BRASIL! BRASIL!
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- Acordo improvável
- Crimes cibernéticos causam prejuízos bilionários a brasileiros
- Por que Roberto Freire tem tanto ódio a Lula?
- Lula e o exorcismo que vem aí
- Charge do Bessinha
- O alvo agora é Lula na guerra sem fim
- Boateiro "cancela" Enem. PF na cola do meliante
- Crise originária, 'mensalão' e STF
- 'VEJA', o atirador careca e a mulher barbada
- Caso Valério: a armação da mídia contra Lula e a esquerda
- Governo Federal propõe modelo de UPP´s cariocas em favela paulista
- Pós-Veja, oposição já pede investigação contra Lula
Posted: 03 Nov 2012 04:57 PM PDT
"O desfecho das eleições municipais deixou a oposição e a mídia conservadora num frisson incontrolável, a partir de uma leitura muito particular do resultado das urnas. Interpretações rudimentares de vitórias e derrotas os levaram, com dois anos de antecipação, a tentar consolidar para a eleição presidencial de 2014 a aliança entre Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
É a dupla que julgam capaz de evitar a reeleição da presidenta Dilma Rousseff. A fórmula para produzir esse remédio eleitoral milagroso é dificílima de ser composta. Exigirá muita perícia na manipulação e a superação de pré-requisitos quase insuperáveis.
O mais elementar deles vem da pergunta: quem estaria, por exemplo, na cabeça da chapa? Veterano aspirante oposicionista à Presidência, Aécio Neves teria a preferência. Não só por representar Minas Gerais, o terceiro maior colégio eleitoral do País (15 milhões de votos), mas também por ser do PSDB, partido de maior musculatura eleitoral que o PSB de Campos, e capaz de expressar mais a oposição.
Aos 52 anos, embora razoavelmente jovem para o exercício da política, Aécio tem uma atração fatal pelo comportamento de políticos mais velhos. Salvo um ou outro momento, é especialista em disfarçar o que pensa. A malemolência torna-o um exímio malabarista na hora das afirmações mais graves.
Eduardo Campos, 47 anos, governador de Pernambuco, representaria, em princípio, o que parece ser o mantra da política no momento: renovação. Mas a força eleitoral de Pernambuco é reduzida.Para ele, seria incômodo demais deixar a base do governo para, pouco depois, combater o governo em campanha eleitoral pelo poder presidencial. Campos tem um compromisso político com Lula até 2014. "Mas, se o cavalo passar encilhado, ele monta", diz um socialista graduado, próximo ao governador pernambucano. "O PSDB está desesperado. Nós não estamos. Podemos sobreviver sem o poder. Eles dependem do poder para sobreviver. Temos tempo, os tucanos não. Assim é mais provável, se houver essa aliança, que o vice seja o Aécio." Qual seria o futuro político do vice, com a possibilidade da reeleição, se a chapa for vitoriosa? Um mergulho na história republicana mostra que a continuidade da trajetória de um vice-presidente depende exclusivamente do imprevisível. Uma ruptura política ou uma tragédia. Fora isso, a Vice-Presidência tem sido sempre o último patamar na carreira. Floriano Peixoto só teve futuro porque o marechal Deodoro da Fonseca (1889-1891) renunciou. O vice Café Filho superou uma crise política para assumir após o suicídio de Getúlio Vargas (1951-1954). Mais grave foi a situação do vice-presidente João Goulart. Só tomou posse após cruzar momentos dramáticos no País. Foi um clima de guerra civil, após a renúncia de Jânio Quadros (1961), com apenas sete meses de governo. Goulart foi apeado do poder pelos militares em 1964. A sina que persegue os vices não parou aí. O segundo general-presidente, Costa e Silva (1967-1969), vítima de uma trombose não foi sucedido pelo vice, Pedro Aleixo, o enfeite civil da ditadura. Vetado, tomou posse uma junta militar. Após os militares, o vice José Sarney assumiu com a morte de Tancredo Neves, ocorrida às vésperas da posse. Finalmente, Itamar Franco ascendeu porque Fernando Collor (1990-1992) sofreu impeachment. No folclore político nacional, sempre se disse que, no imaginário do vice, a gripe do presidente pode se transformar em grave pneumonia. Mas não será assim, é claro, para gentis cavalheiros como Aécio Neves e Eduardo Campos." | ||
Posted: 03 Nov 2012 04:45 PM PDT
Karine Melo, Agência Brasil
"Com o espaço cibernético, todos os tipos de informações passaram a ser acessadas e compartilhadas em tempo real e em alta velocidade. Por um lado, a rede proporcionou avanços inestimáveis, mas no âmbito criminal, o advento da internet trouxe problemas. Desvios de dinheiro emsites de bancos, interrupção de serviços, invasão de e-mails, troca e divulgação de material de pornografia infantil são apenas alguns exemplos de crimes que não precisam mais ser executados na calada da noite. Tudo pode ser feito a qualquer hora, de qualquer lugar do planeta. Basta um computador conectado à internet.
De 1995 até hoje, quando o acesso à internet passou a comercializado no país, os crimes via rede mudaram de escala e de volume, porém o dinheiro ainda é o principal atrativo para os criminosos. Um estudo divulgado, no mês passado, pela Norton da Symantec, aponta que os prejuízos com crimes cibernéticos somaram R$ 15,9 bilhões no Brasil no último ano. Especializada em segurança de computadores e proteção de dados e software, a empresa ouviu 13 mil adultos, com idade entre 18 e 64 anos, em 24 países, sendo 546 brasileiros entrevistados. De acordo com o estudo, calcula-se que 28,3 milhões de pessoas no Brasil foram vítimas de algum tipo de crime cibernético. Cada um teve prejuízo médio de R$ 562.
O montante aferido pela empresa é mais de dez vezes superior ao prejuízo de R$ 1,5 bilhão registrado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em 2011 com esses crimes, com crescimento de 60% em relação às fraudes em serviços bancários via internet e celular, em transações de call center, cartões de crédito e de débito registradas em 2010.
Do total, R$ 900 milhões foram perdidos em golpes pelo telefone e em pagamentos com cartão de débito e de crédito usados presencialmente. As fraudes na internet e no mobile banking, ações praticadas por hackers, custaram R$ 300 milhões. Para os golpes com uso de cartões de crédito pela internet, estima-se o mesmo valor (cerca de R$ 300 milhões). A entidade calcula que as perdas com esses tipos de crimes chegaram a R$ 816 milhões somente nos sete primeiros meses de 2012.
A Polícia Federal (PF) está de olho no que acontece na internet. Desde 2003, a PF tem uma unidade que cuida da repressão aos crimes cibernéticos. Pensando nos grandes eventos que o país vai sediar, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, ganhou força este ano com a criação de um centro de segurança cibernética. De acordo com o delegado responsável, Carlos Eduardo Miguel Sobral, o desafio da PF é combater ataques que podem levar a um apagão de acesso à rede mundial de computadores no país.
O Brasil não tem histórico de ataques por quadrilhas estrangeiras. Por aqui, os criminosos, em geral, são de classe média alta e têm entre 25 e 35 anos. "Nós temos essa característica de só sofrer ataques de quadrilhas internas, mas quando você tem um grande evento esse cenário pode mudar. Esperamos que não aconteça, mas não podemos deixar de nos preparar para isso," explicou Sobral, acrescentando que o Brasil integra todas as redes de cooperação e troca de experiências internacionais de investigação.
"Não ficamos atrás de ninguém. Estamos alinhados com outros países, como a Inglaterra, o Japão e a Coreia, que detém a tecnologia nessa área," destacou. Em 2010, quatro operações da PF resultaram na prisão de 37 pessoas por fraudes cibernéticas . De 2011 a 2012, foram 12 ações com 140 prisões."
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Posted: 03 Nov 2012 04:37 PM PDT
"Para quem já foi considerado um dos mais combativos nomes da esquerda nacional, o deputado federal Roberto Freire (PPS) tem se mostrado cada vez mais alinhado à linha dura da direita nacional; além das críticas constantes ao PT e ao governo federal, o parlamentar clama, agora, por uma investigação por parte da Procuradoria Geral da República para apurar os aspectos ainda desconhecidos do esquema de Marcos Valério - especialmente a suposta participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mensalão; a base para isto? A última matéria de capa da revista Veja
Brasil 247
A mais nova capa da revista Veja, em que tentam ligar o ex-presidente Lula ao assassinato de Celso Daniel, mexeu com os brios de muita gente, em especial os da oposição. Nada mais natural que dirigentes de partidos que não veem com bons olhos os resultados obtidos pelo PT, seja em nível social, econômico ou político, esbravejasse aos quatro ventos que é necessário brecar os planos de permanência no poder por parte do PT. Críticas de dirigentes como Sérgio Guerra (PSDB), Agripino Maia (DEM), entre outros são mais que naturais no jogo democrático. O que causa estranheza é que um dos primeiros a pedir uma investigação de forma de forma urgente – tendo como base uma reportagem onde se pressupõe que o operador do Mensalão, Marcos Valério tenha segredos de alcova contra Lula – parta de quem já foi considerado um dos mais representativos nomes da esquerda nacional, o atual presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire.
"Nós temos que nos posicionar, não podemos esperar. A cada dia surgem novos fatos. Nós precisamos que o Ministério Público abra um novo inquérito para investigar tudo isso", diz o parlamentar. Mas o que motiva este ódio por parte de alguém que até 2004 integrava a base do governo Lula e que hoje o pinta quase como um demônio que deve ser expulso do convívio com os demais mortais?
O antigo comunista, sempre teve até 2002 um amplo apoio da população pernambucana, em especial os dos que fazem o chamado voto de opinião. Naquela eleição, contudo, Freire foi o menos votado, angariando apenas 54.003 votos, elegendo-se com certa dificuldade. Naquela ocasião, ele atribuiu o seu fraco desempenho por estar ao lado do candidato Ciro Gomes, que estava em queda livre nas pesquisas. Poucos anos depois, ele aparecia como suplente do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e em 2008 acabou transferindo seu domicílio eleitoral para São Paulo, onde garantiu uma sobrevida política."
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 03 Nov 2012 04:16 PM PDT
Luiz Carlos Azenha, Vi o Mundo
"Uma capa recente do Estadão resumiu de forma enxuta os caminhos pelos quais a oposição brasileira pode enveredar para tentar interromper aos 12 anos o domínio da coalizão encabeçada pelo PT no governo federal.
De um lado, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sugeria renovação do discurso do PSDB. De outro, um novo depoimento de Marcos Valério no qual ele teria citado o nome do ex-presidente Lula: Valério foi espontaneamente a Brasília em setembro acompanhado de seu advogado Marcelo Leonardo. No novo relato, citou os nomes de Lula e do ex-ministro Antonio Palocci, falou sobre movimentações de dinheiro no exterior e afirmou ter dados sobre o assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel. Curiosamente, no dia seguinte acompanhei de perto uma conversa entre quatro senhores de meia idade em São Paulo, a capital brasileira do antipetismo, na qual um deles argumentou que Fernando Haddad, do PT, foi eleito novo prefeito da cidade por causa do maior programa de compra de votos já havido na República, o Bolsa Família. Provavelmente leitor da Veja, ele também mencionou entrevista "espírita" dada por Marcos Valério à revista, na qual Lula teria sido apontado como chefe e mentor do mensalão. Isso me pôs a refletir sobre os caminhos expressos naquelas manchetes que dividiram a capa do Estadão. Sobre a renovação do discurso do PSDB sugerida pelo ex-presidente FHC, pode até acontecer, mas não terá efeito eleitoral. O PT encampou a social democracia tucana e, aliado ao PMDB, ocupou firmemente o centro que sempre conduziu o projeto de modernização conservadora do Brasil. Ao PSDB, como temos visto em eleições recentes, sobrou o eleitorado de direita, o eleitorado antipetista representado pelos quatro senhores de meia idade e classe média que testemunhei conversando no Pacaembu.
Estimo que o eleitorado antipetista represente cerca de 30% dos votos em São Paulo, capital, talvez o mesmo em outras metrópoles. Ele alimenta e é alimentado pelos grandes grupos de mídia, acredita e reproduz tudo o que escrevem e dizem os colunistas políticos dos grandes jornais e emissoras de rádio e TV. Há, no interior deste grupo de 30% dos eleitores, um núcleo duro dos que militam no antipetismo, escrevendo cartas aos jornais, 'trabalhando' nas mídias sociais e participando daquelas manifestações geralmente fracassadas que recebem grande cobertura da mídia do Instituto Millenium."
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 03 Nov 2012 12:38 PM PDT
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Posted: 03 Nov 2012 12:33 PM PDT
Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho
"Pouco antes do segundo turno das eleições presidenciais de 2006, o sujeito viu a manchete do jornal na banca e não se conformou. "Esse aí, só matando!", disse ao dono da banca, apontando o resultado da última pesquisa Datafolha que apontava a reeleição de Lula. Passados seis anos desta cena nos Jardins, tradicional reduto tucano na capital paulista, o ódio de uma parcela da sociedade _ cada vez menor, é verdade _ contra Lula e tudo o que ele representa só fez aumentar. Nem se trata mais de questão ideológica ou de simples preconceito de classe. Ao perder o poder em 2002, e não conseguir mais resgatá-lo nas sucessivas eleições seguintes, os antigos donos da opinião pública e dos destinos do país parecem já não acreditar mais na redenção pelas urnas. Montados nos canhões do Instituto Millenium, os artilheiros do esquadrão Globo-Veja-Estadão miraram no julgamento do chamado mensalão, na esperança de "acabar com esta raça", como queria, já em 2005, o grande estadista nativo Jorge Bornhausen, que sumiu de cena, mas deixou alguns seguidores fanáticos para consumar a vingança. A batalha final se daria no domingo passado, como consequência da "blitzkrieg" desfechada nos últimos três meses, que levou à condenação pelo STF de José Dirceu e José Genóino, duas lideranças históricas do PT. Faltou combinar com os eleitores e o resultado acabou sendo o oposto do planejado: o PT de Lula e seus aliados saíram das urnas como os grandes vencedores em mais de 80% dos municípios brasileiros. E as oposições continuaram definhando. Ato contínuo, os derrotados de domingo passado esqueceram-se de Dirceu e Genoíno, e mudaram o alvo diretamente para Lula, o inimigo principal a ser abatido, como queriam aquele personagem da banca de jornal e o antigo líder dos demo-tucanos. Não passa um dia sem que qualquer declaração de qualquer cidadão contra Lula vá para a capa de jornal ou de revista, na tentativa de desconstruir o legado deixado por seu governo, ao final aprovado por mais de 80% da população _ o mesmo contingente de eleitores que votou agora nos candidatos dos partidos por ele apoiados. Enganei-me ao prever que teríamos alguns dias de trégua neste feriadão. Esta é uma guerra sem fim. Quanto mais perdem, mais furiosos ficam, inconformados com a realidade que não se dobra mais aos seus canhões midiáticos movidos a intolerância e manipulação dos fatos. O país em que eles mandavam não existe mais." | ||
Posted: 03 Nov 2012 12:10 PM PDT
"Rumor de que a prova seria cancelada se espalhou pela internet nesta manhã de sábado, dia em que 5,7 milhões de estudantes serão avaliados; ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pediu à Polícia Federal que identifique o autor do boato
Nas eleições municipais de 2012, um membro da campanha de José Serra espalhou o rumor de que o Enem, que ocorre neste fim de semana, seria cancelado. Hoje, o mesmo boato circulou, chegando a figurar entre os assuntos mais comentados do dia no Twitter. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, já determinou à Polícia Federal que investigue o caso. O que intriga é imaginar que motivos levam alguém a tentar prejudicar 5,7 milhões de estudantes.
Leia, abaixo, noticiário do R7:
O MEC (Ministério da Educação) desmentiu, neste sábado (3), o boato de que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) teria sido cancelado. A informação falsa virou trending topic no Twitter.
De acordo com a assessoria do MEC, a Polícia Federal já está investigando para saber como a informação falsa teria começado. O órgão negou que haja qualquer problema com o exame.
O boato acontece bem no primeiro dia de provas do Enem. Mais de 5,7 milhões de estudantes brasileiros são esperados para fazer o exame, que tem início às 13h. Apesar da informação falsa, por volta das 11h, estudantes já aguardavam nos portões dos locais de prova.
Neste primeiro dia, os alunos serão testados nas áreas de ciências humanas e suas tecnologias — história, geografia, filosofia e sociologia —, e ciências da natureza e suas tecnologias — química, física e biologia. O exame tem duração de quatro horas e meia e os candidatos poderão sair da sala após duas horas."
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Posted: 03 Nov 2012 08:40 AM PDT
Leonardo Boff, Adital
Aqui tem seu lugar a subjetividade que é o natural e inevitável momento ideológico, ligado à cosmovisão dos Ministros, à suas biografias, às relações sociais que nutrem e à sua leitura da política nacional. Isso é livre de crítica. O sentido de crise É neste contexto que me veio à mente uma categoria fundamental da filosofia moderna, pelo menos desde Kierkegaard, Husserl e Ortega y Gasset: a crise. Para eles e para nós, a crise não é um mal que nos sobrevém; ela pertence essencialmente à vida. Onde há vida há crise: de nascimento, de crescimento, de amadurecimento, de envelhecimento e a grande crise da morte. A pesquisa mostrou que o conceito de crise, em sua gênese filológica, é inerente à atividade do judiciário e da medicina. Por isso a abordamos no contexto do "mensalão". Seu sentido vem do sânscrito, nossa língua originária, do grego e do chinês.
Em sânscrito, crise vem de kri ou kir que significa desembaraçar (scatter, scattering), purificar (pouring out) e limpar. De crise vem as palavras acrisolar e crisol. A crise atua como um crisol (cadinho que purifica o ouro das gangas); acrisola (purifica, limpa) um processo vital ou histórico dos elementos que se lhe incrustaram a ponto de encobrir o seu cerne verdadeiro. Crise designa, portanto, o processo de liberação do núcleo central da questão, desembaraçada de elementos acidentais. Depois de qualquer crise, seja corporal, psíquica, moral, interior e religiosa o ser humano sai purificado, libertando forças para uma vida mais vigorosa e com novo sentido."
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 03 Nov 2012 08:29 AM PDT
Carta Maior
"A revista 'Veja' e a crosta que orbita em torno dela decidiram que o Brasil é um parque de diversões do conservadorismo decadente.Um 'focinho de porco' onde se vende desde o elixir maravilha dos livres mercados ,os fabulosos tucanos e o túnel dos horrores da esquerda. Tudo meio gasto, decrépito, exalando picaretagem e golpe. Um dos caça-níqueis do negócio é a barraquinha do 'tiro ao Lula'. Pouca demanda. Pintura descascada e balcão sujo.
Para animar a freguesia, Veja & a crosta volta e meia instalam Marcos Valério no meio a clientela; ele faz uns disparos com a espingardinha de rolha.Atrás da cortina colunistas isentos sacodem os bonequinhos de Lula, fingindo que a rolha desta vez acertou. Tudo um pouco capenga. Às vezes sacodem o bonequinho antes do tiro e continuam sacudindo depois, sem parar, mesmo sem nenhum disparo. Valério franze o cenho e olha em volta, como se perguntasse -'E agora, o que eu faço?' Os patrocinadores tentam compensar o descrédito com decibéis, alardeiam prêmios milionários ao misterioso 'atirador careca'. Os transeuntes olham aquilo com ar de enfado. Moscas zumbem. A mulher barbada tira os pelos postiços e se troca em público."
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Posted: 03 Nov 2012 08:19 AM PDT
"A nova campanha, iniciada pelo panfleto direitista da família Civita, a revista Veja, e ampliada pela imprensa conservadora, em torno das alegadas "novas revelações" que o empresário Marcos Valério poderia fazer em torno do chamado "mensalão", tem um forte cheiro de armação.
Vermelho
Quem se beneficia com essa campanha de maledicências? De um lado, Marcos Valério, que pretende barganhar tais novas, e bombásticas, revelações, beneficiando-se, de maneira imprópria e ilegal, pelo programa de proteção a testemunhas e tentando um acordo de delação premiada. Ora, Valério não é testemunha, mas réu, afirmou um famoso advogado criminalista, não cabendo a ele o benefício de um programa voltado a testemunhas. Valério pretenderia também reduzir a pena a que já foi condenado no processo em curso no STF (mais de 40 anos de prisão) ou mesmo a mudança do regime de sua execução, de fechado para semiaberto.
De outro lado, a mídia golpista e os setores conservadores, descontentes com os desdobramentos do processo do "mensalão", mal escondem o desejo de tumultuar o processo em curso no STF e dar uma sobrevida ao ataque contra as forças democráticas e progressistas e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A campanha começou com a edição da revista da Editora Abril que chegou às bancas no dia 15 de setembro que, baseada em declarações de terceiros (embora tenham sido apresentadas pela revista como sendo de autoria de Marcos Valério), tentou envolver o nome de Lula no julgamento em curso no STF, apontando-o como o "chefe" do alegado esquema de corrupção. Se esperavam que tivesse um reflexo direto na eleição municipal, sobretudo na eleição paulistana, onde a derrota do arquicardeal tucano José Serra desenhava-se como inevitável, fracassaram fragorosamente. Daí, com certeza, a volta ao ataque, pelos mesmos jornais conservadores e pela revista abriliana, na edição que circula esta semana. Com a pretensão de reabrir a investigação dos fatos em julgamento pelo STF envolvendo o nome do ex-presidente Lula e tentando agravar a acusação com insinuações de "revelações" levianas e absurdas envolvendo inclusive as circunstâncias do assassinato do prefeito Celso Daniel, em 2002."
Editorial Completo, ::AQUI::
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Posted: 03 Nov 2012 07:26 AM PDT
José Francisco Neto, Brasil de Fato
Nesta semana, cerca de 600 policiais militares invadiram as favelas de Paraisópolis (zona sul), Funerária (zona norte) e São Remo (zona oeste). O objetivo da ação, segundo a polícia, é prender assassinos de policiais, apreender drogas e conter a onda de violência nas periferias de São Paulo.
Diante desse cenário, o governo federal se propôs a auxiliar o estado no "combate ao crime" na favela do Paraisópolis. O modelo de intervenção proposto pela secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, é o mesmo utilizado nos morros cariocas: as UPP´s (Unidades de Polícia Pacificadora). Da mesma forma que foi feito no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em 2010, a medida de intervenção é feita em parceria com as Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública, PM e tropas de elite.
O objetivo seria conter a onda de violência e garantir um trabalho integrado de inteligência no combate ao tráfico e às organizações criminosas. Já o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, disse que a medida do governo federal é risível e sem sentido."
Matéria Completa, ::AQUI::
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Posted: 03 Nov 2012 06:55 AM PDT
"O dia mal amanheceu e, neste sábado, Roberto Freire já pede um inquérito contra o ex-presidente, a partir das supostas novas denúncias de Marcos Valério que tentam conectar Lula ao assassinato de Celso Daniel; Agripino Maia, do DEM, teme que o arquivamento de uma eventual representação contra Lula signifique sua absolvição (melhor, portanto, cozinhar o assunto na mídia); Sérgio Guerra, o outro nome da trinca oposicionista, ainda não se pronunciou sobre o projeto de golpe paraguaio em marcha no País
Brasil 247
Roberto Freire acorda cedo. O dia mal amanheceu e o presidente do PPS já reagiu à reportagem de Veja, que, agora, tenta conectar o ex-presidente Lula ao assassinato de Celso Daniel. Em reportagem postada nesta manhã na Veja.com, já há frases de Freire pedindo uma investigação contra Lula. "Nós temos que nos posicionar, não podemos esperar. A cada dia surgem novos fatos. Nós precisamos que o Ministério Público abra um novo inquérito para investigar tudo isso", diz ele.
Agripino Maia, do DEM, avalia que o possível arquivamento de uma denúncia contra Lula poderia significar sua absolvição -- melhor, portanto, seria cozinhar o tema nos meios de comunicação. Sergio Guerra, do PSDB, ainda se recupera de uma internação recente e não se pronunciou. Mas Alvaro Dias, líder tucano no Senado, defende que o MP abra nova investigação."
Matéria Completa, ::AQUI::
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