quinta-feira, 14 de junho de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 13 Jun 2012 05:20 PM PDT


Marcos Coimbra, CartaCapital

"A cobertura de nossa "grande -imprensa" da atualidade política gira em torno de três equívocos. Por isso, mais confunde que esclarece. Os três decorrem da implicância com que olha o governo Dilma Rousseff, o PT e seus dirigentes. A mesma que tinha em relação a Lula quando era presidente.

Há, nessa mídia, quem ache bonito – e até heroico – ser contra o governo. E quem o hostilize apenas por simpatizar com outros partidos. Imagina-se em uma espécie de cruzada para combater o "lulopetismo", o inimigo que inventaram. Alguns até sinceramente acreditam que têm a missão de erradicá-lo.

Não é estranho que exista em jornais, revistas, emissoras de televisão e rádio, e nos portais de internet, quem pense assim, pois o mundo está cheio deles. E seria improvável que os empresários que os controlam fossem procurar funcionários entre quem discorda de suas ideias.

Até aí, nada demais. Jornalismo ideológico continua a ser jornalismo. Desde que bem-feito e enquanto preserve a capacidade de compreender o que acontece e -informar
o público. O problema da "grande imprensa" é que suas antipatias costumam levá-la a equívocos. Como os três de agora. Vejamos:


O desespero de Lula
Pode haver suposição mais sem sentido do que a de que Lula esteja "desesperado" com o julgamento do mensalão?



Ele venceu as três últimas eleições presidenciais, tendo tido na última uma vitória extraordinária. Só ele se proporia um desafio do tamanho de eleger Dilma Rousseff.
Hoje, em qualquer pesquisa sobre a eleição de 2014, atinge mais de 70% das intenções de voto, independentemente dos adversários."
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Posted: 13 Jun 2012 05:09 PM PDT




Posted: 13 Jun 2012 05:05 PM PDT


Altamiro Borges, Blog do Miro

"Na segunda-feira (11), a Comissão de Ética da Presidência da República decidiu arquivar o processo contra o ex-ministro Orlando Silva por suposto envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos. Segundo o presidente do organismo, Sepúlveda Pertence, a denúncia foi arquivada "por absoluta falta de provas". A mídia demotucana, que durante mais de um mês satanizou o ex-ministro do Esporte, até agora não deu qualquer destaque para a decisão. É mais uma prova de que faz um jornalismo canalha.


Em outubro de 2011, a Comissão de Ética abriu procedimento para investigar o ex-ministro do Esporte, que havia sido atacado pela criminosa revista Veja. A publicação da famiglia Civita, famosa por promover assassinatos de reputações e por produzir "reporcagens" sensacionalistas, deu amplo espaço ao ex-policial João Dias Ferreira, um notório bandido, que acusou Orlando Silva de desviar recursos do Programa Segundo Tempo, que financia projetos de ONGs para estimular a prática de esportes entre jovens.

Perseguição desumana e brutal

Durante mais de um mês, a "reporcagem" da Veja, sem qualquer prova concreta e baseada nas declarações de um chantagista, foi amplificada. Ela ganhou as manchetes dos jornalões e foi destaque nos telejornais. "Calunistas" amestrados aproveitaram para demonizar Orlando Silva e seu partido, o PCdoB. A história do jovem ministro, ex-presidente da UNE, foi execrada publicamente, sem dó nem piedade. A sua família foi vítima de brutal e desumana perseguição. A cada dia surgia mais um factoide contra o ex-ministro."
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Posted: 13 Jun 2012 04:35 PM PDT


"PT já aceitou a sugestão do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos; falta apenas diminuir a resistência de ala do partido socialista liderada pelo presidente estadual Márcio França; anúncio oficial é esperado para a próxima sexta-feira


O PSB ofereceu o nome da ex-prefeita e deputada Luiza Erundina para ocupar o posto de vice na chapa do pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o PT acatou o nome da parlamentar -- a matéria do Estadão foi replicada pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão, em seu site. A expectativa é de que o anúncio da parceria com Erundina seja feita na próxima sexta-feira.

Erundina havia sido sondada pelo governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, há 13 dias e aceitara a missão. Mas o 'sim' estava condicionado ao consenso entre PT e PSB. O PT aguardava ainda uma conversa final entre Erundina e a direção do PSB ainda hoje em Brasília. Antes de bater o martelo, o PSB busca diminuir a resistência da ala paulista do partido à escolha -- a deputada federal não é ligada ao grupo do presidente estadual do PSB, Márcio França, que trabalhou pela aliança com os tucanos.

"É o diretório nacional que está fazendo a discussão", disse a deputada ao Estado de S.Paulo. "Ainda não há fundamento nem base para eu comentar essa questão", disse. Questionada se toparia ser vice de Haddad, a ex-prefeita disse: "Não parei para pensar isso ainda". Mas Haddad já elogiou a parlamentar nesta quarta-feira. "Luiza é uma mulher partidária, tem muito respeito da militância petista. Ela tem tradição na luta social e um padrão ético incontestável. Está mais próxima de nós, para a minha honra", disse o ex-ministro da Educação."


Posted: 13 Jun 2012 04:12 PM PDT



"O deputado Cândido Vacarrezza (PT-SP) destacou que vários usuários das redes sociais acrescentaram a palavra-chave (hastag) #PerilloAbraOSigilo em suas publicações, o que fez o assunto ocupar os primeiros lugares na lista de tendências mundiais da rede. As mensagens publicadas no twitter pedem que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), autorize a quebra de seus sigilos fiscal, bancário e telefônico.

As manifestações dos internautas começaram logo após o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), ter anunciado, nesta quarta-feira (13), à CPMI que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados, que abriria seu sigilo bancário, fiscal e telefônico à comissão."



Posted: 13 Jun 2012 10:33 AM PDT


"De acordo com relator do PL 2126, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), sugestões da sociedade poderão ser apresentadas até quinta-feira (14) e versão final do projeto deve ser apresentada no próximo dia 20. Votação acontecerá até julho, garantiu. Durante a audiência pública realizada nesta terça-feira (12), a principal divergência se deu sobre a possibilidade de filtrar e censurar conteúdo na internet. A reportagem é de Vinicius Mansur.

Vinicius Mansur, Carta Maior

A Comissão Especial do Marco Civil da Internet – Projeto de Lei (PL) 2126/11 - realizou nesta terça-feira (12) a última audiência pública antes da apresentação do relatório do deputado Alessandro Molon (PT-RJ).

De acordo com o relator, o projeto que estabelecerá princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil estará aberto a contribuições da sociedade até a próxima quinta-feira (14) e deverá ser votado ainda no primeiro semestre:

"A ideia era divulgar o relatório até sexta-feira [15], vamos precisar adiar isso para a semana que vem, provavelmente dia 20. E a votação deve ser na semana seguinte. Vamos cumprir o compromisso de votar na comissão especial ainda antes do recesso parlamentar [julho]. Não queremos que o colegiado corra o risco de não ter o relatório votado por falta de quórum."

As contribuições podem ser feitas através da página virtual e-Democracia. Segundo Molon, mais de duas mil sugestões já foram colhidas, inclusive via o micro blog Twitter. O Marco Civil da internet é uma das principais bandeiras dos militantes pela democratização da comunicação, que querem que esta mídia continue como um espaço de liberdade total de expressão e de ação política. Este marco nasceu como reação aos projetos de lei que se centravam em definir crimes cometidos na área de informática e suas penalidades, como o PL 84/99, relatado pelo deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), conhecido como "AI-5 Digital".
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Posted: 13 Jun 2012 10:23 AM PDT


Correio do Brasil

"O artigo do colunista Elio Gaspari, nas edições desta quarta-feira dos diários conservadores carioca, O Globo, e paulistano, Folha de S. Paulo, intitulado Apenas uma briga feia de sócios, foi mais um episódio negativo para o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O assunto foi ventilado nas conversas entre parlamentares, nos corredores da Câmara e do Senado. A média dos comentários sugere um desgaste ainda maior para o magistrado, às vésperas do julgamento do processo conhecido como 'mensalão', em meio à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, instaurada para apurar as ligações do bicheiro Carlos Augusto Ramos e integrantes dos Três Poderes.

Gaspari repercute a reportagem do jornalista Leandro Fortes, na revista semanal de esquerda Carta Capital, sobre o processo judicial em que um ex-sócio de Gilmar Mendes em uma escola de nível superior o acusa de desvio de recursos e sonegação fiscal. O Instituto de Direito Público (IDP), situado na Asa Sul de Brasília, reúne próceres do Direito em cursos de graduação e pós-graduação na área. Mendes responde a processo movido por Inocêncio Mártires Coelho, jurista e ex-presidente do IDP, no qual acusa o ministro da Suprema Corte de Justiça do país de "fazer retiradas ilegais do instituto, desfalcar o caixa da empresa e exigir pedágio dos outros sócios para servir, como ministro do STF, de garoto-propaganda da instituição educacional". Procurado pelo Correio do Brasil, o IDP preferiu não se pronunciar sobre o assunto.

O ex-sócio acusou Gilmar Mendes de promover retiradas financeiras para o custeio de despesas particulares, sem o devido retorno ao caixa da instituição de ensino. A ação teve início em 7 de abril de 2011, quando o advogado Sergio Bermudes assume a defesa de Gilmar Mendes e entra com pedido para que o processo tramitasse em segredo de Justiça. Segundo a matéria de Leandro Fortes, o ministro do STF também passou a atribuir a Mártires Coelho as causas pela má situação financeira do IDP, com base em uma auditoria no IDP, que teria concluído pela falta de "capacidade para pagar seus compromissos de curto prazo".


Mendes recebeu, a seu favor, um parecer assinado pelo advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, o qual valida o despejo de Mártires Coelho do cargo de gestor do IDP. Apesar da vantagem, o denunciante deu o processo por encerrado em troca da quantia de R$ 8 milhões. A quantia, segundo o ministro Gilmar Mendes assinalou, em nota distribuída aos jornais, foi obtida por meio de um empréstimo bancário, do qual participaria também outro sócio do IDP, Paulo Gustavo Gonet Branco."
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Posted: 13 Jun 2012 09:34 AM PDT
"Professora e filósofa considera que estrutura da universidade, com "indústria do vestibular" e poder concentrado, é herança da repressão


Redação da Rede Brasil Atual

A filósofa Marilena Chauí considera que a comissão que irá apurar a verdade sobre os episódios da ditadura (1964-85) na Universidade de São Paulo (USP) terá a incumbência de trazer à tona as conexões entre o passado e a estrutura atual da instituição. Durante ato realizado na Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis (FEA), na Cidade Universitária, a professora cobrou que o reitor João Grandino Rodas aceite o pedido para instalar o colegiado, que teria número igual de docentes, funcionários e estudantes. 

"Há uma história subterrânea e obscura da USP que eu espero que a comissão traga para a superfície", afirmou a professora aposentada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. "Não só daqueles que sabemos que foram torturados, mortos e estão desaparecidos, mas também dos que foram presos, dos que foram presos e torturados, o modo como se deu a cassação dos professores, a participação ativa das congregações dos institutos e das faculdades para cassar seus próprios colegas."

Ela reafirmou que a atual estrutura da USP é fruto do Ato Institucional número 5, editado em 1968 e considerado o responsável pelo recrudescimento das violações de direitos humanos, em especial da tortura, e pela cassação de direitos políticos e acadêmicos. Naquele momento, vários docentes foram expulsos desta e de outras universidades. A diferença, para Chauí, reside no fato de que na USP não houve uma união de todas as categorias para promover uma reforma que varresse do arcabouço institucional as heranças da repressão."
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Posted: 13 Jun 2012 08:55 AM PDT


"Ignorada por veículos tradicionais, reportagem de Carta Capital sobre disputa na escola do ministro do STF, encerrada por R$ 8 milhões, está hoje em sua coluna

Brasil 247

Neste fim de semana, a revista Carta Capital publicou grave denúncia sobre o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Assinada por Leandro Fortes, a reportagem apontava fraude e sonegação no Instituto de Direito Público e uma briga de sócios na escola, que teria sido silenciada após o pagamento de R$ 8 milhões. A reportagem não mereceu uma linha em jornais impressos de grande circulação nacional. Nesta quarta, no entanto, está na coluna de Elio Gaspari. Leia:

Apenas uma briga feia de sócios

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, fez muito bem ao quebrar o sigilo da conversa que Lula teve com ele no escritório de Nelson Jobim, caitituando a postergação do julgamento do mensalão. Também fará bem se pedir à Justiça que levante o segredo em que correu o seu litígio com o ex-sócio e ex-procurador-geral da República (1981-1985) Inocêncio Mártires Coelho."
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Posted: 13 Jun 2012 08:40 AM PDT


"Presidente participa de cerimônia no Pavilhão Brasil. Conferência debate 'economia verde' até o dia 22 deste mês.

Nathalia Passarinho, G1

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta (13), durante a inauguração do Pavilhão Brasil na Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que o Brasil é o exemplo de que é possível crescer com sustentabilidade e pediu que "todos os países do mundo" assumam compromissos de proteção ao meio ambiente.

"A Rio+20 faz parte de um processo que começa com a Rio 92. Naquela época se colocou o meio ambiente na agenda internacional. Teremos que dar outra partida, outro início, um recomeço. Temos que provar que esse mundo que julgamos possível e real é também um mundo em que cabe um alerta, sobre a necessidade de um compromisso de todos os países do mundo", afirmou.

Dilma defendeu ainda um modelo econômico que alie "preservação", "construção" e "crescimento". Segundo a presidente, as crises financeiras internacionais não podem prejudicar a busca pelo desenvolvimento sustentável. "Temos um desenvolvimento e modelo de desenvolvimento e não achamos correto mudá-los ao sabor das crises", disse.

Segundo ela, o país pode dar exemplo a outros emergentes. "Nós confluímos e convergimos para afirmar que os povos dos países emergentes, da África, da Ásia e da América Latina, que não partilharam dos frutos do desenvolvimento, possam partilhar através de um programa de inclusão social. Isso é possível fazer", afirmou.
"Assistiremos ao longo dos primeiros dias a discussão sobre o futuro que queremos para nós, o futuro que queremos para nossos filhos e nossos netos e o presente que temos a responsabilidade de transformar", disse."
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Posted: 13 Jun 2012 08:24 AM PDT


Elaine Lina, Terra

"Ao finalizar seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações do contraventor Carlinhos Cachoeira com agentes do governo, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), garantiu que permitiria a quebra de seus sigilosos bancário, fiscal e telefônico durante as investigações. "Quem não deve, não teme", disse ele, que foi aplaudido por parte dos parlamentares que participavam da sessão.

Com a declaração de Agnelo, o deputado federal Candido Vaccarezza (PT) disse que o "governador mostrou que não tem nada a esconder". No entanto, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) ressaltou que para que a quebra de sigilos ocorra de fato um termo deve ser assinado. "Ele tem que assinar, não basta a vontade dele. Vamos providenciar um termo por escrito até o final da sessão."

A autorização verbal foi concedida após o governador ter mencionado que está sendo acusado de enriquecimento ilícito. Um dos principais questionamentos está relacionado à mansão que Agnelo e sua esposa adquiriram em 2007. "Meu patrimônio hoje é bem modesto para um médico com mais de 30 anos de trabalho", disse.

Rebatendo as investigações da Polícia Federal, o governador garantiu que as denúncias, de que teria facilitado contratos com a Delta, empreiteira que teria ligações com o bicheiro, Agnelo disse que tudo faz parte "de um jogo político" orquestrados para atingi-lo. Ele garantiu que a empreiteira mantinha um único contrato com o governo, firmado antes mesmo de ter assumido, para o serviço de recolhimento de lixo. Ao negar qualquer irregularidade ou favorecimento à empresa, Agnelo sugeriu a ocorrência de "uma avalanche de informações erradas".
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Posted: 13 Jun 2012 08:12 AM PDT


Renato Rovai, Blog do Rovai

"Hoje o auge da CPI do Cachoeira foi chilique do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), um dos arautos da moralidade pública tucana.

Ele quase teve um treco quando o relator Odair Cunha (PT-MG) perguntou ao governador de Goiás por que este não abria mão de seu sigilo bancário, já que estava sendo tão prestativo com a CPI.

Carlos Sampaio, que se parece muito com o senador Demóstenes Cunha no jeito de agir com seus colegas, começou a gritar e tentar criar um clima de guerra.

O pedido do relator parecia uma agressão. Uma quebra das regras. Mas será que é isso mesmo?

No dia 7 de julho de 2005, como você pode ver aqui nesta notícia do Portal Terra, toda a direção do PT que estava sendo acusada no que ficou conhecido como o caso do Mensalão abriu mão de todos os sigilos."
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Posted: 13 Jun 2012 07:08 AM PDT




Posted: 13 Jun 2012 07:05 AM PDT



"O PT deve ganhar em breve seu primeiro aliado para as eleições municipais em São Paulo. O acordo com o PSB já é dado como certo pelos petistas e agora resta aguardar o anúncio oficial de aliança.
"Esse acordo vai acontecer", disse um assessor do PT ao Terra.

Procurado, o PSB disse que na agenda oficial do partido ainda não há nenhum pronunciamento formal marcado. A expectativa, porém, é de que isso ocorra nos próximos dias, tendo em vista a convenção do PT em 30 de junho. A parceria foi negociada diretamente entre o governador Eduardo Campos (PE), presidente do PSB, e o ex-presidente Lula.

Além do PSB, o pré-candidato petista em São Paulo, Fernando Haddad, também quer o apoio do PCdoB e possivelmente do PP para fazer frente aos quatro partidos que já apoiam o rival tucano José Serra: PR, DEM, PSD E PV.

O PCdoB, no entanto, segue indeciso entre ir com o PT, emplacar um vice na chapa de Gabriel Chalita (PMDB) e, ainda, seguir com uma possível candidatura própria de Netinho de Paula. Já o PP disse que ainda está em conversas e não há nada decidido."


Posted: 13 Jun 2012 06:58 AM PDT


Marcio de Souza Castilho, Correio da Cidadania

"O assassinato do jornalista Tim Lopes na noite de 2 de junho de 2002, quando investigava denúncias de tráfico de drogas e exploração sexual de jovens num baile funk no subúrbio carioca, desencadeou uma cobertura intensa da imprensa brasileira. Tim fazia uma "reportagem investigativa" na Vila Cruzeiro, uma das favelas do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, para ser exibida no programa Fantástico, da Rede Globo.

O forte impacto provocado pela morte do repórter capturou inicialmente a atenção do público, em grande medida pela brutalidade do episódio. Afirmar, no entanto, que a intensa repercussão midiática estava associada unicamente a uma reação da comunidade jornalística em defesa da democracia e da liberdade de imprensa seria desconsiderar variantes simbólicas e outros pormenores que estão presentes nas relações de poder entre imprensa, campo político e sociedade. Por que, afinal, a mídia resolveu colocar uma lente de aumento na cobertura da violência urbana, com a morte de um de seus pares, escapando das representações habituais e ampliando o noticiário em uma área onde o jornalismo normalmente transita com superficialidade?

Para responder a essa inquietação, cabe fazermos um breve resgate, inicialmente, sobre o lugar ocupado pela morte na mídia. Diferentes locais são atribuídos aos mortos em um jornal: há o lugar do morto banal e inominável, vítima da violência cotidiana, e o do morto notável. Enquanto aquele se mantém anônimo nos hospitais e velórios, este é reconduzido ao mundo dos vivos, via meios de comunicação.

Analisando as narrativas post mortem, Maurice Mouillaud (2002) nos ajuda a identificar algumas características que demarcam esses dois lugares no noticiário. Os mortos banais ou de serviço são "aqueles que compõem a necrologia; aparecem dia após dia, no mesmo local, pelo menos nos jornais regionais, e como uma informação local, que interessa, e só interessa, a uma comunidade: faz parte do balanço de suas perdas e ganhos (como os casamentos e nascimentos). É banal e repetitiva como a própria morte" (2002: 349). Já os mortos notáveis, segundo o autor, têm o privilégio de se sobrepor aos demais assuntos do conteúdo noticioso. Mouillaud reconhece o "grande morto" na medida em que na primeira página ele apaga todas as demais informações. Outra marca de exclusividade é a capacidade de fragmentar-se no interior do jornal. Ele "multiplica-se em gêneros de discurso e em variantes no interior de cada um dos gêneros; (...) porque, se o grande morto é um assunto único, o jornal o fragmenta em múltiplos assuntos" (2002: 351).

Rondelli e Herschmann (2000) entendem a morte como momento fundador da (re)construção do sujeito. Ao se tornar objeto de práticas discursivas, este indivíduo imortalizado ganha novas significações, passando a habitar o imaginário social. "O morto é despido e autopsiado para que, sobre seu corpo, comecem a se enunciar interpretações, atribuições de sentido sobre ele e seus comportamentos, idéias e atitudes" (2000: 63). Se a execução de Tim Lopes decretou o fim do corpo biológico, o assassinato deflagrou o renascimento do corpo do repórter como representação. É a partir da sua morte que ele passa a ter sua vida reinterpretada pela imprensa. Seu desaparecimento parece ter dado sentido definitivo a sua biografia."
Artigo Completo, ::Aqui::


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