quarta-feira, 13 de junho de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!

BRASIL! BRASIL!


Posted: 12 Jun 2012 05:56 PM PDT



Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania

"Daniel  foi um profeta cristão retratado no Antigo Testamento. Tudo o que se atribui a esse personagem figura no "Livro de Daniel". O profeta mergulhava em visões apocalípticas que se transformaram em contos e se eternizaram. Entre tais contos, "Daniel na cova dos leões". Uma metáfora perfeita.

O Daniel bíblico foi homem de virtudes, pensador emérito que obscurecia a todos e que desagradou ao rei dos Sátrapas (povo de uma província da Pérsia, hoje Irã) louvando a Deus, o que era proibido. Só o rei poderia ser louvado, pelo que Daniel foi punido sendo atirado em uma cova de leões fechada com uma pedra.  O fim da história é que Deus impediu os leões de jantarem Daniel.

Louvar a Deus e desagradar a um rei mortal pode ser uma metáfora para o confronto entre o livre arbítrio concedido aos mortais pelo Criador e a tirania que pretende impor como cada um deve pensar, falar e agir.

Lembrei-me do conto bíblico por conta de um Daniel contemporâneo que não desafiou a tirania, mas que foi vítima da própria crença no livre arbítrio. Daniel  Echaniz participou da edição 2012 do Big Brother Brasil, da Globo. Acreditando-se protegido pelas regras do jogo que conhecia, manteve um relacionamento tórrido com uma das beldades da "Casa" e, por irresponsabilidade da emissora, acabou tendo sua vida destruída.

Em busca de audiência a qualquer preço, a Globo instiga os "brothers" à bebedeira, ao sexo e à desinteligência entre si; a brigalhadas de baixo nível para despertar os instintos mais baixos do público. Nesse processo, era imperdível a cena que o Daniel contemporâneo e a modelo Monique Amin protagonizariam após se embebedarem até cair.

Daniel foi se deitar e Monique, mais bêbada do que ele, o procurou. Deitou-se ao seu lado, engalfinharam-se sexualmente sob o edredon. Enquanto isso, a câmera indiscreta do Big Brother transmitia tudo para o resto do país. Daniel e Monique fizeram sexo. Os movimentos sob o tecido mostraram isso, mas, como ela parecesse inerte durante o ato, as redes sociais foram tomadas por "denúncias" de que ele a teria "estuprado".

A tese, que investigação policial posterior desmontou, é a de que Daniel teria tido o sexo negado por Monique e, após ela adormecer sob efeito da bebedeira, teria se aproveitado da situação para copular consigo sem que soubesse, praticando "abuso de vulnerável". Os depoimentos dela e dele à polícia e à Justiça, porém, encerraram o caso. Foi tudo consensual.

Ainda que tenha estimulado Daniel, a Globo, assustada com as pressões da Polícia, do Ministério Público e de outras autoridades jogou Daniel aos leões ao defenestrá-lo do programa. Saiu sob afirmação da emissora de que teve "conduta imprópria", ou seja, a Globo acusou o rapaz negro pelo que ele e a loira filha de eminente família de Santa Catarina fizeram consensualmente sob as cobertas."
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Posted: 12 Jun 2012 05:44 PM PDT





Posted: 12 Jun 2012 05:33 PM PDT



"O trabalho de crianças e adolescentes de 10 a 17 anos caiu 13,44% no Brasil, entre 2000 e 2010. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira, Dia contra o Trabalho Infantil, dos 86,4 milhões de pessoas ocupadas em 2010 com 10 anos ou mais, 3,4 milhões estavam nessa faixa de idade, trabalhando no campo ou na área urbana, quase 530 mil a menos do que em 2000.

O estudo, feito com base em informações do Censo 2010, mostra que o percentual de crianças de 10 a 15 anos trabalhando equivalia a 1,9% das cerca de 1,6 milhão de pessoas ocupadas, uma redução de 198 mil pessoas. Já na faixa de 16 ou 17 anos, caso em que o trabalho é autorizado desde que não cause prejuízos à saúde, à segurança e à moralidade, eram 2,1% do total, ou cerca de 1,8 milhão, significando uma redução de 336 mil pessoas. Em 2000 6% dos 65,6 milhões de pessoas ocupadas de 10 ou mais anos de idade tinham entre 10 e 17 anos.

Ainda de acordo com o estudo, a queda no número de crianças e adolescentes ocupados, entre 2000 e 2010, foi maior na área rural (de 1,395 milhão para 1,056 milhão), do que na área urbana (de 2,541 milhões para 2,351 milhões). Em relação ao gênero, o IBGE apurou que a parcela de pessoas de 10 a 17 anos de idade, do sexo masculino (de 2,065 milhões), manteve-se superior à feminina (de 1,342 milhão) em 2010."




Posted: 12 Jun 2012 05:29 PM PDT
O ex-ministro do Esporte, Orlando Silva.


CartaCapital

"A Comissão de Ética da Presidência da República arquivou o processo contra o ex-ministro do Esporte Orlando Silva, por suposto envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos. Em outubro de 2011, a comissão abriu procedimento para investigar o ex-ministro, citado em uma reportagem da revista "Veja" como beneficiário de um esquema de desvio de recursos do Programa Segundo Tempo, que financia projetos de organizações não governamentais para estimular a prática de esportes entre jovens.

Na reportagem, o ex-policial militar João Dias Ferreira disse que entregava dinheiro do esquema ao ministro dentro do estacionamento do ministério. O então ministro negou a acusação.

De acordo com o presidente da Comissão de Ética, Sepúlveda Pertence, a denúncia foi arquivada "por absoluta falta de provas". A decisão foi tomada pela comissão nesta segunda-feira 11.

Após as denúncias de corrupção no Programa Segundo Tempo, Silva deixou o Ministério do Esporte no fim de outubro do ano passado. Com a saída do cargo, o inquérito que investiga o ex-ministro e também o governador do DDistrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), por suposta prática de crimes contra a administração pública, foi encaminhado pelo Supremo Tribunal Federal ao Superior Tribunal de Justiça, que tem competência para julgar governadores."
Foto:Abr


Posted: 12 Jun 2012 05:13 PM PDT


Perillo admite ter nomeado pessoas indicadas por Demóstenes e Garcez

O Globo  / Vi o Mundo

"O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirmou, em seu depoimento à CPMI do Cachoeira na manhã desta terça-feira, que a venda da sua casa foi "totalmente" legal. Ele ressaltou por diversas vezes que "vendeu uma propriedade sua, e não um bem do estado", e que só depois de receber o valor total do negócio descobriu que o ex-vereador Wladimir Garcez teria conseguido um empréstimo para comprar o imóvel. Perillo disse que depositou em sua conta pessoal o valor, e declarou no imposto de renda.

- Eu recebi três cheques pré-datados. E já me arrependi de não ter visto de quem era o cheque.

Perillo explicou também que o ex-assessor dele Lúcio Gouthier Fiúza estava presente na revenda da casa para o empresário Walter Paulo Santiago porque o imóvel ainda estava no nome dele, e não no de Wladimir Garcez.

- Meu representante não recebeu qualquer valor na negociação da casa com Walter Paulo. Vendi a casa no valor do mercado para Wladimir Garcez. Não recebi duas vezes pelo imóvel – garantiu o governador.

E acrescentou:

- Se a negociação fosse fraudulenta, eu jamais teria declarado a venda à Receita Federal e ter colocado anúncio nos classificados – concluiu.

Indicações de Demóstenes e Garcez

Perillo também negou durante o depoimento que Cachoeira tenha indicado Edvaldo Cardoso para assumir o Detran no Estado. No entanto, admitiu que contratou algumas pessoas indicadas pelo senador Demóstenes Torres (sem partido – GO) e pelo ex-vereador Wladimir Garcez, apontados pela Polícia Federal como aliados de Cachoeira em diversos esquemas.
- O Wladimir fez pedidos pessoais dele na condição de político e vereador. Não sei quanto o Wladimir levou (pedidos), mas atendemos poucos (…) O Demóstenes sugeriu para o primeiro escalão o suplente dele e outros nomes de pessoas qualificadas que foram nomeadas – reiterou

Ao ser questionado sobre o mensalão, ele afirmou que denunciou pessoalmente o esquema ao ex-presidente Lula, em 2005, mas procurou não explorar o tema durante seu depoimento, que serviria de embate caso houvesse pressão da bancada petista.


- O foco desta CPI não é o mensalão. Não vou voltar a este tema. São águas passadas.Não guardo rancor. Cumpri meu papel à época. Em assuntos que desconheço, não posso fazer nada – disse Marconi.
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Posted: 12 Jun 2012 05:00 PM PDT






Posted: 12 Jun 2012 04:52 PM PDT


Agência Brasil

"Na próxima segunda-feira 18, o Conselho de Ética do Senado dará seu veredicto sobre o processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), quando o relatório do senador Humberto Costa (PT-PE) será lido e votado. A data foi marcada pelo presidente do conselho, senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).

Além de definir o cronograma para a votação do relatório, o presidente também anunciou que o relator considerou a fase de instrução do processo encerrada. Segundo ele, Humberto Costa encaminhou ao conselho um despacho no qual se diz satisfeito com o material probatório apresentado até o momento e preparado para concluir seu relatório.

"Com o encerramento desse processo de instrução, a defesa já foi cientificada a apresentar suas alegações finais, cujo prazo se encerra na próxima sexta-feira [15]. Na segunda já agendei [a apresentação do relatório], a pedido do próprio relator. Então, marcamos uma reunião visando a apresentação do relatório, a leitura pelo senador Humberto Costa e logo em seguida os debates, como também a votação do próprio relatório", disse o presidente do conselho.

A defesa do senador Demóstenes Torres questionou, sem sucesso, os prazos definidos pelo senador Valadares. Para o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a defesa deveria ter prazo de dez dias para apresentar as considerações finais antes que o relatório fosse apresentado e votado. Além disso, ele questionou o encerramento da fase de instrução do processo antes da reunião de hoje, quando ainda poderiam ser aprovados requerimentos. Para ele, as decisões do conselho podem gerar questionamentos posteriores no Supremo Tribunal Federal.

"Fomos chamados para uma audiência para apresentar requerimento e surpreendidos porque já havia uma determinação do relator dizendo que já estava satisfeito e que ele apresentaria o relatório e dava por fim a instrução. Embora a decisão seja política, todos os procedimentos têm que ser jurídicos e constitucionais", alegou Kakay.

Apesar disso, Kakay disse que a verdadeira decisão sobre a cassação de Demóstenes Torres ocorrerá no plenário do Senado. Por isso a defesa irá se dedicar ao momento em que o processo chegar ao plenário.

Demóstenes Torres foi representado pelo PSOL no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar por causa de suas relações com o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O senador foi flagrado em conversas com o empresário gravadas pela Polícia Federal. Nos diálogos, o senador e o empresário tratam da votação de projetos sobre jogos, o que levantou a suspeita de que Demóstenes agisse como lobista de Cachoeira no Congresso Nacional.

O empresário é acusado de comandar um esquema de jogos ilegais em Goiás e está preso por isso. Além disso, gravações telefônicas dão a entender que o senador recebia dinheiro da quadrilha de Carlos Cachoeira. Demóstenes nega todas as acusações.
Se o relatório for aprovado no Conselho de Ética ele será encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça do Senado para análise jurídica e depois para o plenário da Casa. A expectativa é que a cassação de Demóstenes Torres seja finalmente votada pelo Senado até o dia 18 de julho, quando começa o recesso parlamentar."


Posted: 12 Jun 2012 10:23 AM PDT




Posted: 12 Jun 2012 10:20 AM PDT


"Governador comprou terreno com empresas e fornecedores que recebem do governo

Chico de Gois, O Globo / Blog do Noblat

Três dos oito sócios do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB, foto abaixo), na compra de um terreno de um milhão de metros quadrados, em Pirenópolis (GO), receberam milhões do governo do estado. Na lista dos sócios do governador estão as empreiteiras Fuad Rassi Engenharia e CCB Construtora Central do Brasil, e José Augusto D'Alcântara Costa, dono de uma empresa de eventos que também tem contratos com o governo.

O imóvel foi adquirido em 2008, dois anos depois de Perillo deixar o governo do estado. Ele voltou para o cargo em 2011. Em 2006, a Fuad recebeu R$ 10,4 milhões. Entre 2007 e 2010, período em que Perillo não estava no governo, a construtora recebeu R$ 15,5 milhões. Em 2011, primeiro ano do novo mandato de Perillo, não recebeu nada, mas, neste ano, há empenhos previstos para a empresa de R$ 14 milhões

A Fuad Rassi, com capital social de R$ 36 milhões, tem entre os donos Luiz Alberto Rassi. Ele é proprietário de 11% do terreno de Pirenópolis adquirido em sociedade com Valéria Perillo e Marconi Perillo — o casal é o maior acionista do negócio, com 22%.

Outro sócio de Perillo no empreendimento é José Augusto D'Alcântara Costa, também com 11%. Desde 20 de janeiro do ano passado, ele é titular do conselho fiscal da Saneago, empresa responsável pelo saneamento do estado."
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Posted: 12 Jun 2012 10:06 AM PDT
"No depoimento de Marconi Perillo à CPI do Cachoeira, aparecerá com frequência o nome de Lúcio Fiúza Gouthier. Ele pode ter sido o elo de transações envolvendo o esquema do bicheiro e o governador de Goiás


Eduardo Militão e Mario Coelho / Congresso em Foco

No depoimento que presta nesta terça-feira (12) à CPI do Cachoeira no Congresso, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), deverá ter que esclarecer as relações de um assessor próximo com a "organização criminosa" do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Seu nome: Lúcio Fiúza Gouthier, recém-saído do cargo de assessor especial "para assuntos sociais". Ele estava ao lado de Perillo desde 1991, quando assessorava o então deputado estadual que militava no PMDB ao lado de Henrique Santillo. Desde então, envolve-se com a área financeira das campanhas do tucano.

O ex-assessor especial é mencionado pela quadrilha do contraventor, grampeada pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, como alguém que lida com pagamentos, muitos dele para o próprio governador. Diálogos que foram captados nas investigações frequentemente associam Lúcio com valores em dinheiro: alguns específicos, como R$ 1,4 milhão, R$ 500 mil, R$ 67 mil, outros mais genéricos, como "quinhentos" e "cem". E não é apenas na Operação Monte Carlos que tal associação se dá. Em 2006, a polícia chegou a vasculhar a casa de Fiúza em busca de provas de compra de votos e gastos irregulares na campanha de Perillo, então para senador.

É Lúcio também personagem central de outra denúncia contra Marconi. Segundo o jornalista Luiz Carlos Bordoni, era ele quem intermediava os pagamentos de seus serviços na campanha eleitoral de Marconi em 2010. O dinheiro pago por Lúcio a Bordoni – R$ 90 mil – teve como origem a Alberto & Pantoja, empresa fantasma controlada por Cachoeira. O jornalista afirma que também foi em dinheiro e sem nota fiscal que ele recebeu por seu trabalho na campanha de Marconi em 2002.

Apesar da associação de Lúcio em vários momentos com questões financeiras, a assessoria do governador informou que Lúcio era assessor especial na área de "assuntos sociais".
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Posted: 12 Jun 2012 09:01 AM PDT


Extra / Valor

"Executivos brasileiros têm boa expectativa de aumentar o número de funcionários no próximo trimestre. Em pesquisa do ManpowerGroup, o país é o terceiro do mundo a registrar as maiores taxas de intenção de contratação no período.

No Brasil, o levantamento perguntou a 850 executivos do alto escalão e diretores de RH qual seria a expectativa de contratações para os próximos três meses. Entre eles, 36% esperam aumentar o número de funcionários, 58% ainda não têm previsão e apenas 5% pretendem diminuir o quadro. O país ficou, então, com a chamada "expectativa líquida de emprego" de +31%, atrás apenas da Índia, que lidera o ranking com +53%, e Taiwan, com +40%. Em todo o mundo, mais de 65 mil profissionais de 41 países participaram da pesquisa.

Por outro lado, o índice brasileiro apresenta variação negativa em comparação ao mesmo período do ano passado, uma queda de 6 pontos percentuais, e com o segundo trimestre de 2012 (8 p.p.)."
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Posted: 12 Jun 2012 08:42 AM PDT


Agência Breasil

"O racismo e o tratamento de trabalhadores como escravos podem entrar para a lista dos crimes chamados hediondos. É o que decidiu a comissão de juristas responsável por elaborar o novo Código Penal brasileiro em reunião realizada nesta segunda-feira (11).
A comissão também inseriu na lista de crimes hediondos - que hoje tem o homicídio e estupro, por exemplo - o financiamento do tráfico e os crimes contra a humanidade. Todas as sugestões aprovadas pela comissão serão compiladas em um anteprojeto que ficará pronto no dia 25 de junho. O texto será usado como base para votação do novo Código Penal, no Congresso.

Se por um lado os juristas tornaram mais rigorosas as punições para crimes violentos ou para os motivadores de outros delitos – como a receptação de roubo, cuja pena máxima passou de quatro para cinco anos - a comissão também deu tratamento mais leve para crimes de menor ofensividade. "Diversas figuras de descarcerização foram pensadas, o que se chama hoje de justiça restaurativa. Se a pessoa reparou o dano integralmente, ela obterá a extinção da punibilidade", explica o relator da comissão, o procurador da República Luiz Carlos Gonçalves.

Um dos exemplos dessa "relativização" é o caso de  roubo, crime que atualmente prevê pena de quatro a dez anos de prisão e multa, com possibilidade de agravantes. Segundo o texto aprovado pela comissão, a pena para o "encontrão" - quando o ladrão esbarra na vítima e pega sua carteira – pode ser mais leve. Por outro lado, a invasão de residência passa a ser um crime mais grave, assim como já é o roubo com uso de arma e com a participação de mais de uma pessoa.
A comissão também endureceu o tratamento dos maus-tratos contra pessoas. "Já havíamos feito isso em relação aos animais. O ser humano é animal também, não faria o menor sentido que a pena dos maus-tratos dos humanos fosse inferior, e não será mais", disse Gonçalves. De acordo com o anteprojeto, o crime de maus tratos pode dar pena até cinco anos, com possibilidade de agravantes.
Esse foi o último encontro oficial da comissão, mas os juristas ainda se reunirão durante a semana para tratar de assuntos residuais, como o crime de rixa. O grupo também decidirá se a delação premiada beneficiará apenas os sequestradores, que podem ficar livres se colaborarem com as autoridades. Segundo Gonçalves, a ideia é que o benefício seja aplicado aos crimes em geral, como já é previsto na legislação atual.
A comissão responsável pelo anteprojeto do novo Código Penal foi formada no Senado em outubro do ano passado e, desde então, os juristas vêm se encontrando periodicamente para rediscutir o texto atual, que é de 1940. A ideia era que os trabalhos terminassem em maio, mas foi necessário mais um mês para a conclusão dos debates. O anteprojeto tramitará no Legislativo como um projeto de lei comum, que poderá ser alterado pelos parlamentares e pela Presidência da República."


Posted: 12 Jun 2012 08:17 AM PDT


Carlos Motta, CRÔNICAS DO MOTTA

"Fiquei sabendo outro dia que o Estadão demitiu todas as telefonistas e acabou com o serviço "ao vivo". Quem não conhece as sutilezas do trabalho jornalístico pode não dar muito importância à medida, creditá-la ao "progresso" ou mesmo achar que ela beneficia a empresa, pois corta custos - e, como reza a cartilha dos entendidos em administração, reduzir despesas é sempre salutar.
Acontece, porém, que o jornalismo não é uma atividade como outra qualquer. Os jornalistas, por exemplo, são requisitados, quase sempre, a contatar a fauna mais variada que existe. Num plantão, um repórter que cobre, digamos, política, pode precisar conversar com uma autoridade da área médica, ou policial, ou repercutir uma notícia econômica. E mesmo com a facilidade que hoje as assessorias de imprensa proporcionam, às vezes a situação se complica. São poucos os profissionais que têm uma agenda telefônica eclética o suficiente para atender a todas as emergências.
No Estadão, quem resolvia essas paradas eram as telefonistas. Algumas estavam no jornal havia décadas, conheciam os repórteres como se fossem de sua família. Não só quebravam um galho, mas davam um suporte extraordinário ao trabalho cotidiano."
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Posted: 12 Jun 2012 08:04 AM PDT


"Governo achou por bem", respondeu Marconi Perillo ao relator Odair Cunha; "nunca me foi levado qualquer pedido da parte dele (Carlinhos Cachoeira); antes, procurou enfrentar temas de acusação; "Se eu soubesse que a venda da casa causaria tanto desconforto, teria continuado com ela"; assista

Brasil 247

O governador Marconi Perillo, de Goiás, usou cerca de dez minutos de seu tempo de exposição à CPI do Cachoeira, antes das perguntas dos parlamentares, para dar a sua versão, com documentos, sobre a casa vendida para o empresário Walter Santiago, que era habitada pelo contraventor Carlinhos Cachoeira e se tornou o local em que ele foi preso. Perillo sustentou ter recebido o valor do imóvel em três cheques. "Não me preocupei em saber quem era o emitente", disse ele. "Até porque era pré-datados". Porém, garantiu que depositou os cheques em sua própria conta corrente e declarou o valor em seu  imposto de renda. "Seria um absurdo fazer isso se houvesse alguma coisa de errada nesse negócio", afirmou. "Vendi uma propriedade particular, comprada com empréstimo junto a Caixa Econômica. Não vendi nada do Estado", prosseguiu.
Foto: Montagem/247
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Posted: 12 Jun 2012 06:28 AM PDT
"Repasses à Rental Frota Distribuição e Logística foram feitos em parcelas; empresa diz que verba foi dada por ex-vereador tucano para a compra de carros


Fernando Gallo, de O Estado de S. Paulo / Estadão.com.br

O grupo comandado pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, repassou R$ 600 mil a uma empresa de Jayme Rincón, homem forte do governo goiano e tesoureiro da campanha do governador Marconi Perillo (PSDB) em 2010. Os pagamentos à Rental Frota Distribuição e Logística foram divididos em três parcelas de R$ 200 mil e depositados em 29 de julho, 1.º e 2 de agosto de 2011.

A CPI do Cachoeira ouve nesta terça-feira, 12, Perillo, cujo nome aparece em várias escutas telefônicas da Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que investiga os negócios do contraventor e suas ligações com agentes públicos.

Embora esteja formalmente afastado da empresa desde janeiro de 2011, Rincón detém 33% de suas cotas. Ele diz desconhecer o repasse. Já a Rental os confirma. Sustenta, porém, que os pagamentos se referiam à venda de 28 veículos usados, no valor de R$ 600 mil, ao braço direito de Cachoeira, o ex-vereador tucano Wladimir Garcez. Ela nega que o valor tenha sido repassado diretamente a Rincón.

A Rental declarou ainda que, em função de "normas internas", não pôde fornecer à reportagem cópia do contrato, mas que ele foi "devidamente contabilizado e arquivado na empresa".
Matéria Completa, ::AQUI::


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