BRASIL! BRASIL!
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- Murdoquianas
- Brecha pode gerar nulidade do Mensalão
- "O jornalista também se tornou criminoso"
- 'Animado', Lula deve começar viagens pelo Brasil no fim do mês
- Cresce pressão para convocação de Policarpo à CPMI do Cachoeira
- Escarcéu na imprensa: Policarpo e Veja pediram grampo ilegal a Cachoeira
- Leandro Fortes: Sobre a capa de CartaCapital
- JP Morgan & Canalhas Associados: detonando valores humanos
- Aos fatos
- Charge do Bessinha
- Caso Policarpo-Cachoeira seria pior do que Murdoch?
- PF descobre que Cachoeira tinha empresas de fachada nos EUA
Posted: 10 Aug 2012 06:28 PM PDT
Mino Carta, CartaCapital
"Aprendi jornalismo com meu pai, Giannino. A questão central do aprendizado dizia respeito ao compromisso moral, antes ainda que ético. Moral no sentido imanente, a transcender o momento fugidio. Neste ponto, a lição deu-se pelo exemplo, sem desperdício de palavras, pois a regra valia em todos os níveis do comportamento humano no exercício complexo da existência.
Meu pai, como muitos outros profissionais de qualidade, acreditava que jornalismo exige, em termos técnicos, quase nada de quem o pratica, ao contrário, por exemplo, da medicina. Aprende-se tudo em dois meses na redação, ou menos ainda. Um cidadão munido de algum talento para a escrita e de razoável cultura geral tem todas as condições de ser competente como jornalista, mas o compromisso moral é indispensável ao correto cumprimento da tarefa. Jornalismo implica, é fácil entender, responsabilidades imponentes.
As ideias políticas de meu pai não eram iguais às minhas, no entanto, a questão moral nos unia. Foi ele quem me ensinou, sem permitir-se ministrar lições, que a objetividade é a da máquina de escrever, hoje diria do computador. Desconfiem do jornalista que a afirma e a toda hora a proclama. Dele pretenda-se a honestidade. Jornalista honesto é aquele que conta os fatos exatamente como os viu, sem omitir aspecto algum indispensável à compreensão da audiência, na fidelidade canina à verdade factual."
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 10 Aug 2012 06:06 PM PDT
Wálter Fanganiello Maierovitch, Terra Magazine / Sem Fronteiras
"Com a costumeira competência,—– gostem ou não dele—–, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, que defende o réu José Roberto Salgado, avisou, durante a sustentação oral que havia uma brecha, uma fenda, nos autos do processo apelidado de Mensalão.
No caso de algum ministro supremo não enfrentar a questão e surgir uma condenação por desconsiderar a nulidade, Thomaz Bastos, poderá utilizar o chamado remédio heróico. Ou seja, deverá impetrar habeas corpus em face de causa de nulidade absoluta e insanável.
A propósito, a lei processual, em caso de coação ilegal, que caberá habeas-corpus "quando o processo for manifestamente nulo".
Como no momento não interessa alarde, Thomaz Bastos frisou ter o atual procurador-geral da República, Roberto Gurgel, mudado a acusação. Isto com relação ao libelo de compra de votos e lavagem de dinheiro.
Para Thomaz Bastos, a acusação original, –da lavra do antigo procurador-geral Antonio Fernando de Souza–, afirmava a compra de votos nos casos da reforma da Previdência e da reforma Tributária."
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 10 Aug 2012 05:47 PM PDT
"É o senador Fernando Collor, em discurso no plenário do Senado, afirmando que as relações entre o contraventor Carlinhos Cachoeira, o dono da editora Abril, Roberto Civita, e o editor-chefe da revista Veja, Policarpo Jr. são "mais perniciosas do que se imagina"; agora, ele também quer convocar outros repórteres da revista Veja à CPI do Cachoeira
Brasil 247 / Agência Senado
Em discurso no plenário, nesta sexta-feira (10), o senador Fernando Collor (PTB-AL) pediu a aprovação de requerimentos de sua autoria que convocam o procurador-geral de República, Roberto Gurgel Santos, a subprocuradora-geral Cláudia Sampaio Marques, esposa de Gurgel, e o jornalista editor da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, para deporem na CPI do Cachoeira. A comissão se reúne na próxima terça-feira (dia 14) para votar requerimentos.
Collor também requer a convocação dos procuradores da República Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de Oliveira; do presidente e editor do grupo Abril, Roberto Civita; e dos funcionários da revista Veja Lauro Jardim, Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel. O senador informou que os requerimentos foram apresentados no início das atividades da comissão e, para ele, não podem mais ter a votação adiada.
Na opinião de Fernando Collor, a CPI não deve atuar com limitação de foco e investigar apenas alguns ramos da rede de relacionamento de Carlos Cachoeira. O senador afirmou que as relações entre o contraventor com setores do Ministério Público e da imprensa são "mais perniciosas do que se imagina". Para ele, as investigações precisam atender aos interesses da sociedade e não aos de grupos midiáticos."
Foto: Edição/247
Matéria Completa, ::AQUI::
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Posted: 10 Aug 2012 05:37 PM PDT
Portal Terra
"Após receber a liberação dos médicos para fazer campanha, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se prepara para finalmente entrar de cabeça nas eleições municipais por todo o País. A maratona de viagens prevê a visita do ex-presidente em pelo menos 10 capitais. Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro devem ser as primeiras cidades a serem visitas por Lula
O roteiro foi discutido durante reunião no Instituto Lula, na quinta-feira, com a presença do ex-presidente, de assessores e do secretário nacional de organização do PT, Paulo Frateschi.
Além de São Paulo, há possibilidade de Lula visitar João Pessoa, Salvador e Manaus - única capital sondada onde o PT não tem candidatura própria. Se a viagem se confirmar, Lula viajaria à capital amazonense para apoiar a candidata do PCdoB, Vanessa Grazziotin. Em Belo Horizonte e Recife, Lula irá apoiar os candidatos petistas pela primeira vez, em eleições anteriores o PT apoiou os candidatos do PSB nas capitais."
Matéria Completa, ::AQUI::
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Posted: 10 Aug 2012 05:14 PM PDT
"Estudo aponta que Policarpo Júnior, jornalista da Veja, determinava linhas de trabalhos da organização de Carlos Cachoeira, extrapolando a relação jornalista-fonte. Parlamentares cobram a convocação do jornalista, que deverá ser decidida na próxima terça-feira (14). "Este estudo demonstra um envolvimento pessoal de Policarpo com a quadrilha, que foi muito além da relação jornalista-fonte. Ele deve, sim, explicações ao país", sustenta o deputado Dr. Rosinha (PT-PR).
Najla Passos e Vinicius Mansur, Carta Maior
O diretor da revista Veja em Brasília, Policarpo Junior, não apenas usava a organização criminosa liderada por Carlinhos Cachoeira como fonte jornalística, mas também solicitava serviços à quadrilha, que iriam embasar as matérias ditas jornalísticas que a revista publicaria dias depois. É o que mostra um estudo realizado pela assessoria técnica da CPMI do Cachoeira (que envolve técnicos da Policia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas da União (TCU), entre outros), a pedido do deputado Dr. Rosinha (PT-PR). "Este estudo demonstra um envolvimento pessoal de Policarpo com a quadrilha, que foi muito além da relação jornalista-fonte. Ele deve, sim, explicações ao país", sustenta.
O deputado protocolou, nesta sexta, (10) novo pedido de convocação do jornalista de Veja. O assunto será discutido pela comissão em reunião administrativa, na próxima terça (14). O primeiro foi apresentado pelo senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), mas nem chegou a ser apreciado, por decisão da maioria dos membros. Com as conclusões do estudo, Dr. Rosinha acredita que a grande resistência que alguns parlamentares tinham à convocação de Policarpo será quebrada. "Alguns membros, como Miro Teixeira, argumentavam que a convocação de jornalistas atentaria contra a liberdade de expressão, mas o estudo demonstra que estamos tratando de uma pessoa tão envolvida com a quadrilha que chegava a determinar suas linhas de trabalhos. Policarpo precisa explicar se participava da organização criminosa, se a usava para atingir seus interesses ou se era usado por ela", acrescenta. O deputado explica que o estudo se baseia na análise das gravações realizadas pela Polícia Federal (PF), que foi autorizada judicialmente a grampear os telefones dos então supostos membros da quadrilha, durante as Operações Vegas e Monte Carlo. Para surpresa geral, acabaram flagrando várias conversas entre eles, inclusive Cachoeira, com Policarpo de Veja."
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 10 Aug 2012 09:34 AM PDT
"Capa de Carta Capital aponta ligações mais do que perigosas entre o chefe da sucursal da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, e o bicheiro Carlos Cachoeira; numa das conversas, Policarpo, que era chamado de "caneta" pelo contraventor, pede a ele que levante ligações do deputado Jovair Arantes, que concorre à prefeitura de Goiânia; segundo a reportagem, há provas concretas de que Veja defendia interesses do bicheiro
Era meia verdade e, portanto, meia mentira. Veja publica, mas não faz dossiês. Até recentemente, terceirizava a produção dessas peças ao bicheiro Carlos Cachoeira. E a prova está numa reportagem de Carta Capital deste fim de semana, em que Policarpo Júnior pede a Cachoeira que grampeie o deputado Jovair Arantes, do PTB, que hoje é candidato à prefeitura de Goiânia. Eis um trecho da conversa captada pela Operação Monte Carlo entre Policarpo e Cachoeira, do dia 26 de julho do ano passado: Policarpo – É o seguinte, não, eu queria te pedir uma dica, você pode falar? Carlinhos – Pode falar. Policarpo – Como é que eu levanto aí uma ligaçóes do Jovair Arantes, deputado? Carlinhos – Vamos ver, uai. Pra quando,que dia? Policarpo – De imediato, com a turma da Conab. Carlinhos – O Neguinho. Policarpo – Hã? Carlinhos – Deixa eu ver com ele, o Neguinho, vou falar para ele te procurar aí. Foi também a Cachoeira que Veja recorreu para obter as imagens do Hotel Naoum. Dias atrás, o senador Fernando Collor definiu Policarpo Júnior como "quadrilheiro". Sua convocação à CPI do Congresso será votada na próxima semana. Abaixo, a íntegra do grampo da PF publicado por Carta Capital: | ||
Posted: 10 Aug 2012 09:16 AM PDT
"O TRISTE FIM DE POLICARPO JR.
Leandro Fortes, CartaCapital
A outra história é a de um jornalista, Policarpo Jr., que abandonou uma carreira de bom repórter para se subordinar ao que talvez tenha imaginado ser uma carreira brilhante na empresa onde foi praticamente criado. Ao se subordinar a Carlinhos Cachoeira, muitas vezes de forma incompreensível para um profissional de larga experiência, Policarpo criou na sucursal da Veja, em Brasília, um núcleo experimental do que pior se pode fazer no jornalismo. Em certo momento, instigou um jovem repórter, um garoto de apenas 23 anos, a invadir o quarto do ex-ministro José Dirceu, no Hotel Nahoum, na capital federal. Esse ato de irresponsabilidade e vandalismo, ainda obscuro no campo das intenções, foi a primeira exalação de mau cheiro desse esgoto transformado em rotina, perceptível até mesmo para quem, em nome das próprias convicções políticas, mantém-se fiel à Veja, como quem se agarra a um tronco podre na esperança de não naufragar. A compilação e análise dos dados produzidos pela Polícia Federal em duas operações – Vegas, em 2009, e Monte Carlos, em 2012 – demonstram, agora, a seriedade dessa autodesconstrução midiática centrada na Veja, mas seguida em muitos níveis pelo resto da chamada "grande" imprensa brasileira, notadamente as Organizações Globo, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e alguns substratos regionais de menor monta. Ao se colocar, veladamente, como grupo de ação partidária de oposição, esse setor da mídia contaminou a própria estrutura de produção de notícias, gerou uma miríade de colunistas-papagaios, a repetir as frases que lhes são sopradas dos aquários das redações, e talvez tenha provocado um dano geracional de longo prazo, a consequência mais triste: o péssimo exemplo aos novos repórteres de que jornalismo é um vale tudo, a arte da bajulação calculada, um ofício servil e de remuneração vinculada aos interesses do patrão. A Operação Vegas, vale lembrar, foi escondida pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel, este mesmo que por ora acusa mensaleiros no STF com base em uma denúncia basicamente moldada sobre os clichês da mídia, em especial, desta Veja sobre a qual sabemos, agora, que tipo de fontes frequentava. Na Vegas, a PF havia detecdado não somente a participação de Demóstenes Torres na quadrilha, mas também de Policarpo Jr. e da Veja. Essa informação abre uma nova perspectiva a ser explorada pela CPI do Cachoeira, resta saber se vai haver coragem para tal. Há três meses, representantes das Organizações Globo e da Editora Abril fecharam um sórdido armistício com Michel Temer, vice-presidente da República e cacique-mor do PMDB. Pelo acordo, o noticiário daria um descanso para Dilma Rousseff em troca de jamais, em hipótese alguma, a CPI do Cachoeira convocar Policarpo Jr., ou gente maior, como Roberto Civita, dono da Abril. A fachada para essa negociata foi, como de costume, as bandeiras das liberdades de imprensa e de expressão, dois conceitos deliberadamente manipulados pela mídia para que não se compreenda nem um nem outro. No dia 14 de agosto, terça-feira que vem, o deputado Dr. Rosinha irá ao plenário da CPI apresentar um requerimento de convocação do jornalista Policarpo Jr.. É possível, no mundo irrreal criado pela mídia e onde vivem nossos piores parlamentares, que o requerimento caia, justamente, por conta do bloqueio do PMDB e dos votos dessa oposição undenista sem qualquer compromisso com a moral nem o interesse público. Será uma chance de ouro de todos nós percebermos, enfim, quem é quem naquela comissão. No mais, CartaCapital, já nas bancas. E, definitivamente, nem veja as outras." | ||
Posted: 10 Aug 2012 08:58 AM PDT
"Enquanto na Europa e nos Estados Unidos a economia real se afunda numa profunda recessão, os bancos subverteram a vontade popular através do lobby"
Márcia Denser, Congresso em Foco
o capitalismo financeiro de esgoto continua a mil, detonando o dinheiro do contribuinte – que o "salvou" do dilúvio há cinco anos – e tome mais ajustes estruturais e mais "austeridade" (para quem,cara pálida?), mais desregulação, mais cortes de programas sociais e mais desemprego ou subemprego ou exclusão de mão-de-obra excedente ou os três. E novamente só pra favorecer o sistema financeiro. (Cruzes! Parece piada. E daquelas que mordem o rabo). A economia mundial enfrenta o risco de uma nova queda e a crise atual poderá ser apenas o preâmbulo de novo e monstruoso crash, segundo Alejandro Nadal de La Jornada. O exemplo mais recente é o da perda de mais de 2 bilhões de dólares do JP Morgan, em maio, em razão de "erros flagrantes", segundo declaração de seu arrogante presidente Jamie Dimon. O fato é que o poder do mercado financeiro continua evitando a adoção de regras para conter a especulação. Há cinco anos na pior crise das últimas décadas, o mundo financeiro continua sem mudanças significativas. Aqui se localiza o epicentro do terremoto: nas reformas do seu sistema de regulação que deteriam um novo desastre. Mas o poder do setor financeiro e bancário impede que se apliquem restrições à sua atividade especulativa. O mercado mundial de derivados é estimado em 1,2 trilhões de dólares. A maioria das transações nesse gigantesco mercado, desde swaps [um contrato de compra ou venda a prazo] de dívida e de taxas de juro até exóticos veículos sintéticos de investimento, escapam a qualquer sistema de regulação. Este mercado não cumpre qualquer função social ou económica. A sua razão de ser é a pura especulação.
A volatilidade, o comportamento de rebanho e as expectativas não realizadas são traços característicos deste capitalismo de cassino e a instabilidade é a palavra chave neste terreno de apostas perigosas. Nem os agentes que participam desse mercado entendem seu funcionamento. Os seus modelos de valorização de risco são enganadores porque reduzem a incerteza a um "cálculo de probabilidades". Aí, o exemplo do JP Morgan não passa duma tediosa reincidência para pior."
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Posted: 10 Aug 2012 08:42 AM PDT
"O "mensalão" virou marketing político, as lideranças do PT são linchadas. A única confissão é de caixa dois. Compra de votos é um devaneio, não era preciso
Cândido Vaccarezza, Folha de São Paulo
O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento dos 38 réus acusados pela ação penal 470, conhecido como "mensalão". Muitos argumentaram que a coincidência desse julgamento com o calendário das eleições municipais seria prejudicial ao governo e ao PT, porque a oposição tentará capitalizar politicamente o evento.
Penso o contrário, pois, ao trazer à tona os autos do processo, esse julgamento permitirá um debate menos marcado pelos interesses político-partidários e ideológicos. As versões darão lugar aos fatos. As acusações sem provas e a condenação por antecipação serão substituídas pela análise imparcial do STF.
Incapaz de derrotar o PT nas urnas e de confrontar com propostas os governos Lula e Dilma, nos últimos anos a oposição transformou sua versão do "mensalão" em uma peça de marketing político, fazendo pesadas acusações e promovendo o linchamento público de lideranças do partido.
As acusações foram muito violentas: o nome "mensalão", por exemplo, pressupõe um pagamento mensal a parlamentares, mas nenhum ato desta natureza foi provado. Nem os acusadores falam nos autos de pagamento mensal.
Formação de quadrilha, então, todos sabem que é uma acusação leviana, que carece de base material. O ex-vice-presidente da República, José Alencar, disse em depoimento que havia uma aliança entre PT e PL que previa uma divisão dos recursos auferidos para a campanha e que o repasse foi feito para quitar dívidas assumidas pelo PL durante o processo eleitoral.
Em relação à suposta compra de deputados para votar no governo, estamos diante de um devaneio, pois nenhum dos acusados precisaria de dinheiro para apoiar o governo. A maioria absoluta fez oposição ao governo anterior e ajudou o PT a ganhar as eleições. Portanto, seria um contrassenso alguém achar que estes precisariam ser "comprados para apoiar o governo". Imagine um deputado do PT votando contra um governo do PT... "
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 10 Aug 2012 08:41 AM PDT
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Posted: 10 Aug 2012 08:32 AM PDT
"Na Inglaterra, editora chegou a ser detida e o presidente do jornal News of the World (hoje fechado), Rupert Murdoch, foi obrigado a se esclarecer ao parlamento inglês sobre a prática de grampos ilegais; no Brasil, Veja encomenda gravação a contraventor e não publica notícia que prejudicaria sua fonte
Quem de início achou exagerada a comparação do caso Veja e Cachoeira com o escândalo dos grampos do jornal britânico News of the World, do magnata Rupert Murdoch, tem agora provas concretas para acreditar não só na aproximação entre os dois casos, mas na possibilidade de que a relação de Policarpo Júnior com o bicheiro pode ser ainda pior.
Até então, os argumentos utilizados pela revista mais lida do País – das poucas vezes em que falou sobre o caso – eram de que a relação dos dois era de jornalista e fonte. No mundo da imprensa, torna-se aceitável manter como fonte alguém que seja acusado de crimes – como é o caso de Carlos Cachoeira – desde que haja a possibilidade de publicar informações e denúncias que sejam de interesse público.
No episódio em si, no entanto, não foram apenas produzidas reportagens com base nas notícias de Cachoeira, mas omitidas informações que pudessem prejudicar seus interesses e protegidos os políticos e empresas parceiras da organização criminosa. Diálogos revelados pela Polícia Federal, por exemplo, dão conta de que Policarpo Júnior costumava tranquilizar sua fonte quanto a isso. Na revista CartaCapital desta semana, Policarpo encomenda até um grampo ilegal a Cachoeira (leia mais).
Na Inglaterra, a jornalista Rebekah Brooks chegou a ser presa e interrogada por 12 horas e o dono do conglomerado News Corporation, Rupert Murdoch, e seu filho, James Murdoch, tiveram de prestar outras longas horas de esclarecimentos ao parlamento britânico por acusações de grampos ilegais. O jornal que praticava o método, News of the World, foi fechado. E quando a denúncia de que celulares de celebridades e políticos eram grampeados, a população se revoltou.
As punições ocorreram com base no crime dos grampos ilegais, sem qualquer comprovação de que o tablóide inglês favorecia essa ou aquela fonte ao deixava de publicar determinadas notícias, como mostra o caso da revista Veja. No Brasil, a revista da Editora Abril não foi convocada para qualquer esclarecimento até agora, mas o cenário pode mudar na próxima semana, quando a CPI do Cachoeira, instalada no Congresso, pretende votar a convocação de Policarpo Júnior e do presidente da editora, Roberto Civita."
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Posted: 10 Aug 2012 07:09 AM PDT
Do Portal HD / Hoje emDia
"Pelo menos cinco empresas de fachada eram matidas pelo contraventor Carlos Cachoeira antes de ele ser preso. Segundo a Polícia Federal, as empresas tinham sede na Flórida, nos Estados Unidos, e eram usadas para movimentar os bens de Cachoeira.
Após a descoberta, a PF pediu uma investigação mais aprofundada das empresas pela CPI que apura o esquema do empresário. O relatório sobre as falsas firmas foi concluída em março e enviado à CPI no mês passado. A suspeita é de que as empresas de fachada serviam como peças de um esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro." |
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