quinta-feira, 8 de março de 2012

Fwd: BRASIL! BRASIL!




BRASIL! BRASIL!


Posted: 07 Mar 2012 05:04 PM PST




Posted: 07 Mar 2012 05:02 PM PST


"Em greve há um mês e um dia, professores protestam contra influência de Carlinhos Cachoeira na administração goiana


"Marconi, bicheiro, devolve o meu dinheiro". Eram esses os gritos dos professores, que estão em greve em Goiás há um mês e um dia. E que elaboraram o refrão depois que a Operação Monte Carlo, que prendeu o bicheiro Carlinhos Cachoeira, revelou a penetração do crime organizado na administração do governador Marconi Perillo, do PSDB.

Vivendo seu inferno astral, Marconi completou nesta quarta-feira 49 anos, enfrentando uma das piores crises do seu mandato. Marconi Perillo, assim como Demóstenes Torres (DEM/GO), são citados pelas ligações perigosas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira em investigação da Policia Federal.

A Justiça considerou a greve ilegal, mesmo assim, alguns professores resolveram cruzar os braços. Desde então os ânimos acirraram, com os professores pedindo a demissão do secretário da Educação, Thiago Peixoto (PSD).

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Educação, o movimento conseguiu suspender as aulas em 8% das escolas em todo o estado. Já o sindicato da categoria, Sintego, afirma que a adesão é de 80% em Goiânia e 70% no interior.

A categoria pede a volta da gratificação para quem tem títulos, como o de mestrado, o respeito ao plano de cargos e salários do magistrado e do administrativo, condições adequadas de trabalho e também a realização de concurso público."


Posted: 07 Mar 2012 04:55 PM PST
Gabriel Bonis, CartaCapital

"O jornalista francês Salim Lamrani, palestrante na Universidade de Sorbonne (França) e especialista em relações entre Cuba e EUA, levantou suspeitas sobre a ascensão meteórica da blogueira Yoani Sánchez como a "voz" da dissidência ao regime socialista de Cuba.


Em um artigo para o jornal online mexicano La Jornada, ele acusa a ativista política de fraudar sua influência no Twitter, se alinhar à diplomacia norte-americana na ilha caribenha e tirar proveito de sua exposição internacional, que lhe rendeu milhares de dólares em premiações.


Em 2007, Sánchez criou o blog Generación Y, no qual faz forte oposição ao regime dos Castro. O blog a transformou em uma "celebridade" internacional. Segundo Lamrani, a cubana já teria recebido cerca de 575 mil reais em premiações internacionais, mais de mil vezes o valor do salário mínimo anual na ilha, de cerca de 18 dólares por mês. Ou seja, dinheiro suficiente para desfrutar de vantagens econômicas bem acima da média da população no país.


A reportagem de CartaCapital conseguiu averiguar pelo menos 184 mil reais destas premiações por meio dos sites oficiais das condecorações.


A blogueira teria relações estreitas, diz o jornalista francês, com a diplomacia norte-americana em Cuba a ponto de um eventual vazamento de documentos oficiais pelo Wikileaks sobre encontros entres as partes ter despertado preocupação na representação dos EUA na ilha. Mas qual seria o motivo para o temor?


Alguns apontam que ela receberia suporte dos EUA para tentar desestabilizar a imagem do regime cubano internacionalmente, o que, apesar de suas ligações com a diplomacia norte-americana, nunca foi comprovado."
Foto: Ariel Arias/Latin Content/Getty Images
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Posted: 07 Mar 2012 04:40 PM PST
"Apesar da crise econômica mundial, que vem se acentuando e aumentando as desigualdades em vários países, no Brasil a pobreza caiu 7,9% entre janeiro de 2011 e janeiro de 2012 e as desigualdades continuam a diminuir, atingindo o menor nível desde 1960. A constatação faz parte da pesquisa De Volta ao País do Futuro, que analisou a nova classe média e foi divulgada hoje (7) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). 


O coordenador da pesquisa, Marcelo Neri, lembrou que a queda ocorre em ritmo três vezes maior que o sugerido pelas metas do Milênio das Nações Unidas (ONU). "O Brasil está um pouco na contramão de sua história pregressa e da de outros países emergentes e desenvolvidos. Aqui a desigualdade vem caindo nos últimos 11 anos consecutivos e está caindo com mais rapidez do que antes e hoje estamos no nosso menor nível de desigualdade da série histórica que começa em 1960", destacou.

O estudo mostra que, de janeiro de 2011 a janeiro de 2012, o índice de Gini, que mede a desigualdade numa escala de 0 a 1, caiu 2,1%, passando de 0,53 para 0,51 e que o crescimento da renda familiar per capita média foi 2,7% nos 12 meses estudados.

Neri defendeu que os resultados positivos devem-se às políticas públicas de redução da pobreza e ao fato de os brasileiros terem menos filhos e não deixarem de matriculá-los na na escola. "Educação é o fator mais importante para esse resultado, conforme nossos estudos, e a melhora na educação pode significar uma queda maior ainda."

Apesar da melhoria, o economista lembrou que o Brasil permanece entre os 12 países mais desiguais do mundo. Embora seja a região mais pobre e desigual do país, a renda do Nordeste é a que cresce mais devido a investimento de novas empresas, políticas públicas e empreendimentos estatais entre outros motivos.

Uma parte da pesquisa se arrisca a fazer um cenário prospectivos e prevê que se a desigualdade continuar nesse ritmo de queda, a proporção da chamada classe C, que hoje representa 55,5% da população, deve chegar a 60,1% em 2014. A classe C, de acordo com a definição utilizada pelo estudo, é composta por famílias com renda familiar entre R$ 1.734 e R$ 7.475.

Baseado nessa metodologia, a pesquisa aponta que entre 2003 e 2011, cerca de 40 milhões de pessoas saíram da classe D para a classe C, que conta hoje com mais de 105,4 milhões de brasileiros. Cerca de 22,5 milhões pertencem à classe AB (com salários maiores que R$ 7.475) e cerca de 63,5 milhões estão na classe D e E (com renda inferior a R$ 1.085)."



Posted: 07 Mar 2012 04:31 PM PST


"Deputado Eduardo Azeredo, autor de um projeto que restringe a liberdade na web, foi eleito presidente da Comissão de Tecnologia e Internet da Câmara; ativistas preparam protesto contra parlamentar, que é também precursor do Mensalão

Brasil 247

O deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) foi eleito hoje, por unanimidade, presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informática da Câmara. A escolha de Azeredo provocou reações entre ativistas da liberdade da internet porque o tucano foi o relator, no Senado, de um projeto apelidado de "mordaça digital". A proposta polêmica de Azeredo, que foi também o precursor do Mensalão, quando governou Minas Gerais, está pronta para votação justamente na comissão que será presidida por ele.

Para os ativistas, o projeto traz uma supressão de direitos dos usuários da internet. Na visão deles, os provedores passariam a ter função policial por serem obrigados a manterem informações de navegação e poderem repassar esses dados ao Ministério Público mesmo sem ordem judicial.

"O projeto tem ações que são inaceitáveis no mundo real e que se deseja implantar na internet. É a mesma coisa de se permitir às companhias telefônicas fazer grampos ou aos Correios abrir correspondências sem ordem judicial", diz Marcelo Branco, ex-diretor da Campus Party e assessor para internet da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010.

Idealizador de um movimento chamado de "Mega Não", em oposição ao projeto, o publicitário João Carlos Caribé vê na indicação uma estratégia dos que desejam a aprovação da proposta. "O Azeredo é o pai do projeto. Ele desencarnou do Senado e reencarnou como deputado para fazer esse projeto andar. Com ele na presidência da comissão vai ser impossível impedir a aprovação", afirma o publicitário. "Ele foi o autor da maior ameaça à liberdade civil de todos os tempos, então essa escolha nos traz tristeza e preocupação", complementa Marcelo Branco."
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Posted: 07 Mar 2012 04:22 PM PST
Agência Brasil

"O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual. A taxa baixou de 10,5% para 9,75% ao ano, diferentemente do que esperava a maioria dos analistas financeiros, de acordo com a pesquisa Focus, divulgada na última segunda-feira (5) pelo BC, que apontava para uma redução de 0,5 ponto percentual.

De acordo com nota divulgada ao fim da reunião, o Copom ressaltou que "dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 9,75% ao ano, sem viés, por cinco votos a favor e dois votos pela redução da taxa Selic em 0,5 ponto percentual".

A redução da taxa que remunera os títulos públicos depositados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) beneficia o consumidor que depende de financiamentos, o empresário que pode investir e gerar empregos, bem como o trabalhador, a atividade produtiva em geral e o crescimento sustentável da economia.

Para o investidor, no entanto, o cenário com juros menores não é o melhor já que o aumento da rentabilidade, nesse caso, está diretamente associado a juros maiores. Para os banqueiros, juros mais altos também são mais interessantes porque ganham com títulos públicos na rolagem da dívida imobiliária e contratam empréstimos externos, a juros baixos, para internalizá-los e ganhar a taxa Selic, que continua a taxa nominal mais alta do mundo.

Embora a Selic sirva para balizar as taxas de juros cobradas pelo sistema financeiro nacional (SFN) e nos financiamentos do comércio em geral, os juros bancários mostram total discrepância com a decisão do Copom. De acordo com pesquisa da Fundação Procon de São Paulo, no mês passado, a taxa média dos sete maiores bancos no empréstimo pessoal era 5,87% ao mês, ou mais da metade do que a Selic cobra no ano. E a taxa média do cheque especial era 9,53% ao mês."


Posted: 07 Mar 2012 08:55 AM PST


"Em debate realizado em Curitiba, ex-ministro disse que governo pode ser mais rápido ou mais lento no debate sobre a regulação da mídia, mas o importante é que o debate já está aberto e não pode mais ser interditado. "O governo tem a obrigação de liderar esse processo. E eu confio que irá fazê-lo." "O que está em jogo é como será feito este debate, através de um acerto entre quatro paredes, ou se a sociedade vai participar", destacou Franklin Martins.

Fernando César Oliveira, Carta Maior

O ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Franklin Martins, afirmou na noite desta segunda-feira (5) que o debate sobre o marco regulatório das comunicações está definitivamente aberto e que o governo Dilma tem a obrigação de liderá-lo.

"Esse debate [sobre a regulação da mídia] está colocado, o governo pode ser mais rápido ou mais lento, mas o debate já está aberto. Não pode mais ser interditado", declarou Franklin Martins. "O governo tem a obrigação de liderar esse processo. E eu confio que irá fazê-lo."

Ministro de Lula entre os anos de 2007 e 2010, o jornalista participou de um debate organizado pelo diretório do PT do Paraná, em um hotel no centro de Curitiba.

Martins afirmou vislumbrar três desfechos possíveis para os debates em torno do tema: 1) Um possível acerto entre as empresas de radiodifusão e as de telecomunicações; 2) A supremacia das empresas de telecomunicações, pelo seu maior tamanho no mercado; ou 3) Um debate aberto, com participação efetiva da sociedade.

"A mídia deseja o rachuncho, quer ver o debate restrito aos dois setores envolvidos, radiodifusão e telefonia, junto com alguns poucos técnicos do governo", avalia o ex-ministro de Lula. "O que está em jogo é como será feito este debate, através de um acerto entre quatro paredes, ou se a sociedade vai participar."

Questionado a respeito do teor de seu anteprojeto de marco regulatório -elaborado no final do governo Lula e repassado ao atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo -, Franklin Martins limitou-se a dizer que é natural que o atual governo ainda esteja examinando uma matéria da gestão anterior."
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Posted: 07 Mar 2012 08:32 AM PST




Posted: 07 Mar 2012 08:23 AM PST


Marcelo Semer, Terra Magazine

"Militares reformados causaram alvoroço na semana que passou ao lançar manifesto em que afrontam a presidenta Dilma Rousseff.
Ressentidos e receosos, reagem a declarações de ministras pelo estabelecimento da Comissão da Verdade e o esclarecimento dos abusos e violências dos anos de ditadura.

Mais do que a indignação dos democratas ou as punições das chefias, o que a farda aposentada merece, neste episódio, é, sobretudo, o desprezo.

É verdade que a saudade do tempo em que tinham voz de comando ainda vitamina muitos discursos de vivandeiras dos quartéis. Mas hoje, militares são apenas servidores, não autoridades.

A política não depende mais de suas ordens do dia e a nostalgia da repressão é uma história que se repete como farsa.

A força retórica da reação do governo representa quase nada, todavia. Por que é justamente a tibieza com o trato dos crimes do passado que tem permitido que os reformados aumentem constantemente seu tom de voz.

A demora na instalação da Comissão da Verdade e as diversas concessões na sua formatação estimularam os militares, que permanecem se sentindo intocáveis, como se ainda devêssemos lhes pedir licença para investigar ou punir.

Os demais países do continente, que também suportaram ditaduras, já estão faz tempo acertando contas com o passado. Torturadores e assassinos foram identificados e vários deles processados, presos e condenados."
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Posted: 07 Mar 2012 08:15 AM PST


"Entre os cinco líderes do movimento detidos ontem por CIA e FBI, três figuram entre as autoridades mais importantes do universo hacker; eles teriam sido entregues pelo ex-LulzSec Sabu, hoje informante do FBI; isso é "devastador para a organização", disse porta-voz do departamento


A prisão de cinco líderes do grupo hacker LulzSec nesta terça-feira 6, em operação conjunta da CIA e do FBI, deixou o mundo hacker no mínimo abalado. Desta vez, não se trata de uma simples prisão – diversas outras já ocorreram antes –, mas o foco do departamento de investigação em acabar com a liderança do movimento, que em parceria com o Anonymous, tem causado prejuízo de bilhões de dólares a empresas e instituições financeiras ao deixar seus sites fora do ar e desestabilizar seus serviços.

Outro diferencial nesse caso é a suspeita de que os membros detidos – três deles estariam entre as mais importantes autoridades do universo hacker – foram entregues por um ex-líder do LulzSec, preso em junho do ano passado e declarado culpado por 12 acusações relacionadas à pirataria. Conhecido na rede pelo apelido de "Sabu", o homem de 28 anos trabalhava de sua casa, em Nova York, até ser pego e se tornar um informante do FBI.

Entre os presos, estão os londrinos Ryan Ackroyd ou "Kayla", Jake Davis ou "Topiary", os irlandeses Darren Martyn ou "Pwnsauce", e Donncha O'Cearrbhail ou "Palladium", e ainda o americano Jeremy Hammond, chamado de "Anarchaos". Um membro do departamento de investigação disse à Fox News que isso é "devastador para a organização" e que eles "estão cortando a cabeça do LulzSec".

Como resposta à operação, o movimento publicou no Twitter, pelo perfil @YourAnonNews: "Não temos um líder". A ideia do LulzSec e do Anonymous, de acordo com seus textos, é de que eles são uma "ideia", e por isso não gostam de ser chamados de "grupo". De acordo com o perfil, a filosofia continuará a ser divulgada independente da prisão de Sabu e, como vingança, publicaram dados pessoais do delator, como seu endereço, título de eleitor e número de telefone."


Posted: 07 Mar 2012 08:00 AM PST



A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou nesta terça-feira (6/3), a Editora Abril a pagar R$ 500 mil de indenização por danos morais ao senador Fernando Collor (PTB-AL) pela publicação de um artigo supostamente ofensivo ao ex-presidente da República na revista Veja, em março de 2006. A editora ainda pode recorrer da decisão.

O pedido de indenização feito por Collor foi, inicialmente, negado pela Justiça. Ao recorrer, a defesa de Collor argumentou que o conteúdo do artigo caracterizara dano moral, considerando que o ex-presidente foi absolvido das acusações.

O relator do caso, ministro Sidnei Benetti, considerou "ofensivo" o termo usado em referência ao senador. "Não é pura crítica; é também injurioso", afirmou o ministro. 

Em princípio, a indenização foi fixada pela Justiça em R$ 60 mil. Os ministros Sidnei Beneti e Paulo de Tarso Sanseverino se posicionaram no sentido de aumentar o valor para R$ 150 mil. Já os colegas Nancy Andrighi, Massami Uyeda e Villas Bôas Cueva votaram por fixar a indenização em R$ 500 mil."


Posted: 07 Mar 2012 07:56 AM PST


Federico Mayor Zaragoza, IPS / Envolverde

"Ignacio Ramonet, em um recente artigo intitulado Geração sem futuro, citava uma frase de André Guide que agora se mostra especialmente pertinente: "o mundo será salvo, se puder sê-lo, só pelos insubmissos".

A inércia é o grande obstáculo para a evolução, isto é, para mudar oportunamente o que deve ser mudado e conservar o que se deve conservar. A reticência à modificação e adaptação, a tentação de deixar tudo como está e utilizar fórmulas de ontem para resolver problemas de hoje é uma atitude particularmente negativa quando as transformações são inadiáveis… Porque podem derivar em revolução.

O mais perigoso da inanição é que se estende a impressão de que as coisas são como são, de forma inexorável, como o próprio destino. E se reduz e atenua a faculdade criadora que difere a espécie humana.

Como bioquímico, prego há anos imitar a natureza, seguir seu conselho, já que a evolução, ainda a mais urgente, não representa violência. Tensão criadora – "a dificuldade aguça o engenho" – sim, mas usando o intelecto e não a força.

Recentemente, José Monleón publicou o livro A evolução pendente, no qual, com grande conhecimento da realidade e capacidade prospectiva, analisa as possibilidades de evolução em escalas local e planetária. Levá-la a termo sem dilação constitui um dos grandes desafios do presente. Para esclarecer os horizontes hoje tão sombrios são necessários novos enfoques. Trata-se de uma crise sistêmica que afeta particularmente o Ocidente, porque foi o Ocidente que a provocou.

Em 1991, escrevi que o "colosso soviético cairia porque, baseado na igualdade se esquecera da liberdade. O sistema capitalista, baseado na liberdade, desmoronará igualmente caso se esqueça da igualdade". O presidente Reagan e a primeira-ministra Thatcher pensaram que chegara o momento da hegemonia "do Ocidente", e não só marginalizaram totalmente as Nações Unidas e as substituíram por grupos plurocráticos de seis, sete, oito… 20 países prósperos, mas que substituíram, também, e esta é a causa real do fracasso da "globalização neoliberal", os princípios democráticos pelas leis do mercado."
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Posted: 07 Mar 2012 07:24 AM PST


Agência Brasil

"Ao completar um ano de existência, a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) executou R$ 204 bilhões – 21% dos R$ 955 bilhões previstos para o período 2011-2014. De acordo com o balanço, que está sendo apresentado hoje (7) pelo governo federal, o valor total de ações já concluídas chega a R$ 142,8 bilhões, dos quais R$ 127 bilhões foram executados em 2011 (17,9% dos R$ 708 bilhões previstos para serem concluídos até 2014).

O balanço aponta que foram pagos por meio de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) R$ 28 bilhões até o dia 31 de dezembro de 2011. Isso representa um aumento de 27% na comparação com 2010 e de 284% em relação a 2007, ano de lançamento do PAC 1.

Os recursos empenhados aumentaram 19%, entre 2010 e 2011, passando de R$ 29,7 bilhões para R$ 35,4 bilhões. Na comparação com 2007, o aumento foi de 121%."


Posted: 07 Mar 2012 07:09 AM PST


Agência Brasil

"O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) diminuiu para 0,07% em fevereiro. Um mês antes, a taxa havia ficado em 0,3%. Com esse resultado, divulgado nesta quarta-feira (7) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador acumula em 12 meses alta de 3,38%, e de 0,37% no ano.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-DI, ficou em -0,03%, taxa inferior à de janeiro (0,01%). Contribuíram para a queda as matérias-primas brutas (de -0,34% para -0,64%), principalmente milho em grão (de 8,88% para 1,67%), soja em grão (de 3,74% para -0,09%) e café em grão (de 0,72% para -5,43%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que contribui com 30% da taxa global, também diminuiu ao passar de 0,81% em janeiro para 0,24% em fevereiro. O resultado foi influenciado pelo grupo educação, leitura e recreação, cujos preços subiram com menos força entre os dois meses (de 4,9% para 0,03%). Pesaram menos no bolso do consumidor os cursos formais (de 8,16% para 0,03%).

Também ficaram mais baratos ou subiram com menos intensidade os preços de alimentação (de 0,47% para -0,02%), com destaque para hortaliças e legumes (de 6,11% para -4,32%); transportes (de 0,86% para 0,31%), tarifa de ônibus urbano (2,6% para 0,73%); despesas diversas (de 0,46% para 0,16%), especialmente alimentos para animais domésticos (2,6% para 0,08%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,44% para 0,42%), com a influência de psicólogo (0,92% para 0,36%).

Por outro lado, os grupos vestuário (de -0,35% para 0,02%) e habitação (de 0,33% para 0,53%) registraram acréscimo em suas taxas de variação.

O grupo comunicação, que passou a fazer parte da estrutura do IPC a partir deste mês, registrou variação de 0,04%, tendo como principal influência o item tarifa de telefone residencial, cuja taxa passou de 1,28% para 0,03%.

Responsável por 10% do IGP-DI, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também ficou menor em fevereiro, ao passar de 0,89% em janeiro para 0,3% em fevereiro. Subiram com mais vigor os preços de materiais, equipamentos e serviços (de 0,45% para 0,5%), mas o custo da mão de obra diminuiu ao passar de 1,34% para 0,1% de um mês para o outro."


Posted: 07 Mar 2012 06:50 AM PST


Fernando Brito, Projeto Nacional

"O IBGE confirmou os números do Banco Central sobre a evolução do PIB em 2011: expansão de 2,7%.


Pouco, de fato, diante das previsões de 4,5% feitas no início do ano.


Mais, porém, que a média dos oito anos de FHC (2,3%) e um pouco mais que a média do primeiro período Lula (2,6%)


E muito, por dois fatores.


O primeiro, os efeitos devastadores da crise mundial, que jogaram no negativo as economias do mundo desenvolvido e, até mesmo, refrearam de forma inédita o expansionismo econômico da China, que com seu câmbio controlado, é quem passa por menos problemas ante a avalanche de US$ 8 trilhões que, desde o final de 2008, inflacionaram o mundo através das injeções do governo americano e da União Europeia.


O gráfico do post mostra que, exceto a China (e a Índia, que também não tem uma economia totalmente aberta), o crescimento brasileiro nada teve de desastroso.


O câmbio, atingido em cheio por este "tsunami" foi o responsável pelo item mais negativo para a expansão do PIB: as importações, que cresceram 9,7%, mais de três vezes acima da expansão da economia.


O segundo fator – e os dois merecem ser considerados uma unidade – são as outras partes, além do câmbio, do tripé neoliberal do qual ainda não nos livramos completamente: inflação e  juros."
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Posted: 07 Mar 2012 06:29 AM PST
"Corrente estreitou tanto seu "horizonte utópico", que se transformou numa ideologia tecnocrática, sem mais nenhuma capacidade de mobilização social 

José Luís Fiori, Outras Palavras

No Brasil, a relação entre a esquerda e o desenvolvimentismo nunca foi simples nem linear. Sobretudo, depois do golpe militar de 1937, e do Estado Novo de Getulio Vargas, que foi autoritário e anti-comunista, mas foi também responsável pelos primeiros passos do "desenvolvimentismo militar e conservador", que se manteve dominante, dentro do estado brasileiro, até 1985. Neste contexto, não é de estranhar que a esquerda em geral, e os comunistas em particular, só tenham mudado sua posição crítica com relação ao desenvolvimentismo depois da morte de Vargas.

Não é fácil classificar idéias e hierarquizar instituições. Mas mesmo assim, é possível identificar pelo menos três instituições que tiveram um papel central, nos anos 50, na formulação das principais idéias e teses do chamado "desenvolvimentismo de esquerda". Em primeiro lugar, o Partido Comunista Brasileiro (PCB), que apoiou a eleição de JK, em 1955, mas só no seu V Congresso de 1958, conseguiu abandonar oficialmente a sua estratégia revolucionária, e assumir uma nova estratégia democrática de aliança de classes, a favor da "revolução burguesa" e da industrialização brasileira, que passam a ser classificadas como condição prévia e indispensável de uma futura revolução socialista. Em segundo lugar, o Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), que foi criado em 1955, pelo governo Café Filho, e que reuniu um numero expressivo e heterogêneo de intelectuais de esquerda que foram capazes de liderar uma ampla mobilização da intelectualidade, da juventude, e de amplos setores profissionais e tecnocráticos, em torno do seu projeto nacional- desenvolvimentista, para o Brasil. Por fim, desde 1949, a Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), produziu idéias, informações e projetos que influenciaram decisivamente o pensamento da esquerda desenvolvimentista brasileira. Mas apesar de sua importância para a esquerda, a CEPAL nunca foi uma instituição de esquerda."
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Francisco Almeida / (91)81003406

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