidade da polícia paulista, transformaram um protesto local no maior delírio coletivo das últimas décadas.

Ainda vai demorar para sabermos a extensão da influência dos grupos "anonymous" na organização virtual das manifestações. Mas as névoas estão começando a se dissipar. Depois do apoio dos Clubes Militares aos "protestos de rua", as coisas vão ficando mais claras.
 
Também do Blog BRASIL! BRASIL! 

Charge do Bessinha

Posted: 26 Jun 2013 04:15 PM PDT

Senado aprova projeto que transforma corrupção em crime hediondo

Posted: 26 Jun 2013 04:13 PM PDT


Mariana Jungmann, Agência Brasil
 
'O plenário do Senado aprovou hoje (26) projeto de lei que inclui as práticas de corrupção ativa e passiva, concussão, peculato e excesso de exação na lista dos crimes hediondos. Com isso, as penas mínimas desses crimes ficam maiores e eles passam a ser inafiançáveis. Os condenados também deixam de ter direito a anistia, graça ou indulto e fica mais difícil o acesso a benefícios como livramento condicional e progressão do regime de pena. O projeto agora segue para a Câmara.

O autor do projeto, senador Pedro Taques (PDT-MT), justifica que esses crimes são delitos graves praticados contra a administração pública que "violam direitos difusos e coletivos e atingem grandes extratos da população". "É sabido que, com o desvio de dinheiro público, com a corrupção e suas formas afins de delitos, faltam verbas para a saúde, para a educação, para os presídios, para a sinalização e construção de estradas, para equipar e preparar a polícia, além de outras políticas públicas", diz o autor do projeto.

Globo foi contra a criação do 13º salário

Posted: 26 Jun 2013 03:03 PM PDT



Há 50 anos, o presidente João Goulart, no dia 13 de julho de 1962, assinava a Lei 4.090, que criava a gratificação natalina, que ficou conhecida como o 13º salário, uma conquista histórica da classe trabalhadora. A Lei só foi criada graças à mobilização do movimento sindical da época. No dia 5 de julho de 1962, milhares de brasileiros organizaram, junto ao Comando Geral de Greve (CGG), uma greve nacional exigindo melhorias nas condições de trabalho, mais liberdade sindical e abono salarial.

Mas, os sindicatos e o governo Jango enfrentaram uma forte oposição contra a criação do 13º salário. O empresariado era contra o projeto alegando que ele elevaria o custo e resultaria numa "quebradeira geral" de empresas no Brasil. Parte da imprensa também atacou a decisão do presidente brasileiro. O jornal O Globo, de propriedade de Roberto Marinho, personalidade que defendeu ardorosamente o golpe militar de 1964, escreveu um editorial raivoso na época contra a criação do benefício. 
Na ocasião, Marinho acusou o presidente Goulart de fazer demagogia com a nova lei e que tal iniciativa iria quebrar empresários, levar à bancarrota a economia nacional e instalar no país o caos político e social. A previsão neoliberal não se cumpriu. Passaram se 50 anos e o país, é claro, não quebrou. Ao contrário, o 13º tornou-se um importante instrumento para elevar a renda dos trabalhadores e contribuir com o desenvolvimento econômico do Brasil. O que levou o país a um atraso e retrocesso político e social foi o golpe militar, apoiado pela mesma mídia e pelo mesmo empresariado que conspiravam contra Jango.. Fonte: Sindicato dos Bancarios
Por: Helena™0 Comentários  
 

#changebrazil: Quem financia?

Posted: 26 Jun 2013 03:00 PM PDT

Correia da desinformação gira velozmente na Web, aproveitando marcas de protesto em outras partes do mundo
"O que eu fiz foi uma tentativa de sujar o governo brasileiro no mundo, exatamente como o vídeo diz." Assim definiu Thismr Maia, pseudônimo de Silvio Roberto Maia Junior, porta-voz do movimento Change Brazil, o objetivo dos vídeos que postou na Web, segundo o site Direto da Aldeia. Nascido em 14 de junho, no momento em que uma onda de manifestações eclodiu no país, o movimento vocalizou por meio de vídeos de Maia pedindo – em inglês – um pedido de "ajuda" internacional.
Clique na imagem para assistir
No vídeo, que já tem mais de um milhão de acessos no YouTube, Maia fala da repressão sofrida por manifestantes em 13 de junho. Nesse dia, a polícia militar, controlada pelo governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), reprimiu com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha o protesto, ferindo também jornalistas. Boa parte da mídia, que anteriormente havia criminalizado os protestos – especialmente por meio de editoriais raivosos pedindo a "retomada da Paulista" –, mudou completamente o tom e passou a defender o movimento Passe Livre.
Ali, naquele momento, nascia também o Change Brazil, ou #changebrazil. Nas redes sociais, pipocou um vídeo, em inglês, com legendas em inglês, que se intitulava "Please Help Us" (Por favor, nos ajude). Em um estúdio bem iluminado, em gravação de qualidade profissional, Maia começa falando sobre o aumento da tarifa de ônibus e imediatamente cita os levantes populares na Turquia e na Síria – "espontâneos".
Reprodução/Facebook
Turcos enviam mensagem de apoio a manifestantes brasileiros, que também levaram bandeiras vermelhas aos protestos
De fato, o caso turco foi rapidamente comparado ao brasileiro pela mídia brasileira e internacional, que apontou como o denominador comum o caos das grandes metrópoles. Manifestantes aqui e lá trocaram afagos, com brasileiros levando aos protestos bandeiras da Turquia e vice-versa. O premiê turco, Tayyip Erdogan, porém, avalia que não se trata de uma coincidência e que os dois países são alvo, na verdade, de conspiração internacional. Não está claro que haja uma articulação externa, mas a correia da desinformação gira velozmente na Web.
O Anonymous Brasil, um perfil que, como o próprio nome indica, preserva a identidade de quem o dirige, precisou desmentir que tinha publicado um vídeo que também teve mais de um milhão de visitas, que elencaria cinco bandeiras do movimento que segue nas ruas. Entre os perfis que espalharam este vídeo, um deles, talvez o mais acessado, é assinado por "Dilma Bolada" - ao que tudo indica, um perfil no Youtube falso que se aproveita da popularidade da personagem, essencialmente pró-governo, do Facebook.
Reprodução/Facebook
Falando rápido, Maia critica a mídia, pedindo que o espectador tenha em mente que a "verdade" sobre os protestos não será reportada nem no Brasil nem no exterior. Por isso a "boa ação" do vídeo. Ainda antes de completar um minuto de fala – o vídeo tem mais de cinco minutos –, Maia já condena a classe política brasileira e aponta que a motivação dos manifestantes é justamente um rechaço contra a roubalheira e má fé, generalizadas. Ele não menciona nomes de partidos ou políticos.
Nos protestos seguintes, coincidentemente, muitos gritos eram direcionados exatamente contra os políticos, vários pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em 17 de junho, a matriz foi repetida pelos apresentadores de telejornais, enquanto as imagens da multidão espalhada pelas ruas das principais cidades brasileiras eram transmitidas ao vivo. Alguns jornalistas, enquanto narravam "o despertar do Brasil", se emocionaram. Poucos dias antes, os mesmos reclamavam do trânsito provocado pelos protestos do Passe Livre e chegavam a chamar alguns manifestantes de "vândalos".
No dia seguinte, os principais jornais, como Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, seguiram disseminando o "basta" escutado nas ruas brasileiras. Não demorou para o espírito do Change Brazil se espalhar. Mais tarde, na quinta-feira passada, membros de partidos de esquerda foram agredidos na Avenida Paulista. Organizada pelo Passe Livre para comemorar a redução da tarifa, a manifestação logo perdeu o intuito inicial. "Sem partido" e "Aqui é Brasil" eram as consignas tanto dos agressores como do resto dos manifestantes, muitos enrolados na bandeira nacional, com pinturas em verde e amarelo no rosto.
Efe (20/06/2013)
Manifestação na Avenida Paulista para celebrar a revogação do aumento da tarifa expressou rechaço à política em geral
Também se ouviu "Quem não pula quer a Dilma", adaptado do protesto pelo aumento da passagem do transporte público, "Quem não pula quer tarifa". Com o aumento da violência nos protestos, cada dia mais numerosos, a presidente se dirigiu à nação em cadeia de rádio e TV, onde deixou claro seu respeito aos manifestantes pacíficos. Ela também se disse disposta a analisar todas as demandas apresentadas nas ruas. "Eu estou escutando vocês", sublinhou Dilma.
 
 
Maia comemora o êxito. "Essa tática sempre funcionou bem historicamente. Como também diz no vídeo, a Dilma não pode deixar o Brasil ficar feio no mundo agora. Eu só queria trazer a atenção mundial para o Brasil, e junto com a companheira que não conheço, do vídeo ''No, I'm not going to the world cup'', tenho orgulho de dizer que conseguimos. Agora, com pressão internacional, a Dilma e companhia são mais obrigados a nos ouvir", comemora o brasileiro, em entrevista dada ao Aldeia.
Ainda segundo ele, "historicamente, pressão mundial tem se provado extremamente eficaz em relação a mudar governos opressores. Recentemente pedi para pessoas mandarem outro vídeo nosso para organizações humanitárias, e agora fiquei sabendo que a Greenpeace tem se pronunciado sobre o que está acontecendo aqui também". Após celebrar a grande adesão ao movimento, Maia lança a chantagem: "se a Dilma quer que sua administração seja vista favoravelmente, ela terá que nos ouvir".
Reprodução/Facebook
Uma visita à página no Facebook do porta-voz do Change Brazil nos revela ainda mais sobre esse curioso personagem, que sublinhou na entrevista ser contra governos repressores. A foto acima simula Maia levando um tiro na cabeça de uma arma – desenhada na parede com as cores da bandeira dos Estados Unidos. Os "miolos" também estão pintados nas cores azul e vermelha. No resto da página, mais fotos de armas, com mensagens apoiando o porte civil. "Quando eu falei 'o Brasil terá que se dobrar', é óbvio que eu me referia ao governo brasileiro, né. Pelo amor de deus, gente", justifica o porta-voz do Change Brazil
No Ronaldo Livreiro
* * *

Quem financia o Change Brazil?

Se havia alguma dúvida quanto ao interesse externo na desestabilização de nossa economia acho que agora vai ficando evidente que o movimento pelo país afora não foi tão espontâneo assim! Há inúmeros vídeos muito bem produzidos que vem de fora com o claro interesse em nos desqualificar... Onde querem chegar? Melhor não pagar pra ver pois o histórico da política externa desses seres "superiores" tem espalhado ódio e morte mundo afora.
Fica a pergunta: Quem pagou pela placa no jogo Fluminense vs Orlando City nesse jogo nos Estados Unidos da América?

Pó pará, revista Veja! Minas nao tem mar!

Posted: 26 Jun 2013 02:54 PM PDT

Segundo um leitor do 247 Veja acertou.
"JC 26.06.2013 às 16:38

A Veja não errou. Essa é a Minas de Aécio"

Veja realiza o velho sonho dos mineiros: o mar 
26 de Junho de 2013 às 15:36 

Ao noticiar o reforço de efetivo em Belo Horizonte devido aos protestos contra a Copa do Mundo em dia de jogo do Brasil, perfil da revista Veja no Facebook posta foto que tem como fundo uma praia; os mineiros vivem dizendo que Minas não tem mar, mas tem bar; pelo jeito, quem parece ter bebido é a turma de Veja


247 - Os protestos pelas mais diferentes causas se espalharam pelo País -- do transporte público de qualidade à luta pela corrupção. É tanta manifestação que fica difícil saber onde exatamente o protesto está ocorrendo. A não ser que os manifestantes estejam, digamos, numa cidade como Belo Horizonte e a foto mostre, ao fundo, o mar. Foi o que ocorreu no perfil do Facebook da revista Veja nesta quarta-feira (o erro já foi corrigido).

Ao noticiar o reforço de efetivo na capital mineira devido aos protestos contra a Copa do Mundo, no dia em que o Brasil enfrenta o Uruguai pela semifinal da Copa das Confederações, o perfil da revista Veja na rede social postou uma foto que tem como fundo uma praia, mais precisamente Copacabana, no Rio de Janeiro.

Os mineiros vivem dizendo que Minas nao tem mar, mas tem bar. Pelo jeito, quem parece ter bebido é a turma de Veja.

Fonte: 247
 

Brasil vence o Uruguai e vai à final da Copa das Confederações - 2 x1 - COPA DO MUNDO SIM!!!

Posted: 26 Jun 2013 02:51 PM PDT

Gilmar é o cão de guarda do conservadorismo

Posted: 26 Jun 2013 02:47 PM PDT



A crítica assanhada à ideia de poder constituinte para reformar o ordenamento político, verbalizada pelo ministro do STF, não oculta seu desgosto com qualquer solução à crise baseada na soberania popular. A atitude midiática de Gilmar Mendes, de constantes refregas com o parlamento, não passa de espetáculo para a arquibancada. Na hora agá, ocupa a linha de frente entre os que querem tudo decidido sem a voz das ruas.
Quando afirma que "o Brasil dormiu como se fosse Alemanha, Itália, Espanha, Portugal em termos de estabilidade institucional e amanheceu parecido com a Bolívia ou a Venezuela", além de revelar sua profunda ignorância sobre os países vizinhos, coloca seu preconceito a serviço do sistema oligárquico. Gilmar Mendes, afinal, sabe perfeitamente que as forças conservadoras impedirão, se a decisão sobre reforma política ficar restrita ao parlamento, qualquer mudança democrática.
A proibição do financiamento privado e o voto em lista, aparte serem fatores de redução da corrupção eleitoral, podem elevar a disputa política-ideológica a um patamar que desloque a hegemonia dos grande grupos econômicos sobre o Estado e a sociedade. Tudo o que os partidos e porta-vozes das elites não querem é um cenário no qual eleições se transformem em confronto de projetos e interesses de classe.
A direita perdeu o governo nacional, mas o campo do atraso e do conservadorismo detém folgada maioria parlamentar. A bancada de esquerda, na melhor das hipóteses, agrega uns 150 deputados e 20 senadores – menos de um terço do poder legislativo. A administração liderada pelo PT, para sobreviver, teve que fazer alianças esdrúxulas e rebaixar seu programa em diversos setores. Não é à toa a paralisia na reforma agrária e o bloqueio ao imposto sobre grandes fortunas, para citarmos apenas dois exemplos.
Apesar das três eleições de presidentes progressistas, as correntes reacionárias ainda são capazes de controlar o parlamento graças, em boa medida, ao sistema atual. Fartos recursos empresariais, associados ao voto unipessoal, potencializam as relações clientelistas, que despolitizam a sociedade e individualizam a política. O choque entre blocos, propiciado pelo voto em lista, tende a equalizar a natureza do voto parlamentar com o presidencial. Os riscos para os conservadores são evidentes.
Tudo teria ficado na modorrenta situação de sempre não fosse a rebelião das ruas. As manifestações populares e juvenis, com seus acertos e desacertos, escancaram a podridão do ordenamento atual, seus mecanismos de obstrução à participação popular e suas negociatas. Reabriram chances para uma profunda transformação.
A presidente Dilma Rousseff atentou ao momento histórico e convocou o país para esta reforma imprescindível, devolvendo às ruas, ao povo soberano, a decisão sobre o rumo a tomar. Respondeu à crise com um chamado democrático, para que as urnas decidam sobre a fundação de nova ordem política.
O jurista de Diamantino, quando ataca a Constituinte, mira o plebiscito proposto por Dilma. Quando recorre maliciosamente à comparação com o processo venezuelano, deixa claro que, em sua concepção de república, o mando do Estado é privativo das oligarquias. Ao povo, para o ministro do STF, cabe lugar apenas na plateia, submisso aos truques e malabarismos dos senhores proprietários da riqueza e do poder.
Mas cabe um elogio à conduta do magistrado. Por não ter papas na língua, ajuda a desnudar o caráter autoritário das elites acostumadas a fazer e desfazer dos interesses nacionais desde Cabral. Gilmar Mendes nunca escondeu que é o cão de guarda do conservadorismo.

Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.
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Também do Blog O TERROR DO NORDESTE.

Quem tem medo do plebiscito?

Posted: 26 Jun 2013 01:01 PM PDT

E de uma Assembleia Nacional Constituinte Livre e Soberana? Senha dada presidente Dilma, que chega perto da aspiração popular dissolvida em centenas de reinvindicações, estabelece clivagem entre progressistas e conservadores


A presidente Dilma Rousseff lançou a ideia de convocar um plebiscito para decidir a realização de uma constituinte exclusiva para escrever a reforma política. Posta assim, pode não prosperar juridicamente, porque já há posicionamentos coerentes, como o do ministro Marco Aurélio Mello, mostrando que seria impossível, tecnicamente, fazer uma constituinte parcial, destinada apenas a mudar um capítulo do texto de 1988, emendado à exaustão.
Mas, a partir da senha passada pela presidente, agarrar a ideia do plebiscito e saber se a população, que estaria descontente contra "tudo o que está ai", não é assim?, saber se essa população gostaria de, ao melhor feitio da melhor democracia, mudar tudo, reescrever do zero a base de suas leis, isso seria genial. O tal passar o Brasil a limpo, que é o que todos dizem querer.
Sem condições, neste momento, de bater de frente contra essa ideia, a oposição afirma que o Congresso pode resolver o impasse político, votando medidas pontuais. O mais importante, em lugar de plebiscitos e consultas diretas ao povo, seriam decisões econômicas e administrativas, como reduzir pela metade o número de ministérios, cortas cargos, mais isso e aquilo.
A presidente não deu detalhes, nesse primeiro momento, do formato dessa "constituinte exclusiva" nem indicou uma data para o plebiscito de aceitação ou rejeição da ideia. Mas usou três palavras mágicas:plebiscito, constituinte, exclusiva. Cuidado para quem não gostou, porque pode ser o bastante para unir Dilma e o povo, ela que é a política mais popular do País.
Em 1988, antes da transformação do Congresso, pelo voto do próprio Congresso, em Congresso Constituinte, a bandeira que unia os democratas era a da Assembleia Nacional Constituinte Livre e Soberana.
Não deu nem tempo de ficar claro como seria, efetivamente, uma Constituinte escrita por representantes além dos partidos políticos, e não apenas por seus filiados. Ninguém importante no Congresso abraçou o tema. Em 1985, um conselho de notáveis montado pelo então candidato a presidente pelo Colégio Eleitoral Tancredo Neves, com a missão de escrever um esboço o mais detalhado possível de uma Carta Magna, teve seu trabalho ignorado assim que ficou pronto. Não há registro de que Tancredo, que fez e recebeu a encomenda, tenha entregue, antes de morrer, a brochura a Ulysses Guimarães, que depois comandaria a Constituinte como presidente da Câmara.
Juristas como  Raimundo Faoro e Gofredo da Silva Telles estavam entre aqueles notáveis não políticos que escreveram o esboço de Constituição para Tancredo. Não seria magistral resgatar esse mesmo princípio e mesclar sumidades, representantes diretos das entidades populares e políticos de quatro costados, submetê-los a um processo eleitoral justo e honesto e delegar aos vencedores o poder para refundarem o País em nome do povo?
Como seria mesmo uma constituinte exclusiva, como a defendida pela presidente? O dirigente de uma ONG de periferia poderia ser candidato a constituinte por indicação apenas de sua entidade? Haveria espaço para os candidatos de si mesmos, os avulsos, que se inscreveriam às eleições para constituinte em seu nome pessoal, com RG e CPF, à espera dos votos para ir à Brasília? Um movimento como o GLBT, de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis poderia inscrever candidatos a serem redatores de uma nova Carta? E os jovens bons de política do Movimento Passe Livre, teriam eles os candidatos "do MPL" para que a gente pudesse querer votar sem que fosse preciso achá-los dentro das legendas do PSTU, do PSOL ou do Rede?
Uma Assembleia Nacional Constituinte Livre e Soberana é o que as ruas estão pedindo, à medida em que dezenas, centenas, milhares de reivindicações se leem – e em amplitude cada vez maior – nos cartazes, nos coros, nas gritos das passeatas.
Mas é isso o que vai acontecer? Difícil, nunca antes na história desse país foi assim. Se houver, no entanto, maturidade entre as lideranças das marchas, com unidade em torno da aceitação da proposta da presidente Dilma, e seu necessário aprimoramento, o atraso histórico poderá ser tirado.

O risco, caso não se entendam o plebiscito e a constituinte como conjunto fundamental para a superação dos impasses mais que explicitados pelos estudantes nas marchas, é proporcional à oportunidade: radicalização destrutiva em lugar de construção democrática. Um jogo de tudo ou nada que obviamente não interessa ao Brasil, mas alegra seus adversários no mundo, a começar pelos Estados Unidos. Tanto mais se a oposição elevar o tom das críticas à presidente a ponto de falar seriamente em impeachment ou antecipação de eleições. Uma bifurcação apareceu na frente do Brasil.


Movimentos de comunicação marcam ato na sede da Rede Globo em São Paulo

Posted: 26 Jun 2013 12:58 PM PDT


Da Rede Brasil Atual - 26/06/2013

Protesto deve ser realizado na próxima quarta-feira (3). Plenária realizada ontem debateu agenda unificada. Ideia é aproveitar efervescência política para pautar democratização da mídia 


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por Gisele Brito, da RBA publicado 26/06/2013 10:46, última modificação 26/06/2013 11:01
 
São Paulo – Movimentos que defendem a democratização dos meios de comunicação realizaram na noite de ontem (26) uma plenária no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo, para traçar uma estratégia de atuação. A ideia é aproveitar o ambiente de efervescência política para pautar o assunto. Concretamente, cerca de 100 participantes, decidiram realizar uma manifestação diante da sede da Rede Globo na cidade, na próxima quarta-feira (3).
 
A insatisfação popular em relação à mídia foi marcante nas recentes manifestações populares em São Paulo. Jornalistas de vários veículos de comunicação, em especial da Globo, foram hostilizados durante os protestos. No caso mais grave, um carro da rede Record, adaptado para ser usado como estúdio, foi incendiado.

Na plenária de ontem, o professor de gestão de políticas públicas da Universidade de São Paulo, Pablo Ortellado, avaliou que os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, a revista Veja e a própria Globo, por meio de editoriais, incentivaram o uso da violência para reprimir os manifestantes. Mas em seguida passaram a colaborar para dispersar a pauta de reivindicações que originaram a onda de protestos, ao incentivar a adoção de bandeiras exteriores à proposta do MPL – até então restrita à revogação do aumento das tarifas de ônibus, trens e metrô de R$ 3 para R$ 3,20.

Os movimentos sociais, no entanto, ainda buscam uma agenda de pautas concretas para atender a diversas demandas, que incluem a democratização das concessões públicas de rádio e TV, liberdade de expressão e acesso irrestrito à internet.

"Devíamos beber da experiência do MPL (Movimento Passe Livre) aqui em São Paulo, que além de ter uma meta geral, o passe livre, conseguiu mover a conjuntura claramente R$ 0,20 para a esquerda", exemplificou Pedro Ekman, coordenador do Coletivo Intervozes. "A gente tem que achar os 20 centavos da comunicação. Achar uma pauta concreta que obrigue o governo federal a tomar uma decisão à esquerda e não mais uma decisão de conciliação com o poder midiático que sempre moveu o poder nesse país", defendeu.

"A questão é urgente. Todos os avanços democráticos estão sendo brecadas pelo poder da mídia, que tem feito todos os esforços para impedir as reformas progressistas e para impor uma agenda conservadora, de retrocesso e perda de direitos", afirmou Igor Felipe, da coordenação de comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

A avaliação é que apesar de outras conquistas sociais, não houve avanços na questão da democratização da mídia. "Nós temos dez anos de um processo que resolveu não enfrentar essa pauta. Nós temos um ministro que é advogado das empresas de comunicação do ponto de vista do enfrentamento do debate público", disse Ekman, referindo-se a Paulo Bernardo, da Comunicação.
Bernardo é criticado por ter, entre outras coisas, se posicionado contra mecanismos de controle social da mídia. "Eu não tenho dúvida que tudo isso passa pela saída dele. Fora, Paulo Bernardo!", enfatizou Sérgio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC e coordenador do programa Praças Digitais da prefeitura de São Paulo.

Amadeu acusa o ministro de estar "fazendo o jogo das operadoras que querem controlar a Internet" e trabalhar para impedir a aprovação do atual texto do Marco Civil do setor. "Temos uma tarefa. Lutar sim, para junto dessa linha da reforma política colocar a democratização", afirmou.

Rosane Bertotti, secretária nacional de comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, enfatizou a importância da campanha de coleta de assinaturas para a proposta de iniciativa popular de uma nova lei geral de comunicação.

O projeto trata da regulamentação da radiodifusão e pretende garantir mais pluralidade nos conteúdos, transparência nos processos de concessão e evitar os monopólios. "Vamos levá-lo para as ruas e recolher 1,6 milhão de assinaturas. Esse projeto não vem de quem tem de fazer – o governo brasileiro e o Congresso –, mas virá da mão do povo", disse.
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Do Blog ContrapontoPIG

Educação terá 75% dos royalties do petróleo

Posted: 26 Jun 2013 12:53 PM PDT

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Câmara dos deputados aprovou o destino dos 25% restantes para a saúde; A proposta também determina que 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal sejam aplicados na educação até que se atinja o percentual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB); Com a conclusão, o projeto segue agora para apreciação do Senado, em regime de urgência

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, projeto de lei do Executivo que destina 75% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação pública, com prioridade para a educação básica, e 25% para a saúde. O governo queria que todos os recursos fossem destinados à educação. Mas, para a aprovação do projeto, as lideranças partidárias fizeram um acordo destinando parte dos recursos para a saúde.
O texto aprovado estabelece que será obrigatória a aplicação dos recursos dos royalties na educação e na saúde pela União, estados e municípios. A proposta também determina que 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal sejam aplicados na educação até que se atinja o percentual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
A maioria dos destaques que visava a alterar o texto foi retirada pelos seus autores e os que chegaram a ser votados foram rejeitados pelo plenário da Câmara. Com a conclusão da votação, o projeto segue agora para apreciação do Senado, em regime de urgência.
Concluída a votação do projeto dos royalties, os deputados aprovaram requerimento para votação em regime de urgência do projeto de lei que estabelece novas regras para a distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
Edição: Aécio Amado

Charge do Bessinha

Posted: 26 Jun 2013 12:49 PM PDT

Médicos Cubanos. Quando José Serra e o PSDB também queriam dar o "golpe comunista" e importar "guerrilheiros cubanos" disfarçados de médicos.

Posted: 26 Jun 2013 12:44 PM PDT

Quando Serra e PSDB eram a favor da vinda de medicos cubanos
Maria Frô! - 26/06/2013

FOLHA
São Paulo Sábado 15 de Janeiro de 2000

Governo regula trabalho de médicos estrangeiros no país

Por: Daniel Nahass, free-lance para a Folha

Pela primeira vez o governo federal vai regulamentar a atuação de médicos estrangeiros no Brasil. O Ministério da Saúde elaborou um decreto que está na Casa Civil da Presidência da República e deve ser assinado nos próximos dias.

O decreto autoriza a atuação de médicos estrangeiros onde não haja médicos brasileiros.

Levantamento do CEM (Conselho Federal de Medicina) constatou que 59,4% dos médicos brasileiros trabalham nas capitais e apenas 39,5% atuam no interior.

O Ministério da Saúde informou que não existem médicos em 850 dos 5.507 municípios brasileiros (veja texto abaixo e quadro ao lado).

Poderão trabalhar no Brasil médicos de países que mantêm relação comercial com o Brasil. Segundo a Folha apurou, o objetivo do decreto é regulamentar a atividade dos médicos cubanos que estão atuando irregularmente na região Norte, principalmente no Estado do Tocantins.

O acerto com o governo cubano teria sido feito pessoalmente pelo ministro José Serra (Saúde) quando ele esteve em Cuba em 1999.

Dados do CFM demonstram que os médicos brasileiros se concentram nas capitais do país, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Nas regiões Norte e Nordeste há carência de médicos, principalmente no interior.

O decreto estabelece algumas regras para contratação de estrangeiros. A prefeitura tem de provar que tentou durante um mês conseguir um profissional brasileiro para a vaga.

Será criada uma comissão do governo federal e da sociedade civil para avaliar se o currículo do médico estrangeiro é compatível com os padrões brasileiros. A comissão visitará universidades estrangeiras para avaliá-las.

O médico estrangeiro só poderá trabalhar até três anos no Brasil.

Esse profissional também ficará proibido de se candidatar a cargos eletivos e não poderá fazer parte dos conselhos de medicina.

O presidente do CFM, Edson de Oliveira Andrade, afirmou que a entidade é contra a regulamentação do trabalho de médicos estrangeiros no Brasil.

Plebiscito e a reforma reforma política

Posted: 26 Jun 2013 12:40 PM PDT


http://www.fecomercio.com.br/arquivos/destaque/Reforma-Politica_uqzmztdaaa.jpg 
A reforma política não apenas deve facilitar espaços de democracia direta, como pode ser por eles facilitada
Não são só os manifestantes que não sabem bem o que pedir.
Os políticos também não sabem muito o que oferecer.
A ansiedade dos últimos dias saiu das ruas para adentrar gabinetes e palácios, numa profusão de
propostas que se parece um pouco com o amontoado de cartazes.
A dificuldade de compreender os movimentos da sociedade em todos os seus protestos e a premência em apresentar discursos ou propostas condizentes com eles, pode resultar numa completa esquizofrenia.
Como enfatizar o apelo à máxima responsabilidade fiscal e apostar no incremento de gastos sociais ao mesmo tempo.
É certo que todos querem aproveitar a energia e a vontade das mudanças, mas seus sinais ainda imprecisos recomendam mais cautela do que emergência –o pânico e a comoção nem sempre são bons legisladores.
É o caso da persistência no desgastado discurso da lei e da ordem e a crença desmesurada no direito penal para resolver conflitos sociais.
Como se a corrupção desaparecesse ao ser considerada hedionda e o aumento de penas servisse para estancar qualquer tipo de criminalidade. Pura demagogia.
Ou a proposta fugaz de uma constituinte para a reforma política, que abriria apenas um inevitável espaço para a gradual desconstrução da Constituição Cidadã, que em nada interessa à democracia.
Se o efeito positivo da medida foi o de tirar o Congresso rapidamente de sua letargia, é preciso compreender que, em relação à reforma política, não é a falta de propostas ou de processos legítimos para empreendê-la que a tem empacado. Mas sim a falta de consenso.
É importante que as forças políticas, de governo e das oposições, bem ainda os movimentos sociais, indiquem, de forma clara, quais são as mudanças pretendidas: financiamento público exclusivo, listas partidárias, cláusulas de barreira, iniciativas populares, votos distritais etc.
No meio de tantas ideias já amadurecidas sobre a reforma política, uma se destaca como verdadeira mensagem das manifestações: o aumento dos espaços de democracia direta (como já dizíamos aqui, na semana passada).
Se há algo que pode ser apreendido da crise de representatividade é que a sociedade se sente distante e muitas vezes alheia às disputas ou acordos que formatam a vida partidária –sintoma que não é apenas brasileiro.
Há uma nítida sensação de que os governos, e também os que a ele se opõem, vêm sofrendo influências de poderes que estão ao largo das eleições, como a força das grandes corporações ou as pautas da mídia.
À custa de acordos e ameaças, grupos de interesses como ruralistas e religiosos têm obtido no Congresso peso maior do que sua representação eleitoral.
E em certos casos, o veto do Executivo acabou sendo mais representativo da vontade popular que o próprio voto dos parlamentares, o que não deixa de ser uma perversão na democracia.
A saída, no caso, é alargar a porta de entrada.
Uma maior participação social nas decisões sobre políticas públicas, por intermédio de conselhos, e a produção de leis com mecanismos como plebiscitos, referendos e iniciativa popular.
Reclamar que plebiscito é caro e demorado não passa de birra de quem aposta no imobilismo para lucrar com a angústia.
Afirmá-lo autoritário é o álibi de quem festeja mudanças que na verdade jamais pretendeu formular.
É lógico que há questões que por sua própria natureza não devem jamais ser levadas a decisões plebiscitárias, como aquelas que envolvem, por exemplo, direitos fundamentais – dada sua qualidade essencialmente contramajoritária.
Mas há tantos outros temas em que a cumplicidade da sociedade pode ser melhor aproveitada, até para que as decisões sejam tomadas com maior pacificação social.
Teria sido melhor, por exemplo, que a adesão do país aos encargos da Fifa ou do Comitê Olímpico tivessem passado pelo escrutínio popular. Questões mais candentes e relevantes de economia passaram na Europa, como os referendos para o ingresso à zona do euro.
A reforma política não apenas deve facilitar estes espaços de democracia direta, como pode ser por eles facilitada.
É mesmo o caso de levar as questões centrais da própria reforma na consulta popular, a começar pelo financiamento público de campanha.
Alardeada como uma das principais propostas para evitar a promiscuidade de empresas doadoras e políticos (e combater efetivamente a corrupção) é, possivelmente, a mais difícil de emplacar se depender só da vontade dos próprios parlamentares interessados.
A pauta plebiscitária permitirá espaços iguais de propaganda das propostas na televisão e evitará, tal como ocorre pela lei das eleições, que apenas uma das versões seja adotada pela mídia.
A hora é de amadurecer caminhos que produzam maior permeabilidade das demandas sociais, de modo a reconquistar a legitimidade perdida.
Afinal, como diz a Constituição que todos querem preservar, o poder que emana do povo deve ser por ele exercido.
Marcelo Semer
No Sem Juízo

O dia que o jornalismo investigativo da Veja descobriu mar em Belo Horizonte, MG

Posted: 26 Jun 2013 12:37 PM PDT


O perfil Reacionário fez o primeiro print

Achei que era piada do Sensacionalista ou do DiarioPernambucano, porque sei que a Veja é a Veja, mas até para a Veja achei que havia limites, fui lá conferi e compartilhei:
Daí fui fazer uma brincadeira com meu amigo Pablo Villaça e descubro que a Veja deletou o post, já que não conseguia mais postar no compartilhamento que fiz direto do perfil da revista no Facebook:

Cliquei no link original do perfil da Veja e ela havia deletado da conta:

Os governos paulistas compram esta revista para as escolas da rede do Estado. Tempos atrás uma das apostilas distribuídas peal Secretaria de Educação do Estado de São Paulo trazia uma mapa da América Latina com 2 Paraguais

… talvez os elaboradores tenham aprendido Geografia com a Veja ou seria os repórteres de Veja que aprenderam Geografia nas escolas estaduais de São Paulo que usam Veja como material didático?
A Revista Veja fotografa  mar em Belo Horizonte, é comprada por Alckmin para as escolas do estado de SP, é arduamente defendida pelos nossos representantes :http://mariafro.com/2011/12/14/o-tucano-floriano-pesaro-veja-e-jornalismo-carta-capital-e-lixo/ e recebeu só em 2012 400 milhões da SECOM. Será que a turma do #changeBrazil sabe disso?

Também do Maria Frô.

O que incomoda é o jornalismo preguiçoso, o jornalismo leviano, o jornalismo classe média

Posted: 26 Jun 2013 12:33 PM PDT


Reproduzo o belíssimo texto do Gilherme Aglio (via Facebook) sobre as armadilhas do discurso da neutralidade no jornalismo apartado da sociedade brasileira. Leitura recomendadíssima, assim como as intervenções do Guilherme Amaral e do Álvaro Capra também destacadas abaixo
Assistindo ao programa do Caco Barcellos, o Profissão Repórter, me ocorreram algumas reflexões sobre o jornalismo e o ser esquerda.
Hoje tinha uma jovem repórter, que cobria a perigosa prática dos moradores da paupérrima região do norte de Minas Gerais de guiar seus carros e motos. Crianças sendo levadas pra escola sem capacete, sujeitos dirigindo seus carros sem habilitação, casos de atropelamento e de acidentes até de cavalo. Pessoas enrugadas de sol e pobreza foram inquiridas com perguntas que inicialmente soavam inofensivas, como preza a típica cartilha do jornalismo "imparcial". "Mas você não acha isso perigoso?""Mas você deixou sua filha sair mesmo assim?""Por que você ta levando essa garotinha pra escola sem capacete?"
Eu não sei se a jovem jornalista sabia que se tratava de uma das regiões mais pobres, com um dos piores IDHs do Brasil. Eu não sei se ela se importa com isso. Eu não sei se o Caco Barcellos se importa com isso. Já ouvi dizer que ele é um excelente profissional por gente que eu considero excelente profissional. O que eu sei é que não da pra considerar a imprudência no trânsito numa região como aquela sem falar da violência das contradições sociais que o nosso capitalismo predatório e concentrador criou. Não dá, é impossível. Não é uma questão apenas de imprudência, mas de cultura de sobrevivência.
E isso passou a me incomodar. Porque é de cima pra baixo. Porque essa "imparcialidade" é falsa e esse tipo de pergunta que a repórter fez é a pergunta que ela faria pro vizinho dela, com os valores dela, com a sociedade dela, e longe das contradições. Essa "imparcialidade" é um ato político, e reforça um discurso de dominação. Por que é ético dirigir de cinto, ou guiar moto de capacete e é indiferente se a sua moto serve pra você levar frutas entre cidades sem asfalto o dia inteiro para garantir o salário mínimo que vai sustentar a sua família ou se você ta batendo um pega na Niemeyer?
Eu não quero um jornalismo que se posicione indiferente às nossas contradições sociais, que não investigue suas causas e que seja cúmplice, através do silêncio da "imparcialidade", dos desmandos desse modelo do grande capital. Esse jornalismo é alienador, ele esconde um contexto que, dado o exemplo, é totalmente relevante pra minha visão sobre um fato. Eu quero um jornalismo que se posicione criticamente e que entenda o fato como ele é, considerando todo seu contexto; eu quero um jornalismo que não naturalize as relações de dominação; que não faça as pessoas acharem normal ser uma lindeza com fiação subterrânea e calçada com paisagismo o lugar que algumas poucas pessoas moram e não ter nem asfalto no lugar onde elas próprias moram. Essas relações não são aleatórias. Quem decide isso – quem tem infraestrutura, saúde, "educação" e saneamento básico – é o capital privado que suprime o interesse público, mesmo nas relações do Estado com a população, e isso não pode ser indiferente pro jornalismo. Esse é o modelo de cidade, de nação, que é naturalizado por essa mídia que pergunta pro trabalhador no norte de Minas se ele se sente culpado em não colocar o capacete na filhinha que ele ta levando pra escola. Não tocar nesse tipo de assunto é uma opção política.
Não confundir esse discurso com um discurso pró regulamentação da comunicação. É extremamente importante um marco regulatório, mas essa não é necessariamente uma questão da mídia hegemônica. Isso é um problema ideológico do formador de opinião mesmo: é preciso que as pessoas entendam que ser de esquerda não é uma opção de quem simplesmente vê as coisas diferente das que são de direita (ou das que acham que nada são). Ser de esquerda é ter o seu maior interesse no outro, e não em si mesmo. E é isso que a gente tem que ser: livre, solidário, cidadão e humano. Ser de esquerda é lutar por isso.
E por isso, a gente tem que lutar por uma mídia de esquerda, que não seja "imparcial" nem "indiferente".
O debate sobre o tema está riquíssimo, como a intervenção do Gustavo Amaral:
Eu acho que o que você chama de "imparcialidade" é o que eu chamo de " ignorância irresponsável demais por parte de quem a pratica". O Bill Maher fala de algo que eu acho parecido. Ele diz que, na época em que estabeleceram uma recompensa pelo Bin Laden, ele não foi capturado. Daí, meses depois, o governo dos Estados Unidos aumentou a recompensa pra ver se dessa vez ia. Esse é o tipo de mentalidade que está tão estabelecida num contexto capitalista a ponto de não conseguir enxergar de outra forma. Nas palavras do próprio Maher: "Você realmente acha que um cara que mora no deserto cuidando de cabras não capturou o cara porque considerou o preço inicial um ultraje?". Penso que, por parte de um jornalista, fazer esse tipo de pergunta é uma irresponsabilidade quanto à própria profissão. Guardadas as devidas proporções, é como aquele vídeo do cara perguntando pro Amarante sobre por que eles não tocam "Anna Júlia" e ouvindo aquela resposta bem dada do cara:
Já num sentido contrário a isso, há um tipo de postura que muito me agrada e que reflete bem o que eu espero, principalmente para o Brasil. Uma vez, foi à Esdi o organizador de um grupo que trabalha com projetos de empreendedorismo realizados em favelas no Rio. E a postura dele foi um chute na bunda de qualquer designer medíocre. Ele dizia que não queria estabelecer contato com alguém que fosse à favela para levar princípios que nada têm a ver com aquele contexto, o que é muito comum em designers e, como vimos no seu texto, em jornalistas. O ideal para ele era que um designer fosse lá para aprender. Nas palavras dele: "Nós é que estamos certos. Nós somos o exemplo a ser seguido". Acho que isso demonstra uma diversidade muito bonita e enriquecedora e um possível futuro em que os grupos que a "maioria" chama de "minoria" sejam o nosso cerne ao invés da nossa margem. Não que isso fosse possível no contexto da reportagem que você citou, mas é o tipo de coisa que me nutre.
Fora isso, não consigo mais assistir TV. Não tenho TV em casa faz mais de um ano e acho que foi uma das decisões mais sábias que eu já tomei. Só vejo quando vou à casa da minha mãe e está cada vez mais difícil de digerir.
Ou ainda a intervenção do Álvaro Capra:
Só acho que esse questionamento tem a ver com a regulamentação da mídia sim… tenta fazer um trabalho crítico que contrarie os interesses patronais e vê se os chefões das grandes mídias vão aceitar… vão te mandar fazer um blog, rs

Do  Maria Frô.

O DÓLAR DISPARA E AVANÇA... SOBRE O EURO E A LIBRA - NO BRASIL A MOEDA AMERICANA SOFRE QUEDA

Posted: 26 Jun 2013 12:27 PM PDT

A crise no Brasil é muito mais fabricada do que REAL, é muito mais uma crise, desejada e urdida do que com base em indicadores da economia. A união da AGIOTAGEM com a imprensa que lhe dá voz, tenta mostrar o CAOS, que não existe.

MATÉRIA DO ESTADÃO
Dólar cai no Brasil, mas avança ante euro e libra
26 de junho de 2013 | 9h48
Agência Estado
Sergio Caldas, da Agência Estado
Após o forte repique de alta visto na última semana, o dólar tem mais um dia de queda no Brasil. Às 9h47, a moeda norte-americana recuava 0,36%, cotada a R$ 2,202.
O dólar avança ante o euro e a libra na sessão europeia, com a última rodada de indicadores positivos dos EUA reforçando expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) começará a desfazer sua política de estímulos ainda este ano. Por outro lado, o dólar perde terreno para moedas ligadas a commodities, como o dólar australiano, apesar do recuo nos preços do ouro.
Dados melhores do que o esperado dos EUA, divulgados ontem, continuam dando suporte ao dólar, com o euro tendo sido negociado a US$ 1,3014 no seu pior momento e a libra operando abaixo de US$ 1,54. Os indicadores também pesaram sobre metais preciosos. O ouro atingiu mais cedo seu menor nível em quase três anos e a prata caiu mais de 5%.
Já a rupia indiana recuava a novas mínimas históricas ante o dólar, chegando a ser negociada a 60,54 rupias por unidade da moeda norte-americana. Operadores atribuem o recuo à forte demanda de petrolíferas por dólares. Além disso, investidores estrangeiros estariam vendendo bônus indianos. Desde o início de maio, a rupia acumula desvalorização de mais de 11%.
Nem todas as divisas, no entanto, recuam ante o dólar. O dólar da Austrália, por exemplo, avança apesar da queda dos metais preciosos e da primeira-ministra do país, Julia Gillard, ter perdido uma disputa pela liderança de seu partido.
Estrategistas também disseram que comentários feitos ontem pelo Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês), numa tentativa de tranquilizar os investidores sobre a crise de liquidez no país, ajudam algumas moedas mais arriscadas.
Nesta manhã, os participantes dos mercados de câmbio aguardam a terceira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, que será divulgada logo mais, às 9h30 (de Brasília), mas não há expectativa de surpresas.
Às 9h20 (de Brasília), o euro era negociado a US$ 1,3023, ante US$ 1,3079 no fim da tarde de ontem em Nova York, e recuava para 127,32 ienes, de 128,07 ienes. Em relação à moeda japonesa, o dólar estava praticamente estável, a 97,80 ienes, ante 97,81 ienes ontem. A libra cedia a US$ 1,5357, de US$ 1,5428. O índice Wall Street Journal do dólar, que acompanha seu desempenho frente a uma cesta de moedas, estava em 74,506, ante 74,390 ontem. Fonte: Dow Jones Newswires.

Mais uma do TARTUFO-MÓR (não é esquizofrenia nem demência, é hipocrisia, mesmo)

Posted: 26 Jun 2013 10:59 AM PDT

Sanguessugado do redecastorphoto
Silvio Pinheiro
"É própria de "regimes autoritários" a proposta da presidente Dilma Rousseff de convocar de uma Assembleia Constituinte para a reforma política"
. Fernando Henrique Cardoso


Postado há 41 minutes ago por

Joaquim Barbosa QUER SER CANDIDATO DO GRITO DOS "SEM PAR-TI-DO"

Posted: 26 Jun 2013 10:56 AM PDT

Enxergando-se como principal beneficiário das manifestações de rua que renegam o establishment, mesmo fazendo parte e sendo beneficiário do poder constituído, Joaquim Barbosa defende junto à presidente Dilma Rousseff a liberação de candidatos avulsos para as eleições presidenciais de 2014; ele sairia ganhando com a nova regra; "É excelente para o meu histórico pessoal ser lembrado nessas manifestações", regozija-se; sozinho acima e à frente dos partidos políticos, o presidente do STF poderia surgir, com o apoio inconfessável de grupos radicais, como o nome capaz de higienizar todo o sistema político brasileiro, com poderes até mesmo para revogá-lo; um pai; um salvador; um ditador?
26 DE JUNHO DE 2013
247 – O presidente do STF, Joaquim Barbosa, parecia extremamente satisfeito, no final da tarde da terça-feira 25, ao falar aos jornalistas na sede do Conselho Nacional de Justiça. Exibia, sempre em pé, abraçado à cadeira mais alta da sala de entrevistas, aquele sorriso de canto de boca, sem aparentar o menor sinal de preocupação com as manifestações de rua que, de outro modo, têm deixado a presidente Dilma Rousseff com os olhos fundos e a face tensa. É que Joaquim sabe que as marchas o beneficiam.
"A democracia brasileira está madura para não se deixar abalar por este tipo de manifestações", celebrou ele, deixando em seguida um alerta: "Mas é preciso tomar as decisões certas diante delas".
E quais são, do ponto de vista de Barbosa -- nome citado por mais de 30 por cento dos manifestantes ouvidos pelo Instituto Datafolha como o homem em que gostariam de votar para presidente da República – essas "decisões certas"?
Uma delas, sem dúvida a mais importante para os planos pessoais do próprio Barbosa, ele não revelou aos jornalistas, mas explicitou a Dilma: a liberação para candidatos avulsos, não filiados a partidos políticos, concorrerem às eleições de 2014 e a todas as próximas.
"É excelente para o meu histórico pessoal ser lembrado dessa maneira, mas já tenho 41 anos de vida pública. Chega, né?", disse ele aos jornalistas, deixando uma resposta aberta no ar. Chega mesmo? Está cansado ou pode, a depender das circunstâncias, ficar um pouco mais?
As dúvidas lançadas naquele instante, na simples interrogação, somadas à defesa feita à Dilma sobre o estabelecimento de candidatos avulsos nas regras eleitorais, mostram que Barbosa está acelerando seu jogo. Ele percebeu que pode pessoalmente emergir das marchas como a resultante que refletiria os desejos generalizados de varrição da corrupção política, ultrapassagem das estruturas partidárias e tornar-s o repositário de esperanças num Brasil higienizado. O pai. 
Não interessa a Barbosa, para manter-se no coração de uma boa parte dos que protestam, associar-se a qualquer estrutura política, exatamente para ter a liberdade de expor numa nova esfera, como vem fazendo no STF, seu personalismo. Essa esfera seria a chefia do Poder Executivo.
No STF, Joaquim Barbosa acostumou-se a ser promotor e juiz ao mesmo tempo, acusando e julgando, humilhando e ironizando, enfeixando plenos poderes para fazer valer sua vontade para além do colegiado. Tem sido assim também no exercício da presidência do Conselho Nacional de Justiça, onde ele vive às turras com as estruturas formais, apontando-lhes defeitos e mazelas, mas sem jamais abrir mão dos galhardões e mordomias que elas lhe oferecem, como choferes, carrões e até banheiros reformados ao seu feitio. 
O estabelecimento de candidaturas avulsas a cargos eletivos, especialmente o de presidente da República, é a chave para que Barbosa possa exibir a todo Brasil, à frente e acima do "tudo o que está aí", seu perfil de paladino da moralidade e dos bons costumes. Ele estaria liberado, a partir do que poderá alegar como sendo o chamamento das massas revoltadas, para empreender uma cruzada contra todo o establishment, mesmo sendo parte e beneficiário dele. Havendo uma situação de convulsão social, risco inerente à dimensão que as manifestações estão alcançando, ele seria o elemento de pacificação. O salvador.
Numa eleição presidencial, as aparências são o que importam. E, aparentemente, Barbosa é o sujeito que fala grosso com os poderosos, o pobre que chegou lá para agir como fariam seus iguais. Acima dos partidos, das classes sociais, das categorias profissionais e das diferenças regionais, ele poderia encarnar como candidato de si mesmo e das massas agitadas a higienização das instituições democráticas sob o manto – ou melhor, a toga – da restituição e da renovação. Um passo perigosamente na direção, até mesmo, da sua revogação.
Passa a existir, com a candidatura avulsa, o risco Joaquim. O atual presidente do STF seria o ponto de encontro entre os que gostariam de ultrapassar os partidos políticos como etapa necessária para a chegada ao poder. Uma espécie de 'vamos direto ao ponto' pelo qual, no momento seguinte à superação das legendas, se demonstraria que os partidos não mais serviriam como organizações de expressão de ideias e programas determinados, retirando-lhes toda importância. Casse-se. Estaria aberto, então, o caminho para o retorno do autoritarismo, no qual um único iluminado, como Barbosa ou outro qualquer, agiria em nome de massas disformes e numerosas, barulhentas e com nichos de violência e discriminação dentro de si, cujas reais dimensões vão sendo conhecidas aos poucos, até um limite ainda não claramente delineado.
"O povo unido não precisa de partido", gritam manifestantes. Não precisam de "par-ti-do", frisam, no que soa como música de primeira linha aos ouvidos de Barbosa. Sem os partidos, na base do avulso, alguém terá de se apresentar para personificar esse brado – e lá estará o heróico JB para unificar essa força e ser a sua mais perfeita tradução.
Postado há 1 hour ago por
 

Burrice tem limite

Posted: 26 Jun 2013 10:52 AM PDT

Quando Serra e PSDB eram a favor da vinda de médicos cubanos

Posted: 26 Jun 2013 10:50 AM PDT


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FOLHA
São Paulo Sábado 15 de Janeiro de 2000

Governo regula trabalho de médicos estrangeiros no país

Por: Daniel Nahass, free-lance para a Folha
Pela primeira vez o governo federal vai regulamentar a atuação de médicos estrangeiros no Brasil. O Ministério da Saúde elaborou um decreto que está na Casa Civil da Presidência da República e deve ser assinado nos próximos dias.
O decreto autoriza a atuação de médicos estrangeiros onde não haja médicos brasileiros.
Levantamento do CFM (Conselho Federal de Medicina) constatou que 59,4% dos médicos brasileiros trabalham nas capitais e apenas 39,5% atuam no interior.
O Ministério da Saúde informou que não existem médicos em 850 dos 5.507 municípios brasileiros (veja texto abaixo e quadro ao lado).
Poderão trabalhar no Brasil médicos de países que mantêm relação comercial com o Brasil. Segundo a Folha apurou, o objetivo do decreto é regulamentar a atividade dos médicos cubanos que estão atuando irregularmente na região Norte, principalmente no Estado do Tocantins.
O acerto com o governo cubano teria sido feito pessoalmente pelo ministro José Serra (Saúde) quando ele esteve em Cuba em 1999.
Dados do CFM demonstram que os médicos brasileiros se concentram nas capitais do país, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Nas regiões Norte e Nordeste há carência de médicos, principalmente no interior.
O decreto estabelece algumas regras para contratação de estrangeiros. A prefeitura tem de provar que tentou durante um mês conseguir um profissional brasileiro para a vaga.
Será criada uma comissão do governo federal e da sociedade civil para avaliar se o currículo do médico estrangeiro é compatível com os padrões brasileiros. A comissão visitará universidades estrangeiras para avaliá-las.
O médico estrangeiro só poderá trabalhar até três anos no Brasil.
Esse profissional também ficará proibido de se candidatar a cargos eletivos e não poderá fazer parte dos conselhos de medicina.
O presidente do CFM, Edson de Oliveira Andrade, afirmou que a entidade é contra a regulamentação do trabalho de médicos estrangeiros no Brasil.
Segundo ele, o que falta no país é uma política que incentive os médicos brasileiros a irem trabalhar no interior. "Nunca houve uma política de interiorização no Brasil", disse.

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Francisco Almeida 




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