segunda-feira, 5 de março de 2012

Fwd: BRASIL! BRASIL!




BRASIL! BRASIL!


Posted: 04 Mar 2012 04:47 PM PST


"Governador de Goiás vendeu o imóvel em Alphaville por R$ 1,4 milhão, mas comprador não levou a casa; o corretor, que está preso, a pediu emprestado e foi lá que Carlinhos Cachoeira acabou sendo preso; muito estranho...

Brasil 247 / O Popular

Em Goiás, o bicheiro Carlinhos Cachoeira se sentia em casa. Tão em casa que explorava cassinos sem ser incomodado pela polícia. Além disso, era chamado por políticos proeminentes, como o senador Demóstenes Torres (DEM/GO), por "professor" (leia mais aqui). Se isso não bastasse, ele também morava numa casa que pertenceu ao governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB. Uma mansão no condomínio Alphaville Ipês, em Goiânia.


A grande dificuldade, agora, tem sido explicar a transação imobiliária que fez com que a casa que foi de Marconi passasse a ser de Cachoeira. Oficialmente, ela foi vendida por R$ 1,4 milhão em janeiro do ano passado para o empresário Walter Paulo Santiago, muito embora o governador tenha apresentado uma declaração de bens inferior a R$ 500 mil (leia mais aqui).
O comprador pagou essa pequena fortuna, mas não fez questão de levar o imóvel. Diz ter emprestado a casa ao corretor – o ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Wladimir Garcez, que é do PSDB e também foi preso na Operação Monte Carlo, em razão de suas ligações próximas com Carlinhos Cachoeira.


Agora, sabe-se que quem morava na casa vendida por Marconi ao empresário Santiago e emprestada por este ao corretor Garcez era o próprio Cachoeira. Estranho, não?


Abaixo, o noticiário do jornal "O Popular":


'Casa foi emprestada a Wladmir'


Walter Paulo Santiago, dono da Faculdade Padrão, confirma que comprou casa de governador em 2011, mas alega que não a recebeu
Fabiana Pulcineli, 03 de março de 2012


"Foi feito o negócio direitinho, peguei a escritura. Eu sabia que a casa era do governador, mas nunca falei com ele sobre isso. O senhor Wladmir é que fez os contatos. O governador assinou honestamente e a casa é minha."Ele me pediu prazo até dia 15 de fevereiro porque a obra da casa da senhora atrasou. Eu falei que esperaria. Tudo normal." Walter Paulo Santiago, da Faculdade Padrão, sobre a negociação da casa no Alphaville Ipês. 


O empresário Walter Paulo Santiago confirmou ontem que comprou a casa que pertencia ao governador Marconi Perillo (PSDB), no Residencial Alphaville Ipês, em janeiro do ano passado, mas disse que ainda não a recebeu. Segundo ele, o ex-vereador Wladmir Garcêz, que serviu de "corretor" no negócio, pediu emprestada a casa para que uma mulher morasse temporariamente.


O POPULAR revelou ontem que o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso na casa que foi de Marconi entre 2007 e o início de 2011. A Operação Monte Carlo, deflagrada na quarta-feira pela Polícia Federal, investiga esquema de jogos ilegais.


Mais de um ano depois da compra, Walter diz que a casa ainda não foi entregue e que não há pagamento de aluguel. O empresário, proprietário da Faculdade Padrão, afirma que não tinha conhecimento de quem morava no local e que não tem pressa em receber o imóvel, adquirido no valor de R$ 1,4 milhão.


Walter conta que foi procurado por Wladmir – também preso na operação – para saber se ele tinha interesse em comprar a casa. Ele afirma que não estava procurando, mas decidiu presentear a filha. "Tenho três filhas. Duas já casaram. Aí comprei a casa para quando essa outra quiser casar. Ela tem 25 anos. Ainda não tem previsão de casamento", diz."
Foto: Antonio Cruz / Abr
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Posted: 04 Mar 2012 04:11 PM PST


Elaine Patricia Cruz, Agência Brasil

"O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva foi internado hoje (4) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após ter apresentado febre baixa. A informação foi confirmada pela assessoria do hospital.

Segundo boletim médico divulgado nesta tarde, foi constatada a presença de uma infecção pulmonar de leve intensidade. O hospital informou que os médicos já iniciaram a administração endovenosa de antibióticos. Lula deve continuar internado no hospital nos próximos dias.

Na última sexta-feira (2), Lula recebeu a visita da presidenta Dilma Rousseff em sua residência, em São Bernardo do Campo (SP). A visita demorou cerca de três horas.

No dia 17 de fevereiro, Lula havia encerrado seu tratamento contra um câncer na laringe, depois de passar por várias sessões de radioterapia."


Posted: 04 Mar 2012 04:03 PM PST



"O primeiro dia de campanha de rua do pré-candidato José Serra, neste sábado, foi planejado para passar uma imagem de popularidade e renovação. Nada melhor que uma visita  ao Centro Cultural da Juventude "Ruth Cardoso", na empobrecida zona norte da capital, para colher cenas de integração entre o tucano e a juventude da periferia. O dia era ideal: um show do rapper Criolo reunia centenas de moços e moças em fila que serpenteava as instalações do centro em busca de ingressos. O tiro do oportunismo saiu pela culatra do desgaste. Tão logo a figura do arestoso ex-governador despontou no local, cercado de comitiva e câmaras para colher cenas destinadas à propaganda eleitoral, irrompeu a espontânea, esférica, densa e incontrolável catarata de vaias e apulpos. Serra recolheu-se no interior do recinto em 'visita às instalações'. Inútil: à saída, nova muralha de vaias e xingamentos ofuscaria a comemoração dos 30% de intenções de votos alardeados em seguida pelo Datafolha. O episódio simbólico da presença oportunista na periferia da capital deu substancia a um teto de 35% de rejeição e demolidores 66% de descrédito que cercam o nome de José Serra, onde quer que ele vá. Inclusive dentro do seu próprio partido, como mostra a análise da editora de Política de Carta Maior, Maria Inês Nassif, em sua coluna nesta pág (Leia também a análise de Emir Sader e a coluna de Mauro Santayana sobre o cenário político eleitoral; e o Blog das Frases, sobre a herança ruinosa do comodato Serra/Kassab numa São Paulo que passou a contar com um novo tipo de chuva: pedaços de concreto despencam de viadutos e pontes com alarmante regularidade, por falta de manutenção)."


Posted: 04 Mar 2012 03:33 PM PST


Mauricio Tonetto, Portal Terra

"A entrada do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) na disputa à prefeitura da capital deve polarizar a eleição entre tucanos e o PT, que só terá condições de derrotá-lo se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recuperando-se de um câncer na laringe, puder trabalhar ativamente por Fernando Haddad. Além disso, o ex-ministro da Educação terá de contar com o apoio efetivo do PMDB para vencer Serra em um provável segundo turno. A projeção é de analistas políticos ao Terra, que veem Serra como favorito, apesar da desconfiança de uma possível saída dele da prefeitura em 2014, caso vença, para tentar, pela 3ª vez, a Presidência da República.

"O Lula, em condições, é um grande eleitor do Haddad e decisivo na campanha. O PT precisa assegurar que o PMDB de São Paulo não faça corpo mole na defesa da campanha do Haddad e a militância dos partidos aliados terá de ser ativa. O anúncio do Serra desequilibra o jogo em favor dele e contra o PT", afirmou o cientista político Paulo Kramer.

Na última semana, Serra entregou uma carta ao PSDB para estar nas prévias do partido com José Aníbal, secretário estadual de Energia, e Ricardo Tripoli, deputado federal. A disputa interna estava marcada para este domingo, mas foi adiada para o dia 25 de março a pedido de Serra, que argumentou precisar de mais tempo para mobilizar seus militantes, já que cerca de 20 mil tucanos estão aptos a votar.

A alteração não agradou a Tripoli e a Aníbal, que divulgaram uma carta pedindo para que Serra participe de ao menos dois debates com os militantes antes das prévias. Serra não confirmou se irá atender ao pedido. Ele havia dito que não seria candidato à prefeitura de São Paulo, mas voltou atrás, conforme Bruno Covas (PSDB), por pressão do próprio partido.

"O Serra é favorito, mas o Lula pode conseguir sensibilizar mais as massas em função do carisma que tem e do seu atual estado de saúde. Ele pode ser visto como o 'santo Lula'. Teremos uma campanha nacionalizada e prevemos um segundo turno envolvendo Haddad e Serra", projetou o analista Gaudêncio Torquato Rego.

Além deles, o professor de Ética e Filosofia Política da Unicamp Roberto Romano acredita que o PMDB, ainda indefinido quanto a alianças, vai ser determinante. Ele entende que o partido apoiará Haddad: "O que se está anunciando é que haverá PT, PSDB e PMDB decidindo o futuro institucional do Brasil. Com base no passado e nas eleições anteriores, o favorito é o Serra, mas não é possível descartar a possibilidade do crescimento eleitoral de Haddad."
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Posted: 04 Mar 2012 03:12 PM PST


Mauricio Dias, CartaCapital


"A morte humana é constatável por diagnóstico técnico. A morte política, no entanto, é impossível de ser diagnosticada.


Falhou num veredicto desses, por exemplo, o deputado ACM Neto. Após a derrota de José Serra, em 2010, não se sabe se por informações sopradas por alguma ialorixá baiana, ele afirmou que Aécio Neves passaria a ser então, "o grande líder da oposição".


Certo é que o ex-governador paulista, dado por muitos como um morto político, reencarnou e se apresentou, com força e vivacidade, como candidato postulante à prefeitura de São Paulo.


Serra animou um cenário político, de certa forma, chocho.


Embora com os olhos marejados e expressão de decepção, o candidato tucano derrotado na disputa para a Presidência deu muitos recados na despedida. Não deu um "adeus", mas um "até logo", e afirmou: "Nós estamos apenas começando".


Serra é um dos nomes certos no, muito provável, segundo turno da eleição de outubro. Contra ele estará Fernando Haddad (PT) ou Gabriel Chalita (PMDB).
O candidato tucano encarna o majoritário espírito do eleitorado paulistano: 

antipetista e conservador. A prova mais recente de que a capital é, essencialmente, uma fortaleza tucana está nos resultados das eleições presidenciais de 2010. Ele venceu Dilma no primeiro turno com 40,33% dos votos. Ela obteve 38,14%, com o apoio e prestígio do presidente Lula. No segundo turno, o tucano ganhou mais votos. Teve 53,64% contra 46,6% da petista. O tucano cresceu 13 pontos e a petista 8 pontos somente."
Foto: Antonio Cruz/ABR
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Posted: 04 Mar 2012 02:59 PM PST


"Empreiteira de Fernando Cavendish multiplicou suas receitas junto ao governo goiano, do tucano Marconi Perillo, após se aproximar do bicheiro Carlinhos Cachoeira; mafioso tinha até informante na PF para saber de possíveis operações contra a construtora; e, até agora, nada na Globo, Folha, Estadão...

Brasil 247 / O Popular

É crescente o paradoxo entre as revelações da Operação Monte Carlo, que prendeu o bicheiro Carlinhos Cachoeira, e o silêncio da chamada grande imprensa em relação ao escândalo que atinge em cheio o governo do tucano Marconi Perillo, bem como o senador Demóstenes Torres (DEM/GO). Sabe-se que Cachoeira era "dono" da segurança pública em Goiás e nomeava até apadrinhados na Secretaria de Indústria e Comércio. Aos poucos, começam a vazar também os primeiros grampos da Operação. Demóstenes Torres, por exemplo, tratava Cachoeira como "professor" (leia mais aqui). Uma nova gravação mostra o bicheiro falando com o delegado Fernando Byron da Polícia Federal, que, na verdade atuava como seu informante sobre possíveis ações contra a Delta.


O interesse era justificável. Promotores envolvidos na Operação Monte Carlo suspeitam de que Cachoeira era uma espécie de sócio informal em Goiás. A empresa, do carioca Fernando Cavendish, desembarcou no Cerrado em 2006. Naquele ano, faturou R$ 5,5 milhões no estado. Hoje, os contratos somam R$ 276 milhões e também abrangem diversas prefeituras.


Leia, abaixo, noticiário do jornal "O Popular", o mais importante de Goiás, e que vem demonstrando notável independência, em relação às relações perigosas entre a Delta e Carlos Cachoeira:


CARLINHOS: Vai ter alguma coisa amanhã, em Goiânia?


BYRON: Num tô sabendo, não. Acredito que não tem nada aqui não.
CARLINHOS: E com a Delta tem alguma coisa?


BYRON: Não, não, tá tudo tranquilo. Pode ficar tranquilo,tá tudo tranquilo. Carlinhos Cachoeira pergunta ao delegado Fernando Byron, da Polícia Federal,se a Delta está na mira de uma operação.


A Delta Construções – empreiteira na qual o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, mantém uma sala – celebrou pelo menos R$ 276 milhões em contratos de limpeza, aluguel de carros e infraestrutura com o governo do Estado e as principais prefeituras de Goiás nos últimos dois anos. A empresa foi alvo de busca e apreensões da Operação Monte Carlo, deflagrada na semana passada, que apura o jogo ilegal em Goiás e outros quatro Estados.


Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça Federal mostram a relação de Cachoeira com o diretor da regional Centro-Oeste da empresa, Cláudio Dias Abreu. Além do empresário, o ex-presidente da Câmara de Goiânia e ex-secretário de Estado Wladmir Garcêz também tinha sala no escritório da empresa em Goiânia, no 16° andar do Edifício New Bussines Style, na Avenida Jamel Cecílio, Jardim Goiás.


Dados do site Transparência Goiás mostram que a Delta entrou no Estado em 2006. A partir daquele ano a empresa - com mais de 50 anos de atuação - passou a ter contratos frequentes com a administração pública. Em seu primeiro ano contratando com o governo do Estado, a empreiteira e prestadora de serviços recebeu R$ 5,5 milhões.


O grande salto aconteceu em 2010, após a empresa ter vencido licitação para fornecer, por meio de aluguel, quase 2 mil carros para as Polícias Militar e Civil. O aluguel de automóveis começou em 2006, com outra empresa - a LM Transportes, Serviços e Comércios. A concorrência vencida pela Delta em 2009 era a continuidade desta modalidade de contrato, questionada anteriormente pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP) pelo alto valor.


De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Justiça (SSPJ), a Delta recebe aproximadamente R$ 3 milhões por mês pelo aluguel dos carros. Com estes pagamentos, entre outros serviços, a empresa recebeu em 2010 R$ 54,9 milhões do governo estadual. Em 2011, os repasses foram de R$ 51,6 milhões. Há, no entanto, empenhos que ainda não foram liquidados. A secretaria informa que o contrato é valido até o fim do ano. Os empenhos de 2012 ainda não aparecem no Transparência Goiás.


A Delta também venceu licitações nas principais prefeituras do Estado, como Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis e Catalão. Somente na Agência Municipal de Obras (Amob) da capital teve empenhados em 2010 e 2011 R$ 54,2 milhões. Alguns dos contratos da empresa são exibidos no site. Entre eles, a implantação de infraestrutura urbana e a construção do viaduto da Avenida T-63 na capital – a obra, constantemente, apresenta problemas de acabamento."
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Posted: 04 Mar 2012 02:45 PM PST




Posted: 04 Mar 2012 02:43 PM PST
Altamiro Borges, Blog do Miro

"Nenhuma manchete na Folha ou no Estadão. Nenhum comentário no Jornal Nacional da TV Globo. Nenhuma chamada de capa na Veja. Mistério! Será que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), assíduo freqüentador da mídia nativa, morreu ou encontra-se desaparecido? Como "paladino da ética", o líder dos demos não tem nada a falar sobre a Operação Monte Carlo da Polícia Federal?

Na quarta-feira passada (29), agentes da PF efetuaram a prisão de Carlos Augusto Ramos, o famoso Carlinhos Cachoeira. Um dos maiores mafiosos do país, o bicheiro explorava uma rede de caça-níqueis e de cassinos ilegais em cinco estados brasileiros. Apenas em Goiânia e Valparaíso, nas cercanias de Brasília, os seus cassinos rendiam cerca de R$ 3 milhões por mês.

As relações políticas do mafioso

Com base nos documentos apreendidos e em 200 horas de escutas telefônicas, a Operação Monte Castelo concluiu que Carlinhos Cachoeira possuía forte influência na política goiana. Ela mantinha jornalistas na sua folha de pagamento, contava com uma rede de espionagem ilegal e nomeou vários integrantes para a área de segurança (segurança!) do governo tucano de Marconi Perillo.

Além disso, os grampos autorizados pela Justiça revelaram várias conversas do mafioso com o "ético" Demóstenes Torres, líder do DEM no Senado. De acordo com as investigações, em julho do ano passado Carlinhos Cachoeira deu um generoso presente de casamento para o senador goiano: uma cozinha completa. Há indícios também de financiamento ilegal de campanhas eleitorais."
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Posted: 04 Mar 2012 08:32 AM PST


"Era assim que o senador moralista Demóstenes Torres (DEM/GO) se dirigia ao mafioso Carlinhos Cachoeira nas conversas telefônicas grampeadas pela PF; entre fevereiro e agosto de 2011, foram 298 ligações, mais de uma por dia; inquérito já foi encaminhado ao STF; e agora, Demóstenes?

Brasil 247

Dias piores virão para o senador Demóstenes Torres (DEM/GO). Catão da República e amigo do peito do bicheiro Carlinhos Cachoeira, que está detido num presídio de segurança máxima em Mossoró (RN), acusado de comandar um esquema de jogos ilegais e fraudes em licitações, com fortes ramificações no governo goiano, do tucano Marconi Perillo, Demóstenes pode se transformar em réu no Supremo Tribunal Federal.

A Polícia Federal acaba de encaminhar ao STF as transcrições das 298 ligações telefônicas trocadas entre o senador Demóstenes e o bicheiro Carlinhos Cachoeira entre fevereiro e agosto de 2011 – na média, 1,4 telefonema por dia. "Fala, professor, melhorou?" Era assim que Demóstenes se dirigia ao contraventor.

Ora, mas professor de quê, senador? Carlinhos Cachoeira há anos é conhecido como um dos mais notórios empresários da contravenção no Brasil, muito embora o senador goiano tenha declarado que pensava que o mesmo havia abandonado o crime (leia mais aqui)."
Foto: Beto Barata / AE
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Posted: 04 Mar 2012 08:23 AM PST


Luis Nassif, Luis Nassif Online

"A revelação das relações entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira reabre as feridas da Operação Satiagraha e do grampo falso plantado pela revista Veja para reavivar a CPI do Grampo e matar as investigações.

Na série "O Caso de Veja", que escrevi em 2008, um dos capítulos tem por título "O araponga e o repórter" (clique aqui).

Nele, se mostram as relações incestuosas entre Carlinhos Cachoeira e a sucursal brasiliense da revista. Coube a Carlinhos indicar o araponga que, contratado pelo chefe de uma das gangues que dominava os Correios, em aliança com o repórter da revista, deflagrou o escândalo da propina dos R$ 3 mil. O escândalo derrubou o esquema comandado pelo deputado Roberto Jefferson, permitindo a retomada do controle das negociatas pelos parceiros de Carlinhos. Tempos depois, a Policia Federal deflagrou a operação que desarticulou a quadrilha e a revista não deu uma linha sobre o ocorrido.

A cumplicidade era total. O araponga grampeava, o jornalista analisava se o grampo estava bom ou não. Depois, dava um tempo para que, de posse do grampo, o sujeito que contratou o araponga pudesse agir.

Tem-se, portanto, a ligação entre os grampos da revista e Carlinhos Cachoeira.

Tem-se, também, Demóstenes Torres se prestando ao grampo armado, naquela conversa com o presidente do STF Gilmar Mendes. O arquivo de som jamais apareceu para não revelar as fontes. A atuação de Demóstenes no grampo parece com a de uma senhora que, sabendo de antemão que será filmada, trata de vestir sua melhor roupa. A conversa é estudada e consagradora para Demóstenes, que se apresenta como um senador defensor dos bons costumes. É o primeiro caso de grampo a favor da vítima.

Agora, aparecem as relações entre Demóstenes e Carlinhos Cachoeira.
É mais um capítulo sobre as relações terríveis entre crime organizado, jogo político e mídia.

No caso do grampo, houve a tentativa (bem sucedida) de envolver a mais alta instância do Poder Judiciário."


Posted: 04 Mar 2012 07:36 AM PST


"Não é a primeira vez que o crime abastece campanhas tucanas. O filme que se vê em Goiás já foi visto no Mato Grosso

Marcus Vinícius, Brasil 237

A quebra da banca de Carlos Augusto "Cachoeira" em Goiás mostra que essa não é a primeira vez que um governo do PSDB é envolvido num escândalo ligado à contravenção. A tentação dos caça-níqueis do "Comendador Arcanjo" seduziu os governos tucanos de Dante Oliveira no Mato Grosso. O dinheiro fácil do jogo do bicho abasteceu campanhas tucanas naquele estado. Em Goiás há evidências de que recursos do jogo também irrigaram estruturas políticas.

A comprovação pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal de que o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tinha uma rede de atividades ilegais em setores da administração do governador Marconi Perillo (PSDB), confirma aquilo que se comentava há muito nos bastidores da politica em Goiás: a existência de um poder paralelo no governo. Um Estado dentro do Estado, em que os agentes públicos perdem espaço para grupos privados, muitos deles alheios ao interesse coletivo, como mostram as investigações em curso.

Seis meses de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça confirmaram que Cachoeira tinha grande influência na Secretaria de Segurança Pública de Goiás, sendo suspeitos de participar do esquema de proteção aos jogos de azar (cassinos, caça-níqueis) 6 delegados, 30 policiais militares, oficiais da PM e agentes da Polícia Civil, além de dois delegados da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.

O trabalho da PF e do Ministério Público Federal evidenciam que o poder do grupo coordenado por Carlos Augusto Ramos vai além, se estendendo à Secretaria de Indústria e Comércio e outros cargos na máquina administrativa, suspeitando-se de ramificações também no Detran-Go.

No Mato Grosso, nas idos de 1998, ninguém tinha dúvidava que João Arcanjo Ribeiro, conhecido como "Comedador", era um homem temido, perigoso e influente no governo do tucano Dante OIiveira."
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Posted: 04 Mar 2012 07:07 AM PST


Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação

"Enquanto no Brasil militares da Reserva, hoje óleos queimados da história, se insubordinam por saudosismo dos tempos da ditadura e receio da Comissão da Verdade, como bem já explicou Urariano Mota, no próximo dia 21 de março no Uruguai haverá uma ato público na Assembleia Nacional em que o governo pedirá desculpas às vítimas da ditadura em vigor no país de 1973 a 1984 e que contava com o apoio de sucessivos governos    brasileiros comandados por generais de plantão.

O ato foi convocado por exigência da Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), adotada em fevereiro de 2011. A importante cerimônia contará com a participação do Presidente José Pepe Mujica, uma das vítimas da cruel ditadura, que esteve preso na condição de refém por mais de 10 anos. Refém significava isolamento e se a guerrilha tupamara voltasse a atuar o preso seria submetido a piores maus tratos e até era ameaçado de fuzilamento. 

Também no dia 21, o Estado uruguaio indenizará em 500 mil dólares, quantia fixada em sentença, a família do poeta argentino Juan Gelman, cuja nora, María Claudia García Iruretagoyena, foi  assassinada, no contexto da Operação Condor, no Uruguai, e a neta  entregue para adoção a uma família de militares. Ela acabou sendo localizada e se empenhou no sentido de exigir que o Uruguai assumisse a responsabilidade pelo assassinato da mãe e do pai. 
Estes governos ditatoriais tinham acordos e os seus sistemas de inteligência agiam em conjunto na caça de opositores, sejam contra os que optaram pela luta armada ou por outro tipo de contestação ao regime de força.

Militares que assinaram o manifesto e que disseram não reconhecer Celso Amorim como Ministro da Defesa agiam em comum acordo com seus colegas torturadores do Cone Sul. E agora um deles cinicamente afirmou que entrará na Justiça por ter sido repreendido pelos comandantes militares e usa o argumento da "liberdade de expressão". E vejam só, uma figura que tinha comando naquela época de trevas e censura vem falar de liberdade de expressão. É cinismo ou não é?"
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Posted: 04 Mar 2012 06:52 AM PST


Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho

"Era de se esperar, claro. Nada mais natural que, ao finalmente assumir a sua pré-candidatura, o tucano José Serra, com 99% de conhecimento do eleitorado, aparecesse na liderança das pesquisas em São Paulo, subindo 9 pontos e chegando aos 30, o seu patamar habitual.

No Datafolha deste domingo, apenas dois fatos me chamaram a atenção: a solidez da candidatura de Celso Russomano, do PRB, que subiu de 17 para 19 pontos, mantendo-se firme na segunda posição, e a fragilidade de Fernando Haddad, o candidato de Lula, que permanece em último, com apenas 3 pontos, a apenas sete meses da eleição.

O problema para o PT não é Serra chegar a 30, mas Haddad não conseguir sair dos 3, apesar de já ser conhecido por 44% dos eleitores, e seu nome estar há meses associado ao de Lula em todo o noticiário sobre a sua candidatura.

Bobagem querer lembrar que Dilma também começou atrás de Serra, também era novata em eleições e acabou sendo eleita presidente com o apoio de Lula.

As circunstâncias desta eleição municipal paulistana são completamente diferentes da campanha presidencial de 2010. A começar pelo fato de que não se trata de defender a continuidade de um governo amplamente aprovado pela população, como era o de Lula, mas de uma campanha de oposição contra um esquema que se mantém no poder há mais de 20 anos em São Paulo. E Serra não abriu esta vantagem oceânica de 27 pontos sobre Dilma faltando tão pouco tempo para a eleição.

Fora isso, nenhuma novidade. A cada eleição nos últimos muitos anos, seja municipal, estadual ou presidencial, o mesmo roteiro se repete. Primeiro, José Serra anuncia que não será candidato. Depois, começa a admitir que poderá ser. Por fim, "atendendo a apelos", acaba aceitando ir para o sacrifício."
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Posted: 04 Mar 2012 06:30 AM PST
Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada

"Como se sabe, o Conversa Afiada não acredita em pesquisa eleitoral no Brasil.

O "mercado" é dominado por duas e só duas instiituições.

O Datafalha e o Globope, no  PiG (*), por definição, se transformam em gazuas  para fomentar o Golpe contra governos trabalhistas.

Tão simples quanto isso.

As pesquisas iniciais, quando a campanha mal começa – essas, então, são, historicamente, uma beleza.

Servem para anabolizar os candidatos que o PiG quer – e reunir financiadores de peso – e fulminar os que o PiG não quer – e desmobilizar seus financiadores para a campanha que se avizinha.

Tão simples quanto isso.

Nos Estados Unidos, a média ponderada de CEM pesquisas erra.

Como errou agora nas primárias do Partido Republicano.

Aqui, o Globope e o Datafalha tem a consistencia de um editorial da Folha ou do Globo: zero !

Na primeira página deste domingo, a Folha (*) estampa com entusiasmo: "Cerra sobe nove pontos !!!".

Um jenio.

E diz, complementarmente, que 66% dos eleitores acham que ele vai abandonar a prefeitura, como fez em 2006, embora dissesse na televisão e em papel timbrado da própria Folha que ficaria no cargo até o fim.

Os leitores da Folha foram poupados de informação que se encontra na pág. A6 do Estadão:

"Em corpo a corpo, tucano é vaiado".

"Em seu primeiro dia de campanha na rua, o pré – candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Cerra, foi vaiado por jovens que estavam no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso."

Aliás, esses tem sido dias especialmente propiciosos ao tucano.

Ele revelou que não sabe qual é o nome do Brasil.

Foi espinafrado por um líder tucano de Ermelino Matarazzo.

Como já tinha sido por uma líder tucana, também.

Aliás, nem o FHC aguenta mais ele. Embora, depois tenha desmentido. Aliás, o FHC desmente sempre – "esqueçam o que eu escrevi"…

E o Kassab confirmou que, contra o Aécio, Cerra apoiará Dilma em 2014.

O que só faz reforçar suas chances com o eleitor tucano de São Paulo.

Tomara que ele acredite no Datafolha.

Porque faça chuva ou sol, o Datafalha sempre terá 30% à disposição dele."



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Francisco Almeida / (91)81003406

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