sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 27 Sep 2012 06:30 PM PDT
Bob Fernandes, Terra Magazine 




Posted: 27 Sep 2012 06:19 PM PDT



"Esperada pelo candidato petista, presidenta não apareceu na capital mineira; Patrus acusa cópia de propostas por Lacerda, que vê campanha do adversário como 'improvisada'

Celso Filho, Rede Brasil Atual

"Em uma reta final, tudo pode acontecer", diz o prefeito da capital mineira, Marcio Lacerda (PSB), em vantagem na disputa pela reeleição. Em busca de manter sua posição de liderança, conforme apontam as pesquisas, ele não parece poupar esforços para conquistar o voto do eleitor. Seu principal adversário, Patrus Ananias (PT), também faz de tudo, mas para reverter o quadro.

Bem avaliado, Lacerda está confortável. Já Patrus tem o desafio de desbancar o favorito. Apesar de objetivos de campanha distintos, os dois candidatos possuem propostas semelhantes. Os planos de governo em relação à saúde e à mobilidade urbana demonstram que os adversários têm certa sintonia. Mais uma vez, a ampliação do serviço de metrô da capital – promessa de quase 30 anos – entra em cena. Ambos, por exemplo, preveem a conclusão da Linha 2, que ligaria a região do Barreiro, na região sudoeste, à estação do Calafate (região oeste), na Linha 1. O discurso não muda: o transporte metroviário seria a solução para os problemas de trânsito da cidade.

E, por falar em Barreiro, um dos maiores colégios eleitorais da capital, a conclusão do hospital da região – que foi uma promessa de Marcio Lacerda, em 2008 – também entra nos planos de governo. Na área da saúde, ambos querem estender o atendimento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para o final de semana, além da construção de novos postos na cidade. Para a campanha de Patrus, só existe uma explicação para a semelhança. "O Marcio tem copiado nossas propostas para as UPAs. O que apresentamos é algo que ele não fez nos quatro anos de governo e é algo amplamente apoiado pela população", lamenta o deputado federal Miguel Corrêa, vice-presidente do PT em Minas Gerais. O outro lado rebate. "Hoje, nas políticas publicas, há convergência. O SUS é uma conquista pluripartidária", afirma o deputado federal e presidente estadual do PSDB, Marcus Pestana, um dos coordenadores da campanha pela reeleição.

Presença de Dilma

Dilma Rousseff seria uma carta na manga de Patrus, mas ainda não apareceu na capital minera. Apesar de sua vinda ser ensaiada desde o início da campanha, a presidenta apenas tem aparecido em propagandas eleitorais. A possível presença de Dilma em BH tem sido, inclusive, tema de discussão entre os dois lados da disputa. Alegando compromissos de Estado – como suas viagens aos Estados Unidos e ao Peru, a chefe de governo cancelou por ora a participação em atos de campanha, mas os petistas garantem que ela vem. "As duas lideranças que mais influenciam a campanha são Lula e Dilma. Com certeza, a presença física dela ainda acontecerá", afirma Miguel Corrêa."
Matéria Completa, ::AQUI::


Posted: 27 Sep 2012 06:10 PM PDT



Posted: 27 Sep 2012 06:05 PM PDT
"Só em São Paulo, a unica capital do Brasil em que a questão religiosa foi para o centro da eleição, é que as pessoas se permitem admitir que alguém seja eleito com uma rejeição de 45%.


Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada

Saiu na Folha (*):  http://www1.folha.uol.com.br/poder/1160375-russomanno-cai-pela-1-vez-haddad-cresce-e-empata-com-serra-diz-datafolha.shtml

A Folha (*) aceita que Haddad empate com Cerra.

A Folha, convenhamos, já ajudou mais o Cerra.

Foi quando ela disse que o Cerra tinha descolado do Haddad.

Logo, ela, agora, tem que des-descolar o Cerra.

E trazê-lo de volta ao ponto certo: lá embaixo.

Falta a Folha admitir o que o Globope e a Vox Populi já registraram: que o Haddad passou o Cerra.

Mas, quando o Cerra mais precisa, a Folha está lá: firme e forte.

Mas, tudo tem um limite.

Afinal, a rejeição ao Cerra continua em ponto explosivo: 45%.

Só em São Paulo, a unica capital do Brasil em que a questão religiosa foi para o centro da eleição, é que as pessoas se permitem admitir que alguém seja eleito com uma rejeição de 45%.

Mas, em São Paulo, os tucanos são levados a sério – e considerados impolutos.

Clique aqui para ler "Daniel Dantas estréia no mensalão pela mão de Lewandowski".


Posted: 27 Sep 2012 05:07 PM PDT



Carlos Willian Leite, Revista Bula

"A literatura e a música são um terreno fértil para intrigas. Não foram poucas as vezes que nomes consagrados da literatura e da música mundial deixaram a elegância de lado e alfinetaram colegas de ofício. Pequenas declarações se transformaram em polêmicas gigantes e inimizades eternas. Nesta edição, publico uma seleção de insultos literários e musicais. A lista compila "grosserias" de escritores e músicos de díspares perfis, nacionalidades e épocas. Na seleção aparecem escritores canonizados como William Faulkner, Ernest Hemingway, Virginia Woolf, Gore Vidal, Oscar Wilde, Truman Capote, Nietzsche e Henry James. E músicos ilustres como Mick Jagger, Elvis Costello, George Harrison, John Lennon, Jerry Lee Lewis, Elton John e Caetano Veloso. Em comum entre eles, o fato de um dia, por mera provocação, impulso, raiva, terem externado suas opiniões pouco elegantes sobre seus companheiros de ofício.

William Faulkner sobre Mark Twain
Um escritor mercenário que não conseguia nem ser considerado da quarta divisão na Europa.

William Faulkner sobre Ernest Hemingway
Ele nunca sequer pensou em usar uma palavra que pudesse mandar o leitor para um dicionário.

Ernest Hemingway sobre William Faulkner
Pobre Faulkner. Ele realmente acha que grandes emoções vêm de longas palavras.

Gore Vidal sobre Truman Capote
Truman Capote fez da mentira uma arte. Uma arte menor.

Truman Capote sobre Gore Vidal
Sempre fico triste quando penso em Gore. Triste por ele respirar todo dia.

Truman Capote sobre Jack Kerouac
Isso não é escrever, é datilografar.

Harold Bloom sobre J. K. Rowling
Sempre houve, na história da literatura ocidental, livros que são muito populares, entre adultos e crianças, mas 30 ou 40 anos depois ninguém se lembra quais são. Viram pó. Eu não estarei por aqui em 30 anos para ver, mas Harry Potter já terá desaparecido.

Stephen King sobre Stephenie Meyer
Tanto Rowling quanto Meyer estão falando diretamente para os jovens. A diferença é que Rowling é uma escritora magnífica e Stephenie Meyer não consegue escrever nada de valor.

Nietzsche sobre Dante
Uma hiena que escreveu sua poesia em tumbas.

Joseph Conrad sobre D. H. Lawrence
Sujeira. Nada além de obscenidades.

Martin Amis sobre J. M. Coetzee
Ele não tem qualquer talento.

Alice B. Toklas sobre Gertrude Stein
Quando se aprontava, Gertrude ficava igualzinha a um general da Guerra de Secessão.

Oscar Wilde sobre Bernard Shaw
Bernard Shaw não tem um inimigo no mundo. Em compensação, nenhum de seus amigos gosta dele.

D.H. Lawrence sobre James Joyce
Nada além de cigarros velhos e citações furtadas da Bíblia; e o resto, cozido no caldo da deliberada sujeira jornalística. Falta de originalidade, mascarada como se fosse tudo novo!

Virginia Woolf sobre James Joyce
James Joyce escrevendo me lembra um colegial repugnante espremendo espinhas"
Matéria (Insultos) Completa, ::AQUI::


Posted: 27 Sep 2012 04:48 PM PDT



"Atual prefeito, Marcio Lacerda, foi de 49% a 45%, enquanto o candidato petista, Patrus Ananias, oscilou de 31% para 32% no Datafolha; como a soma dos demais adversários ainda é de apenas 5%, disputa segue sendo definida no primeiro turno


A disputa pela prefeitura de Belo Horizonte promete um final emocionante e abre-se a possibilidade de segundo turno. Em uma semana, a vantagem de Marcio Lacerda, atual prefeito, do PSB, sobre Patrus Ananias, caiu de 18 para 13 pontos, segundo o Datafolha. Lacerda caiu de 49% a 45% e Patrus oscilou de 31% a 32%.

Na situação atual, Lacerda ainda levaria a disputa no primeiro turno porque os demais candidatos, somados, têm 5% apenas. Mas há espaço para um eventual segundo turno, caso Patrus, que tem o apoio da presidente Dilma e de Lula, consiga arrancar na reta final.

O Datafolha fez a simulação de segundo turno, e Lacerda também venceria. Teria 49% dos votos, contra 37% do candidato petista."


Posted: 27 Sep 2012 04:16 PM PDT
Portal Terra



"O candidato do PT a prefeito de Salvador, Nelson Pelegrino, passou ACM Neto (DEM) na disputa da capital baiana. Na quarta pesquisa do instituto Ibope, encomendada pela TV Bahia, mostrou o petista com 34% contra 31% do candidato do DEM, que liderava as pesquisas desde o início das eleições. Em relação à pesquisa anterior, Neto caiu 8 pontos enquanto Pelegrino subiu 7. Com a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, Neto e Pelegrino estão empatados tecnicamente.

Mário Kertész, do PMDB, segue em terceiro lugar com 7%. Márcio Marinho (PRB) surge na pesquisa com 4% e Hamilton Assis (Psol) apresentou 2% das intenções de voto. Tadeu da Luz, do PRTB, teve atingiu 1%.

Votos brancos e nulos somam 15%, Indecisos 6%.

O Ibope ouviu 805 eleitores em Salvador, entre os dias 24 e 26 de setembro. A pesquisa teve seu registro no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) com o número 00236/2012."


Posted: 27 Sep 2012 03:39 PM PDT
Folha de S. Paulo


"O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, caiu cinco pontos percentuais e tem 30% das intenções de votos, de acordo com pesquisa Datafolha concluída nesta quinta-feira.

A dez dias da eleição, esta é a primeira queda do candidato fora da margem de erro desde o início da campanha. Apesar da queda, o candidato do PRB segue líder. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O levantamento mostra também crescimento de Fernando Haddad (PT), que saiu de 15% para 18%, e voltou a aparecer em empate técnico com José Serra (PSDB), que aparece com 22% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, divulgada na semana passada, Serra tinha 21%.

Gabriel Chalita (PMDB), que tinha 8%, aparece com 9% das intenções de voto. Soninha (PPS) aparece com 4%. Os candidatos Paulinho (PDT), Carlos Giannazi (PSOL) e Ana Luiza (PSTU) têm 1%. Os demais candidatos não pontuaram na pesquisa."
Pesquisa Completa, ::AQUI::


Posted: 27 Sep 2012 10:07 AM PDT
Luis Nassif, Luis NassifOnline



"O último tracking do PT trouxe os seguintes resultados: Russomano 33%; Haddad 20%; Serra 17%; Chalita 8% e Soninha 3%. Com isso vai abrindo a boca de jacaré entre o segundo e o terceiro lugar, consolidando a vantagem de Fernando Haddad.

Os advogados de José Serra – capitaneados pelo simpaticíssimo Arnaldo Malheiros Jr. – entraram com ação no TRE pedindo que o Blog fosse condenado em R$ 130 mil por ter divulgado um pesquisa não registrada no TSE. A ação foi rejeitada em primeira instância, mas apelaram para segunda instância.

Antes que meu amigo Malheiros ingresse com segunda ação, um aviso (dispensável porque informações de conhecimento geral): tracking não é pesquisa formal. É um conjunto de entrevistas, sim, por amostragem domiciliar, mas feita em fatias, diariamente, para dar uma ideia mais rápida de tendência.

Mas, de maneira geral, o tracking do PT tem acompanhado os resultados do Ibope e do Vox Populi.

Em relação ao Datafolha – que divergiu dos demais institutos, dando um avanço de Serra – considera-se, na campanha de Haddad, que provavelmente houve erro de metodologia e não manipulação da margem de erro.

Normalmente a diferença entre Russomano e Haddad é maior na Zona Leste que na Zona Sul. Na pesquisa Datafolha deu maior na Zona Sul, contrariando tudo o que se conhece sobre a região.

Como é pesquisa de fluxo (ou seja, que pega as opiniões em locais de fluxo e não nos domicílios) pode ter cometido o mesmo erro que impediu o Datafolha de identificar o avanço de Dilma nas eleições de 2010."


Posted: 27 Sep 2012 09:13 AM PDT
Mauro Santayana, Jornal do Brasil


"Cabe aos tribunais julgar os atos humanos admitidos previamente como criminosos. Cabe aos cidadãos, nos regimes republicanos e democráticos, julgar os homens públicos, mediante o voto. Não é fácil separar os dois juízos, quando sabemos que os julgadores são seres humanos e também cidadãos, e, assim, podem ser contaminados pelas paixões ideológicas ou partidárias – isso, sem falar na inevitável posição de classe. Dessa forma, por mais empenhados sejam em buscar a verdade, os juízes estão sujeitos ao erro. O magistrado perfeito, se existisse, teria que encabrestar a própria consciência, impondo-lhe sujeitar-se à ditadura das provas.

Mesmo assim, como a literatura jurídica registra, as provas circunstanciais costumam ser tão frágeis quanto as testemunhais, e erros judiciários terríveis se cometem, muitos deles levando inocentes à fogueira, à forca, à cadeira elétrica.

Estamos assistindo a uma confusão perigosa no caso da Ação 470, que deveria ser vista como qualquer outra. Há o deliberado interesse de transformar o julgamento de alguns réus, cada um deles responsável pelo seu próprio delito – se delito houve – no julgamento de um partido, de um governo e de um homem público. Não é a primeira vez que isso ocorre em nosso país. O caso mais clamoroso foi o de Vargas em 1954 – e a analogia procede,  apesar da reação de muitos, que não viveram aqueles dias dramáticos, como este colunista viveu. Ainda que as versões sobre o  atentado contra Lacerda capenguem no charco da dúvida, a orquestração dos meios de comunicação conservadores, alimentada por recursos forâneos – como documentos posteriores demonstraram – se concentrou em culpar o presidente Vargas.

Quando recordamos os fatos – que se repetiram em 1964, contra Jango – e vamos um pouco além das aparências, comprova-se que não era a cabeça de Vargas que os conspiradores estrangeiros e seus sequazes nacionais queriam. Eles queriam, como antes e depois, cortar as pernas do Brasil. Em 1954, era-lhes crucial impedir a concretização do projeto nacional do político missioneiro – que um de seus contemporâneos, conforme registra o mais recente biógrafo de Vargas, Lira Neto, considerava o mais mineiro dos gaúchos. Vargas, que sempre pensou com argúcia, e teve a razão nacional como o próprio sentido de viver, só encontrou uma forma de vencer os adversários, a de denunciar, com o suicídio, o complô contra o Brasil.

Os golpistas, que se instalaram no Catete com a figura minúscula de Café Filho, continuaram insistindo, mas foram outra vez derrotados em 11 de novembro de 1955.  Hábil articulação entre Jango, Oswaldo Aranha e Tancredo, ainda nas ruas de São Borja, depois do sepultamento de Vargas, levara ao lançamento imediato da candidatura de Juscelino, preenchendo assim o vácuo de expectativa de poder que os conspiradores pró-ianques pretendiam ocupar. Juscelino não era Vargas, e mesmo que tivesse a mesma alma, não era assistido pelas mesmas circunstâncias e teve, como todos sabemos, que negociar. E deu outro passo efetivo na construção nacional do Brasil.

Os anos sessenta foram desastrosos para toda a América Latina. Em nosso caso, além do cerco norte-americano ao continente, agravado pelo espantalho da Revolução Cubana (que não seria ameaça alguma, se os ianques não houvessem sido tão açodados), tivemos um presidente paranóico, com ímpetos bonapartistas, mas sem a espada nem a inteligência de Napoleão,  Jânio Quadros. Hoje está claro que seu gesto de 25 de agosto de 1961, por mais pensado tenha sido, não passou de delírio psicótico. A paranóia (razão lateral, segundo a etimologia), de acordo com os grandes psiquiatras, é a lucidez apodrecida.

Admitamos que Jango não teve o pulso que a ocasião reclamava. Ele poderia ter governado com  o estado de sítio, como fizera Bernardes. Jango, no entanto, não contava – como contava o presidente de então – com a aquiescência de maioria parlamentar, nem com a feroz vigilância de seu conterrâneo, o Procurador Criminal da República, que se tornaria, depois, o exemplo do grande advogado e defensor dos direitos do fraco, o jurista Heráclito Sobral Pinto. Jango era um homem bom, acossado à direita pelos golpistas de sempre, e à esquerda pelo radicalismo infantil de alguns, estimulado pelos agentes provocadores. Tal como Vargas, ele temia que uma guerra civil levasse à intervenção militar estrangeira e ao esquartejamento do país.

Vozes sensatas do Brasil começam a levantar-se contra a nova orquestração da direita, e na advertência necessária aos ministros do STF. Com todo o respeito à independência e ao saber dos membros do mais alto tribunal da República, é preciso que o braço da justiça não vá alem do perímetro de suas atribuições.

É um risco terrível admitir a velha doutrina (que pode ser encontrada já em Dante em seu ensaio sobre a monarquia) do domínio do fato. É claro que, ao admitir-se que José Dirceu tinha o domínio do fato, como chefe da Casa Civil, o próximo passo é encontrar quem, sobre ele, exercia domínio maior. Mas, nesse caso, e com o apelo surrado ao data venia, teremos que chamar o povo  ao banco dos réus: ao eleger Lula por duas vezes, os brasileiros assumiram o domínio do fato.

Os meios de comunicação sofrem dois desvios  à sua missão histórica de informar e formar opinião. Uma delas é a de seus acionistas, sobretudo depois que os jornais se tornaram empresas modernas e competitivas, e outra a dos próprios jornalistas. A profissão tem o seu charme, e muitos de nossos colegas se deixam seduzir pelo convívio com os poderosos e, naturalmente, pelos seus interesses.

O poder executivo, o parlamento e o poder judiciário estão sujeitos aos erros, à vaidade de seus titulares, aos preconceitos de classe e, em alguns casos, raros, mas inevitáveis, ao insistente, embora dissimulado, racismo residual da sociedade brasileira.

Lula, ao impor-se à vida política nacional, despertou a reação de classe dos abastados e o preconceito intelectual de alguns acadêmicos sôfregos em busca do poder. Ele cometeu erros, mas muito menos graves e danosos ao país do que os de seu antecessor. Os saldos de seu governo estão  à vista de todos, com a diminuição da desigualdade secular, a presença brasileira no mundo e o retorno do sentimento de auto-estima do brasileiro, registrado nos governos de Vargas e de Juscelino.

É isso que ficará na História. O resto não passará de uma nota de pé de página, se merecer tanto."


Posted: 27 Sep 2012 09:03 AM PDT


O governador, Marconi Perillo vai
contratar assessoria para melhorar
sua imagem na imprensa
Leandro Mazzini, Coluna Esplanada / Correiodo Brasil


"Citado no escândalo de Cachoeira como amigo do contraventor e alvo da CPMI no Congresso, o governador Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, vai contratar assessoria especializada para sugerir pautas positivas de suas atividades na mídia nacional. Apesar de ter estrutura própria de comunicação do estado, Marconi propõe pagar R$ 3 milhões para a empresa vencedora. Só a criação de um comitê anticrise custará R$ 167.438. A assessoria informou que o edital foi suspenso e será relançado 'após ajustes'.


Posted: 27 Sep 2012 08:51 AM PDT



Posted: 27 Sep 2012 08:10 AM PDT
Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania


"Se houvesse que definir em uma única palavra o desempenho do ministro Joaquim Barbosa no julgamento do mensalão, a palavra seria "tragédia". Antes de explicar as razões objetivas de tal afirmação, porém, haverá que explanar sobre suas razões subjetivas.

Subjetivamente, Joaquim Barbosa é um símbolo em uma Corte desde sempre marcada por um preconceito racial que até 2003 impediu que um negro ocupasse uma das cadeiras de ministro do Supremo em um país que, segundo o IBGE, tem maioria afrodescendente.

Barbosa era a esperança dessa maioria esmagadora da população que com ele divide traços físicos africanos, a esperança de que, alçado a um posto de tal importância, fosse um exemplo de capacidade e de seriedade, desfazendo os mitos raciais que conspurcam este país.

Na sessão de quarta-feira 26 do julgamento do mensalão, no entanto, Barbosa mergulhou de tal forma na insensatez que até os cães hidrófobos da Veja, bem como o resto da máfia demo-tucano-midiática, teve que reconhecer seus excessos.

Não é pouco. Barbosa perdeu de tal forma a capacidade de autocensura, estimulado pela popularidade fácil que a mídia está lhe construindo em certo setor da sociedade, que até pares que com ele vêm dividindo esse papel lamentável de linchador houveram por bem revelar-se vexados.

A acusação descabida do "vingador negro" da Suprema Corte de Justiça – onde não cabem vinganças – ao ministro Ricardo Lewandowski de que estaria fazendo "vistas grossas", mobilizou seus pares a fim de rogar comedimento."
Artigo Completo, ::AQUI::


Posted: 27 Sep 2012 07:27 AM PDT
"A pesquisa Vox Populi/Band, apresentada nesta quarta-feira (26) aponta uma grande mudança no cenário eleitoral de Salvador. A pesquisa estimulada, quando os entrevistados têm acesso aos nomes dos postulantes, aponta um crescimento de Nelson Pelegrino de 11 pontos percentuais. O candidato da coligação "Todos Juntos por Salvador" – que tem como vice Olívia Santana (PCdoB) – passou de 18% para 29% das intensões de voto.



Já ACM Neto (DEM) variou negativamente, passando de 41%, em agosto, para 33% em setembro. Os números revelam um decréscimo de 8%. Pela primeira vez, a disputa pela capital baiana mostra um empate técnico entre os candidatos Pelegrino e o candidato democrata.

Na pesquisa espontânea - quando os nomes dos candidatos não são apresentados para os eleitores - o democrata apareceu com 30% das intenções de voto, contra 27% Pelegrino.

A avaliação revela um crescimento de 13 pontos para Nelson Pelegrino - que na última pesquisa aparecia com 14% - e uma redução de 5 pontos nos números de ACM Neto, que anteriormente tinha 35% das intenções de voto.

A pesquisa foi feita entre os dias 21 e 23 de setembro e entrevistou cerca de 1500 eleitores. A margem de erro da aferição é de 2,5 pontos para mais ou para menos.

Dos entrevistados, 14% disseram que irão votar branco ou nulo, e 18% ainda se dizem indecisos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BA-00211/2012."


Posted: 27 Sep 2012 06:57 AM PDT
"Ontem, o presidente da Abril, Fábio Barbosa, visitou a Folha, a convite do jornal de Otávio Frias Filho. Os dois grupos estão incomodados com a diversidade de opiniões que floresce na internet e com os desafios colocados por essa nova forma competição



Já é tradição na Folha de S. Paulo. Sempre que alguma autoridade ou empresário vai ao jornal essa visita é noticiada na última nota do Painel. E a Folha diferencia ainda quem vai porque se convidou e aquele que vai "a convite do jornal".

Ontem, a sede da Folha, na Barão de Limeira, em São Paulo, foi palco de um encontro potencialmente perigoso para a democracia brasileira. Leia abaixo:

Visita à Folha Fábio Barbosa, presidente executivo da Abril S/A, visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado de Meire Fidelis, diretora de Relações Corporativas.

Tanto Abril como Folha têm demonstrado incômodo com o fato de não exercerem mais o monopólio da opinião pública. Especialmente porque, agora, novos editores, e especialmente os leitores, encontram espaço na internet para se expressar com total liberdade.

O crescimento desses novos foros de debate e de jornalismo online tem incomodado os barões da velha mídia. A tal ponto que grandes grupos, como Folha e Abril, têm tentado intimidar potenciais anunciantes, e até potenciais investidores, ligados aos seus novos concorrentes.

Abril e Folha também atuaram conjuntamente na CPI da Operação Monte Carlo e fizeram intensa movimentação de bastidores para evitar a convocação de jornalistas pela comissão. Outro ponto que os incomoda é o ambiente político na América Latina, onde governos de esquerda, como o de Cristina Kirchner, têm aprovado novas leis para regulamentar os meios de comunicação, evitando a concentração excessiva de poder nas mãos de poucas famílias. O dia 7 de dezembro, quando será retomada parte da concessão do Clarín, tem sido anunciado na Argentina como dia da democracia e da diversidade.

Uma ala do PT defende que a discussão sobre uma nova Lei dos Meios de Comunicação seja aberta no Brasil depois do período eleitoral, para descentralizar o setor e evitar eventuais abusos – o caso que tem sido mais comentado é a "entrevista" sem áudio e e sem fita de Marcos Valério, incriminando o ex-presidente Lula, e já negada pelo próprio "entrevistado".
Essa discussão, se vier mesmo a ser colocada em prática, terá Folha e Abril como dois grandes opositores."



Posted: 27 Sep 2012 06:44 AM PDT
Paulo Moreira Leite, ÉPOCA / Blog


"O Ibope que aponta para uma ligeira vantagem de Fernando Haddad sobre José Serra – um ponto, dentro da margem de erro – é coerente com outros levantamentos internos, feitos pelos próprios partidos para orientar suas campanhas.

A maioria sugere um suave deslocamento de votos para  Haddad,  sempre dentro da margem de erro.

Não custa lembrar, porém, que há uma semana  o DataFolha apontou uma vantagem de Serra por cinco pontos. Isso quer dizer que a eleição segue apertada nessa reta final do primeiro turno.

Essa situação já levou João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário geral da Força Sindical, e aliado de Haddad, a pedir que concorrentes que dividem a mesma base eleitoral, como Gabriel Chalita, do PMDB, e Paulinho do PDT, se alinhem com o candidato do PT e peçam votos para ele.

Juruna está convencido de que não há vaga assegurada para o segundo turno e que a disputa seguirá apertada até o final.

Escrevi há  menos de uma semana, neste espaço, que Haddad havia entrado em seu melhor momento. http://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/2012/09/12/quem-teme-lula-e-marta/

Eu acho que esse quadro se mantém e o levantamento do Ibope mostra isso.
Quando perguntam ao eleitor paulistano qual sua avaliação sobre a gestão do PT na prefeitura, a resposta é: 33% avaliam como bom e ótimo. Nenhum concorrente tem esse desempenho. Nem de longe.

Os 33% de preferencia são admiráveis quando se considera a pancada permanente do mensalão.

Eu acho que população tem  critérios éticos e não dá seu voto a quem considera corrupto ou mentiroso. Como todo mundo,  ela separa as coisas e as pessoas.

FHC  levou a reeleição de 1998 — no primeiro turno — apesar de um vídeo no qual um deputado confessava ter vendido seu voto por R$ 200 000 reais, prova que jamais apareceu no inquérito do mensalão.

A tradição do PT em São Paulo oferece a Haddad uma boa possibilidade para crescer, o que é curioso, já que ele se apresenta como o homem "do novo." Mas o crescimento está na tradição, que, no caso do PT, fica na periferia.

Os números de quem se especializou em bater no PT nesta campanha, como Soninha, confirmam a realidade dos 33%.  Conforme o Ibope,  Soninha tem quatro vezes mais rejeição do que voto a favor.


Eu acho difícil separar esse desempenho de sua linha de atuação nos debates."
Artigo Completo, ::AQUI::


Posted: 27 Sep 2012 06:22 AM PDT


Posted: 27 Sep 2012 06:17 AM PDT
Portal Terra



"Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira pelo jornal O Povo mostra que a disputa eleitoral para a prefeitura de Fortaleza (CE) está polarizada entre três candidatos. Elmano Freitas (PT) tem 24% das intenções de voto na pesquisa estimulada (aquela em que são mostrados aos eleitores os nomes dos candidatos). O petista subiu oito pontos em relação ao levantamento anterior, divulgado em 12 de setembro.

Tecnicamente, Elmano está empado com Roberto Cláudio (PSB), que vem na segunda posição com 19%, pois a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O candidato do PSB tinha 17% na pesquisa anterior. Na terceira posição, vem Moroni Torgan, com 18% - ele oscilou negativamente quatro pontos. Heitor Ferrer (PDT) aparece com 13%, um ponto a menos do que no levantamento de 12 de setembro.

Na sequência, aparecem Renato Roseno (Psol), com 7%; Inácio Arruda (PC do B), com 3%; Marcos Cals (PSDB), com 3%; e Francisco Gonzaga (PSTU), com 1%. Valdeci Cunha (PRTB) e André Ramos (PPL) não pontuaram. Brancos e nulos representam 4%. Não sabem ou não responderam 8%.

A pesquisa entrevistou 1.143 pessoas entre os dias 25 e 26 de setembro de 2012. Ela está registrada na Justiça Eleitoral com o número CE-00079/2012."


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Francisco Almeida / (91)81003406

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