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  BRASIL! BRASIL!   | 
- Charge do Bessinha
- Um julgamento de exceção
- Vídeo: Globo desmoraliza Galvão no ar
- Mensalão e Judicialização da Política: a metáfora da mesa
- Não deu no Jornal Nacional: para CPI, mulher de Cachoeira integra 'organização criminosa'
- Finalmente com Marta, Haddad vê bom momento
- Constrangimentos no mensalão
- Nem a mídia crê em veto a Toffoli
- O problema da mídia no Brasil
- Desmatamento na Amazônia cai 23% em 12 meses
- Mídia esconde a "Lista de Furnas"
- Janio de Freitas: As vozes
- A pandora de Gurgel
- Inflação medida pelo IPC-S fica menor em cinco das sete capitais pesquisadas
- Análise: Não há divergência nos fatos, mas no significado de cada fato
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Posted: 02 Aug 2012 06:34 PM PDT | ||
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Posted: 02 Aug 2012 06:24 PM PDT 
"O julgamento do mensalão é exemplar de  algo que o sistema judiciário não costuma fazer: vigiar e punir com rigor  aqueles que estão incumbidos do mais alto exercício do poder. Neste sentido, é  um julgamento de exceção. Para o Partido dos Trabalhadores, já se impôs uma de  suas mais duras lições. 
Antonio Lassance, Carta Maior 
Como nunca antes Dizer que o mensalão é o maior escândalo de corrupção da história do país é corromper a própria história da corrupção do Brasil. É um favor que se faz a uma legião de notórios corruptos e corruptores de tantas épocas que jamais foram devidamente investigados, indiciados, julgados, muito menos condenados. O que se pode de fato dizer sobre a Ação Penal 470 é que nunca antes, na história desse país, um escândalo foi levado, com está sendo agora, às suas últimas consequências. Como é possível que, em apenas 2 anos (supostamente, de 2003 a 2005, quando foi denunciado), um único esquema tenha sido capaz de superar aqueles constantes de 242 processos engavetados e 217 arquivados por um único procurador-geral? Também falta um pouco de noção de grandeza a quem acha que o financiamento irregular a políticos, de novo, em apenas dois anos, pudesse ter causado mais prejuízo aos cofres públicos do que o esquema que vendeu um setor econômico inteiro, como foi o caso da privatização do sistema de telecomunicações. Será mesmo que o mensalão também superaria, em valores e número de envolvidos, os esquemas que levaram ao único "impeachment" de um presidente brasileiro? Improvável. Um espetáculo para inglês ver O mensalão é o ponto culminante de um processo de crescente ativismo judicial que transborda para o jogo da política. Longe de ser um julgamento técnico, trata-se de um exemplo da politização da pauta do Judiciário. O grande problema para a Justiça é que a linha entre a politização e a partidarização é tênue. O bastante para que este Poder passe a ser alvo de suspeitas de que sua atuação esteja sendo orientada e dosada com base em quem se julga, e não no que se julga. É óbvio que o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do Partido, José Genoíno, por exemplo, serão julgados menos pelo que fizeram e mais pelo que representam. É a própria imagem do PT que estará exposta à condenação. Dirceu, em particular, se tornou o maior troféu desta ação penal, sobretudo pelo seu significado para o PT. Mas o tamanho do castigo a ele encomendado em certa medida se explica por Dirceu ter encabeçado, em 2004, a proposta de controle externo sobre as ações do Ministério Público, no que acabou conhecido como projeto de 'lei da mordaça". Embora singular, o mensalão é mais um dentre os inúmeros episódios que foram explorados visando criar uma aversão pública e uma rejeição à marca PT. A tentativa de criminalizar este Partido vem desde o nascedouro, em 1980, quando Lula foi preso e enquadrado na Lei de Segurança Nacional pelas greves dos metalúrgicos do ABC paulista, em 1980. O PT já nasceu indiciado, denunciado e exposto ao escárnio, poucos meses após sua fundação." 
Artigo Completo, ::AQUI:: | ||
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Posted: 02 Aug 2012 05:52 PM PDT | ||
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Posted: 02 Aug 2012 05:22 PM PDT 
"Atualmente perpassa, na maioria da mídia  tradicional, uma forte campanha pela condenação dos réus do "mensalão",  apresentando-os como quadrilheiros da impureza política. Os réus do "mensalão"  e o PT já estão condenados. Já foram condenados independentemente do processo  judicial, que muito pouco acrescentará ao que já foi feito, até agora, contra  os indivíduos e o partido, sejam eles culpados ou não, perante as leis penais  do país. O artigo é de Tarso Genro. 
Tarso Genro, Carta Maior 
O grande legado da chamada "era Lula" não é  o "mensalão". Nem este é o maior escândalo da história recente do país. Se a  compra de votos para a reeleição do Presidente Fernando Henrique Cardoso - que  certamente ocorreu à revelia do beneficiário - tivesse a mesma cobertura  insistente da mídia e se os processos investigativos tivessem a mesma  profundidade das investigações do chamado "mensalão", a eleição que sucedeu  aqueles eventos poderia ter sido inclusive anulada e um mar de cassações de  mandatos e de punições pela Justiça poderia ter ilustrado, ali sim, o maior  escândalo institucional da República. Tratava-se da nulidade de um mandato  presidencial, cuja viabilidade teria sido literalmente comprada. Assim como o impedimento do Presidente Collor foi feito dentro do Estado Democrático de Direito, o processo do mensalão" também o foi. Isso é bom para o país e bom para a democracia. A compra de votos para a reeleição, porém, foi diluída em termos de procedimento penal e logo arquivada também politicamente. Naquela oportunidade a política não foi judicializada, consequentemente, não foi "midiatizada" e, como sabemos, na "sociedade espetáculo" de hoje o que não está na mídia não está na vida política. O fato de que o Estado de Direito funcionou em todos estes casos não quer dizer que isso ocorreu de maneira uniforme. O tratamento não foi igual para todos os envolvidos. As ações e providências políticas no Estado de Direito refletem no espaço midiático de forma diversa e não cumprem finalidades meramente informativas. São "mercadorias informativas" cujo objeto não é promover necessariamente decisões judiciais perfeitas e justas, apenas passam o "olhar" dos detentores do poder de informar. A Justiça, como a renda, é sempre distribuída desigualmente, porque sobre a distribuição da Justiça e a distribuição de renda incidem fatores externos às suas normas de repartição ideal, que se originam da força política e econômica dos grupos envolvidos nos conflitos políticos. O Estado Democrático de Direito é o melhor não porque ele é o Estado perfeitamente justo. O Estado de Direito é o desejável porque ele oferece melhores possibilidades de preservar direitos e acolher demandas e porque ele é a melhor possibilidade para preservar os direitos humanos e as liberdades públicas. O processamento dos réus do "mensalão" deve ser considerado, assim, como uma normalidade do Estado Democrático de Direito, mas o que não pode ser considerado como aceitável é o massacre midiático que já condenou os réus e condenou o PT e os petistas de forma indeterminada, antes do pronunciamento do STF. E isso não foi feito de maneira ingênua. Vejamos porque isto ocorre. O grande legado da "era Lula" foi, além do início da mudança do modelo econômico anterior, o início de uma verdadeira "revolução democrática" no país, o que fez o seu governo ser tão combatido pela direita neoliberal, cujas posições refletem na maior parte da grande mídia, que é plenamente posicionada nos conflitos políticos e econômicos do país." 
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Posted: 02 Aug 2012 05:03 PM PDT 
 
Portal Terra 
"O relator da CPI do Cachoeira, deputado  Odair Cunha (PT-MG), disse nesta quinta-feira que a relatada tentativa de  chantagem de Andressa Mendonça, mulher de Carlinhos Cachoeira, contra o juiz da  operação Monte Carlo, Alderico da Rocha Santos, faz com que ela passe a ser  considerada uma "integrante da organização criminosa". 
Nesta semana, Andressa foi detida pela  Polícia Federal a pedido da Justiça Federal de Goiás para prestar explicações  sobre as ameaças que teria feito ao magistrado. Ela também teve que pagar  fiança de R$ 100 mil para permanecer em liberdade e foi impedida de manter  contato com pessoas denunciadas pela operação da PF, inclusive o marido que  está preso desde fevereiro em Brasília.  
Segundo a assessoria da 11ª Vara de Justiça  de Goiânia, a mulher de Cachoeira disse ao magistrado que poderia evitar a  divulgação de um dossiê contra ele desde que Cachoeira fosse libertado. "Essa  atitude mostra que se ela não era passou a compor o quadro de integrantes da  organização criminosa", disse o deputado à Reuters nesta quinta. 
Cunha disse que não nutre esperanças de que  no depoimento marcado para a próxima semana Andressa responda aos  questionamentos da CPI. "Não tenho expectativas dos depoimentos de ninguém  na próxima semana. Temos que produzir um relatório com base nas provas  documentais que estamos recebendo." 
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Posted: 02 Aug 2012 04:53 PM PDT 
"Senadora grava apoio para o horário  eleitoral gratuito; amanhã, candidato do PT estará com ex-prefeita Luiza  Erundina e postulantes a vereador; programa de governo deve ser lançado na  próxima semana; problemas do segundo colocado Russomano colocam Haddad em  momento decisivo 
Brasil 247 
Finalmente, a senadora Marta Suplicy (PT)  resolver ceder politicamente e gravou uma participação especial para o programa  de tevê do candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. A iniciativa  pode representar o combustível que faltava para o ex-ministro da Educação  acelerar na tentativa de se colocar na segunda posição da corrida eleitoral. 
Ele conta, para isso, com um problema na  candidatura de Celso Russomano (PRB). O ex-deputado e apresentador de tevê –  com 26% das intenções de voto, atrás apenas de José Serra (PSDB) – teve seu  nome citado por um doleiro de Carlos Cachoeira nos grampos da operação Monte  Carlo, da Polícia Federal, que dizia ter contrato com o paulista para a transferência  de R$ 7 milhões para uma conta mantida por ele no exterior. Russomano nega, mas  o fato está sendo usado contra ele e agora a CPI que investiga as relações de  Carlos Cachoeira no Congresso já quer convocá-lo para dar satisfações sobre o  caso." 
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Posted: 02 Aug 2012 10:29 AM PDT 
Paulo Moreira Leite, ÉPOCA Por isso sou favorável a uma mudança nas regras de campanha, que proíba ou pelo menos controle essa interferência da economia sobre a política. Ela é, essencialmente, um instrumento da desigualdade. Contraria o princípio democrático de que 1 homem equivale a 1 voto. Pela mesma razão, eu acho que todos os fatos relativos ao mensalão petista precisam ser esclarecidos e examinados com serenidade. Casos comprovados de desvios de recursos públicos devem ser punidos. Outras irregularidades também não devem passar em branco. Não vale à pena, contudo, fingir que vivemos entre cidadãos de laboratório. Desde a vassoura da UDN janista os brasileiros têm uma longa experiência com campanhas moralizantes para entender um pouco mais sobre elas. Sem ir ao fundo dos problemas o único saldo é um pouco mais de pirotecnia. No tempo em que Fernando Henrique Cardoso era sociólogo, ele ensinava que a opinião pública não existe. O que existe, explicava, é a "opinião publicada." Esta é aquela que você lê. O julgamento do mensalão começa em ambiente de opinião publicada. O pressuposto é que os réus são culpados e toda deliberação no sentido contrário só pode ser vista como falta de escrúpulo e cumplicidade com a corrupção. Num país que já julgou até um presidente da República, é estranho falar que estamos diante do "maior julgamento da história." É mais uma opinião publicada. Lembro dos protestos caras-pintadas pelo impeachment de Collor. Alguém se lembra daquela da turma do "Cansei"? Também acho estranho quando leio que o mensalão foi "revelado" em junho de 2005. Naquela data, o deputado Roberto Jefferson deu a entrevista à Folha onde denunciou a existência do "mensalão" e disse que o governo pagava os deputados para ter votos no Congresso. Falou até que eles estavam fazendo corpo mole porque queriam ganhar mais. 
Anos mais tarde, o próprio deputado diria –  falando "a Justiça, onde faltar com a verdade pode ter mais complicações   – que o mensalão foi uma "criação mental". Não é puro acaso que um número  respeitável de observadores considera que a existência do mensalão não está  provada." 
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Posted: 02 Aug 2012 10:20 AM PDT 
Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania 
"Quem assistiu ao Jornal Nacional na noite  de véspera do início do "maior espetáculo da Terra" no qual a mídia pretende  converter o julgamento do mensalão e depois leu os jornais na manhã que  antecedeu o início desse julgamento pode ter acreditado que o ministro do STF  José Antonio Dias Toffoli irá ceder às pressões midiáticas e se declarar  impedido de julgar. 
O fato é um só: tudo isso, toda essa  superprodução do julgamento do mensalão, não passa de  produto do medo. Pense  bem, leitor: se a condenação dos "mensaleiros" (assim, indistintamente, sem  estabelecer as mais que evidentes inocências e gradações de culpa) fosse tão  certa, por que a mídia faria tanta pressão? Seria só esperar as condenações e  correr pro abraço, certo? 
Está tudo muito longe disso. Aliás, ao pôr  o ministro do STF Marco Aurélio Mello para falar em hipótese sobre a Corte que  integra vir a ter que analisar um suposto impedimento de Toffoli que poderia  ser pedido por uma das partes do processo (acusação ou defesa), o Jornal  Nacional só quis semear o discurso que adotará caso José Dirceu seja absolvido  –  dirá que o STF amaciou para ele. 
A Globo quis demonstrar, também, que  haveria ressonância no STF à tese de impedimento de Toffoli e que, portanto,  poderia arrancar esse impedimento. Talvez até pudesse. Já se sabe que a  acusação (leia-se Roberto Gurgel, procurador-geral da República) atua em  consonância com a mídia e a oposição e, assim, poderia propor àquela Corte uma  votação sobre a participação de Toffoli. 
Gurgel não fará isso e a própria mídia  reconhece. E não fará porque, primeiro, se fizer poderá atrasar o início do  julgamento do mensalão e, assim, perder o voto tido como "certo" pela  condenação de Dirceu que é imputado ao ministro Cezar Peluzo, que terá que se  aposentar ao completar 70 anos, em 3 de setembro. 
Em segundo lugar, além de correr o risco de  jogar o julgamento do mensalão para depois das eleições se tentar impedir  Toffoli, o conclave entre mídia, oposição, Procuradoria Geral da República e  parte dos ministros do Supremo sabe muito bem que não é só Gurgel que pode  pedir o impedimento de um dos juízes." 
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Posted: 02 Aug 2012 09:50 AM PDT 
"Instituição mais poderosa do País, a mídia  faz a manutenção de um Brasil acorrentado ao passado e aproveita-se da apatia  política do brasileiro para aumentar sua influência e, claro, lucrar 
Rafael Querrer, Brasil 247 
As cicatrizes provocadas pelas injustiças,  covardias e tragédias com as quais se escreveram a história do Brasil  permanecem ávidas, eternizando o terror da violência que deformou, e deforma,  diariamente, o país. As feridas provocadas pelo ódio intolerante e fascista,  instaurado por colonos, ditadores e impérios ao longo do processo de construção  do Brasil persistem abertas na medida em que a sociedade é imersa, a todo o  momento, em conceitos ultrapassados que reforçam o teor discriminatório e  preconceituoso implícito na cultura nacional. Os cidadãos, cobaias dessa  tortura durante mais de 500 anos, aprenderam a reproduzir o horror de períodos  insanos da história do Brasil em comportamentos retrógados e prejudiciais a  qualquer país, comunidade ou grupo que precise desenvolver-se socialmente de  acordo com padrões democráticos, justos e igualitários. 
Nascido e educado sob a influência de  padrões sociais, políticos e culturais repressivos e arcaicos, o brasileiro edificou  parte de suas instituições com as mesmas características retrógradas que se  arrastaram do período colonial até o século 21. Isso sem perceber a necessidade  de reformas e adaptações para evitar que tais instituições reproduzissem, em  abundância, produtos já ultrapassados. São polícias, escolas, governos e até  entidades organizadas pela sociedade civil recriando e promovendo antigas  posturas adotadas pela estupidez de recentes administrações sedentas por poder,  com explícitas intenções mercadológicas e alfabetizadas pela violência. Hoje,  devido à amplitude e eficiência da força comunicativa da velha mídia  tupiniquim, a televisão, o rádio, os jornais, as revistas e até mesmo os  portais de internet uniram-se e consolidaram a instituição com a maior capacidade  impulsionadora de valores "comuns" em períodos menos esclarecidos da  humanidade: a mídia  do alto da pirâmide, as poucas famílias que detêm o  poder de se comunicar unilateralmente (e exclusivamente) com uma quantidade  enorme de pessoas, as donas das empresas de comunicação, remontam a realidade  buscando a manutenção de um Brasil colônia. 
Os meios de comunicação aproveitam-se da  apatia política do brasileiro, de sua ignorância quanto à própria história, de  seu pouco entusiasmo para refletir sobre questões políticas, sociais e  midiáticas e de sua postura conservadora, egoísta e excludente para aumentar  sua influência e, claro, lucrar. A mídia reforça o que foi doutrinado pela  violência dos anos de chumbo ou do período escravagista, por exemplo, e ainda concebe  noções e representações moldadas com as péssimas experiências desse período. E  tudo isso serve para conduzir aumentar uma audiência composta por pessoas  acostumadas e dependentes das truculências sociais que ampliam  a  possibilidade de eventos racistas, machistas e homofóbicos e etc. . As empresas  de comunicação, em muitos dos casos, ganham dinheiro em cima de conceitos  equivocados que a sociedade incorporou, conservou, aprendeu a gostar e agora  reproduz por pensar ser coerente e correto. Aliás, reproduz por não conseguir,  ainda, fazer uma leitura ou interpretação adequada do que representa 80% da  programação a qual é submetida. Isso não é novidade para um país repleto de  "letrados" que mal conseguem ler um livro. 
Com as portas, pernas e mentes abertas, os  espectadores, ouvintes e navegantes são invadidos pela influência midiática,  que aproveita para plantar opiniões, pontos de vista deturpados e linhas  editoriais que dividem a cama com a parte comercial das corporações. Os  receptores reagem, cada um à sua maneira, mas não conseguem fugir do tsunami  provocado pela indústria da comunicação para, muitas vezes, impedir as mudanças  que o país precisa. Não aparentam capacidade intelectual, não têm unidade  (força) e nem representantes políticos competentes para caminhar de encontro à  vontade dos grupos de comunicação e romper laços com a falta de respeito que é  propagada por muitos deles. Basta abrir uma revista ou ligar a televisão para  entrar em choque com verdades desenvolvidas para moldar um país sem espaço para  a diversidade/diferença, sem lugar para o pobre e sem respeito pela mulher. E  por mais incrível que isso possa parecer, esses são os fatos criados para  vender, mas que também acabam ensinando. 
Um dos motivos que leva jornais, programas  de televisão, propagandas e até mesmo portais da internet a promover esse tipo  de desagravo são as regras impostas pelo jogo capitalista do mercado, aonde o  lucro sobrepõe o respeito, ou a recuperação de um país desigual e injusto. Além  desse item há também o conservadorismo preconceituoso e letal do brasileiro  aliado uma base educacional ainda deficiente e sem "prestígio"  (estudar pra que?). A televisão roubou o papel da escola, mas leciona sem ética  ou cuidados. Hoje, por exemplo, estupros e outras violências contra a mulher  tornam-se piada em um país com altos índices dessas barbáries. Enquanto isso,  do outro lado, um empresário ri e enche os bolsos de dinheiro." 
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Posted: 02 Aug 2012 09:37 AM PDT 
Carolina Gonçalves, Agência Brasil 
"O desmatamento na Amazônia caiu 23% entre  agosto de 2011 e julho de 2012 na comparação com os 12 meses anteriores. Os  dados divulgados hoje (2) pelo Ministério do Meio Ambiente apontam que 2,04 mil  quilômetros quadrados foram desmatados nos últimos 12 meses. Com isso, quase  700 quilômetros quadrados foram poupados na comparação entre os períodos  avaliados. 
O Sistema de Monitoramento em Tempo Real (Deter),  coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostrou que,  com exceção de Roraima, todos os estados da região mantiveram ou reduziram a  taxa de desmatamento local. O Maranhão foi o estado que registrou a maior queda  de desmatamento (67%), seguido pelo Amazonas com 45% menos áreas devastadas e  pelo Acre e pelo Pará, onde a derrubada de árvores reduziu em 42% em cada  estado. 
Para a ministra  Izabella Teixeira, os  números mostram "o resultado da robustez nas políticas e estratégias de  monitoramento". No ano passado, o Pará foi responsável por quase 47% do desmatamento. 
O Deter revelou que o desmatamento da  região amazônica aumentou apenas em Roraima, com acréscimo de 218% no período  2011/2012. O estado contabilizou 56 mil quilômetros quadrados de áreas  devastadas, enquanto entre agosto de 2010 e julho de 2011, a área desmatada  somava 18 mil quilômetros quadrados." 
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Posted: 02 Aug 2012 09:14 AM PDT 
Altamiro Borges, Blog do Miro 
"A mídia "privada" é bastante seletiva na  escandalização da política. Nos últimos dias, ela só pensa naquilo - no  "julgamento do século" do chamado "mensalão do PT", que se inicia nesta  quinta-feira (2) no Supremo Tribunal Federal. As revistonas deram capas  terroristas; as manchetes dos jornais parecem combinadas; e os "calunistas" da  tevê não falam em outra coisa. De tão concentrada, porém, a mídia deixou de  noticiar que Ministério Público Federal decidiu fazer a denúncia formal sobre a  famosa Lista de Furnas. 
O premiado jornalista Amaury Ribeiro Jr.,  autor do livro "A privataria tucana" – o best-seller que também foi omitido  pela mídia tucana –, registrou ontem no jornal Hoje em Dia a decisão do MPF.  Segundo revelou, a autenticidade de "lista" já teria sido provada. Ela revela  que a estatal Furnas superfaturou contratos para repassar dinheiro a cerca de  150 políticos durante a campanha eleitoral de 2002. Os principais beneficiários  seriam candidatos do PSDB e do DEM, entre eles o mineiro Aécio Neves e o paulista  Geraldo Alckmin. 
Cinismo  dos tucanos e da mídia 
A famosa "lista de Furnas", que os  demotucanos juravam não existir e que a mídia "privada" sempre evitou  investigar, teria sido feita pelo próprio ex-presidente e ex-diretor de  planejamento da empresa, Dimas Toledo. Para a procuradora Andrea Bayão Ferreira,  do Rio de Janeiro, agora não há mais dúvida sobre a sua autenticidade. De posse  dos documentos, Amaury Ribeiro inclusive já pensa em escrever a segunda parte  do livro "A privataria tucana". Para ele, a lista comprova a existência de um  "mensalão" de Furnas. 
A decisão do MPF também animou o deputado  Rogério Correia (PT-MG). Com base num laudo pericial da Polícia Federal, ele  foi um dos primeiros a denunciar o rombo na estatal para financiar a eleição de  Aécio Neves ao governo de Minas, em 2002. "Quando fiz a denúncia, tentaram até  mesmo cassar o meu mandato. Mas a verdade, finalmente, começa a prevalecer".  Para ele, a lista comprova a hipocrisia dos tucanos. "Eles só querem investigar  os esquemas dos outros, porque esse de Furnas eles tentam abafar até agora". | ||
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Posted: 02 Aug 2012 08:56 AM PDT 
"No  momento, não se sabe o que a voz silenciosa da opinião pública pede aos seus  magistrados mais altos 
Janio de Freitas 
É INCERTO que os julgadores do mensalão  ouçam a opinião pública, como lhes recomenda Fernando Henrique Cardoso. Com  tantas pressões dirigidas aos leitores, espectadores e ouvintes, em linha  direta e como reflexo das pressões sobre o Supremo Tribunal Federal, no momento  não se sabe o que a voz silenciosa da opinião pública pede aos seus magistrados  mais altos. Mas tal incerteza está acompanhada de ao menos duas certezas. 
O rendado de palavras que enfeita, em  torno, a recomendação de Fernando Henrique evidencia que a opinião pública  referida é a opinião do público peessedebista. 
A recomendação é um apelo velado no sentido  de que o Supremo Tribunal Federal não negue o seu socorro ao catatônico PSDB,  nesta hora difícil dos confrontos eleitorais. Tudo por um punhado de  condenações de petistas. 
Outra certeza é o que diz a voz verdadeira  da opinião pública. A voz quando não desafinada pelas pressões, a respeito do  que deseja dos seus magistrados, ou, como prefere, da Justiça. 
É a imparcialidade nos julgamentos todos. É  a equanimidade entre as decisões voltadas para os desprovidos e aquelas que se  dirigem aos possuidores de riqueza ou de força política. É o direito à justiça  também quanto ao tempo, porque, mesmo se favorável, a decisão que tarda dez,  20, 30 anos nunca fará justiça. É o julgamento limpo do mensalão, para condenar  sem maldade ou absolver com grandeza." | ||
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Posted: 02 Aug 2012 08:31 AM PDT 
Wálter Maierovitch, CartaCapital 
"Conta a mitologia grega ter Zeus  confeccionado e presenteado Pandora com uma ânfora. No Brasil, virou Caixa de  Pandora. Pandora foi advertida por Zeus para jamais abri-la, sob risco de  deixar escapar o conteúdo armazenado. Como havia recebido de Hermes o dom da  curiosidade, ela desprezou a recomendação de Zeus e, ao abrir a tampa, deixou  escapar todos os males do mundo. 
Às vésperas do início do julgamento do  chamado mensalão, tem-se a impressão de que Zeus, no Brasil apelidado de  Roberto Jefferson, entregou uma Caixa a Pandora ao então procurador-geral da  República, Antônio Fernando de Souza, responsável pela sua ruidosa abertura. Tudo  transcorreu em meio à CPI dos Correios e, após a entrevista de Jefferson à Folha  de S.Paulo, o deputado cassado, que no momento brada não aceitar condenação e  acusa Joaquim Barbosa, ministro relator do caso de buscar "aplauso em  botequim", confessou ter embolsado 4,5 milhões de reais, montante cujo destino  não foi investigado. Com efeito. Antônio Fernando de Souza, então chefe do Ministério Público Federal e único legitimado a propor ação penal pública, denunciou 38 réus e tipificou condutas como crimes de formação de quadrilha, evasão de divisas, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Para ele, a quadrilha era comandada por José Dirceu, à época ministro da Casa Civil, e saqueou os cofres públicos para comprar apoio político no Parlamento. 
Com a Caixa de Pandora aberta por Souza e  as suspeitas difundidas por todo o Brasil, o seu sucessor, Roberto Gurgel, nos  autos processuais e em alegações finais apresentadas em julho de 2011, pediu a  condenação de 36 dos 38 réus e selecionou, do elenco de males saídos da Caixa  de Pandora, um dos piores: "A mais grave agressão aos valores democráticos". 
Artigo Completo, ::AQUI:: | ||
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Posted: 02 Aug 2012 08:03 AM PDT 
Flávia Villela, Agência Brasil 
"A inflação medida pelo Índice de Preços ao  Consumidor Semanal (IPC-S) diminuiu em cinco das sete capitais pesquisadas pela  Fundação Getulio Vargas (FGV) na última semana de julho. 
Os dados divulgados hoje (2) apontam que as  quedas mais acentuadas entre a terceira e a última medição de julho ocorreram  em Brasília (de 0,16% para -0,03%) e Belo Horizonte (0,25% para 0,12%). 
Na capital federal, as maiores  contribuições para o resultado vieram dos grupos educação, leitura e recreação  (-0,23% para -0,64%) e vestuário (de -0,01% para -0,39%). Na capital de Minas  Gerais, a desaceleração dos preços em vestuário (de -0,14% para -0,72%) e  alimentação (0,73% para 0,30%) foi o principal fator para a variação menor do  que a registrada na apuração anterior. 
O IPC-S registrou taxas menores também em Porto Alegre (de  0,23% para 0,14%), no Recife (de 0,03% para 0,01%) e no Rio de Janeiro (de  0,54% para 0,47%). 
Segundo o estudo, em São Paulo e Salvador as  taxas se mantiveram em 0,26% e 0,21% respectivamente.  
Considerando todos os locais, o  IPC-S variou 0,22% no fechamento de julho, 0,06 ponto percentual  abaixo da taxa da apuração anterior." | ||
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Posted: 02 Aug 2012 06:57 AM PDT 
Joaquim Falcão, Folha de S. Paulo 
"Parece não haver muita divergência sobre  os fatos no julgamento de hoje. Há quase consenso da existência de um conjunto  de pagamentos inusitados. Há certo consenso de que alguns pagamentos envolveram  direta ou indiretamente recursos privados e públicos. Como há consenso de que  estes pagamentos tinham fins políticos.  
Diverge-se então de quê?  
Diverge-se do significado desses  pagamentos. Eles são ruins ou são bons? Legais ou não? Fizeram bem para a vida  política e para o país, ou não? Não sabemos ainda. Há uma batalha de  interpretações concorrentes. Há incertezas no ar.  
Hoje, o Supremo Tribunal Federal começa a  transformar incertezas, em   certezas. Julgar é isso. Além de constatar os pagamentos,  trata-se de escolher uma interpretação. Feriu ou não a Constituição? As duas  interpretações que em princípio estão em jogo são as seguintes.  
Por um lado, a acusação, o Ministério  Público, defende que esses pagamentos estão encadeados, interconectados, em  objetivo único a unir políticos, partidos, bancos e empresas. Existiria um  sentido, um significado comum nesses pagamentos: corrupção. Ao fundamentar a  acusação na atuação de uma quadrilha, o MP tem uma visão sistêmica dos  pagamentos, partes que integram um todo, e com destino comum: corromper a política,  a gestão do Estado. O que é crime." 
Artigo Completo, ::AQUI:: | 
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