BRASIL! BRASIL!
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- 'Eu já tive muitos cargos na vida e espero ter mais'
- A turma do tomate
- PSDB envelhecido sofre falta de novos líderes
- Luta da oposição virou luta contra a democracia
- Luta por mídia livre se expande para além da blogosfera
- O Judiciário no banco dos réus
- Charge do Bessinha
- "Fiz o que a igreja mandou para deixar de ser lésbica, não deu certo"
- O jornalismo é mais do que um negócio
- Gilmar é Gilmar
- FHC: inflação está longe de erodir ganhos sociais
Posted: 06 May 2013 04:40 AM PDT
"Em rara aparição pelo PSDB desde que ficou isolado no partido após a escolha do senador mineiro Aécio Neves para disputar a presidência em 2014, ex-governador de São Paulo José Serra descarta aposentadoria política e chama tucanos a agir contra a "falta de caráter na política" em referência ao governo petista
"Em rara aparição pública pelo PSDB, o ex-governador de São Paulo José Serra descartou sua aposentadoria da política, neste domingo: "Eu já tive muitos cargos na minha vida. E ainda espero ter mais — disse Serra, sem especificar a que cargo disputará nas eleições de 2014". Isolado dentro do partido após a escolha do senador mineiro Aécio Neves para disputar a presidência em 2014, ele fez duras críticas ao governo federal e o acusou de tentar desindustrializar o Brasil com a atual proposta de unificação da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Para ele, o legado do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) até o momento foram "dois anos de perplexidade com a herança que recebeu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva". "Hoje o Brasil está patinando. Está paralisado porque está servindo exclusivamente a um projeto de poder e eleitoral. Eu li que o governo federal estaria satisfeito caso a economia cresça 2% ao ano, porque isso permitiria reeleger a presidente. O que foi o governo até agora? Foram dois anos de campanha eleitoral", falou Serra. Disparou críticas também contra membros de seu partido. Segundo ele, boa parte do PSDB hoje no Congresso apoia a medida de unificação da alíquota por preconceitos regionalistas. Para Serra, o PSDB tem de agir neste momento contra a "falta de caráter na política". |
Posted: 05 May 2013 06:40 PM PDT
Rodolpho Motta Lima, Direto da Redação
"Nada mais perverso na política do que a colocação de particulares interesses partidários acima daqueles que convêm à nação como um todo. Isso acontece em quase todos os lugares do mundo e revela o grau de comprometimento social de cada segmento que atua politicamente. A direita, por ser elitista por natureza, tem essa postura no seu DNA, mas a esquerda também dá as suas escorregadelas. De qualquer forma, esse comportamento é, seguramente, um desserviço à cidadania.
Nos últimos tempos, temos assistido a uma parafernália de artigos, manchetes, colunas e pronunciamentos que dão conta de que o país estaria em vias de entrar em um perigoso e significativo processo inflacionário. Compara-se, desonestamente, a situação presente a uma realidade de muitos anos atrás, semeando a ideia de uma inflação descontrolada que estaria em vias de mergulhar o país no desastre.
Enxergando na volta da inflação um provável enfraquecimento do Governo, a chegada desse espectro é saudada com indisfarçável júbilo pelos opositores e, é claro, amplificada pela mídia que os representa acintosamente. Ou seja: importa muito menos a estabilidade da economia, a satisfação das pessoas, a tranquilidade social, e muito mais a derrubada do Governo.
Se alguém quiser argumentar que é assim mesmo e, que, às vezes, determinados fins justificam meios menos honestos de "persuasão", a aceitação dessa premissa nos dará o direito de acreditar que se podem, então, fabricar fatos, provocar desconfianças, manipular dados... E , por que não?, comprar votos de parlamentares corruptos para permitir a votação de medidas de alcance social... Adicionalmente, nos conferirá a obrigação de tentar enxergar, nas entrelinhas, os propósitos escondidos de cada informação."
Matéria Completa, ::AQUI::
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Posted: 05 May 2013 06:29 PM PDT
Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho
"E se por algum acaso Aécio Neves desistir de se candidatar à Presidência da República e preferir voltar para o aconchego do governo de Minas, o que é mais garantido para ele, quem o PSDB teria para colocar em seu lugar? Serra de novo? Alckmin de novo? Quem? Marconi Perillo? E se por outro acaso Geraldo Alckmin não quiser ou não puder ser candidato à reeleição ao governo de São Paulo, quem o PSDB teria para prolongar seu poder no maior Estado do país, que já vai completar 20 anos? Serra de novo? Alberto Goldman? O neto do Mário Covas? Será que algum líder tucano já pensou nisso nas intermináveis refregas internas que agora envolvem até a disputa de diretórios municipais? Candidato a todos os cargos disputados pelo partido nos últimos dez anos, José Serra não deixou espaço para a criação de novas lideranças e não legou herdeiros políticos. Mais informações » |
Posted: 05 May 2013 05:47 PM PDT
"Argumento é do jornalista Paulo Moreira Leite; num artigo contundente, ele afirma que o Judiciário tenta dar oxigênio a forças políticas que hoje não têm votos suficientes para chegar ao poder, como ocorreu na liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes; ele afirma ainda que o debate central, no Brasil de hoje, é sobre a soberania popular e ele lembra o artigo primeiro da Constituição Federal, que garante que "todo poder emana do povo"; será mesmo?
"Diretor da revista Istoé em Brasília e autor de um livro sobre "A outra história do mensalão", com uma visão alternativa à da grande imprensa sobre a Ação Penal 470, o jornalista Paulo Moreira Leite publicou em seu blog, neste fim de semana, um duro artigo sobre a conduta de integrantes da oposição e do Poder Judiciário no Brasil. Segundo ele, a luta da oposição, hoje sem votos suficientes para chegar ao poder, começa a se converter em luta contra a democracia. (em artigo recente, 247, na mesma linha, indagou "Desde quando exercer a maioria é antidemocrático?").
Embora a Constituição Federal garanta que todo poder emana do povo, em seu artigo primeiro, Paulo Moreira Leite argumenta que a oposição, aliada a integrantes do Judiciário, tenta subverter essa lógica elementar.
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Posted: 05 May 2013 08:36 AM PDT
"Sociedade se movimenta para ampliar a liberdade de expressão no país, mas os que a querem só para seus negócios usam a Justiça como censora
Tadeu Breda, RBA
Uma das vozes mais críticas à concentração midiática do país, o professor de ciência política da Universidade de Brasília (UnB) Venício Lima não aguenta mais ficar falando mal dos meios de comunicação tradicionais. "Dizer que os maiores jornais, revistas e canais de tevê são parciais e defendem os interesses das elites econômicas é um discurso muito batido", argumenta. "O diagnóstico está feito. Agora precisamos qualificar o debate." Venício não está sozinho. Cresce o número de ativistas que ensaiam substituir a crítica ao trabalho alheio por uma postura mais autêntica no espectro jornalístico brasileiro.
"Estamos sempre reagindo e fazendo contraponto. Precisamos elaborar mais pautas próprias", concorda o repórter Rodrigo Vianna, que mantém o blog Escrevinhador. A ativista Conceição Oliveira, criadora do blog Maria Frô, vê na produção independente uma forma eficaz de furar o bloqueio da imprensa comercial para um "mundaréu" de notícias que não lhes convém. Dessa forma, ela acredita, os meios alternativos de produção jornalística já começam a atrair o interesse e a atenção das fontes, de diversas áreas. "Por exemplo, fui a primeira a noticiar, antes mesmo do MST, a parceria entre o Movimento dos Sem Terra e a prefeitura de São Paulo no fornecimento de alimentos para escolas municipais", afirma.
A produção de notícias "fora da pauta" já incomoda os que se consideravam os únicos donos da informação. Não é à toa que blogueiros, portais e publicações independentes vêm sendo alvo de ataques judiciais devido a ações movidas por políticos, autoridades e pessoas ligadas a grandes emissoras, editoras e jornalões. "É um abuso de poder", avalia o diretor da Rede Brasil Atual, Paulo Salvador. "Os processos são uma forma de censurar vozes dissonantes e cercear a liberdade de expressão por meio do estrangulamento financeiro." A Rede Brasil Atual, que edita a Revista do Brasil, já foi alvo de dois processos de censura, em junho de 2006 e outubro de 2010, ambos movidos pela coligação liderada pelo PSDB nas disputas à Presidência daqueles anos. Os processos têm origens diversas."
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Posted: 05 May 2013 08:23 AM PDT
"Gilmar Mendes criou mais uma "crise" artificial, desta vez com o Senado, para levar desassossego à República, e, consequentemente, atender os desejos da direita partidária três vezes derrotada
Davis Sena Filho, Brasil 247
"O Judiciário certamente é uma das instituições com menos credibilidade no Brasil. Para fazer esta assertiva, não me baseio na opinião da imprensa de mercado e muito menos na classe média lacerdista, que tem horror do Brasil e de seu povo, e que se tornaram, cinicamente, "fanzocas" do juiz Joaquim Barbosa, a quem detestavam quando tal magistrado da capa preta batia boca violentamente com o "queridinho" da direita brasileira — o juiz Gilmar Mendes.
Recentemente, Gilmar criou mais uma "crise" artificial, desta vez com o Senado, para levar desassossego à República, e, consequentemente, atender os desejos da direita partidária três vezes derrotada, no que diz respeito a impedir a tramitação e aprovação de projeto que limita a criação de partidos, e que, no momento, não interessa ao establishment, que aposta nas candidaturas de Aécio Neves, Eduardo Campos e Marina Silva, com a intenção de pelo menos chegar ao segundo turno das eleições presidenciais de 2014.
Contudo, volto a repetir, o Judiciário é o poder com menos credibilidade, porque a população sabe que esse Poder não funciona, e por isto fica a pedir, a chorar, a lamentar e a gritar por justiça todos os dias nos meios de comunicação privados, que ganham muito dinheiro com a miséria material e moral humana em programas e noticiários policiais ao tempo que defendem o STF por interesses políticos e de classe social. O Supremo, principal responsável por no Brasil a justiça não ser democrática e acessível a todos os cidadãos, além de ser lenta e voltada para os interesses das grandes corporações, ou seja, dos ricos, dos muitos ricos e dos que compõem ideologicamente o campo de direita."
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 05 May 2013 07:54 AM PDT
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Posted: 05 May 2013 07:50 AM PDT
"Pastora que pregava cura gay revela: "Fiz tudo o que a igreja mandou fazer para deixar de ser lésbica, não deu certo". Pastoras também criticam Malafaia e Feliciano: 'infantis e desnecessariamente polêmicos'
Tuka Pereira, Vírgula / Pragmatismo Político
Lanna sempre soube sua orientação sexual e aos 17 anos teve sua primeira experiência com uma mulher. No entanto, acreditava que sendo lésbica seria condenada ao inferno. Aos 21 anos se converteu à religião evangélica e deixou de lado uma companheira. Pouco depois se casou com um pastor, teve um filho, e a religião passou a ser parte principal de sua vida. Pelas igrejas do Brasil, ela pregava sobre a "cura" a que havia sido submetida e passou a ser vista como um exemplo a ser seguido – e uma prova viva de que seria possível superar a homossexualidade. Em vídeos disponíveis no YouTube, é possível ver longos sermões da pastora pregando sobre a maldição e o pecado da homossexualidade. Igrejas lotadas de fiéis aclamaram suas palavras e acreditaram estar diante de uma pessoa "regenerada" e "trazida de volta ao caminho do bem". Mais informações » |
Posted: 05 May 2013 07:03 AM PDT
Carlos Castilho, Observatório da Imprensa
"A crise na imprensa mundial está provocando uma revisão nos valores e objetivos do jornalismo, além de todas as outras mudanças em curso na área da tecnologia, sistemas de produção, formação de profissionais e modelos de negócio. É uma revisão ainda tímida porque a preocupação com os lucros permanece hegemônica, mas de qualquer maneira promissora porque cria novas alternativas para a atividade. Durante mais de um século, a profissão acabou totalmente envolvida pelos interesses e necessidades da notícia como commodity a ponto dos seus objetivos terem sido quase que totalmente obscurecidos pela preocupação corporativa. Isto levou não apenas a uma distorção na agenda dos jornais, revistas e noticiários de rádio e TV, o que logicamente acabou repercutindo na lista de temas discutidos pela população. A crise no modelo de negócios predominante na imprensa mundial, provocada pela ampliação do uso da internet e pela avalancha informativa, fez com que tanto os executivos como os jornalistas tivessem que repensar rotinas, valores e objetivos no manejo da notícia. A certeza de que o jornalismo é um bom negócio foi abalada e com ela abriu-se um espaço para retomar ideias que estão na origem histórica da atividade. Mais informações » |
Posted: 05 May 2013 06:49 AM PDT
"O ministro Gilmar Mendes decidiu - conforme a lúcida análise do professor Virgílio Afonso da Silva - que está acima de todos os poderes, incluído o próprio Judiciário, determinando, a priori, que o Congresso não discuta projeto de emenda constitucional sobre o Poder Judiciário.
Mauro Santayana, Carta Maior
Podemos iniciar lembrando uma série de obviedades. Quando Deus, ou o acaso, fez o homem, deu-lhe o livre-arbítrio. Os homens, juntos, fazem o povo. O povo, portanto, tem o livre arbítrio de todos os indivíduos que o compõem, ou, como é possível aferir, da maioria dos eleitores. Com esse livre-arbítrio, os homens construíram um sistema de convívio a que chamamos Estado. Para administrar o Estado, organizou-se a política. A experiência mostrou que, em benefício da ordem e da coesão da sociedade, era melhor dividir o Estado em Três Poderes. O mais importante deles, desde o início, foi o Legislativo, composto de homens do povo, e destinado a elaborar as leis, conforme a vontade e o interesse da maioria, depois de discussões amplas.
Mais informações »Assim, é o poder legislativo que, ouvindo os cidadãos, impõe a forma do regime político, garante os direitos de todos à liberdade e à isonomia, limita-os em benefício da coesão da sociedade e do exercício da justiça, diante da qual todos são iguais. |
Posted: 05 May 2013 06:02 AM PDT
"A despeito de toda a gritaria do lobby do tomate, ex-presidente reconhece que o quadro inflacionário atual não será capaz de reduzir a sensação de bem-estar da população brasileira; essa é sua mensagem num artigo prolixo e confuso, que fala também da indignação social na era das redes sociais. Ao que tudo indica, os textos que serão publicados por Lula no The New York Times, com ajuda de ghost-writers, provavelmente serão mais claros e objetivos
Brasil 247
Nos artigos escritos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e publicados uma vez por mês no Estado de S. Paulo e no Globo, é sempre um sacrifício chegar ao ponto central. Prolixos, confusos e muitas vezes repletos de desvios, como num labirinto, seus textos, em geral, deixam a mensagem que se pretende transmitir em algum ponto perdido do último parágrafo.
Neste fim se semana, no texto "O poder em tempo de Facebook", FHC, que tem sido um agente oculto por trás de "revoltas" contra o PT e o governo Dilma, sugere que a indignação virtual, das redes sociais, necessita de uma conexão com a realidade para se converter em mobilização efetiva. E reconhece que o quadro inflacionário atual, com uma taxa que roda entre 5% e 6% (inferior à dos anos FHC) está longe de erodir os ganhos sociais, a despeito de toda a gritaria do "lobby do tomate" por juros maiores."
Matéria Completa, ::AQUI::
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Francisco Almeida
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