quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Classe C cresceu mais no Nordeste

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"Classe C cresceu mais no Nordeste
Redação Carta Capital 10 de agosto de 2011 às 20:05h

O Instituto Data Popular divulgou nesta quarta-feira 10 um estudo mostrando que a região nordeste teve o maior crescimento da Classe C proporcionalmente ao número de habitantes. O aumento, entre 2002 e 2009, foi de 50%. A pesquisa mostra que 3 em cada 10 pessoas que ingressam na Nova Classe Média são nordestinas. O Sudeste, apesar de apresentar crescimento proporcional de 21%, contribui em 41% para os novos membros da classe no país.

Atualmente, 19 milhões de brasileiros são membros da Classe C, o que representa 53,9% da população. A explosão do segmento garante, sobretudo, um crescimento no consumo e consequente aumento do mercado interno. Outra pesquisa, do mesmo instituto, indica que as mulheres representam uma fatia importante deste mercado.

O aumento do número de mulheres trabalhando com carteira assinada foi de 53% nos últimos 9 anos, superando o crescimento da população feminina no país (11%).

Segundo os homens, as mulheres dessa classe têm um papel importante nas decisões. Mais de 80% dos entrevistados assumiram, por exemplo, que suas esposas exercem influência no planejamento das férias familiares e o orçamento doméstico.

O Sul é a região em que o segmento tem mais peso: 64% da população pertencem à essa classe social, ante 18% da classe D e 12% da B. No Nordeste, a Classe C representa 39%, enquanto a D tem maior expressão, de 47%. Os dados indicam as discrepâncias sociais entre as várias regiões. A desigualdade entre Norte e Sul ainda é contrastante: no Nordeste, 8% das pessoas pertencem à classe E. No Sul e Sudeste, esse número é de 1%. A classe B, de 11% no Sudeste e 12% no sul, representa apenas 6% no Norte e 4% no Nordeste.

Valores

A pesquisa apresentou também um estudo sobre a diferença de valores entre a Classe C e a elite. Entre a elite, 21% afirma ser um valor o relacionamente com o vizinho, enquanto na Nova Classe Média, esse número sobe para 60%. A brasilidade também é mais reconhecida pelo segmento médio, com 62%, ante 25% da elite. A educação, valor importante para ambas as classes, é considerada por 86% da Nova Classe Média , contra 71% dos segmentos mais abastados .
Carta Capital



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