segunda-feira, 5 de março de 2012

Papão e Roberto Carlos (jogador), uma parceria que pode dar certo !


Roberto Carlos fala sobre parceria com o Paysandu

Segunda-Feira, 05/03/2012, 03:15:34 - Atualizado em 05/03/2012, 03:17:13

Roberto Carlos fala sobre parceria com o Paysandu (Foto: Reprodução/Diário do Pará)
(Foto: Reprodução/Diário do Pará)
Como surgiu a parceria com o Paysandu?
Roberto Carlos: O diretor de marketing do clube, Alan Rodrigues, já vinha tentando estreitar relação com o mercado paulista e nos procurou, apresentando uma série de projetos e perspectivas de curto, médio e longo prazo para o Paysandu. Através do meu sócio em São Paulo, Roberto Junior, e meu acompanhamento pessoal, analisamos as potencialidades do produto, que é enorme. A partir daí desenvolvemos um modelo de trabalho, que culminou nesse contrato que é inédito no Brasil. Podemos estar iniciando um novo modelo de trabalho do marketing esportivo brasileiro. Uma gestão completa de marca. O Paysandu e a RC3 vão ser o projeto piloto disso tudo. Vamos estar juntos a partir de agora para transformar essa parceria em sucesso e modelo para o Brasil. A RC3 está preparada para analisar todo e qualquer projeto de parceria para o clube. Temos profissionais capacitados na empresa e a partir de agora estamos abertos e atentos a tudo.

O que despertou o interesse da RC3?
RC: Primeiro a RC3 já ansiava para um trabalho dentro do marketing esportivo, que viria da minha experiência no Brasil e na Europa nesses anos dentro do futebol. É lógico que tenho muito a contribuir com a evolução e profissionalização dos clubes no Brasil. E como o Alan nos procurou e mostrou um modelo profissional de trabalho, através de um suporte de agência de propaganda (INOVA COMUNICAÇÃO), parcerias com o mercado de São Paulo e profissionais de mercado a frente do Paysandu, enxergamos uma oportunidade de antecipar o projeto. Além disso, o Paysandu tem uma marca muito forte, que vai além das fronteiras de Belém. É um clube da Amazônia. E, claro, tem o maior patrimônio que um clube pode sonhar: uma enorme e apaixonada torcida. Quantos clubes brasileiros têm isso na mão hoje? Poucos, eu acredito. Somando tudo isso, não tenho dúvida que temos um belo trabalho pela frente. Hoje a RC3 está preparada para contribuir de forma direta com a modernização do futebol brasileiro. Já fazemos um grande trabalho na área de entretenimento com a RC3 Shows (www. rc3shows. com.br), uma das maiores do segmento artístico e musical. Queremos agora com esse novo projeto trabalhar efetivamente com o futebol, que é quem me deu tudo o que tenho na minha vida. Ao longo dos dias o torcedor irá conhecer tudo o que estamos preparando.

Como vai funcionar o trabalho da RC3 com o Paysandu?
RC: Trata-se de um trabalho pioneiro, inédito no Brasil. Agências de marketing esportivo é um fenômeno recente, no trabalho da imagem de jogadores, mas gestão de marca de clube de uma forma ampla, desse porte, nunca aconteceu. A RC3 vai cuidar e gerir a marca Paysandu pelos próximos três anos em todas as suas frentes, até o centenário. Os clubes brasileiros sofrem com a falta de credibilidade com investidores, e é justamente aí que um trabalho profissional através da RC3 e a diretoria do Paysandu vão fazer a diferença. Isso vai além de captar patrocínio. Vamos desenvolver projetos de diversas oportunidades, com jogadores da base, marketing social, ferramentas institucionais, “marketizar” jogadores profissionais enfim, um trabalho que vai até o auxílio da gestão do clube, nesses recursos conseguidos. Queremos participar do processo como um todo, porque um dos erros dos clubes do Brasil é justamente arrecadar, mas gastar mal o recurso. Não queremos correr esse risco. Vamos trabalhar a marca Paysandu fora do Brasil, associando talvez a marca mais valiosa brasileira que é a Amazônia. Quantas empresas não querem associar sua marca à Amazônia? E ao futebol? E que tal ao time que melhor representa a Amazônia? Sim, o Paysandu pode se tornar uma referência mundial no mundo do futebol através da Amazônia. Vamos, ao lado do marketing do clube, potencializar essas atividades. E vamos juntos lançar um filme em abril que já abre uma porta de valorização. (Diário do Pará)

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