terça-feira, 26 de junho de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!




BRASIL! BRASIL!


Posted: 25 Jun 2012 05:55 PM PDT




Posted: 25 Jun 2012 05:52 PM PDT


Piero Locatelli, CartaCapital

"O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta segunda-feira 25, pela primeira vez, o impeachment relâmpago do qual foi vítima o agora ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo. Durante evento para confirmar o apoio do PCdoB a Fernando Haddad (PT) na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Lula disse entender que a "democracia" foi ferida.

Lula não quis falar como ex-chefe de Estado e jogou a decisão nas mãos da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), mas afirmou que "enquanto cidadão brasileiro acho que a democracia do Paraguai foi ferida". Lula criticou o fato de Lugo não ter tido tempo para se defender. Todo o processo de impeachment levou apenas 36 horas. "Apesar de deputados e senadores dizerem que cumpriram a Constituição, não deram tempo sequer para o presidente se defender", afirmou. "Nunca vi um julgamento sumário que em 24 horas foi capaz de depor um presidente que demorou 60 anos para ser eleito", disse Lula, em referência ao fato de que a eleição de Lugo, em 2008, ter acabado com um domínio de seis décadas do conservador Partido Colorado na política paraguaia.

Lula também se negou a dizer se achava que os fatos ocorridos no Paraguai consistem ou não um golpe de Estado. "Não adianta eu achar que foi golpe porque eles dizem que não foi", disse."


Posted: 25 Jun 2012 05:35 PM PDT


"Ex-presidente rompe o silêncio durante anúncio do apoio do PCdoB à candidatura de Fernando Haddad em São Paulo: defendeu aliança com Paulo Maluf, disse que candidatura Serra é um equívoco e prometeu "morder as canelas dos adversários" para eleger seu candidato


Depois de passar alguns dias calado, por recomendação médica, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou com tudo e disparou contra o ex-governador José Serra (PSDB), o principal adversário de seu candidato à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. "Serra está patinando nas pesquisas, jogaram óleo na pista, ele vai perceber que foi um equívoco quem o convenceu a sair candidato", disse Lula, ao lado de Haddad e de líderes do PC do B, que fecharam, nesta segunda-feira 25, apoio à chapa petista em São Paulo.

Lula lembrou ainda que, depois de eleito em 2005, Serra ficou apenas um ano e três meses à frente da Prefeitura. "Ele foi eleito e, ao invés de governar, ficou um ano e 4 meses (na verdade foram um ano e 3 meses) e saiu", disse o ex-presidente, que completou: "Ele não pegou nem a primeira enchente e o bichinho já correu, ele saiu". O ex-presidente também disse à Folha de S.Paulo que não se arrepende "nem um pouco" da aliança com o ex-governador e ex-prefeito Paulo Maluf e seu PP.

O ex-presidente aproveitou para avisar que está se recuperando do tratamento de combate ao câncer na laringe e que, assim que estiver recuperado, vai entrar de cabeça na campanha de Haddad, participando de comícios, gravações de TV e demais atividades. "Logo vou estar batendo falta e fazendo gol", afirmou. "Se necessário, morderei as canelas dos adversários para eleger Fernando Haddad", resumiu."


Posted: 25 Jun 2012 04:07 PM PDT


"No relatório que lê agora no Conselho de Ética, o senador do PT de Pernambuco recomenda a perda do mandato do colega goiano, envolvido com o esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira

Rudolfo Lago, Congresso em Foco

Nas 77 páginas do seu relatório no Conselho de Ética do Senado, Humberto Costa pede a cassação do mandato de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) por quebra de decoro parlamentar. Humberto acusa o senador de mentir em plenário – o que já é motivo para cassação do mandato – quando negou qualquer envolvimento com o esquema de exploração de jogo ilegal do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O senador pernambucano também diz que Demóstenes colocava seu mandato a serviço do esquema de Cachoeira. A íntegra do relatório de Humberto foi publicada no site do PT no Senado."




Posted: 25 Jun 2012 03:57 PM PDT


"A direita está buscando mortos para desestabilizar o governo", diz o presidente da Bolívia, Evo Morales, sobre greve nacional de policiais; agricultores marcham a La Paz para defender democracia; "Cenário de golpe", vê ministra da Comunicação; precedente paraguaio aumentou riscos

Brasil 247

O exemplo do Paraguai, onde o presidente Fernando Lugo foi alvo de impeachment, na sexta-feira 22, depois de apenas 30 horas da abertura do processo na Câmara dos Deputados, pode ser aplicado na Bolívia. É o que teme o presidente Evo Morales, cujo governo enfrenta uma greve nacional de policiais. No domingo 24, houve conflitos entre tropas do governo e grevistas. "A direita quer produzir mortes para dar impulso à greve e desestabilizar o país", disse Morales, convocando a população, indiretamente, a defender seu mandato. O apelo já está sendo atendido, com marchas de camponeses sendo organizadas no interior para chegarem ainda nesta semana a La Paz. As marchas terão caráter essencialmente político, organizadas para sustentar as mudanças promovidas por Evo e se colocar contra qualquer iniciativa de ruptura institucional.

O receio é o da repetição, em moldes semelhantes, do que foi considerado um golpe parlamentar, no Paraguai. Depois que um conflito entre agricultores e policiais resultou em 17 mortos, na região de Caraguaty, a Câmara dos Deputados, em Assunção, votou a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Fernando Lugo na quarta-feira 20 e, na sexta 22, o Senado consumava a destituição. Fora do poder, Lugo, nesta segunda 25, anunciou a constituição de um governo paralelo. O presidente empossado Federico Franco considerou a iniciativa "uma piada". Brasil, Argentina e Uruguai não reconheceram e não devem reconhecer tão cedo o novo governo. O Paraguai, enquanto isso, está suspenso do Mercosul."
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Posted: 25 Jun 2012 10:48 AM PDT


Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania

'Em primeiro lugar, deixemos registrado que a Folha de São Paulo, em sua edição do primeiro dia útil da semana, logo depois de sua "porta" ter sido "arrombada" pela internet, publicou as fotos da aliança que fizeram Paulo Maluf e Fernando Henrique Cardoso em 1998, aliança que teve direito até a outdoor. Aliás, vale mencionar que a foto do outdoor que os dois políticos dividiram naquele ano, essa não foi parar na Folha porque, também, ninguém é de ferro…

Mas as fotos mostram a tônica da política de nosso tempo, o tempo da Realpolitik, que, aliás, de novo não tem nada, haja vista que nada difere do que foi teorizado há séculos pelo  formulador florentino Nicolau Maquiavel após ter sido usada durante toda a história da humanidade, quando impérios em guerra, que colocaram seus cidadãos para se matarem uns aos outros, casavam os próprios filhos entre si e, assim, estabeleciam paz que, de repente, seria rompida de novo. Ou pela primeira vez. Muitas vezes, até por uma traição conjugal.

O que se pode dizer do mundo contemporâneo é que ficamos mais cínicos e passamos a nos valer da Realpolitik por razões concretas em vez de por birras de reis ou rainhas corneados (as) por seus consortes. E só.

Todavia, após séculos (ou milênios?), os sucessores de uma aristocracia que não entendia nada de política – simplesmente porque nada entendia de povo –, os quais saíram das massas para comandar o Estado, passaram a exercer a política com maior competência, evitando guerras desnecessárias, sendo, assim, maquiavélicos sem culpa, sob a premissa do bem maior que alianças e rompimentos poderiam gerar ao bem comum.

Alguém disse, recentemente, que faltou um PMDB ao presidente defenestrado Fernando Lugo. Ou um Maluf. Talvez tenham faltado ambos. Certamente faltaram alianças. Possivelmente por o deposto não ter querido ceder "filhos" para o matrimônio, o que se entende por ceder em programas sociais e interlocução com sem-terras.

A deposição extemporânea e apressada de Lugo remete ao medo do processo de sua sucessão que estava à porta, sugerindo que os golpistas não sentiram-se seguros em disputar com ele a formação do novo congresso, que poderia lhe ser menos hostil."
Artigo Completo, ::AQUI::


Posted: 25 Jun 2012 10:32 AM PDT



"O jornal carioca O Globo publica entrevista do tenente-coronel reformado Paulo Malhães, torturador que o Centro de Informações do Exército incumbiu em 1970 de implantar a Casa da Morte de Petrópolis e de ser um dos oficiais que nela tentariam converter presos políticos em agentes infiltrados.

Segundo ele, a libertação de Inês Etienne Romeu, sobrevivente da Casa, teria sido um erro dos agentes: iludidos por ela, acreditaram que iria colaborar com a repressão.

Dentre os presos políticos que por lá passaram, Inês era tida como a única que saiu com vida, enquanto os mortos totalizariam 22. Malhães afirma, entretanto, que houve quem tenha se colocado a serviço das Forças Armadas, passando inclusive a receber ajuda financeira: "Na lista de desaparecidos tem  RX  [infiltrados]". Mas, não identificou nenhum nem apresentou provas.

Reticente quanto ao destino dos que, apesar das torturas, não aceitaram a proposta de "virar", ele acabou admitindo implicitamente que eram executados:

"Se ele deu depoimento, mas a estrutura [da organização guerrilheira] não caiu, ele pode ter sofrido as consequências".

Isto fica mais claro ainda em outro trecho, no qual, inclusive, ressalta que a execução era decidida por escalões superiores:

"Se era o fim da linha? Podia ser, mas não era ali que determinava".

Além dos estimados companheiros que eu sabia terem sido assassinados na Casa da Morte (José Raimundo da Costa e Heleny Guariba), a reportagem d'O Globo levanta a hipótese de que meu companheiro de militância desde o movimento secundarista, Gerson Theodoro de Oliveira, não haja morrido em tiroteio de rua (versão divulgada na época), mas sido lá abatido, pois "a certidão de óbito informa o endereço do DOI-Codi/RJ como local de sua morte".

Eis as cinco retrancas da reportagem (clique p/ abrir):

Torturador conta rotina da Casa da Morte em Petrópolis

Conheça as vítimas da Casa da Morte

Malhães se aliou ao PCdoB na Baixada

Única sobrevivente da Casa da Morte relata tortura, estupro e humilhação

Prisão clandestina pertencia a estrangeiro


Posted: 25 Jun 2012 09:57 AM PDT




Posted: 25 Jun 2012 09:49 AM PDT


"No Brasil, apenas 8% dos homicídios são solucionados e 63% da população não confia na polícia. A Pública foi ouvir quem convive no dia-a-dia e quem estuda o fracasso das nossas forças policiais

Pública

Aos 30 anos, Humberto Ramos é o que chamam de linha de frente da polícia civil paulista. Escrivão, trabalha no plantão policial com a arma na cintura no 49º Distrito, em São Mateus, o mais movimentado de São Paulo, e quiçá do Brasil. Desde janeiro até maio foram registradas nove mil ocorrências. Ali Humberto passa até mesmo as suas férias.


"Vim para ajudar, tem muito serviço", explicou. Naquele dia também estava ali para dar uma entrevista sobre o livro que está lançando, "Dê um novo poder ao policial", o primeiro escrito por um policial brasileiro sobre neurolinguística, neurociências e as técnicas de Reid, processo desenvolvido pelo policial de Nova York, John Reid, que integra entrevista e interrogatório. É aí que o escrivão quer colocar o dedo. "A polícia não precisa usar a força desnecessária, basta usar o poder de persuasão. O verdadeiro poder policial está na habilidade de conquistar e influenciar pessoas", diz ele, que garante querer ser escritor e palestrante "para melhorar a polícia brasileira".


Não é uma tarefa fácil. Segundo diagnóstico da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), traçada pelo Ministério Público, Conselho Nacional de Justiça e Ministério da Justiça com o objetivo de reduzir a impunidade dos crimes de homicídio no país, o treinamento técnico da polícia deve ser prioridade para melhorar a segurança pública. A Enasp realizou um mutirão nacional com as policiais estaduais para levantar os inqúeritos de homicídios não solucionados até 2007 – 135 mil – e conseguiu denunciar suspeitos em 19% dos casos. A porcentagem parece pequena, mas é grande quando comparada à média nacional de elucidação de homicídios: de 5 a 8%. Os mais de 90% restantes ficam sem solução.


São 50 mil homicídios por ano no país, o maior do mundo em termos absolutos, segundo relatório da ONU de 2011, que colocou o Brasil no 3º lugar em violência na América Latina, e 26o do mundo. Desses, apenas 4 mil por ano têm seus autores presos, segundo estimativa de Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da pesquisa Mapas da Violência.


CSI brasileiro


A fragilidade das investigações policiais é regra do norte ao sul do país. Em Alagoas, o grupo de trabalho do Enasp descobriu o sumiço de mil dos 4.180 inquéritos instaurados entre 1990 e 2007 para apurar homicídios dolosos. No Rio Grande do Sul, o Relatório de Controle Externo da Atividade Policial, encaminhado à cúpula da Secretaria de Segurança Pública, constatou que delitos com "repercussão na imprensa" têm preferência nas delegacias da grande Porto Alegre, enquanto os demais permanecem parados. Em 2008, apenas 16% dos inquéritos tornavam-se processos judiciais em Porto Alegre. O restante era devolvido ou arquivado pelo Ministério Público por insuficiência de provas técnicas para denunciar os réus.

E por que o Ministério Público devolve e arquiva tantos inquéritos? Porque em muitos casos as investigações são insuficientes ou incompletas, diz a promotora de Justiça da área criminal e professora doutora em Ciências Penais, Ana Luiza Almeida Ferro. Ela explica que o Ministério Público só pode apresentar denúncia para o juiz – abrindo assim um processo judicial – se houver suporte "testemunhal, pericial ou documental" que mostre que houve um crime e indícios que apontam para o suspeito. Senão, o processo será rejeitado pelo juiz."
Matéria Completa, ::AQUI::


Posted: 25 Jun 2012 09:22 AM PDT


Kelly Oliveira, Agência Brasil

"A estimativa de analistas do mercado financeiro para a inflação oficial este ano caiu pela sexta semana seguida. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desta vez, foi ajustada de 5% para 4,95%. Essa estimativa consta do boletim Focus, pesquisa feita pelo Banco Central (BC) com instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

Para 2013, a estimativa para o IPCA caiu pela segunda semana seguida, ao passar de 5,54% para 5,5%. As projeções estão acima do centro da meta de inflação, 4,5% , mas abaixo do limite superior de 6,5%.

Para a taxa básica de juros, a Selic, usada pelo BC como instrumento para controlar a inflação, a previsão para 2012 permanece em 7,5% ao ano, e para 2013 permanece em 9% ao ano. Atualmente, a Selic está em 8,5% ao ano.

Outra estimativa dos analistas é para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 4,53% para 4,54%, este ano, e de 5% para 4,96%, em 2013.

A expectativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) continua em 5,9%, este ano, e em 4,9%, em 2013. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), passou de 5,68% para 5,7% em 2012 e permanece em 5%, no próximo ano.

A estimativa dos analistas para os preços administrados foi ajustada de 3,6% para 3,5%, este ano, e foi mantida em 4,5%, em 2013."


Posted: 25 Jun 2012 09:14 AM PDT


"Ministro do novo presidente paraguaio, Federico Franco (esq.), diz que ex-presidente deposto na sexta pode responder judicialmente se levar adiante sua ideia de governo paralelo; Fernando Lugo diz que sua equipe irá fiscalizar nova gestão; Brasil tomará decisão conjunta sobre país vizinho

Brasil 247 / Abr

O novo governo do presidente do Paraguai, Federico Franco, reagiu hoje (25) com ironias à decisão do ex-presidente Fernando Lugo de instaurar um governo paralelo para fiscalizar e monitorar a equipe que o sucedeu. Para o ministro das Relações Exteriores paraguaio, José Félix Fernández Estigarribia, a iniciativa de Lugo é uma "piada" e se ele levar adiante sua decisão poderá responder judicialmente.

"É uma piada isso", disse Fernández Estigarribia. "Ele [Lugo] é um ex-presidente. Não tem função administrativa alguma. Se ele falar como presidente, será submetido às sanções previstas nas leis paraguaias", acrescentou.

Pela manhã, antes de Franco empossar toda a equipe ministerial, Lugo fez uma reunião denominada Gabinete de Restauração da Democracia e anunciou a decisão de instaurar o governo paralelo. Segundo ele, seu gabinete vai fiscalizar a equipe de Franco.

"Os ministros [do governo paralelo] se converterão em fiscais e vão monitorar todas as instâncias do governo [de Federico Franco]", disse Lugo, em entrevista coletiva, concedida depois da primeira reunião do governo paralelo marcada para começar às 6h. Duas horas depois, Franco empossou os novos ministros do seu governo."
Foto: Edição/247
Matéria Completa, ::AQUI::


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Francisco Almeida / (91)81003406


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