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  BRASIL! BRASIL!   | 
- A outra tese do mensalão
- No que vai dar o mensalão? Ninguém sabe
- 'Fiquei muito decepcionado com o Aécio', diz Ciro Gomes
- Diego Hypólito e a falácia do perdedor
- Charge do Bessinha
- Como tudo no Brasil, a liberdade de expressão é privilégio dos ricos!
- O julgamento de agosto
- Gilmar vai julgar, Ministro Ayres Britto ?
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Posted: 29 Jul 2012 07:45 PM PDT 
"Enquanto jornais e revistas semanais  tentam julgar a Ação Penal 470 no lugar do STF, a Editora Manifesto, do  consagrado jornalista Raimundo Rodrigues Pereira, lança o livro "A outra tese  do mensalão"; leia o ponto de vista dos editores; nos próximos dias,  publicaremos os demais capítulos 
Armando Sartori, Marcos Heleno Fernandes  Montenegro, Sérgio Miranda, Raimundo Rodrigues Pereira e Roberto Davis / Brasil247 Com a faca no pescoço. Ou sem a faca? No final do ano passado, o jornalista Augusto Nunes relembrou no site da Veja.com um detalhe significativo da primeira plenária do Supremo Tribunal Federal que tratou do caso do mensalão, a sessão de aceitação da denúncia que abriu o inquérito naquela corte. Nas palavras de Nunes: "Às nove e meia da noite de 28 de agosto de 2007, o ministro Ricardo Lewandowski chegou ao restaurante em Brasília ansioso por comentar com alguém de confiança a sessão do Supremo Tribunal Federal que tratara da denúncia do então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, sobre o escândalo do mensalão. Por ampla maioria, os juízes endossaram o parecer do relator Joaquim Barbosa e decidiram processar os 40 acusados de envolvimento na trama. Sem paciência para esperar o jantar, Lewandowski deixou a acompanhante na mesa, foi para o jardim, na parte externa, sacou o celular do bolso do terno e, sem perceber que havia uma repórter da Folha de S.Paulo por perto, ligou para um certo Marcelo. Como não parou de caminhar enquanto falava, a jornalista não ouviu tudo o que ele disse durante a conversa de dez minutos. Mas qualquer uma das frases que anotou valia manchete." Depois desta abertura, num texto mais longo, Nunes cita algumas das frases de Lewandowski: "A tendência era amaciar para o Dirceu", "A imprensa acuou o Supremo", "Todo mundo votou com a faca no pescoço", "Não ficou suficientemente comprovada a acusação". Ao relembrar a história, Nunes ataca Lewandowski por sua declaração de que o julgamento poderá ser realizado apenas em 2013, pois ele terá de proferir um voto paralelo ao de Barbosa, será o revisor oficial do voto deste na sessão plenária e terá de ler os 130 volumes dos autos um a um – em suas próprias palavras –, porque não poderá "condenar um cidadão sem ler as provas". Nunes disse, em seu comentário, que Lewandowski "se puder, vai demorar seis meses para formalizar o que já está resolvido há seis anos: absolver os chefes da quadrilha por falta de provas". E concluiu, com uma espécie de conclamação ao público da Veja.com, o qual ele chama de "o Brasil decente":"Para impedir que o STF faça a opção pelo suicídio moral, o Brasil decente deve aprender a lição contida na conversa telefônica de 2007. Já que ficam mais sensatos com a faca no pescoço, os ministros do Supremo devem voltar a sentir a carótida afagada pelo fio da lâmina imaginária." Em sua catilinária, Nunes repete o que a grande mídia mais conservadora diz desde meados de 2005, quando o escândalo começou, a partir de duas entrevistas de denúncia na Folha de S.Paulo. O denunciante, o então deputado federal e atual presidente do PTB, Roberto Jefferson, falou de uma mesada, um "mensalão", paga regularmente a deputados de partidos da base aliada do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que votassem com o governo. Nunes e outros editorialistas de mesma opinião querem o julgamento do mensalão imediatamente e a condenação dos acusados, especialmente de José Dirceu, apontado como o "chefe da quadrilha", porque acham ter sido o caso mais do que bem apurado – por eles –, e é preciso pôr os que consideram culpados na cadeia. 
Felizmente, no Brasil ainda não é assim. O  julgamento será feito não pela mídia, mas nos termos da lei, numa  sessão plenária do STF, instituição em que corre o processo. Depois da  aceitação da denúncia, em 2007, foi aberta a Ação Penal nº 470, e os  réus foram ouvidos e apresentaram suas testemunhas. No segundo semestre  do ano passado, todos – acusação, defesa e relator – expuseram suas  considerações finais." 
Artigo Completo, ::AQUI:: | ||
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Posted: 29 Jul 2012 06:45 PM PDT 
Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho 
"Por onde tenho passado nas últimas  semanas, todo mundo me pergunta o que vai dar o processo do mensalão, que  começa a ser julgado às duas horas da tarde da próxima quinta (2) e não tem um  prazo certo para terminar. 
As pessoas ainda acham que os jornalistas  sabem mais do que os outros, temos informações que os outros não têm. Às vezes,  isso pode até acontecer, mas não é o caso deste processo. 
Depois de ler todas as "reportagens  especiais" publicadas pelos jornais e portais durante a semana, e as  matérias de capa das revistas, rememorando nos mínimos detalhes o caso de sete  anos atrás, informações a que todo mundo tem acesso, com centenas de  entrevistas de réus, advogados, juristas e especialistas em geral, chego ao  domingo sem ter a menor ideia do que pode acontecer. 
Em quase todos os textos, notei que há mais  torcida do que análise, discutindo se a decisão deve ser política ou técnica,  como se o Direito fosse uma ciência exata e houvesse uma só receita para todos  os diagnósticos apresentados nas mais de 50 mil páginas do processo. 
A esta altura do campeonato, acredito que  ninguém sabe o que se passa pela cabeça dos 11 juízes do Supremo Tribunal  Federal que vão decidir o destino dos 38 réus do processo. Talvez nem eles  próprios tenham definido ainda o seu voto _ ou não haveria necessidade de um  julgamento em que todos ouvirão os argumentos da acusação e da defesa. 
Só o procurador-geral Roberto Gurgel, os  comentaristas e editorialistas da chamada grande imprensa já deram um  veredicto: todos os réus devem ser condenados e mandados para a cadeia. Caso  contrário, estará ameaçado o futuro da democracia, a credibilidade do  Judiciário e a família brasileira, colocando em risco o bem estar dos nossos  filhos e netos. 
O cenário montado na mídia é o de um País  que está entrando em guerra, na base do agora vamos para o tudo ou  nada, e só a condenação geral nos salvará. Pelo menos é isto que  transparece não só nas opiniões dos porta-vozes da grande imprensa, mas  principalmente nas cartas dos leitores publicadas nos últimos dias, cada vez  mais belicosas e ameaçadoras, refletindo um clima de pressão extrema sobre os  ministros do STF. 
Na verdade, ninguém é isento, nem  eu, para analisar este Fla-Flu jurídico e político que poderá ter  forte influência nesta e nas próximas eleições. Como está informado no meu  perfil no alto deste blog, trabalhei no governo Lula como Secretário de  Imprensa e não é segredo para ninguém que sou amigo pessoal do ex-presidente e  de muitos dos denunciados neste processo. 
Como não li os autos, não teria condições  de responder ao título deste post, mas tenho a ligeira impressão que,  honestamente, ninguém sabe dizer o que vai acontecer. Pode dar Fla e pode dar  Flu, e como o campeonato não pode acabar em empate, só me arrisco a prever que  o resultado será bastante apertado. 
Com a palavra, os caros leitores do Balaio.  Alguém sabe o que vai dar?" | ||
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Posted: 29 Jul 2012 06:18 PM PDT 
"Ciro Gomes afirmou acreditar que o PSB  perdeu a chance de concorrer em 2010 e só deve sonhar com a Presidência em  2018. 'Temos uma obrigação moral com a presidenta Dilma' 
Último Segundo / Agência Estado 
Dizendo-se decepcionado com o tradicional  aliado Aécio Neves (PSDB), Ciro Gomes (PSB) resolveu  declarar apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) em 2014. Ele acredita que o PSB  perdeu a chance de concorrer em 2010 e agora só deve sonhar com a Presidência  em 2018. Ciro Gomes - Nós compreendemos, guardando aí a história do Brasil, que eleição municipal é episódio que por regra se exaure por si mesmo. Claro que desgastes, mal-entendidos, tristezas e frustrações podem gerar consequências futuras. Mas, em Belo Horizonte, está acontecendo um caso muito específico que é consequência de um erro, na minha opinião primário, que o Aécio Neves cometeu. 
Que  erro foi esse?  
Ciro  Gomes - Eu disse a ele, quando fomos conversar, que  ele cometeu um erro primário. O Aécio resolveu sair de uma posição que o  distinguia, que o elevava, que o punha em alto nível, sendo talvez a única  exceção do Brasil a partir de Belo Horizonte, onde a conflagração estéril e  miúda entre o PT e PSDB imposta por São Paulo ao Brasil mostrava que era  possível fazer diferente. 
E isso produziu como consequência uma  convergência com o PSB e uma administração de melhor avaliação do País.  Portanto, não só a qualidade política distinguiu o Aécio nessa aliança, como a  consequência desse gesto, vamos dizer generoso, político, superior, de alto  nível, produz a melhor administração em capitais do Brasil. Isso credenciava o  Aécio a ser considerado de forma distinta pelo exemplo, menos pela retórica. 
E ele, inacreditavelmente, acho que por  influência da alienação política que Brasília provoca nas pessoas, resolveu  forçar a mão em cima do Marcio  Lacerda para provocar o fim da aliança com o PT e precipitar em Belo Horizonte uma  disputa completamente extemporânea, descabida, pela Presidência da República." 
Entrevista Completa, ::AQUI:: | ||
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Posted: 29 Jul 2012 05:47 PM PDT 
 
Fernando Vives, CartaCapital Na saída do ginásio londrino, os olhos marejados e a fala embargada mostraram um atordoamento impressionante do ginasta brasileiro: "Caí de novo, decepcionei de novo. Quero pedir desculpa de novo por esse fracasso e essa competição horrorosa. Não sei o que aconteceu comigo. Tantas pessoas me deram apoio e me incentivaram. Cheguei aqui e caí, caí de cara. Estou decepcionado e bravo comigo." A entrevista dá dimensão de quanto Hypólito se cobra na carreira, que agora já entra na reta final (dificilmente chegará até o Rio 2016). Mas ele acaba sendo injusto consigo mesmo ao se vender como um perdedor. Não é. Diego Hypólito desbravou a ginástica artística masculina no Brasil, onde tínhamos zero tradição na modalidade. Levou o ouro 17 vezes no Mundial da categoria. Em Pequim 2008, mesmo com o erro, ficou na sexta colocação. Os futuros ginastas olímpicos brasileiros já saberão melhor o que fazer e que erros não cometer ao preparerem-se para uma olimpíada. Basta perguntarem a Hypólito, basta estudar seus erros, que foram decisivos, e seus acertos, que foram muitos. A má fama de Diego Hypólito hoje em dia faz parte de uma certa cultura brasileira que exige ídolos fenomenais e atira pedras em quem rasteiramente julga perdedor, mesmo que não seja. É preto ou branco, embora o mundo seja quase sempre cinza. 
Talvez o primeiro grande nome dessa leva de  atletas tenha sido o goleiro Moacir Barbosa, um dos ícones do Vasco chamado de  Expresso da Vitória no fim dos anos 1940. Acusado de "frangar" no gol uruguaio  que derrotou o Brasil na final da Copa de 1950, só deixou de ser vilão quando  idoso. Repetia nas entrevistas antes de morrer: "No Brasil, a maior pena é de  trinta anos, por homicídio. Eu já cumpri mais de quarenta por um erro que não  cometi." 
Artigo Completo, ::AQUI:: | ||
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Posted: 29 Jul 2012 09:02 AM PDT | ||
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Posted: 29 Jul 2012 08:57 AM PDT 
Rafael Castilho, Blog do Rafael  Castilho  
"A crescente participação dos blogs e das  redes sociais na difusão de conteúdo jornalístico e de opinião, democratizando  o debate político para além dos meios de comunicação tradicionais vem causando  arrepios na classe conservadora. A cada dia, os brasileiros adquirem o habito de buscar fontes alternativas de informação e de reflexão sobre as grandes questões políticas nacionais, ou mesmo sobre a nossa vida cotidiana. Isso sem falar nos conteúdos de diversão e entretenimento. A população jovem aprendeu rápido a buscar conteúdo na internet, deixando de depender da programação das tradicionais empresas de comunicação. Ainda que a velha mídia tenha imensa importância na formação de opinião, a internet (em especial as redes sociais), surgem como fonte alternativa. Entre outras coisas, as pessoas perceberam que a vida real não se resume à "versão oficial" dos jornais. Enquanto as redes sociais eram meras concorrentes na geração de entretenimento, os grandes grupos de comunicação se prepararam para a disputa de mercado. Mas quando as questões políticas nacionais passaram a ser discutidas, contradizendo as grandes manchetes midiáticas, a disputa passou a ser questão de sobrevivência. Nas últimas eleições, as redes foram responsáveis por "inverter o roteiro" de uma novela que deveria ter um final diferente, caso o debate político eleitoral estivesse ainda entregue aos grandes grupos de comunicação. Agora, a disputa é pelo poder." 
Artigo Completo, ::AQUI:: | ||
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Posted: 29 Jul 2012 08:40 AM PDT 
'O mundo não acabará neste agosto, nem o  Brasil entrará em crise, qualquer que venha a ser o resultado do julgamento a  que se dedicará o STF no mês que se inicia quarta-feira. A importância maior  desse julgamento está nas reflexões políticas e jurídicas que ele provocará.  
Mauro Santayana, Carta Maior 
O mundo não acabará neste agosto, nem o  Brasil entrará em crise, qualquer que venha a ser o resultado do julgamento a  que se dedicará o STF no mês que se inicia quarta-feira. Tampouco se esperam  grandes surpresas. Ainda que mantenham a necessária discrição – e se registre,  que neste caso, não conhecemos ainda manifestações intempestivas de alguns  julgadores – é plausível supor que os magistrados já estejam com seu veredicto em mente. O relatório é  deles conhecido, e o texto do revisor foi distribuído, houve bastante tempo, até  mesmo para redigir os votos. O que vai ocorrer, nas demoradas sessões do  julgamento, é o necessário rito, para que se cumpra o devido processo legal.  Apesar disso, não é de se desprezar a hipótese de que surjam novas provas e  contraprovas, em benefício, ou desfavor, dos réus.  A importância maior desse julgamento está nas reflexões políticas e jurídicas que ele provocará. Admitamos, como é provável, que os argumentos maiores da defesa – de que se tratava de um financiamento, a posteriori de campanha eleitoral – venham a ser admitidos pela alta corte, o que reduziria bastante a punição dos responsáveis. O sistema eleitoral nas democracias modernas – e não só no Brasil, mas no mundo inteiro – é deformado pela influência notória do poder econômico. Há um mercado do voto, como há um mercado da fé, e um mercado da informação. Uma campanha eleitoral é empreendimento complexo, que exige a presença de ideólogos e profissionais de propaganda; de ativistas pagos; de impressos e da produção de programas de rádio e televisão; de logística de transporte e de distribuição de recursos e de pessoal. Em resumo: é preciso dinheiro, e muito dinheiro. Esse é um dos paradoxos da democracia moderna: sem dinheiro, não há o exercício do voto; com ele, e no volume exigido, a legitimidade do sufrágio é posta em dúvida. Esse é um dos argumentos de filosofia política contra o sistema capitalista, em que o poder do Estado é visto como um bem de mercado, que pode ser ocupado pelos que pagam mais. E não só os indivíduos os que adquirem esse poder: mais do que eles são os grupos de interesse comum, como os banqueiros, os grandes proprietários rurais, as confissões religiosas, as poderosas corporações econômicas, nacionais e multinacionais. Isso, quando não há a interferência direta de governos estrangeiros, como sempre ocorre e ocorreu despudoradamente com a ação do IBAD, nas eleições de 1960 e 1962." 
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Posted: 29 Jul 2012 08:31 AM PDT 
'Como fica, Presidente Ayres Britto, o seu  maculado Tribunal ? 
Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada 
A denúncia de Mauricio Dias e Leandro Fortes na Carta Capital,  cria um problema para o Presidente Ayres Britto. Nada que mereça a dúvida hamletiana. Uma questão que o bom senso e o sentido de Justiça resolvem sem vacilação. A questão trivial é: como iniciar o julgamento do mensalão com um juiz "mensalado"? O julgamento do mensalão já estava comprometido pela prevaricação de Gilmar: ter sido chantageado e não denunciar o chantageador à Polícia. Agora, está posta sobre a mesa uma questão que tem a haver com a própria legitimidade do Tribunal. Um dentre vós mensalou. 
Este julgamento já estava cercado de  nuvens. A começar pela submissão do Tribunal à escancarada merval pressão para o Ministro Peluso ter tempo de votar (contra o Dirceu). Embora este ansioso blogueiro duvide que Peluso condene Dirceu sem provas: os mervais passam e a biografia fica. O Tribunal de Contas da União, que serve para empacar o PAC, não servirá para desmontar a acusação central do brindeiro Gurgel – a de que houve dinheiro público na operação ? E a legitimidade do próprio acusador ?" 
Artigo Completo, ::AQUI:: | 
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