terça-feira, 12 de junho de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 11 Jun 2012 06:30 PM PDT


Venício A. de Lima, TEORIAeDEBATE

"Regulamentar é o mesmo que regular, verbo de origem latina que significa estabelecer regras para; estabelecer ordem; acertar, ajustar. Um dos papéis fundamentais do Estado é exatamente "estabelecer regras" – políticas públicas – relativas aos diferentes setores de atividade existentes numa sociedade para servir ao interesse coletivo.

Nas últimas décadas, atores sociais poderosos conseguiram tornar preponderante, em todo o planeta, a perspectiva política que postula limites estritos ao papel regulador do Estado. É o chamado "Estado mínimo" do ideário neoliberal. Os resultados desastrosos dessa política tornaram-se evidentes, a partir de 2008, com a crise global dos mercados financeiros. E suas consequências seguem fazendo estragos enormes ao redor do mundo.

É interessante notar, todavia, que, mesmo numa época em que dominou a perspectiva neoliberal, uma atividade foi e continua sendo objeto da regulação do Estado: as comunicações, reunindo os antigos setores de telecomunicações e radiodifusão e o novo espaço das TICs, as tecnologias de informação e comunicação.

Não só em vizinhos nossos como a Argentina, a Bolívia, o Equador, a Venezuela e o Uruguai, mas também na Inglaterra ocorre intenso debate sobre regulação e autorregulação – exemplos eloquentes por si mesmos.

São muitas as razões que justificam o imperioso papel regulador do Estado nas comunicações. A mais evidente (certamente) é a revolução digital pela qual passa o setor, que dissolveu as fronteiras entre as telecomunicações (telefonia, transmissão de imagens e dados), a comunicação social (rádio, televisão) e as TICs. Esse tsunami tecnológico provoca enormes ressonâncias no conjunto da sociedade, desde a transformação radical dos modelos de negócio até a reinvenção da sociabilidade humana, que agora se espraia viroticamente pelas redes sociais."
Artigo Completo, ::AQUI::


Posted: 11 Jun 2012 06:25 PM PDT




Posted: 11 Jun 2012 06:22 PM PDT


"A afirmação é do presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, que afirma ser necessário apoiar a Comissão da Verdade e pressionar para que agentes da ditadura militar sejam investigados

Rachel Duarte, de Sul 21 / Vermelho

Convidado pela presidenta Dilma Rousseff para o lançamento da Comissão da Verdade, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro, Wadih Damous, é conhecido como apoiador da luta por verdade e justiça e da punição às violações de direitos humanos ocorridos no Brasil na ditadura militar.

No exercício do segundo mandato, que encerra em dezembro deste ano, Wadih Damous defende que a verdadeira democracia só será desfrutada pelo Brasil quando a sua história for esclarecida. "Houve tortura e milhares de pessoas estão desparecidas. E os agentes do Estado que o fizeram não foram identificados. Existe uma série de perguntas sem resposta que precisam vir à tona", defendeu em entrevista ao Sul21.

O advogado confia e afirma defender junto aos movimentos de direitos humanos e de familiares de desaparecidos políticos o trabalho dos integrantes da Comissão da Verdade brasileira. Ele admite que não prever punição é uma limitação da Comissão, mas diz que os jovens brasileiros estão dando um exemplo com o 'escracho' dos agentes da ditadura. "Já que o Estado brasileiro não pune, eles punem moralmente, apontando o dedo para aqueles que macularam a história do Brasil", afirmou.

Ainda que esperançoso na possibilidade de revisão da Lei de Anistia, diante da abertura de uma brecha jurídica levantada pelo Ministério Público Federal no caso do coronel Sebastião Curió Rodrigues de Moura, Wadih Damous é realista ao afirmar que, apesar dos esforços, o conservadorismo do Poder Judiciário poderá vencer mais uma vez. "Infelizmente o Judiciário tem arquivado estes procedimentos. Este é o grande obstáculo que temos aqui no Brasil para punir estes agentes públicos. Se o julgamento fosse hoje, acredito que a posição atual do STF seria não rever sua decisão", falou.

"É muito melhor sofrer diante da verdade do que viver na omissão dela ou na mentira, como acontece hoje no Brasil"

Sul21 – Quem teme a verdade da história brasileira?
Wadih Damous – Os agentes que praticaram crimes de lesa-humanidade que ainda estão por ai. Eles vivem no Brasil, gozando de liberdade e convivem de forma absolutamente tranquila entre nós, com a sustentação judicial de já terem sido considerados anistiados. A sociedade brasileira, por sua vez, não tem o que temer. Eu acho que a verdade, em qualquer situação individual ou jurisdicional que envolva toda uma nação, é sempre necessária e imprescritível. É muito melhor sofrer ou sentir dores por estarmos diante da verdade do que vivermos na omissão dela ou na mentira, que é o que acontece hoje no Brasil. Sobretudo quando pensamos na futuras gerações. Quando em sala de aula se fala sobre ditadura militar, os jovens imaginam que foi algo que ocorreu há muito tempo na história, centenas de anos atrás. E o que aconteceu é muito recente. É fundamental nossa democracia amadurecer enfrentando as mazelas que aconteceram a partir de 1964. Por isso é necessário que nós apoiemos a Comissão da Verdade e cobremos para que ela atue na revelação da verdade. E não é só revelar a verdade dos familiares de mortos e desaparecidos. O ex-presidente Juscelino Kubitschek morreu em um acidente mesmo ou foi assassinado? O ex-presidente João Goulart morreu doente ou morreu envenenado? Há uma série de episódios que precisam ser esclarecidos.


Sul21 – De qual verdade o senhor está falando?
Wadih Damous – A verdade de que houve tortura e os autores que torturaram não foram identificados na história. A verdade de que milhares de pessoas estão desaparecidas. Precisamos saber quem os fez desaparecer. E, se os mataram, a mando de quem o fizeram? Onde estão enterrados os corpos? Então, existe uma série de perguntas sem respostas deste período que precisam vir à tona. Para isso, confiamos na capacidade da Comissão da Verdade.

Sul21 – A Lei de Acesso à Informação e a Comissão da Verdade foram duas conquistas importantes para a democracia, mas entidades e ativistas dos Direitos Humanos alegam que no formato em que foi instituída e com alguns de seus integrantes, ela corre risco de ser ineficiente.
Wadih Damous – Isso vai depender do trabalho que for feito pela Comissão da Verdade e do que ela irá conseguir de fato apurar. Eu não sei exatamente o que alguns críticos qualificam como 'meia verdade'. Se for o fato da Comissão ser criada para apurar as arbitrariedades cometidas pelo Estado e os atentados aos direitos humanos e desejarem também que se investigue os perseguidos políticos, é algo descabido. Porque quando se fala em Direitos Humanos, nós estamos falando de práticas cometidas pelo Estado, pelos agentes públicos. E é isto que a Comissão da Verdade vai investigar. Dizer onde algum desaparecido foi enterrado, revelar o nome de quem torturou ou matou não é meia verdade, é uma verdade inteira. Não aceitamos este tipo de crítica."
Entrevista Completa, ::Aqui::


Posted: 11 Jun 2012 06:10 PM PDT


Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania

"Estou farto de tanta hipocrisia. Acabo de ler um comentário do jornalista Ricardo Noblat, em seu blog hospedado no portal de notícias das Organizações Globo, dizendo que José Dirceu quer "obrigar" o STF a decidir a seu favor. Para dizer isso, esse jornalista insulta pesadamente o ex-ministro processado por aquele tribunal e que está com a própria vida, seu futuro e sua honra em suas mãos.

Grande vantagem insultar Dirceu. Corajoso o Noblat, não? Muito corajoso ao detratar e injuriar dessa forma alguém que há sete anos é tratado como bandido pelos maiores impérios de comunicação da América Latina apesar de nunca ter surgido uma só prova material contra si.

Enquanto isso, o país assiste à mídia pressionar o STF, levantar ilações sobre supostas intenções de membros do tribunal, a ela reclamar do relator-revisor do processo, o ministro Ricardo Lewandowsky, dizendo que, por não aprontar o processo mais rápido neste ano eleitoral como essa mesma mídia quer, estaria ajudando os acusados pelo inquérito.

Ou seja: quando Dirceu ou até mesmo o ex-presidente Lula reclamam, é imoral, ilegal, suspeito ou claramente prova de culpa, mas, quando a mídia aliada à oposição acusa, aí é um serviço prestado ao país contra pessoas que ela já trata como condenadas, dando a entender que acha que o julgamento delas deveria ser mera formalidade, sumário, pois a culpa de todas já estaria provada."
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Posted: 11 Jun 2012 06:01 PM PDT


Carta Capital

"A classe D consumiu em 2011 o equivalente ao PIB (Produto Interno Bruto) do Chile em produtos e serviços, segundo estudo da DataPopular divulgado nesta segunda-feira 11. Segundo a pesquisa, as famílias com renda per capita de 79 a 327 reais mensais gastaram 363,3 bilhões de reais durante todo o ano passado.

O consumo da classe D é menor do que os da classe B (488,9 bilhões) e da classe C (1,03 trillhões). A maior parte do consumo da classe D está concentrado na região sudeste (151,7 bilhões), seguido do nordeste (106,7 bilhões) e do sul (51,2 bilhões).

Segundo a pesquisa, o consumo da classe D supera o da classe B em algumas categorias. Na aquisição de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, o consumo da classe D é 25% maior do que a B. A classe D também gasta mais com transportes urbanos, alimentação dentro de casa, artigos de limpeza, medicamentos, bebidas, produtos de higiene e móveis.

Os dados foram obtidos a partir do cruzamento da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), ambas realizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)."
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Posted: 11 Jun 2012 05:10 PM PDT


"Restaurantes para as classes A, B e C têm sido impiedosamente assaltados na maior cidade do País; polícia do governador Geraldo Alckmin diz ter poucas pistas sobre autores de até aqui 17 arrastões contra restaurantes este ano; série de roubos já abala movimento das casas e ameaça indústria que gera milhares de empregos e milhões em impostos

Brasil 247

O La Tambouille, restaurante de cozinha estrelada e dirigido ao público da classe A, é um dos orgulhos da gastronomia paulistana. Assim como são os discos adornados com massa de tomate de primeira da Pizzaria do Brás, as criações exclusivas da chef Carla Pernambuco, do restaurante Carlota, e a mais que tradicional Cantina Gigio, uma das primeiras a deitar fama no bairro do Brás.

Restaurantes desse quilate emprestaram a São Paulo a doce fama de capital gastronômica da América do Sul, disparada a cidade de opções mais ricas e variadas para se comer fora em todo o País. Títulos que garantem a sustentação de uma indústria que emprega milhares de pessoas e anima a economia pela geração de milhões de reais em impostos todos os meses.

Ao lado de mais de uma dezena de outros endereços gastronômicos da cidade, o Tambouille, o Bráz, o Carlota e o Gigio têm agora algo em comum: todos eles foram alvos de arrastões de bandidos nos últimos dez dias. Desde o início do ano, nada menos que 17 restaurantes paulistanos sofreram este tipo de ataque, quase sempre com o mesmo modus operandi. No final da noite, quando o caixa está cheio e os últimos clientes fazem suas refeições, os assaltantes chegam, aterrorizam e limpam as carteiras dos comensais, surrupiam o conteúdo do caixa e saem ilesos. O máximo que tem acontecido são perseguições policiais esporádicas – e infrutíferas."
Foto: Edição/247
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Posted: 11 Jun 2012 05:00 PM PDT



"Nos próximos anos, a classe C será responsável por uma fatia de 58,3% da população brasileira. Hoje, essa camada possui 53,9% da população. Este crescimento engloba parte da classe D, que diminuirá dos atuais 31,1% para 26,8% em 2014, informou uma pesquisa dilvulgada pelo Data Popular nesta segunda-feira.

O consumo da classe D também foi destaque neste ano, quando somou R$ 363,3 bilhões, montante aproximado ao Produto Interno Bruto (PIB) do Chile, por exemplo. "A Classe D já supera a Classe B em várias categorias de consumo. Na aquisição de eletroeletrônicos e eletrodomésticos há diferença de 25%. Acreditamos que a Classe D tem tudo para ser a nova classe C, mas com outros códigos a serem desvendados", afirmou em nota Renato Meirelles, sócio diretor do Data Popular.

A pesquisa também mostrou que a classe E irá passar de 3,8% da população em 2011 para 2,9% em três anos. A classe A passará de 3,2% para 3,3% e a B irá representar 8,7% da população, acima dos 8% atuais.

Para o Data Popular, a classe A possui renda domiciliar média de R$ 14.561; a classe B tem renda de média de R$ 6.275; classe C: R$ 2,341; classe D: R$ 952 e classe E possui renda média de R$ 273."


Posted: 11 Jun 2012 04:44 PM PDT
Mariana Jungmann, Agência Brasil

"Os líderes do PSDB e do PT começam a preparar suas bancadas para os depoimentos dos governadores de Goiás, Marconi Perillo, e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira.

O primeiro a depor, amanhã (12), será Perillo. Os petistas estão preparados para cobrar esclarecimentos sobre a venda da casa do governador goiano, local onde o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso pela Polícia Federal suspeito de explorar jogos ilegais e subornar agentes públicos. Diversas pessoas envolvidas na venda da casa prestaram depoimentos contraditórios para os parlamentares sobre a negociação de compra e venda da casa do governador.

Após reunião com as bancadas do partido na Câmara e no Senado, o líder do PT, deputado Gilmar Tatto (PT-SP), disse que os petistas irão insistir na proximidade de Marconi Perillo com Cachoeira. "Eu sei que é difícil explicar essa relação íntima que ele tem com o Carlinhos Cachoeira, que é o chefe do crime organizado em Goiás. Até porque, se existia a contravenção no estado de Goiás, a responsabilidade de combatê-la é do governador. Os delegados [da Polícia Federal] que vieram prestar esclarecimentos aqui na CPMI disseram claramente: o governador Marconi Perillo vendeu a casa dele para o Cachoeira. O Carlinhos Cachoeira foi preso pela Polícia Federal na casa que era do governador. Tanto ele era íntimo do Cachoeira que ligou para dar parabéns no aniversário", declarou.

Já sobre o depoimento do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, na quarta-feira (13), o líder petista garantiu que o partido estará unido para defender o governador. Agnelo é citado em gravações telefônicas feitas com autorização da Justiça pela Polícia Federal de conversas do grupo de Cachoeira com funcionários do alto escalão do governo do Distrito Federal (GDF). As gravações dão a entender que o governador do PT também se beneficiava do esquema criminoso. Além disso, a Construtora Delta, que é apontada pela PF como um instrumento de Cachoeira para o pagamento de propinas a agentes públicos, tem contratos com o GDF."
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Posted: 11 Jun 2012 10:34 AM PDT




Posted: 11 Jun 2012 10:28 AM PDT


Marli Moreira, Agência Brasil

"O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu 0,43% na primeira semana de junho, encerrada no último dia 7. A taxa mostra uma queda de 0,09 ponto percentual sobre a apuração anterior, segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Das sete capitais pesquisadas, apenas Brasília apresentou acréscimo, passando de 0,4% para 0,42%. Embora as demais capitais tenham apresentado índices menores do que os do fechamento de maio, os aumentos mantêm-se mais altos em duas localidades: Salvador (de 1,01% para 0,78%) e Recife (de 0,86% para 0,75%).

No Rio de Janeiro, o IPC-S ficou em 0,4% ante 0,46%. Em Porto Alegre a alta foi bem menos intensa com 0,22% ante 0,4%; em São Paulo, 0,39% ante 0,43% e em Belo Horizonte, 0,35% ante 0,39%.

Dois dos oito grupos de despesas pesquisados tiveram redução na taxa com destaque para transportes (de -0,11% para -0,39%). Entre os motivos que levaram a essa queda estão os preços dos automóveis que caíram na média de 0,9% para 2,08%.

Em comunicação, também houve diminuição mais acentuada do que na última pesquisa (de -0,13% para -0,18%) e, nesse caso, o resultado reflete a queda da mensalidade de TV por assinatura (de 1,02% para 0%)."
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Posted: 11 Jun 2012 10:15 AM PDT


Wálter Fanganiello Maierovitch, Terra Magazine / Sem Fronteiras

"No Supremo Tribunal Federal (STF) está acertado que o julgamento do processo conhecido por Mensalão começará no dia 1º de agosto. E o presidente do STF projetou o final do julgamento para o começo de setembro, antes da aposentadoria do ministro Cezar Peluso, em 3 de setembro.

Um julgamento, como bem sabem os operadores do Direito, tem dia e hora para começar, mas, com relação aos feitos complexos e com muitos réus, as previsões sobre o seu término dificilmente são confirmadas.

No processo do Mensalão teremos, certamente, duas importantes arguições sobre a falta de parcialidade dos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, poderá, apesar do desgaste e do desprestígio experimentado especialmente pelo inexplicável engavetamento do inquérito Vegas (caso Cachoeira, Demóstenes Torres e Construtora Delta), arguir a suspeição do ministro Dias Toffoli. Isso por ser público e notório os  laços de Toffoli com o Partido dos Trabalhadores e o apoio que ele recebeu de José Dirceu, um dos réus, para obter uma cadeira no STF. Fora isso, a convivente de Toffoli é advogada e atuou na defesa de um dos réus.

Por outro lado, qualquer dos 38 réus, por seus advogados, poderão excepcionar Gilmar Mendes, notoriamente sem condições de imparcialidade. O ministro Mendes, poucos dias atrás, insinuou que gângsteres e bandidos  estão a serviço de réus no Mensalão. Ora, ele formulou antecipadamente juízo negativo sobre os réus."
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Posted: 11 Jun 2012 09:59 AM PDT


Chico de Gois, em O Globo / Vi o Mundo

"Uma gravação da Polícia Federal, obtida pelo GLOBO, entre Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o ex-vereador de Goiânia Wladmir Garcez revela a participação do contraventor na venda da casa de Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás. Cachoeira chega a ordenar que o dinheiro da venda seja levado para o governador no Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás. No diálogo, interceptado às 8h23m do dia 12 de julho do ano passado, Garcez diz que irá se encontrar com o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón. A escritura da venda do imóvel ocorreu um dia depois do telefonema.

Perillo, que depõe nesta terça-feira na CPI do Cachoeira, tem afirmado que a negociação se deu por intermédio de Garcez e que não recebeu dinheiro pela transação, mas três cheques, que foram depositados em sua conta. Os cheques foram assinados por um sobrinho de Cachoeira, mas o governador afirma que não sabia disso. Na semana passada, o professor Walter Paulo Santiago, que se intitula administrador da Mestra Participações, em nome da qual está a casa, disse que pagou pela imóvel em dinheiro vivo, em pacotinhos de notas de R$ 50 e R$ 100.

Gravação não identifica emissário

Na ligação, Garcez dá a entender que está esperando um emissário. Não fica claro se se trata de Lúcio Fiúza, assessor especial de Perillo que pediu exoneração na semana passada, ou do professor Walter Paulo. O ex-vereador diz a Cachoeira que irá se encontrar com Jayme Rincón em um shopping. Antes, o contraventor questiona se seria bom ele estar presente, mas Garcez o desestimula, porque não vê uma boa explicação para justificar a presença do chefe no encontro.

— Tá aí? — pergunta Cachoeira, sem se referir a uma pessoa específica.
— Não. Ele ligou agora (disse) que tá chegando. Atrasou um pouquinho — responde o auxiliar.

— Quer que eu vá ai? — pergunta o contraventor.

— Precisa não, você que sabe — sugere Garcez, para complementar — O que você está fazendo aqui?

— É verdade, então não vou aí, não — admite Cachoeira.


— O Jayme já está indo lá no Alpha Mall, marcou comigo, qualquer coisa vou encontrar com ele na Agetop — informa Garcez."
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Posted: 11 Jun 2012 09:09 AM PDT


Eberth Vêncio, Revista Bula

"Você vai morrer e não vai pro céu. É bom aprender: a vida é cruel", 
Homem Primata (Titãs)
 

"Se tem uma coisa da qual eu desgosto a cada dia é gente", disse o meu interlocutor, claramente emotivo, visivelmente afetado pela bile, supostamente obnubilado pelo coquetel de drogas despejadas dentro da sua veia pela equipe médica. Para muitos uma falácia, ele dizia aquilo como uma espécie de válvula de escape. Fazia um desabafo dos mais crus e primitivos, enquanto o médico repetia a aferição dos níveis pressóricos que até agorinha mesmo encontravam-se às tampas. O sangue ferveu por conta de um entrevero com um funcionário da sua empresa. Saiu do fórum direto para a enfermaria.

"Vou começar do início", ele disse redundante. Contou que o sujeito batera à sua porta com uma mão na frente e outra atrás, que é como se diz quando se está na pindaíba, na quebradeira, no sufoco, na pior das situações do ponto de vista financeiro. Mesmo sem possuir referências seguras do estranho que reivindicava emprego pelo amor de Deus, ele julgou que havia sinceridade e o contratou. "Pensei comigo: bandido não procura emprego formal...", admitiu o erro de julgamento, sem se lembrar que gangsteres, deputados e outros meliantes trabalham de sol a sol para se garantirem.

Com o apagão de mão de obra por que passa o país, não poderia dar-se ao luxo de tantas exigências burocráticas. Então, catou o sujeito que há três dias não comia. O homem devorou um prato de comida como se fora o último da sua vida. Fazia dó, pois o novato faminto fungava, lacrimejava os olhos, fazia pausas enquanto mastigava, levantava as mãos para o alto e orava: "Deus lhe pague, Deus lhe pague".

Os primeiros três meses de trabalho foram de puro êxtase para o patrão. Afinal, o sujeito tinha um comportamento irrepreensível, cumprindo à risca o horário de trabalho, executando as funções combinadas com o esmero de um veterano. Olhando assim de longe dava pra jurar que aquele homem estava realmente "vestindo a camisa da empresa", que é como diz quando uma pessoa trabalha com gana."
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Posted: 11 Jun 2012 09:00 AM PDT
Altamiro Borges, Blog do Miro

"O blogueiro do jornal O Globo, Ricardo Noblat, não gostou das declarações de José Dirceu durante o 16º Congresso da União da Juventude Socialista (UJS), neste final de semana. Diante de 2 mil jovens, o ex-ministro afirmou que o julgamento do "mensalão do PT" será uma batalha política e que é preciso ir as ruas para evitar que a ditadura da mídia imponha o seu veredito final.

Para Noblat, o discurso de Dirceu é uma declaração de guerra. "Nunca antes na história recente do país convocou-se o povo para pressionar um tribunal. Pois bem: Dirceu começou a fazê-lo. Rapaz ousado! Mais certo seria chamá-lo de temerário, imprudente, perigoso, atrevido, insolente, afoito, demente, precipitado, desaforado, petulante, desajuizado, incauto, arrogante, desvairado, impulsivo, arrebatado, insensato".

Medo da pressão das ruas

Todos estes adjetivos e mais alguns poderiam ser usados para se referir ao papel da mídia demotucana, que Noblat representa com tanto servilismo, no episódio do mensalão. De forma arrogante e demente, ela pressionou o TST a julgar o caso nas vésperas das eleições municipais – com nítidos propósitos políticos. Chegou a chantagear e ameaçar ministros. Exigiu pressa. Antes mesmo, ela já havia julgado e condenado os 38 réus. Expôs todos à execração pública. Assassinou reputações. Exigiu o fuzilamento!

Mas Noblat quer o silêncio dos fuzilados previamente pela ditadura da mídia. Na verdade, ele teme a critica e a pressão das ruas. No final do seu raivoso artigo, o blogueiro das Organizações Globo chega até a atacar a oposição demotucana, "medrosa" e "rala", que não exigiu o impeachment de Lula temendo a revolta das ruas. Agora, ele quer a vingança! Qual adjetivo caberia melhor a Ricardo Noblat?"



Posted: 11 Jun 2012 07:48 AM PDT


"Governador de Goiás prepara caravana de apoiadores e pensa no momento seguinte: estrutura de propaganda vai vender a ideia de que venceu algozes na CPI; ordem é intimidar; até deputados da comissão goiana vão como tropa de elite; integrantes do movimento #ForaMarconi marcarão presença

Vassil Oliveira, Goiás 247 / Brasil 247

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), prepara caravana de apoiadores para ocupar espaço em Brasília, nesta terça, 12, quando vai depor na CPI mista do Cachoeira. O objetivo é mostrar respaldo popular, força política e, indiretamente, intimidar os parlamentares que vão se ocupar das perguntas – os seus algozes, numa definição que corre os corredores do Palácio das Esmeraldas. E, depois, comemorar. Comemorar o fim de um momento difícil de questionamentos, dúvidas e críticas no Estado e fora.

Seus apoiadores, no entanto, vão esbarrar no contraponto que tem lhe tirado o sono em Goiás: os integrantes do movimento #ForaMarconi. Sem dinheiro, sem respaldo político da oposição – que está silenciosa e inativa, como se nada estivesse acontecendo –, por conta própria, eles também se organizam para marcar presença na capital federal e deixar sua marca.

A estrutura do governador é maior e profissional. Vai preparada para dar show, segundo revelou um nada animado integrante ao 247. Ele foi 'escalado', vai cumprir ordem. O show vai se estender ao pós depoimento, em uma ação concatenada e estratégica de comunicação pensada por equipe de fora – já que a local tem cometido deslizes que vem complicando a vida do tucano.

Por essa estratégica, foi montada estrutura preparada para já no momento em que Marconi começar a responder às perguntas, 'vender' a ideia de que o governador esclareceu todas as dúvidas e que, apesar de tentarem aniquilá-lo, ele não se deixou abater por Lula e todos os inimigos. Serão usadas as redes sociais e todos os veículos de comunicação alimentados com farta verba públicas nas últimas semanas.

É neste sentido que a propaganda vai trabalhar: vítima de ódio, ainda assim Marconi Perillo venceu. Daí em diante, será 'inaugurado' um novo momento no governo, com uma arrancada já preparada para mostrar que essa guerra estaria superada e que Marconi está olhando para a frente. Não à toa, o governador já deixou vazar até que até o final do ano vai fazer as mudanças que vem adiando e que, dessa vez, montará o "seu" governo, com nomes que escolherá sem a amarra das alianças políticas."
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Posted: 11 Jun 2012 07:34 AM PDT


Yvna Sousa, Valor Online

"A dois dias do início da conferência ambiental Rio+20, a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que o Brasil tem mostrado que é possível "combinar a proteção da natureza com a redução da pobreza e o crescimento econômico". 

Ela deu como exemplo desse modelo o fato de 40 milhões de brasileiros terem ascendido à classe média, e outras dezenas de milhões terem sido retirados da condição de pobreza.

"Esse é o modelo de desenvolvimento que vamos continuar seguindo, que tem como base três eixos que são igualmente importantes: o eixo crescer, o eixo incluir e o eixo proteger. Isso é o que vamos apresentar ao mundo durante a Rio+20", declarou a presidente no programa de rádio "Café com a Presidenta".

Dilma afirmou ainda que se orgulha de ter conseguido reduzir em 77% o desmatamento ilegal em relação a 2004, conforme anunciado na semana passada.  A presidente declarou que índice é resultado da fiscalização do governo aliado a ações como o Bolsa Verde, que concede R$ 300 a cada três meses a famílias que desenvolvem ações de conservação ambiental. 

"A combinação de uma fiscalização forte com ações que permitem a exploração sustentável dos recursos naturais é o que ajuda a manter a floresta de pé", declarou ela."


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