quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 01 Nov 2012 05:17 AM PDT
Keila Jimenez, Folha de S. Paulo 


"A guerra entre a Record e o Ibope ganhou um capítulo judicial. 

A Folha teve acesso a sentença do dia 23 de outubro, que ainda aguarda publicação, em que o juiz César Augusto Vieira Macedo, da 32ª Vara Cível de São Paulo, condena o Ibope a ressarcir a Rede Record no valor de R$ 326 mil por uma falha técnica no serviço de medição de audiência em tempo real em junho deste ano. 

É a primeira vez que o instituto que afere audiência no país é condenado a indenizar um cliente. Cabe recurso. 

Em reportagem publicada pela Folha no dia 19 de junho, o Ibope reconheceu uma falha na medição minuto a minuto, também conhecida como "real time".
O instituto informou aos assinantes do serviço que seria realizado um ajuste na divulgação dos resultados do serviço "real time". 

O erro se deveu ao fato de que os dados de HD ("high definition") do SBT não estavam sendo somados à estatística total do SBT. 

Após receber o comunicado do Ibope sobre a falha, a Rede Record ingressou com uma ação, no dia 21 de junho, contra o instituto, requerendo ressarcimento material e a declaração de nulidade de cláusula contratual.


A emissora alegou na ação a existência de vícios na prestação dos serviços contratados e erros nos dados fornecidos pelo Ibope."

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Posted: 31 Oct 2012 05:18 PM PDT
"A direita brasileira, atavicamente, de certo modo até hoje segue tentando derrubar Vargas. Talvez o fantasma de que a direita deva se livrar não seja essa mescla de Lula e Vargas, mas o de Carlos Lacerda. Que, pelo menos, era um escriba e um orador brilhante. Coisa que hoje a direita carece.


Flávio Aguiar, Carta Maior

"O senhor Getúlio Vargas, senador, não deve ser candidato à Presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito, não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar."
Carlos Lacerda, em 1º. De junho de 1950, no jornal Tribuna da Imprensa.

Visto de longe (apesar da imediatez da internet, mas ela também distancia) o Brasil continua parecendo um desajuste temporal.

Antigamente, quando o Brasil era o país do futuro, ele parecia um túnel do tempo, rumando do passado (atraso) para a modernidade (progresso) mais ou menos conservadora, conforme o gosto do freguês. Ou dos donos da loja, do futuro, do poder e do Brasil. Houve aquele intervalo de um certo período milagroso da ditadura, quando esta apregoava: "agora, o futuro chegou". E o futuro não era um sonho, era um pesadelo.

Agora as coisas estão um pouco diferentes. De algum modo, aos trancos e barrancos, o futuro, de novo, chegou. Mas desta vez chegou mesmo. O Brasil continua com suas desigualdades, com seus achaques, com seus muros da vergonha social. Mas de algum modo está avançando em melhorar a vida de seus cidadãos, em todos os sentidos. Enquanto em boa parte do resto do mundo – inclusive aqui na Europa "desenvolvida" – as sociedades marcham em sentido contrário.

Mas no Brasil há um lastro chamado direita. Que não aceita, inclusive, esse nome. Talvez seu problema começa aí: um problema de identidade, de nascença, de família, sei lá. O mote da direita brasileira continua sendo aquela famosa frase de Carlos Lacerda sobre Getúlio Vargas, proferida em 1950.

Lacerda procurava se antecipar ao que ia acontecer: a inevitável eleição de Vargas. Eleito este, a UDN tentou, primeiro, reverter o resultado no tapetão do Tribunal, argumentando que Vargas não tivera maioria absoluta. Como a Constituição não exigia isso, não adiantou. Continuou tentando derrubá-lo, instalou um poder paralelo na Base Aérea do Galeão e outro na mídia, até seu suicídio em 1954.

O suicídio, aparentemente, teve um efeito paradoxal. Deixou um vácuo de herança para história do Brasil. O resultado foi que, atavicamente, a direita continuou tentando derrubar Vargas. Continua, de certo modo, tentando até hoje. Em 61, por detrás da imagem de Jango, ainda pairava o fantasma daquele homem/esfinge. Em 64 idem, atrás de Brizola. Houve a famosa outra frase de FHC, depois de sua primeira eleição, sobre "o fim da era Vargas".
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Posted: 31 Oct 2012 05:07 PM PDT



Posted: 31 Oct 2012 04:37 PM PDT
"Ataques coordenados de Folha, Abril e Globo à aplicação na Argentina da Ley de Medios, aprovada no Congresso por Cristina Kirchner, ressaltam interdição que mídia tradicional do Brasil promove sobre o debate da reorganização do setor; o que os barões mais temem é regulação sobre a propriedade cruzada de veículos de comunicação; EUA fazem restrições a gigantismo de empresas do setor desde 1930


Brasil 247

A histeria com que as famílias que controlam os veículos de comunicação mais tradicionais do País reagem à iminente aplicação da chamada Lei de Meios na Argentina é compreensível – mas é dificilmente justificável.

O medo, praticamente pânico, haja visto os editoriais histéricos e reportagens parciais que vão sendo apresentadas em veículos como a Folha de S. Paulo, a revista Veja e os noticiosos da Rede Globo, não tem nada a ver com riscos à liberdade de expressão, como se alega. Ao contrário. Baseada em vários aspectos da legislação dos Estados Unidos, que trata as questões relativas à mídia em diferentes áreas de seu arcabouço jurídico, os pontos centrais da lei argentina têm a ver com restrições à propriedade cruzada de meios de comunicação e estabelecimento de um órgão regulador para o acompanhar o setor.

O medo dos barões da mídia brasileira é que, a partir da iniciativa de Cristina, a presidente Dilma se anime em enviar ao Congresso, portanto, formalmente, um amplo projeto de lei para a reorganização do setor de comunicação. Foi exatamente isso o que a colega argentina fez – e a lei entrará em vigor a partir do 10 de dezembro.

Na Argentina, o principal atingido pela mudança na legislação será o Grupo Clarín. Mas isso deve acontecer não, precisamente, como um movimento pelo cerceamento da liberdade de expressão do jornal, mas que o grupo empresarial que controla a publicação abra mãe de seu caráter monopolista. No país vizinho,  o grupo Clarín detém quase duzentas licenças para operar tevê a cabo, quatro canais de televisão, dez rádios AM, uma FM e, ainda, o jornal de maior circulação do país. Numa economia do tamanho da Argentina, mais que um gigante é praticamente um monopólio."
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Posted: 31 Oct 2012 04:28 PM PDT
José Roberto de Toledo, O Estado de S.Paulo


"Os prefeitos eleitos do PT vão governar mais eleitores do que o PSDB em três Estados cujos governadores são tucanos. Em São Paulo, Minas Gerais e Goiás a maior parte do eleitorado está em cidades que serão comandadas pelo PT. É sinal de que a polarização PT x PSDB se mantém firme na política brasileira - e de que as tensões entre os dois partidos vão continuar altas.

Nos próximos dois anos, 274 prefeitos petistas terão que lidar diretamente com governadores tucanos. Esse contingente aumentou em 25 prefeituras em comparação a 2008. Isso significa que um terço do crescimento do PT nestas eleições aconteceu no quintal tucano, ou seja, em Estados comandados pelo PSDB. É mais uma prova de que, nas eleições municipais, governadores e presidentes influem pouco na decisão de voto.

Ao contrário do que afirmou o presidenciável tucano Aécio Neves, o avanço petista não se deu apenas nos grotões. No Estado de Aécio os petistas comandarão cidades que, na média, são 42% maiores do que as que terão prefeitos do PSDB. Os 114 municípios onde o PT ganhou a prefeitura em Minas Gerais somam 3,4 milhões de habitantes. Seu porte médio é de 30 mil pessoas. A média das 142 cidades ganhas pelo PSDB é de 21 mil habitantes e nelas moram cerca de 3 milhões de mineiros.

As três maiores cidades mineiras a serem governadas por prefeitos petistas são Uberlândia (a 2.ª maior de Minas), Ribeirão das Neves (a 7.ª maior) e Governador Valadares (9.ª). As três maiores prefeituras conquistadas pelos tucanos são as de Betim (5.ª maior), Divinópolis (12.ª) e Barbacena (19.ª)."
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Posted: 31 Oct 2012 04:03 PM PDT
Paulo Moreira Leite, Época / Vamos Combinar


"O mais novo mito das eleições municipais de 2012 informa que tivemos um alto número de brancos, nulos e abstenções. Até a presidente do TSE, Carmen Lucia, se disse preocupada com isso.

Como também tivemos um alto número de votos a favor dos candidatos do PT — partido que mais cresceu entre os grandes, tornou-se lider nacional de votos, além de levar o troféu maior que é São Paulo —  é fácil imaginar que há muita gente associando uma coisa a outra. Assim: baixa participação popular, alta votação para o partido de Lula. Nós sabemos aonde essa turma quer chegar, certo?

Querem dizer que a população está se cansando de votar.

Ainda bem que existem repórteres interessados em descobrir a verdade por baixo das aparências e do senso comum. Roldão Arruda revela, no Estado de hoje, que o problema não está na vontade de votar — mas no registro eleitoral. Em cidades onde o cadastro eleitoral não é atualizado, a contabilidade das  ausências produz números maiores. Uma consulta a votação nas capitais mostra isso. Em cidades como São Paulo e São Luiz, onde o cadastro não é atualizado há mais de 20 anos, a abstenção bateu em 20% entre os paulistanos e chegou a 22% entre os moradores da capital do Maranhão. Já em Curitiba, onde o cadastro foi feito há um ano, a abstenção fica em 10%. Os cadastros velhos mantém como eleitores aqueles cidadãos que já morreram, que se mudaram, que já não tem obrigação de votar. "Se todos os eleitores forem recadastrados, a abstenção tende a cair para 10%, soma razoável de pessoas doentes, que viajaram ou que tem mais de 70 anos e não querem mais votar,"afirma Jairo Nicolau, um dos mais respeitados estudiosos do comportamento do eleitor.

A má interpretação dos abstenções animou a turma que combate o voto obrigatório e prentende instituir o voto facultativo. Há bons argumentos a favor de uma coisa ou de outra mas é bom lembrar que a distribuição renda favorece o voto facultativo. Ou seja: nos países onde o voto é facultativo, há uma proporção maior de ricos que comparecem às urnas, por motivos fáceis de explicar. A  pessoa tem  mais recursos, mais tempo livre, mais facilidades de locomoção, mais facilidade para deixar o trabalho e exercer o direito de escolher o governante. Imagine o voto facultativo no interior de um estado pobre, dominado por nossos coronéis. Bastaria suspender o transporte nos bairros adversários para se ganhar uma eleicão, não é mesmo?"



Posted: 31 Oct 2012 03:57 PM PDT
"A Era dos Extremos é um clássico de Eric Hobsbawm, em meio a uma extraordinária produção intelectual, que a distância temporal de quase vinte anos longe de esmaecer as suas principais conclusões fortalece-as, mesmo que se possa ter, aqui e ali, diferenças com suas análises.


Eduardo Bomfim, Vermelho

Trata-se de um balanço multilateral, ricamente detalhado do século XX, apresenta sinalizações sobre o início do terceiro milênio ou ao menos acerca da sua primeira década que todos nós vivenciamos.

De formação marxista Hobsbawm tornou-se intelectual respeitado, com a sua erudição, profundidade, sobriedade e estilo elegante, para além daqueles que não se incorporam à sua corrente de pensamento.

Sua obra ultrapassa o sentido da História formal, tem fundamentos na economia, na sociologia, nos fenômenos estruturais, ideológicos, da humanidade.

Em O Breve Século XX o falecido autor tece várias conclusões, entre elas "que essa foi, paradoxalmente, uma época que se assentava na defesa dos benefícios para a humanidade, do progresso material sustentado pelos avanços da ciência e tecnologia", mas o seu ocaso revelou "a rejeição desse progresso por correntes que se pretendem representantes do pensamento ocidental como os apologistas do crescimento zero ou quase zero, em solução à crise ambiental".
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Posted: 31 Oct 2012 08:25 AM PDT
Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho


"Dilma Rousseff estava reunida em audiência no Palácio do Planalto com o vice Michel Temer quando Eduardo Campos ligou para a presidente na segunda-feira, antes de conceder uma entrevista coletiva em Olinda, na sede provisória do governo pernambucano (o Palácio do Campo das Princesas está em reforma), para celebrar os bons resultados do seu PSB nas eleições de domingo.

No meio da entrevista, Dilma retornou a ligação. O governador pediu licença aos jornalistas para atender à presidente e, na volta, informou que Dilma o convidou para ir a Brasília. Na versão do Palácio do Planalto, foi Campos quem propôs um encontro com Dilma na próxima semana.

Pode parecer irrelevante saber quem ligou para quem primeiro e quem tomou a iniciativa de propor um encontro, mas o fato é que o protagonismo federal conquistado por Campos, ao levar o PSB a importantes conquistas nas eleições municipais, com um crescimento de mais de 50% em número de votos na comparação com 2008, e elegendo os prefeitos de cinco capitais, o colocou como pivô do jogo da sucessão presidencial de 2014, que já começou.

Bobagem perguntar ao governador agora para onde vai porque não vai responder e, possivelmente, ele mesmo ainda não saiba a resposta. Se souber, não vai dizer a ninguém. Eduardo Campos não tem pressa.
Ao pedir, durante a entrevista, a votação ainda este ano de um novo rateio do Fundo de Participação dos Estados, o governador pernambucano desconversou sobre a sucessão presidencial: "Isto é parte de uma pauta muito mais importante do que ficar discutindo como é que vai ficar 2014, porque 2014 só se vai saber em 2014. Não tem quem saiba antes".
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Posted: 31 Oct 2012 08:04 AM PDT
"Assim como a Globo, que ontem dedicou longa reportagem sobre o tema, a Folha, de Otávio Frias, também se solidariza ao Clarín, que deverá ser forçado a vender ativos na Argentina, e condena a gestão da publicidade oficial no país vizinho; jornal critica ainda a Venezuela, onde uma TV estatal transmite "novela socialista"



O debate sobre a democratização dos meios de comunicação ainda engatinha no Brasil, mas as reações dos grandes grupos de comunicação são visíveis. Ontem, no Jornal Nacional, a Globo exibiu longa reportagem da jornalista Delis Ortiz sobre a "epidemia" que pode se alastrar pelo continente. Por "epidemia", entenda-se a "Ley de Medios" argentina, que tenta evitar a concentração do poder midiático em poucas mãos, o que obrigará o grupo Clarín a vender parte de suas concessões de TV a cabo, até o dia 7 de dezembro.

Assim como a Globo, a Folha também se solidarizou ao Clarín, dedicando três reportagens à "epidemia" na edição de hoje. Numa delas, o jornal informa que o Clarín não venderá suas concessões e se prepara para uma batalha legal com o governo argentino (assinante leia aqui). Em outra, assinada pela correspondente Sylvia Colombo, condena a gestão da publicidade oficial no país vizinho, que teria destinado 606 milhões de pesos à "mídia amiga", fazendo com que o Estado se tornasse o maior anunciante argentino (leia aqui). Enquanto o Clarín, equivalente à Folha seria prejudicado, estariam sendo favorecidos jornais apontados como menos independentes, como Página 12, supostamente alinhado à Casa Rosada.

Por fim, a Folha cita ainda o exemplo da Venezuela, onde um canal estatal estaria até produzindo uma novela que faria apologia ao socialismo bolivariano, chamada "Teresa em tres estaciones".

O receio dos grandes grupos de comunicação é que o exemplo argentino seja copiado no Brasil, especialmente agora que lideranças petistas, como Rui Falcão e José Dirceu, falam em colocar este tema na agenda pública."



Posted: 31 Oct 2012 07:52 AM PDT



Posted: 31 Oct 2012 07:42 AM PDT
"Pela primeira vez na história, é possível superar indivíduo e homem-massa, construindo o comum. Seria trágico desperdiçar tal oportunidade


Jéferson Assumção, Outras Palavras

Em 2020, o mundo deverá ter mais de 24 bilhões de dispositivos conectados em rede, como apontam pesquisas da empresa Machina Research, especializada no tema. Com isso, haverá uma média de três aparelhos conectados por pessoa, incluindo celulares, eletrodomésticos, tablets e até computadores. Eles poderão ser utilizados heteronomamente. Ou de modo um pouco mais autônomo. Se de maneira heterônoma, continuarão gerando massificação, mesmo que venha a ser um tipo customizado de massificação. Se de forma mais autônoma, poderemos ver a emergência de indivíduos-redes desmassificados?

Certamente que os atuais avanços da era digital podem, se bem aproveitados, gerar um ambiente menos favorável à homogeneização cultural e à vigência do comportamento do que Ortega chamou de homem-massa – este produto da técnica da era industrial que se desenvolveu na virada do século XIX para o século XX. Agora, em pleno século XXI, mais uma vez o desenvolvimento técnico vem trazer questões importantes para se pensar sobre como o ser humano se comporta em relação à tecnologia que ele mesmo desenvolve.

Diferentemente do homem-massa delineado por Ortega na década de 30 do século XX, os seres humanos atuais, do ponto de vista tecnológico, têm abundantes condições de viver numa multidimensionalidade da cultura. Há mais acesso à diversidade cultural e às condições de se fazer as recombinações de elementos, processos e visões de mundo, muito mais do que em qualquer outro momento da humanidade. Portanto, em se tratando de cultura, essa palavra cujo sentido em muito tem a ver com modos de fazer, de técnicas e interação de indivíduos entre si e destes com a natureza, uma cultura ligada ao ambiente digital não pode ser desconsiderada numa leitura mais plena de nosso tempo.

A cultura digital e seus rebatimentos estéticos (diversidade cultural e recombinações), éticos (ética do compartilhamento) e políticos (ação cidadã em rede, descentralizada e com menos mediação de estruturas verticais) são, em termos mais amplos, um importante tema de nuestro tiempo. Não se trata mais da perda da aura da arte na época de sua reprodutibilidade técnica – como assinalava Walter Benjamin – mas, devido à desmaterialização dos suportes ocorrida nas últimas décadas, trata-se da perda da aura da obra de arte na época de sua infinita reprodutibilidade técnica. Há mais condições de heterogeneidade, diversidade, inter e transculturalidade, portanto mais condições (e responsabilidades) dos sujeitos contemporâneos fazerem a si próprios.


Foram décadas de unidimensionalidade (O homem unidimensional, de Herbert Marcuse). Nelas, a sociedade industrial impunha quase que uma única dimensão da vida: uma racionalidade "tecnológica" (físico-matemática, para Ortega) de mão única. Ela dominava e oprimia por meio de aparatos de controle das consciências humanas, meios de entretenimento e comunicação de massa que hiperdimensionavam em todos a pulsão de vida (sexo, jogos, entretenimento) e a pulsão de morte (violência urbana e sensação de insegurança extrema). O resultado eram homens e mulheres autômatos, incapazes de se opor ao sistema, pois vivendo a mecânica do conformismo, dentro das benesses do conforto."
Imagem: Bansky
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Posted: 31 Oct 2012 06:28 AM PDT
Carlos Giffoni, Valor Online


"A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), mostrou que a taxa de desemprego no conjunto de sete regiões metropolitanas do país caiu para 10,9% em setembro, ante 11,1% em agosto. No mesmo período do ano passado, o desemprego atingiu 10,6%.

O contingente de desempregados no conjunto das sete regiões foi estimado em 2,445 milhões de pessoas, 42 mil menos que em agosto.
A população economicamente ativa (PEA) das sete regiões ficou em 22,526 milhões de pessoas, 40 mil mais que em agosto.

O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e no Distrito Federal.

Na passagem de agosto para setembro, o desemprego diminuiu no Distrito Federal (de 12,6% para 11,9%), Belo Horizonte (de 5,2% para 5,1%), Fortaleza (de 9,4% para 8,7%) e São Paulo (de 11,6% para 11,3%)."
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Posted: 31 Oct 2012 05:43 AM PDT
SRDZ


"A presidente Dilma Rousseff deverá fazer uma mudança na sua equipe de ministros até o próximo do ano. A ideia, segundo comenta-se no Palácio do Planato, é abrir espaço para o PSD e ampliar o do PMBD, reacomodando a base aliada.

O aliado PMDB é reponsável por cinco pastas (Minas e Energia, Agricultura, Previdência, Assuntos Estratégicos e Turismo) e sempre se queixou de ter menos menos força no chamado "primeiro escalão". O PSD, no entando, deve ganhar uma pasta pela bancada expressiva no Congresso Nacional.

De acordo com a agência "Reuters", a expectativa da presidente é que o Congresso aprove ainda neste ano o Ministério da Pequena e Microempresa."


Posted: 31 Oct 2012 05:36 AM PDT


Serra assinou um compromisso público no qual se compromete a fazer uma careta por mês
The i-Píauí Herold


"VILA JACUÍ - Centenas de cartunistas, comediantes e setoristas de celebridades se reuniram na subida da Avenida Jacu Pêssego para apoiar José Serra. "Exigimos que o Governo Federal providencia uma Bolsa-Trololó para o candidato tucano permanecer eternamente em campanha, não vamos tolerar tamanha abstinência", cravou Marcelo Tas. "Sua fotogenia gera empregos e seu carisma move toda uma economia paralela" explicou José Simão.

Segurando cartazes com fotos de Serra se desequilibrando sobre um skate, chutando o sapato no ângulo em uma disputa de pênaltis e beijando todas as periguetes da Vila Mariana, fotógrafos anunciaram greve de fome. "Quem vamos clicar agora? Aquele poste do Haddad, menos expressivo que o Cigano Igor? O Alckmin?!", bradou, emocionado, Jorge Araújo.

Em férias na Mooca, José Serra agradeceu aos fãs, mas anunciou que não pretende retomar a vida política nos próximos meses. "Já confirmei minha presença no programa A Fazenda de Verão", confidenciou, via twitter."


Posted: 31 Oct 2012 05:20 AM PDT
"JN acaba de exibir editorial contra a "repressão disfarçada de democracia" que estaria ocorrendo na Argentina, onde foi implantada a "Ley de Medios", e que poderia se alastrar, segundo a Globo, como uma epidemia pelo continente; nesta terça-feira, tanto Rui Falcão como José Dirceu defenderam que a democratização dos meios de comunicação entre na agenda do governo federal


Brasil 247

Medo. Esta é a palavra que expressa o sentimento das Organizações Globo a respeito de uma eventual discussão sobre a democratização dos meios de comunicação no País. Na noite desta terça-feira, o Jornal Nacional, ancorado por William Bonner, exibiu ampla reportagem sobre a "repressão disfarçada de democracia", que estaria ocorrendo na Argentina.

Lá, o governo de Cristina Kirchner conseguiu aprovar uma "Ley de Medios", que democratiza os meios de comunicação no País, ao limitar o número máximo de concessões que pode ser detido por grupo econômico. No próximo dia 7 de dezembro, o grupo Clarín, o maior da Argentina, e equivalente à Globo no seu território, terá de se desfazer de parte de suas concessões."
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