domingo, 2 de dezembro de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 02 Dec 2012 05:01 AM PST
"Ex-presidente publica artigo em que revela sua impotência diante das vitórias sucessivas do PT, de Lula e Dilma; confessa tristeza com quase tudo, menos com a mídia "que fala e exerce seu papel" e com o Ministério Público, que começou a "agir responsavelmente"; numa pontinha de esperança, ele diz que "não há mal que dure para sempre"; FHC entregou os pontos?



Fernando Henrique Cardoso está triste. Melancólico e também revoltado com sua impotência diante das sucessivas vitórias eleitorais do PT, de Lula e Dilma. A seu lado, aponta a mídia, que "fala e exerce seu papel", mas não com a força suficiente para mudar os rumos do País. Seu artigo deste domingo em alguns grandes jornais do País é quase um abandono da luta. Seu consolo é dizer que "não há mal que dure para sempre". Leia:

Melancolia e revolta

Fernando Henrique Cardoso

Não sou propenso a queixas nem a desânimos. Entretanto, ao pensar sobre o que dizer nesta crônica senti certa melancolia. Escrever outra vez sobre o mensalão e sobre o papel seminal do STF? Já tudo se sabe e foi dito. Entrar no novo escândalo, o do gabinete da Presidência em São Paulo? Não faz meu estilo, não tenho gosto por garimpar malfeitos e jogar mais pedras em quem, nesta matéria, já se desmoralizou bastante.
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Posted: 01 Dec 2012 04:24 PM PST
Saul Leblon, Carta Maior


"O mal que desaba sem que se saiba de onde vem nem como evitá-lo e que se multiplica quanto maior é o esforço para domá-lo chama-se tragédia. Os gregos entendiam de fatalidade.

A política não é uma fatalidade - não deveria ser. A política deveria ser justamente o espaço da liberdade, sobretudo dos que nunca tiveram espaço, nem liberdade, para se emancipar enquanto indivíduos e como classe.

A subordinação da política aos desígnios dos mercados sanciona uma rendição que nega o seu apanágio. Ao confundir cordura com submissão,pragmatismo com desistência, a política se transforma no pasto do cavalo xucro que deveria domar; submete-se ao mal que não tem cura em si: é a tragédia econômica.

Há aqui uma boa dose de simplificação, mas estamos falando dos dias que correm e das horas que rugem.

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Posted: 01 Dec 2012 04:17 PM PST
'A crise estrutural financeira internacional associada à desintegração da nova ordem mundial, precocemente senil, vem provocando a falência de um determinado tipo de civilização, erigida conforme as necessidades do atual processo de acumulação, centralização do capitalismo, mais enfaticamente no século 21.


Eduardo Bomfim, Vermelho

Por outro lado, grande parte das sociedades passaram a assemelhar-se, com raras exceções, em uma espécie de espelho distorcido e farsesco, com as idiossincrasias culturais, ideológicas, antropológicas da sociedade norte-americana, essa nova Roma dos tempos pós-modernos, incorporando inclusive antinomias próprias da maior potência imperial de todos os tempos.

O fenômeno objetivo da expansão capitalista provocou a relativização da soberania dos Estados nacionais, impulsionou o ambicionado projeto do governo mundial dessa nova ordem, desfigurou o espírito moderador originário das Nações Unidas, gestou os grandes males que afligem a humanidade na atualidade.

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Posted: 01 Dec 2012 04:08 PM PST



Posted: 01 Dec 2012 04:04 PM PST
"Inaugura-se uma nova etapa no tratamento da mídia sobre casos extra-conjugais de políticos; ou a exceção para a quebra de um protocolo que valeu oito anos para Fernando Henrique e a jornalista Miriam Dutra, da Rede Globo, só está acontecendo porque não envolve o príncipe dos sociólogos mas o operário que era chamado de baiano?



Entre os anos de 1995 e 2003, quando governava o Brasil o príncipe dos sociólogos Fernando Henrique Cardoso, um dos segredos de polichinelo mais bem guardados do, digamos, Reino do Brasil era o antigo relacionamento extra-conjugal que o soberano mantinha com a jornalista Miriam Dutra, da Rede Globo. Com ela compartilhava, dizia-se à boca pequena, sem medo de errar, um filho. Todo o pavor do governante residia na revelação da relação, especialmente na emissora em que ela trabalhava, o que fez dele, na rudimentar geopolítica da corte, refém daquele e de outros grandes meios de comunicação. Com a não revelação do caso, FH ficou na posição de devedor de um favor para empresas como a Organizações Globo, que jamais conheceram tempos de vacas magras em sua governo. Nenhum dos espetaculares jornalistas da atual geração, esses sensacionais editores, colunistas e repórteres políticos que buscam incessantemente a verdade jamais escreveu uma linha ao menos sobre aquela situação da qual todos tinham conhecimento. O maior pool do mundo. Talvez fosse demolidor para Fernando Henrique ser pego na chamada vida dupla. Talvez nem fosse, mas o certo é que, durante seu principado, nada foi dito – e o que foi, também foi devidamente abafado. Criou-se uma relação de cumplicidade de mão dupla entre a grande mídia e o presidente. São felizes até hoje.
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Posted: 01 Dec 2012 02:31 PM PST


Para a presidenta, o Brasil tem todas as condições para fazer um bom torneio
'Presidenta afirma que país vai provar que é capaz de organizar a Copa de 2014, 'a mais bem organizada e mais alegre de todos os tempos'



A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (1º) em São Paulo que o Brasil tem uma dupla responsabilidade na Copa das Confederações, torneio prévio ao Mundial de futebol de 2014 e que será realizado no ano que vem em seis capitais. "Iniciamos hoje a contagem regressiva para a Copa das Confederações, que o Brasil terá a honra de sediar pela primeira vez em junho do próximo ano", afirmou Dilma na abertura de seu discurso, de pouco mais de três minutos, durante o sorteio das chaves do evento.
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Posted: 01 Dec 2012 08:02 AM PST
Altamiro Borges, Blog do Miro


"Em seu artigo na Folha de hoje, a colunista Eliane Cantanhêde, a da "massa cheirosa" do PSDB, mostra-se incomodada com a apatia da oposição demotucana. Para ela, este é o momento certo para implodir de vez a imagem de Lula, que sempre fez o parlamento de "gato e sapato". Ela até livra a cara da presidenta Dilma, pelo menos por enquanto. Mas reclama uma postura mais firme dos deputados e senadores contra o seu antecessor, na mesma linha da patroa Judith Brito, ex-chefona da Associação Nacional de Jornais (ANJ).
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Posted: 01 Dec 2012 07:47 AM PST
Mauricio Dias, CartaCapital


"Acostumada a se regalar com o controle do poder no Brasil, a oposição conservadora vive horas, dias, semanas, meses e, para ser mais exato, dez anos de desespero. E ainda pode ficar sem perspectiva por mais seis se aos dois anos restantes do primeiro mandato de Dilma Rousseff se somem outros quatro, em caso de reeleição da presidenta.

Pesquisa do Ibope, realizada entre 8 e 12 de novembro, aponta a dimensão da dificuldade da oposição numa disputa com ela. Está marcada para perder nas condições de agora. Ressalve-se, é claro, uma hecatombe política ou econômica e, ainda, uma interferência inesperada como, por exemplo, a do "Sobrenatural de Almeida", personagem das ­elu­cubrações ficcionais de Nelson Rodrigues, especialista em criar surpresas.
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Posted: 01 Dec 2012 06:37 AM PST
Paulo Moreira Leite, ÉPOCA


"O deputado Marco Maia, presidente da Câmara,  acaba de reafirmar uma verdade simples e clara:  direito de cassar mandato de parlamentares pertence ao Congresso. O deputado está certíssimo e merece aplauso.

Embora tenha discutido  causas até difíceis durante o processo do mensalão, o Supremo Tribunal Federal parece emaranhado em confusões desnecessárias quando debate a cassação do mandato dos parlamentares condenados.

A Constituição é clara. Diz em seu artigo 55 que cabe ao Congresso cassar o mandato dos parlamentares, por maioria absoluta, pelo voto direto e secreto.
Está lá, e repito aqui, para ninguém ter o direito de dizer que não conhece o texto:

Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

I – que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

II – cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

III – que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;

IV – que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

V – quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;

VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
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Posted: 01 Dec 2012 05:38 AM PST
Urariano Mota, Direto da Redação


"Às vezes penso que os textos necessários são os que escrevemos contra a vontade. Que são desconfortáveis para quem escreve. Textos em que, mesmo segurando a mão, vêm pesados mais do que deveriam. Como imagino ser este de hoje, sobre a colunista Danuza Leão.   

Um mal inescapável nas pessoas famosas é que elas envelhecem em público. A sua decadência física, quando se expõem em imagem, dá na gente um travo, porque será assim que envelheceremos. A sua decadência humana, quando se expõem em obras, nos dá repugnância e raiva, porque mostram que passaram do ponto de morrer como pessoas. Dilataram o tempo de forma desonrosa. Danuza Leão envelheceu assim, de modo duplo, no corpo e no espírito.

Entendam, por favor. Se a velhice física é uma lei biológica, a velhice da alma, não. Há homens que envelhecem tão bem na sua revolta, no seu ânimo, que deles não se pode dizer que são velhos irreconhecíveis para o que foram quando jovens. Penso em Niemeyer, no vigor dos seus 104 anos, a receber aulas de filosofia, a reclamar no hospital porque deseja voltar ao trabalho. Penso em Tosltói, que na idade em que os escritores se aposentam, escreveu um conto como Depois do Baile.... Mas que imensa bobagem. Lembro Tolstói e Niemeyer, quando o assunto é Danuza Leão. Que descabida desigualdade, que disparate."
Artigo Completo, ::AQUI:: 


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