domingo, 28 de outubro de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 27 Oct 2012 04:18 PM PDT



Posted: 27 Oct 2012 04:15 PM PDT
Mauricio Dias, CartaCapital

"Em breve, como se espera, o Supremo Tribunal Federal, após o julgamento do chamado "mensalão petista", se encarregará do Inquérito 3.530, conhecido, mas ainda não popularizado, como mensalão tucano, igualmente originado em Minas Gerais e até agora ainda sob a relatoria do ministro Joaquim Barbosa, que assumirá a presidência do STF em novembro, pelo princípio do rodízio. Não se sabe se abrirá mão da tarefa. Provavelmente, sim.

O mensalão tucano, e não mineiro, como às vezes se diz e se escreve, ora por descuido e, principalmente, por má-fé, montado a partir de Belo Horizonte, em 1998, para a reeleição do então governador mineiro Eduardo Azeredo, está intimamente ligado ao processo eleitoral nacional e, por consequência, à reeleição de Fernando Henrique Cardoso.

Marcos Valério, o publicitário, ou operador financeiro, como é caracterizado, passou a ser o fio condutor de todo esse moderno processo de formação de caixa 2 que ainda norteou, em 2002, a primeira eleição de Aécio Neves para o governo de Minas Gerais. O dinheiro gerado em Minas se espalhava pelo País.

Nada pode ser entendido se for descartado, por exemplo, o livro O Voo do Tucano, do deputado petista Durval Ângelo, publicado em 1999. Praticamente circunscrito ao fechado mundo mineiro, onde tudo acontece e nada transpira, a obra ganhou alguma notoriedade na CPI dos Correios (2005), após as denúncias de Roberto Jefferson.

Valério era somente consultor financeiro quando se envolveu no processo de salvação da empresa de publicidade SMP&B. Por intermédio dele, o hoje senador Clésio Andrade aportou recursos na agência. Integrante, como vice, da chapa de Aécio Neves, ele repassou as ações para Valério numa operação cuja legalidade é discutida."
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Posted: 27 Oct 2012 04:03 PM PDT
"Com episódios beirando o fascismo, a estratégia eleitoral do tucano nestas eleições pode ser qualificada de várias formas, menos de bem-sucedida. Para analistas, Serra não soube compreender o perfil do eleitor paulistano em geral nem o do simpatizante do seu próprio partido. "O Serra morreu politicamente. O máximo que ele consegue é ser senador, não mais uma peça central do tabuleiro, embora não seja possível ser taxativo em política", opina o filósofo Vladimir Safatle.

Igor Ojeda, Carta Maior

"Caminho sem volta". Assim a Folha de S. Paulo definiu, em seu editorial de 13 de outubro, a aliança de José Serra com setores ultraconservadores. Sim, a estratégia de campanha do candidato tucano à Prefeitura de São Paulo foi demais até para o jornal que sempre o apoiou. E mesmo quadros do PSDB, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, estariam criticando duramente tal postura.

"É uma campanha de direita", opina Lincoln Secco, professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP). Para ele, Serra tentou copiar o candidato Celso Russomano (PRB), que teria posto em marcha uma campanha "sem consistência ideológica, mas capaz de popularizar temas conservadores misturados com a 'defesa dos pobres' e com uma atitude supostamente moderna, que é neoliberal". Talvez por isso, analisa Secco, o tucano tenha chegado ao segundo turno. "A imagem que ele sempre projetou não foi de esquerda, mas a de um técnico. Hoje, por necessidade de ocupar outro campo da política, faz um discurso conservador."

O episódio mais recente da estratégia de campanha do candidato do PSDB beirou o fascismo. À rádio CBN, respondendo a um eleitor sobre o que faria para acabar com a violência nas escolas, Serra afirmou que faria um convênio com a Fundação Casa (antiga Febem, famosa pelos maus-tratos contra internos menores de idade) para identificar jovens com propensão ao crime e ao consumo de drogas dentro das instituições municipais de ensino.

Sua completa adesão à política de "linha-dura" no combate ao crime já havia ficado evidente no dia 10, quando, em um ato de campanha no bairro de Pirituba, elogiou o vereador eleito do PSDB Coronel Paulo Telhada, que o acompanhava. Ex-comandante da Rota, Telhada é alvo de três pedidos de impugnação de sua candidatura pelo Ministério Público, uma delas por incitação à violência."
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Posted: 27 Oct 2012 03:07 PM PDT

Em parte, a grande expectativa do dia
da posse se viu frustrada pela necessidade
de montar alianças, mas o governo
conseguiu reagir adiante e passar a propor mais
Rachel Duarte, Sul21 / Rede Brasil Atual

"Às 17 horas do dia 27 de outubro de 2002 encerrava a votação e a pesquisa boca-de-urna apontava: Lula era eleito presidente do Brasil. A confirmação veio em seguida e o nordestino e metalúrgico do ABC paulista entrava para a história como o primeiro presidente de esquerda a governar o país. Ao lado da esposa Marisa e dos companheiros mais próximos no Partido dos Trabalhadores, entre eles José Dirceu, Antonio Palocci e Aloizio Mercadante, Luiz Inácio Lula da Silva atendia telefonemas e abraçava amigos e familiares. Estava sendo um grande presente: na mesma data, Lula fazia aniversário.

O vídeo é um trecho do documentário "Entreatos", de João Moreira Salles, e mostra as comemorações de Lula com os assessores, netos e os funcionários do prédio onde estava em São Bernardo. Em dado momento, ele sentou-se no chão em frente à TV, recostou a cabeça em Marisa e, provavelmente, refletiu sobre o que o esperava. "Seu amigo agora é presidente" e "Quem chorar perto de mim vai para o balaio" foram as primeiras declarações de Lula no hotel em que acompanhava a apuração.

Lula venceu as eleições de 2002 em segundo turno, batendo o adversário José Serra (PSDB) com 52,4 milhões de votos, maior votação da história do país, quebrando recordes de votação de todos os ex-presidentes brasileiros. Lula foi o primeiro civil sem formação universitária a ser eleito presidente, na 19ª eleição direta para o cargo, entre 27 já realizadas no Brasil desde 1891. Ele foi o 39º brasileiro a ocupar o posto, incluindo na soma os substitutos e integrantes das juntas militares que governaram o país.

Sem experiência administrativa, Lula herdou do presidente Fernando Henrique Cardoso um país com dificuldades econômicas. Para combatê-las, optou pela realização de programas sociais. Segundo dados do governo federal, 40 milhões de brasileiros deixaram a faixa de miséria nos dez anos que se seguiram à ascensão de Lula à Presidência da República."
Foto: Victor Soares. Arquivo Agência Brasil
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Posted: 27 Oct 2012 02:43 PM PDT
"Última pesquisa do 2º turno mostra o petista com 59% dos votos válidos; tucano aparece com 41%

José Roberto de Toledo, O Estado de S.Paulo

Fernando Haddad (PT) deve ser eleito prefeito de São Paulo neste domingo, 28, segundo o Ibope. O petista tem 59% dos votos válidos, contra 41% de José Serra (PSDB), em pesquisa concluída neste sábado, 27. Confirmado esse resultado nas urnas, a vantagem de Haddad deve superar um milhão de votos.

A pesquisa foi feita entre quinta-feira e sábado. Foram entrevistados 1.204 eleitores, o que corresponde a uma margem de erro de 3 pontos porcentuais, num intervalo de confiança de 95%. No melhor cenário para Serra ele chegaria a 44%, contra 56% do adversário, em votos válidos (nesse caso, brancos e nulos não contam). Registrada no TRE com o número SP-01935/2012, a pesquisa foi contratada pelo Estado e pela Rede Globo.

Nos votos totais, ainda há 5% de indecisos e 10% de eleitores que pretendem anular ou votar em branco. Nessa contagem, Haddad tem 50% contra 35% do tucano. Em relação ao começo da semana, o petista oscilou um ponto para cima e o tucano, um ponto para baixo. É praticamente a mesma distância que Haddad abriu desde o recomeço do horário eleitoral no segundo turno da eleição."


Posted: 27 Oct 2012 02:02 PM PDT
"Segundo o jornalista Mylton Severiano da Silva, que publicou livro sobre os Mesquita, a família perde disputas políticas desde 1932, quando enfrentou Getúlio Vargas. Neste domingo, comandado por Francisco de Mesquita Neto, o jornal pregou que São Paulo resista contra Fernando Haddad. A derrota é vocacional?

Brasil 247

"Nascidos para perder". Assim o jornalista Mylton Severiano da Silva, conhecido no meio como "Miltainho", batizou um livro que lançou sobre a família Mesquita, do jornal Estado de S. Paulo, no início deste ano. Um livro que, naturalmente, mereceu o silêncio dos demais meios de comunicação. No subtítulo, Miltainho foi ainda mais explícito: "História do Estadão, jornal da família que tentou tomar o poder pelo poder das palavras  – e das armas".

Autor do prefácio, o jornalista Palmério Doria resumiu que o livro, "mais que a história do Estadão, expõe sua vocação para a conspiração, e a derrota". Ao longo de sua história, o Estadão enfrentou Getúlio Vargas, apoiou o golpe militar de 1964, do qual foi vítima da censura, anos depois, e também não aderiu à campanha das Diretas Já. Lula e o PT sempre foram adversários – e contra eles o jornal se posicionou em todas as eleições.

Neste ano, com a eleição municipal aparentemente decidida em São Paulo, em favor de Fernando Haddad, o jornal decidiu se associar a mais uma derrota, pregando que a cidade resista ao avanço do PT (leia mais aqui). Um editorial que poderia ter sido escrito em 1932 ou em 1964."
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Posted: 27 Oct 2012 01:50 PM PDT
Folha de S. Paulo

"O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, deve vencer a eleição neste domingo (28). Pesquisa Datafolha concluída hoje, véspera da votação, mostra o petista 16 pontos à frente, com 58% dos votos válidos, ante 42% do tucano. 

No cálculo dos votos válidos são excluídas as respostas de quem diz que votará em branco, nulo e eleitores indecisos. Esta é a forma que a Justiça Eleitoral divulga o resultado final da eleição. 

A pesquisa de hoje mostra uma pequena variação em relação ao levantamento anterior, divulgado na quarta-feira (24) --Haddad tinha 60% dos votos válidos e Serra aparecia com 40%. 

No total de votos --considerando brancos, nulos e indecisos--, Haddad tem 48% e Serra tem 34%. 

No primeiro turno, Serra terminou à frente com 30,75% dos votos válidos. Haddad seguiu ao segundo turno após obter 28,98% dos votos. 

INDECISOS
 
O levantamento do Datafolha mostra que 7% dos eleitores ainda não decidiram em quem vão votar amanhã. Os votos em brancos ou nulos somam 11%. 

A pesquisa realizada ontem e hoje ouviu 3.992 eleitores e foi feito em parceria com a TV Globo. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos 

O registro no Tribunal Regional Eleitoral é o SP-01928 / 2012."


Posted: 27 Oct 2012 07:39 AM PDT



Posted: 27 Oct 2012 07:28 AM PDT
Saul Leblon, Carta Maior

"O ar está carregado de ressentimento tucano. A 24 horas do que se prenuncia como uma derrota histórica do PSDB em São Paulo, setas encharcadas de calúnia, sabotagem, sites falsos, panfletos apócrifos etc cortam os céus em busca de frestas no discernimento dos eleitores.

Serra destila desespero e atira sem parar, como um serial killer demencial que sai de casa para esgotar o arsenal de fúria, truques e fraudes: contra o PT, contra Haddad, contra Lula, Dilma, Zé Dirceu etc.

Quanto vale a sua palavra nessa hora?

Um exemplo-síntese destrincha essa contabilidade de forma pedagógica: sábado, 26 de outubro de 2002; faltam menos de 24 horas para o 2º turno das eleições presidenciais brasileiras. Lula está virtualmente eleito: segundo as pesquisas, o líder operário tem 67% dos votos válidos.

Serra, seu oponente, então com 60 anos, personifica uma derrota de envergadura histórica do conservadorismo: contra ele o PT está prestes a se tornar governo do país.

O tucano tem 36% dos votos válidos e já balança o pé na cova da derrota. Mas ainda exercita o que sabe fazer melhor: o terrorismo político.

Na edição da Folha daquele domingo, 27 de dezembro, ele não se fez de rogado: " Lula está tirando o corpo", acusa e dardeja: "O PT está dando a entender que não vai reajustar o salário mínimo".

Isso: o PT estava mentindo, dizia Serra ontem, como hoje. E, como hoje, buscava atingir a essência do partido: jogá-lo contra a população mais humilde."
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Posted: 27 Oct 2012 07:02 AM PDT
Marcos Coimbra, CartaCapital

"Quando, na noite do domingo 28, conhecermos o resultado final das eleições municipais deste ano, o PT e o governo terão muito que celebrar. E algumas razões para olhar com preocupação o futuro próximo.

A se considerar o que aconteceu no primeiro turno e os prognósticos disponíveis para as disputas de segundo turno, o PT termina as eleições de 2012 como o principal vitorioso. De qualquer ângulo que se olhe, são as melhores eleições municipais da história do partido.

Os indicadores são muitos. Entre os cinco partidos que melhor se saíram nas eleições anteriores, foi o único que cresceu. Enquanto PMDB, PSDB, DEM e PP reduziram, o PT ampliou o número de municípios governados por prefeitos filiados à legenda. Com isso, manteve sua tendência de crescimento, sem interrupção, desde a fundação. Quando se levam em conta apenas as três últimas eleições, foi de 410 prefeituras em 2004 a 628 neste ano (sem incluir as 10 ou mais que deve ganhar no segundo turno).

Do lado das oposições, o panorama, ao contrário, se complicou, o que significa outra vitória para Lula e o PT. O total de prefeitos eleitos pelo PSDB, o DEM e o PPS caiu, nos últimos oito anos, de 1.973 para 1.088 (sem considerar o resultado do segundo turno, que não deve, no entanto, alterar muito o quadro). Em outras palavras, os três partidos ficaram com pouco mais da metade das prefeituras que tinham.

Quanto ao número de vereadores eleitos, o cenário é parecido. De novo, o PT foi o único dos grandes que cresceu de 2008 para cá: ganhou cerca de mil novos vereadores, ao passar de 4.168 para 5.182. Enquanto isso, os três principais partidos oposicionistas elegeram 2.473 a menos. Entre 2004 e 2012, os representantes petistas nas câmaras municipais aumentaram em quase 40%."
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Posted: 27 Oct 2012 06:44 AM PDT


"Em entrevista ao Globo, Eurípedes Alcântara, que comanda a publicação de Roberto Civita, disse ter feito acordo com Marcos Valério e que, por isso, não apresentou as provas da "entrevista" que o empresário teria concedido à revista, afirmando que Lula seria o "chefe do mensalão" denunciado por Roberto Gurgel. Eurípedes, no entanto, diz que ainda pode vir a apresentar suas provas, numa ameaça velada ao ex-presidente. Como foi dito aqui, era (e ainda é) apenas um blefe. Veja joga truco com a democracia, mas não tem o Zap
Brasil 247

Em sua edição 2287, de 19 de setembro de 2012, Veja vendeu ao público uma entrevista com Marcos Valério, anunciada por seus blogueiros como o fato político mais importante desde que Pedro Collor de Mello concedeu entrevista gravada e filmada à revista, em 1992, abrindo o caminho para o impeachment de seu irmão Fernando Collor.

Vinte anos depois, na entrevista que não houve, Veja colocou as seguintes frases na boca de Marcos Valério, que, supostamente, teria falado a interlocutores próximos:

"Lula era o chefe".

"Dirceu era o braço direito do Lula, o braço que comandava".
"O Delúbio dormia no Alvorada. Ele e a mulher dele iam jogar baralho com o Lula à noite".

"O caixa do PT foi de 350 milhões de reais".

"(Depois da descoberta do escândalo), meu contato com o PT era o Paulo Okamotto. O papel dele era tentar me acalmar".

"O PT me fez de escudo, me usou como boy de luxo. Mas eles se ferraram porque agora vai todo mundo para o ralo".

"Vão me matar. Tenho de agradecer por estar vivo até hoje".

Poderia ser um caso apenas de propaganda enganosa, da revista de Roberto Civita contra seus leitores, mas era também uma tentativa preventiva de golpe contra Lula. A mensagem era clara: se Lula ousasse querer voltar a participar de forma mais ativa do jogo político, seria também alvo de uma ação criminal relacionada ao mensalão. Portanto, estava em impedimento técnico.

Nos meios de comunicação, Ricardo Noblat, do Globo, foi o primeiro a falar na existência de fitas não publicadas, em razão de um acordo de Veja com Marcos Valério. Depois, José Roberto Guzzo, membro do conselho editorial da Abril, também argumentou numa de suas colunas que Lula tinha medo de que as "gravações" aparecessem."
Matéria Completa, ::AQUI::


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Francisco Almeida / (91)81003406

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