quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!




BRASIL! BRASIL!


Posted: 12 Dec 2012 04:52 AM PST

Saul Leblon, Carta Maior / Blog das Frases


"Assim como as vantagens comparativas na economia, a relação de forças na sociedade não é um dado da natureza, mas uma construção histórica. E precisa ser exercida politicamente; não é uma fatalidade sociológica. A emergencia de novos atores nas entranhas da economia não cria automaticamente novos sujeitos históricos.Quem faz isso é a ação política.

Os neoclássicos, os neoliberais aqui e alhures, gostariam que o mapa das vantagens comparativas fosse um pergaminho lacrado e blindado em tanque de nitrogênio. Facilitaria a relação de forças favorável à hegemonia conservadora.

Por eles, o Brasil até hoje seria uma pacata fazenda de café. Ou uma usina de garapa.

Getúlio Vargas rompeu o interdito dos interesses internos e externos soldados na economia agroexportadora. Isso aconteceu em meados do século passado. Até hoje o seu nome inspira desconforto nos sucessores da casa grande; nos intelectuais que enfeitam seus saraus e nos 'canetas' que lhes servem de ventríloquos obsequiosos.

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Posted: 12 Dec 2012 04:45 AM PST



"Para o líder do PSDB, deputado Bruno Araújo, a Câmara deve encaminhar formalmente ao Supremo posicionamento de que a perda de mandatos parlamentares só pode ser decretada pela Casa; Celso de Mello votará pressionado nesta quarta; tese da cassação imediata criará crise institucional e decisão do relator da AP 470 e presidente do STF, Joaquim Barbosa, não será seguida por Marco Maia

Iolando Lourenço, Agência Brasil / Brasil 247

A  maioria dos líderes partidários da Câmara declarou nesta terça-feira 11 apoio à tese do presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), de que cabe ao Parlamento a última palavra sobre a cassação de mandato de parlamentares. Pela manhã, Maia disse que uma eventual decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pela perda imediata dos mandatos dos deputados condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, criará "um conflito" entre Legislativo e Judiciário.
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Posted: 12 Dec 2012 04:27 AM PST


Dexter se sentiu prejudicado com
matéria no UOL (Foto Carolina Wadi)



"Rapper divulga nota de repúdio à matéria do portal e deixa claro que não pertence e, tampouco, representa a facção

Igor Carvalho,  SPressoSP / Revista Fórum

O rapper Dexter divulgou nota de esclarecimento na qual repudia matéria publicada no portal UOL na última sexta-feira (7), assinada pelo repórter Rodrigo Bertolloto. A matéria associa Dexter ao PCC (Primeiro Comando da Capital) e, segundo o músico, teve uma edição "tendenciosa", onde o que "foi dito foi deturpado".

"Eu acredito que minha integridade está em risco, a forma como o jornalista colocou a matéria dá a impressão para as pessoas, e inclusive para a corporação da polícia, de que eu tenho ódio deles, o que não é verdade", explica o rapper. "Acho que em todos os lugares existe o bom e o mau profissional, às vezes sou parado na rua por um policial que me pede autógrafo."

Os comentários da matéria apontam para uma interpretação de que o músico teria feito um discurso ofensivo à Polícia Militar. São ameaças de morte e ofensas ao rapper. "Ficar dizendo que eu devo tomar tiro na cara, que eu tenho que morrer, isso eu não concordo, por isso minha vida está em risco", alerta Dexter.
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Posted: 11 Dec 2012 04:11 PM PST
Posted: 11 Dec 2012 03:21 PM PST



Leandro Fortes, Carta Capital

"Em meados dos anos 1990, eu era repórter da sucursal de Brasília de O Globo, então chefiada pelo jornalista Franklin Martins. Por intermédio de um amigo de um amigo, eu havia conseguido uma entrevista exclusiva com José Carlos Alves dos Santos, ex-assessor da Comissão do Orçamento do Congresso Nacional. Estopim do chamado "Escândalo dos Anões do Orçamento", José Carlos estava preso num quartel da PM, em Brasília, acusado de ter matado a própria mulher, Ana Elizabeth Lofrano, a golpes de picareta. Pelo crime, além de ter participado do esquema de corrupção no orçamento, ele pegou 20 anos de xadrez.

Eu fui à cadeia falar com ele, onde passei uma manhã inteira ouvindo aquela besta-fera jogar todo tipo de merda no ventilador. Além dos conhecidos participantes do esquema, José Carlos Alves dos Santos envolveu mais um bando de gente, sobretudo políticos graúdos àquela altura com cargos importantes no segundo governo Fernando Henrique Cardoso. Quando voltei à redação, relatei a entrevista a Franklin que, imediatamente, mandou que eu jogasse a entrevista no lixo.

- São acusações, sem provas, de um bandido.
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Posted: 11 Dec 2012 03:12 PM PST


Posted: 11 Dec 2012 03:10 PM PST



"Para o sociólogo e presidente do instituto Vox Populi, a nova denúncia contra o ex-presidente não apresenta fatos novos. "Há meses que existe a acusação de que Lula sabia, era o chefe etc.". E lembra que, até agora, não há provas. "Não tem nada como um Fiat Elba, no caso do Collor"


Se a oposição ao governo Dilma Rousseff imagina que as denúncias divulgadas nesta terça-feira (11/12), envolvendo mais diretamente o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mensalão, terão algum resultado junto à opinião pública, provavelmente vai errar novamente.
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Posted: 11 Dec 2012 08:05 AM PST


O empresário Marcos Valério.
Foto: Marcelo Prates/Hoje em Dia/AE

CartaCapital


"Condenado a mais de 40 anos pelo Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas, o empresário Marcos Valério esperou sete anos para jogar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no centro do escândalo do qual é apontado como "operador".

Em depoimento prestado em setembro à Procuradoria Geral da República, Valério disse ter repassado recursos para a conta da empresa de um ex-assessor do ex-presidente. O dinheiro, afirmou, seria usado para pagar contas pessoas. A informação foi publicada da edição de hoje do jornal O Estado de S.Paulo.

O publicitário, no entanto, não deu detalhes sobre quais seriam as "despesas pessoais" que ajudou a pagar. Contou apenas que o dinheiro foi repassado em dois depósitos (um deles, de cerca de 100 mil reais) para a conta da empresa Caso Sistemas de Segurança, do ex-assessor da Presidência Freud Godoy.
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Posted: 11 Dec 2012 07:52 AM PST

"Na Inglaterra dos nossos dias, depois de dezesseis meses de investigação conduzidas por um juiz federal que ouviu desde o primeiro-ministro até barões da grande mídia, comprovaram-se práticas criminosas de oligopólios privados de mídia protegidos pela falsa retórica da liberdade da imprensa, com a cumplicidade da polícia e de meios políticos.


Venício Lima, Observatório da Imprensa / Carta Maior

"The Leveson Inquiry" (2011-2012) – e não só seu relatório final – talvez venha a se tornar, para a imprensa nas democracias liberais, uma referência equivalente àquela da Hutchins Commission (1942-1947) na década de 1940.

Sem abrir mão de princípios liberais clássicos, ao contrário, buscando a proteção deles e sem enfrentar diretamente questões críticas como a propriedade cruzada dos meios, tanto Hutchins quanto Leveson, a partir do diagnóstico que fizeram do funcionamento da indústria de comunicação nos seus respectivos tempos, recomendaram medidas que, em princípio, buscam resguardar o principal papel atribuído à própria imprensa: formar a opinião pública democrática através da livre circulação de ideias na esfera pública.

Estados Unidos versus Inglaterra
Nos Estados Unidos, há mais de 60 anos, já se tornara impossível sustentar a doutrina do "livre mercado de ideias" paralelo ao "livre mercado de bens e serviços". As empresas privadas que exploravam os serviços de comunicação estavam suficientemente oligopolizadas para impedir o acesso livre e igual do cidadão ao debate público. A proposta Hutchins – uma comissão formada por treze empresários e acadêmicos – foi transferir, então, a livre circulação de ideias para dentro dos próprios meios de comunicação, por meio da prática da objetividade e da imparcialidade jornalísticas, da ética profissional amparadas pela "teoria da responsabilidade social da imprensa" (ver "Comissão Hutchins – O velho (novo) paradigma faz 61 anos").

Na Inglaterra dos nossos dias, depois de dezesseis meses de investigação conduzidas por um juiz federal que ouviu desde o primeiro-ministro até barões da grande mídia, comprovaram-se práticas criminosas de oligopólios privados de mídia protegidos pela falsa retórica da liberdade da imprensa, com a cumplicidade da polícia e, em alguns casos, com o conhecimento e envolvimento direto ou indireto de políticos nos mais altos escalões do poder."
Artigo Completo, ::AQUI::
Posted: 11 Dec 2012 07:25 AM PST



Luis Nassif, Luis Nassif Online
 
"Vamos entender o xadrez político atual.

Há um jogo em que o objetivo maior é capturar o rei – a Presidência da República. O ponto central da estratégia consiste em destruir a principal peça do xadrez adversário: o mito Lula.

Na fase inicial – quando explodiu o "mensalão" – havia um arco restrito e confuso, formado pela velha mídia e pelo PSDB e uma estratégia difusa, que consistia em "sangrar" o adversário e aguardar os resultados nas eleições presidenciais seguintes.

A tática falhou em 2006 e 2010, apesar da ficha falsa de Dilma, do consultor respeitado que havia acabado de sair da cadeia, dos 200 mil dólares em um envelope gigante entrando no Palácio do Planalto, das FARCs invadindo o Brasil  e todo aquele arsenal utilizado nas duas eleições.

A partir da saída de Lula da presidência, tentou-se uma segunda tática: a de construir um mito anti-Lula. À falta de candidatos, apostou-se em Dilma Rousseff, com seu perfil de classe média intelectualizada, preocupações de gestora, discrição etc. Imaginava-se que caísse no canto de sereia que jogaram tantas criaturas contra o criador.

Não colou. Dilma é dotada de uma lealdade pessoal acima de qualquer tentação.

O "republicanismo"

Mas as campanhas sistemáticas de denúncias acabaram sendo bem sucedidas por linhas tortas. Primeiro, ao moldar uma opinião pública midiática ferozmente anti-Lula.


Depois, por ter incutido no governo um senso de republicanismo que o fez abrir mão até de instrumentos legítimos de autodefesa. Descuidou-se na nomeação de Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), abriu-se mão da indicação do Procurador Geral da República (PGR) e descentralizaram-se as ações da Polícia Federal."
Artigo Completo, ::AQUI::
Posted: 11 Dec 2012 06:56 AM PST
Posted: 11 Dec 2012 06:47 AM PST





"O presidente nacional do PT, Rui Falcão, rebateu nesta terça-feira (11) as novas declarações do empresário Marcos Valério à Procuradoria-Geral da República, reveladas pelo jornal O Estado de S.Paulo. "Trata-se de uma sucessão de mentiras que já foram desmentidas anteriormente e, agora, novamente e veementemente são repelidas pelo PT", disse Falcão a Terra Magazine.

Segundo o dirigente petista, essa é uma "tentativa de incriminar o presidente Lula e criminalizar o PT". "Desconhecemos o conjunto de declarações do Marcos Valério e estamos supondo que elas foram feitas. A mídia e o Ministério Público não deveriam dar créditos a alguém que, condenado, tenta reduzir suas penas caluniando o PT", afirmou Falcão.
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Posted: 11 Dec 2012 06:29 AM PST
Buen Abad: "Clarín cumpre papel de base militar"
 "O papel do Clarín é o de uma base militar, de ofensiva contra o governo para desestabilizar, triturar Cristina Kirchner", denunciou o filósofo Fernando Buen Abad Domínguez, defendendo a Ley de Medios como uma vanguarda no continente e que abre aos demais países a possibilidade de "refletir sobre o combate contra o flagelo que representam os monopólios midiáticos".

Vanessa Silva e Leonardo Wexell Severo, de Buenos Aires, Argentina
/ Comunica Sul

Segundo o mexicano, diretor de arte e colunista de diversos jornais da América Latina, a lei argentina teve como base para sua formulação um dos maiores marcos na discussão mundial sobre a democratização da comunicação, o Informe Sean Mac Bride – Um Só Mundo Múltiplas Vozes, publicado pela Unesco em 1980. De acordo com o documento, "um dos defeitos mais extensos da comunicação é a ausência da participação do público na administração e tomada de decisões". Passadas três décadas, o avanço dos grandes conglomerados de mídia aprofundou ainda mais este fosso, fazendo com que governos e movimentos populares coincidam – e se empenhem - na construção de novos marcos regulatórios que democratizem a comunicação.

Nesta entrevista, Buen Abad, que também integra a Rede de Intelectuais em Defesa da Humanidade e vive na Argentina onde é reitor-fundador da Universidade de la Filosofía, com enfoque na filosofia da Comunicação, analisa os desdobramentos da Ley de Medios argentina para o conjunto do continente

ComunicaSul: Como vê o que está acontecendo agora na Argentina com a Ley de Medios?
Fernando Buen Abad Domínguez: Primeiro é preciso avaliar que esta lei tem características muito particulares, não é uma lei qualquer e tampouco surgiu só da vontade dos legisladores ou deputados. É uma lei que tem uma tradição histórica importantíssima na América Latina, retoma o informe feito por Sean Mc Bride na Unesco e tem uma base social muito ampla em todo o país, com um viés político muito grande. Tudo isso não faz dela uma lei perfeita, mas coerente com o momento que vive a Argentina.

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Francisco Almeida / (91)81003406

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