BRASIL! BRASIL!
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- Rato foge de gays e vai a padre conservador
- Ataques fazem Serra cair e Haddad subir no Ibope
- Serra mostrou diante de Kennedy que lhe falta educação
- Ibope mostra Haddad com 49% e Serra com 33% das intenções de voto
- Serra em campanha: Confrontos com cinco jornalistas em apenas 19 dias
- Haddad assina embaixo: ficará quatro anos
- Charge do Bessinha
- Campanha de Serra aciona FHC para "defender ética" na TV
- "Para ser condenado no Brasil basta ser preto, puta, pobre e petista.", diz ator José de Abreu
- Estadão marca enterro do JT: 2 de novembro
Posted: 17 Oct 2012 05:42 PM PDT
"Um dia depois de prometer encontro com representantes do movimento LGBT, como Toni Reis, Ratinho Jr. cancela agenda e vai ao encontro do clérigo Kleina; em Curitiba, agenda gay também mexe com os candidatos
Do Blog do Esmael – A campanha de Ratinho Junior (PSC) divulgou ontem à tarde que o candidato "assumiria compromisso com o movimento LGBT", na manhã desta quarta-feira (17), que previa atender as reivindicações das lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
Pois bem, na noite de ontem mesmo, a assessoria de Ratinho enviou um comunicado dizendo que o evento seria reagendado em virtude de gravações para o horário eleitoral e, estranhamento, disparou uma "errata" afirmando que ocorreu um equívoco na divulgação da agenda.
"Informamos que o evento de assinatura da carta de compromisso com o movimento LGBT nunca existiu na agenda do candidato", esclareceu a assessoria da campanha do candidato do PSC.
Entretanto, na manhã de hoje, a assessoria informa que Ratinho foi até a Paróquia do Carmo para conversar com padre Kleina.
"Uma conversa muito positiva e humanista. Vamos sempre manter este diálogo e esta aproximação com as igrejas para ajudar a cuidar das pessoas", disse Ratinho Junior.
Nos bastidores, fala-se que a ala "conservadora" da campanha de Ratinho — também composta por padres e pastores de igrejas evangélicas — teria vetado a agenda com o movimento LGBT."
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Posted: 17 Oct 2012 05:19 PM PDT
"Serra foi ao ataque para diminuir a desvantagem de 11 pontos (48% a 37%) que tinha em relação a Haddad no Ibope da semana passada.
Desde a estreia do horário eleitoral na segunda-feira (15), o tucano bateu pesado no caso do mensalão, no chamado "kit gay" e nas provas do Enem para derrubar e desqualificar o seu adversário.
Resultado: na nova pesquisa Ibope divulgada há pouco, no começo da noite desta quarta-feira (17), a diferença aumentou para 16 pontos (49% a 33%), a apenas 11 dias da eleição.
Nos votos válidos, a diferença chega a 20% (60% a 40%).
Se tivesse ouvido os conselhos de quem trabalha com ele no comitê eleitoral do PSDB, o tucano não teria errado de novo, como já aconteceu na disputa presidencial de 2010, quando também concentrou seu discurso nos ataques a Dilma Rousseff.
O desastre já estava anunciado em reportagem publicada na edição de hoje do Estadão, que não pode propriamente ser chamado de jornal petista (em 2010, deu seu apoio a Serra em editorial). Sob o título "Serra volta a criticar `kit gay´federal; PSDB já vê prejuízo", diz a matéria:
"Parte da coordenação de campanha de Serra acredita que a discussão sobre o tema não beneficia o tucano e que mesmo as críticas feitas por pastores evangélicos ao material podem colar no candidato do PSDB uma imagem de político conservador".
Matéria Completa, ::AQUI::
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Posted: 17 Oct 2012 03:42 PM PDT
"Destampatório na entrevista da CBN revelou, ainda esta vez, a face autoritária do super economista que eu conheci em 1982
Marco Damiani, Brasil 247
Corria o ano de 1982 quando fui parar, pela Editora Oboré, levado por Sérgio Gomes da Silva, o Serjão, num endereço hoje histórico para os tucanos: o comitê central da candidatura a governador de Franco Montoro, na rua Madre Teodora, em Pinheiros. Ia falar, para intelectuais e jornalistas que apoiavam o "senador dos trabalhadores", o coordenador de sua campanha, na primeira eleição direta para governador em 20 anos. Tempos do general Figueiredo no plantão da ditadura.
Em duas salas vazadas por um grande arco, umas 50, talvez 60 pessoas se enrodilharam de modo a ouvir um sujeito bastante elegante, paletó azul escuro e calça cinza. Ele falou, lembro-me bem, por uns 50 minutos, dando passos lentos, voltando-se a todas as direções, olhando para todos. Fora exilado. Um professor. Não tropeçou nas palavras nem uma única vez. Não tinha nenhum papel nas mãos. Explanou sobre a situação das finanças no então governo Reinaldo de Barros, recitou números e apontou os caminhos que havia escolhido para resgatar o Estado do caos malufista. Foi brilhante. Nos meus 16 anos, pensei: "Esse é o cara mais bem preparado que eu já vi na minha vida". Era José Serra.
1993. Toca o telefone lá de casa. "Aqui é o deputado federal José Serra". Fui ao encontro dele, a partir da ligação, por duas vezes. Ele tinha para mim um convite de trabalho. Nos dois papos, a certa altura observei o quanto poderia ser importante, para as relações dele com a imprensa, ser cordial, trocar informações com jornalistas, passar uns bastidores, enfim, estabelecer uma relação que eu julgava sadia. A intenção, afinal, era fazer assessoria de imprensa para o deputado que queria ser governador ou presidente, conforme adiantou. "Mas isso eu não faço", respondeu. Entendi perfeitamente. Não é característica do sujeito, não adianta forçar. Saiu ele da última conversa em direção ao colégio Santa Cruz, defender a causa do parlamentarismo, cujo plebiscito frente ao presidencialismo se aproximava. Voltei para o meu trabalho, convite recusado. O super economista que eu achei ter reconhecido onze anos antes tornara-se, para mim, alguém que, de verdade, eu já não sabia mais o que pensava."
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 17 Oct 2012 03:34 PM PDT
Folha de S. Paulo
"O candidato Fernando Haddad (PT) lidera a disputa pela Prefeitura de São Paulo com 49% das intenções de voto, de acordo com pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (17). O candidato José Serra (PSDB) aparece com 33%.
Esta foi a segunda pesquisa divulgada pelo instituto no segundo turno da corrida pela Prefeitura de São Paulo. No levantamento anterior, divulgado no dia 12 de outubro, Haddad tinha 48%, contra 37% de Serra.
O levantamento desta quarta-feira aponta ainda 13% de brancos e nulos e 5% de indecisos.
Se considerados apenas os votos válidos, Haddad tem 60%, contra 40% de Serra.
No primeiro turno, Serra teve 30,75% dos votos válidos, e Haddad, 28,98%.
O levantamento, encomendado pela TV Globo, ouviu 1.204 pessoas em São Paulo entre segunda-feira e hoje. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa está registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo, sob o número SP-01864/ 2012."
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Posted: 17 Oct 2012 09:21 AM PDT
Conceição Lemes, Vi o Mundo
O candidato tucano é, sem dúvida, um homem poderoso. Foi deputado, senador, ministro, prefeito e governador. Duas vezes candidato a presidente da República. É uma das lideranças mais importantes do PSDB. Os repórteres que fazem perguntas a ele são assalariados. Ao ousar, correm o risco de desagradar os patrões e perder o emprego. Perguntas desagradáveis fazem parte da vida de candidatos. Uma resposta agressiva também é parte do jogo. Porém, o tucano se comporta como se fosse blindado pelo patronato midiático e, na prática, intimida os perguntadores. Serra pede a cabeça de jornalistas?
Em 2010, Heródoto Barbeiro, que na época comandava o Programa Roda Viva, da TV Cultura, fez uma pergunta "desagradável" a Serra sobre pedágios. Coincidentemente, não durou muito na emissora. Hoje está na Record News."
Matéria Completa, ::AQUI::
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Posted: 17 Oct 2012 09:01 AM PDT
"Na rádio CBN, candidato do PT fez o que adversário José Serra se recusou a fazer: chancelar termo de compromisso de que não usará o cargo para trampolim político; na véspera, tucano disse que gesto seria uma "palhaçada"; explica-se: quando assinou igual promessa em 2004, o tucano a descumpriu e marcou sua biografia; "A sua palavra você não pode jamais quebrar", disse Fernando Haddad
Em entrevista à rádio CBN na manhã desta quarta-feira, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, aceitou a proposta do jornalista Gilberto Dimenstein e assinou um termo de compromisso que garante sua permanência durante os quatro anos de mandato. "Nao há nenhuma hipótese de que eu deixa a Prefeitura de São Paulo. Vale a minha palavra e vale a minha assinatura", disse o candidato.
Haddad disse que não deveria ser necessário uma assinatura para provar que ele cumprirá seu mandato. "Nós temos que resgatar a dignidade da política. Não tem cabimento discutir esse tipo de coisa. A palavra de um político deveria valer". O petista disse que é "do tempo do fio do bigode" e que quebrar a palavra "é gerar desconfiança eterna". "A sua palavra você não pode jamais quebrar", afirmou.
Em 2004, o candidato do PSDB José Serra chegou a assinar um termo com o mesmo propósito, mas dois anos depois de ter assumido a Prefeitura deixou o cargo para se candidatar ao governo do Estado. Este ano, ele declarou que a promessa feita na época era apenas um "papelzinho". Sobre o episódio, Haddad disse nesta quarta que "a população tem que punir quem mente sobre isso".
Na terça-feira, também em entrevista à CBN, o tucano disse que "a coisa do documento virou palhaçada" ao receber a mesma proposta de Dimenstein. "Na época não tinha nada de mais, mas depois que a exploração foi feita...", afirmou o tucano, respondendo se tinha se arrependido da assinatura de 2004. Questionado sobre se via motivos para deixar a prefeitura mais uma vez, o candidato negou."
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Posted: 17 Oct 2012 08:00 AM PDT
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Posted: 17 Oct 2012 07:46 AM PDT
Marina Dias, Terra Magazine
"A campanha do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo articula pelo menos uma agenda de José Serra ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso neste segundo turno das eleições na capital paulista. Além disso, dirigentes tucanos estudam colocar o depoimento de FHC nos programas de Serra no horário eleitoral gratuito no rádio e na TV.
A principal dificuldade é aliar a agenda do ex-presidente com a do candidato. O coordenador-geral da campanha de Serra, Edson Aparecido, já se encontrou no início desta semana com emissários de FHC para fechar a data e o horário do evento. Mas nada foi definido.
Sobre o programa do tucano no rádio e na TV, a intenção é a de que o discurso do ex-presidente "fidelize" o voto do eleitor do PSDB e que FHC fale sobre ética na política, em referência ao julgamento do chamado Mensalão, iniciado em 2 de agosto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e que condenou por corrupção ativa petistas como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino.
Aparecido explica que é preciso encontrar o "melhor momento" para a exposição do ex-presidente. "Deixaremos o presidente à vontade", afirmou o dirigente a Terra Magazine. "Mas queremos que ele grave, como no primeiro turno, porque foi muito importante", completou."
Matéria Completa, ::AQUI::
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Posted: 17 Oct 2012 07:08 AM PDT
Alberto Pereira Jr., Folha de S. Paulo
No caso do folhetim da Globo, que termina na sexta-feira, a morte de seu personagem, Nilo, que começaria a ser exibida no capítulo de terça (16), não o elimina da lista de suspeitos do assassinato de Max (Marcello Novaes), seu próprio filho. Em conversa com a Folha, o ator fala da novela e de política. "AVENIDA BRASIL" "O fim de de um trabalho dá uma certa dor, porque você sabe que não consegue manter a amizade e o contato com essa família que se forma. Foi um privilégio trabalhar com a Vera Holtz. Que mulher! Que atriz!. A Adriana Esteves também, o Juca de Oliveira, a Débora Falabella, que está indo gravar doentinha, que vontade de pegar no colo." "Ator é um ser privilegiado. Em cada personagem, a gente encarna de novo. Como se fosse uma nova vida. E a impressão que a gente tem é que isso nos faz ficar melhor, entender o outro melhor. O Nilo, por exemplo, me faz entender um mundo que eu nunca vivi, que eu nunca tive. Costumo brincar que o bom de fazer vilão é que não precisarei fazer maldade na vida real [risos]." "Costumo brincar que estou na Globo há 32 anos e os diretores sempre pediam menos, Zé, menos. Nesse personagem eles disseram para eu fazer mais, que eles iam atrás. Fizemos algo incrível nessa novela, um lixão bonito e lúdico. A casa do Tufão [Murilo Benício] como uma Torre de Babel, onde todos falavam ao mesmo tempo. O João Emanuel Carneiro foi buscar inspiração em Charles Dickens [1812-1870]. Viajei a Londres, durante um intervalo na novela, com minha mulher e meu filho, para pedir a bênção ao escritor na casa que foi dele. Fiz um um Nilo meio inspirado naquele judeu Fagin, do livro 'Oliver Twist'. Uma obra de arte quando dá certo, o Boni[ex-diretor da Globo] falava de química, quando a soma dos componentes funciona e dá a química é impressionante. Acho que deu certo."
"A risada. O hihihi do Nilo fui eu quem trouxe. Tinha a necessidade de mostrar o trabalho das maquiadores da Globo, que conseguiram deixar meu dente apodrecido para o personagem. Depois, o autor começou a colocar a risada no texto."
Foto: Leonardo Wen/Folhapress
Entrevista Completa, ::AQUI::
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Posted: 17 Oct 2012 06:14 AM PDT
"Esta será a data da última edição de um jornal que fez história na década de 70; morte do jornal é um sintoma da crise do papel e profissionais do grupo lamentam não terem sido avisados com antecedência
Anderson Scardoelli, Comunique-se / Brasil247
Primeira sexta-feira de novembro, dia 2. Essa é a data em que o Jornal da Tarde deverá circular pela última vez, conforme registra informações trocadas por e-mail por parte da equipe do comercial do Grupo Estado. A empresa, no entanto, ainda não confirma publicamente a decisão de encerrar o produto.
Segundo informações apuradas pelo Comunique-se, o material discutido pelo comercial da empresa traz um cronograma confirmando a descontinuidade do diário. O assunto "vazou" e chegou ao conhecimento dos jornalistas do veículo. Profissionais da redação reclamam da atitude da chefia em não avisar com antecedência.
"O comercial sabe que o jornal vai acabar, os leitores sabem que vai parar de circular e até os jornaleiros também já estão cientes que o veículo não será mais entregue nas bancas. Todo mundo já sabe, menos os funcionários do Jornal da Tarde, que ainda não foram comunicados pela direção", lamenta um dos profissionais do JT que pediu para ter a identidade em sigilo.
Criado em janeiro de 1966, o Jornal da Tarde circula, atualmente, na cidade de São Paulo e conta com 23 jornalistas na equipe – sem contar os profissionais de fotografia e esportes, editorias que são formadas em conjuntos com os demais veículos do Grupo Estado. Os funcionários do JT ainda não sabem se serão remanejadas para outros núcleos da empresa ou se serão dispensados."
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Francisco Almeida / (91)81003406
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