quinta-feira, 3 de maio de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 02 May 2012 06:33 PM PDT





Posted: 02 May 2012 06:20 PM PDT


"A operação para levar Brizola Neto ao ministério teve um objetivo bem determinado: obter o acordo com as centrais. São elas, e não o PDT, as grandes avalistas da ida do ministro para a pasta do Trabalho. Nas entrelinhas da decisão tomada pela presidenta está uma demonstração de que o governo encara o desafio da governabilidade como algo que vai além do Congresso.

Antonio Lassance, Carta Maior

Para quem olha o cenário político com as lentes da teoria do presidencialismo de coalizão, a escolha de Brizola Neto para o Ministério do Trabalho tem um quê de heresia. Onde já se viu usar um ministério do tamanho e da importância que tem o do Trabalho se não for para ajudar à governablidade, satisfazendo partidos que o governo precisa manter como aliados?

Vários dirigentes do PDT deixaram claro como essa regra funciona. Não basta ser filiado, tem que contar com o aval da direção partidária e das bancadas da Câmara e do Senado. Se não, nada feito.

Em pleno primeiro de maio de 2012, dia seguinte ao anúncio feito pelo Planalto, o Partido fundado pelo velho Brizola não apenas não comemorou a indicação como  retiroudo ar a página  que havia sido criada dando a notícia.

Quem a visitou no Dia do Trabalhador pôde ver apenas o aviso de "página não encontrada".

Qual é a do PDT? Por que o partido tirou o corpo fora na escolha de Brizola Neto? A birra tem o objetivo líquido e certo de deixar a ala parlamentar do partido bem entrincheirada na remontagem do ministério, que vai acontecer exatamente a partir de agora.

A bancada deixou claro que não basta ser o ministro filiado justamente para forçar Brizola Neto a correr atrás dos diversos setores e regiões onde o partido tem maior presença eleitoral e contemplá-los no ministério. Como isso não estava combinado antes da indicação, terá que ser conquistado aos poucos."
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Posted: 02 May 2012 06:11 PM PDT




Posted: 02 May 2012 06:00 PM PDT


Luis Nassif, CartaCapital

Nesses tempos de Internet, redes sociais, e-mails, uma das questões mais interessante é a tentativa de monitorar a notícia por parte de alguns grandes veículos de mídia

Refiro-me à cortina de silêncio imposta pelos quatro grandes grupos de mídia – Folha, Estado, Abril e Globo – às revelações sobre as ligações perigosas do Grupo Abril – da revista Veja – com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

As provas estão em duas operações alentadas da Polícia Federal – a Las Vegas e a Monte Carlo. Até agora vazaram relatórios parciais da Monte Carlo, referentes apenas aos trechos em que aparece o senador Demóstenes Torres. Ainda não foram divulgados dois relatórios alentados – ainda sobre Demóstenes – nem as cerca de 200 gravações de conversas entre o diretor da Veja em Brasília e Cachoeira e seus asseclas.

O que foi revelado neste final de semana já se constitui nos mais graves indícios sobre irregularidades na mídia desde o envolvimento de outra revista semanal com bicheiros de Mato Grosso, anos atrás. E está sendo divulgado por portais na Internet, por blogs, por emissoras rivais do grupo, vazando pelas redes sociais, pelo Twitter, Facebook em uma escalada irreprimível.

Mostra, por exemplo, como Cachoeira utilizou a revista para chantagear o governador do Distrito Federal, visando receber atrasados acertados no governo José Roberto Arruda. Os diálogos são cristalinos. A organização criminosa ordena bater no governador até que ceda.

Outro episódio foi o das denúncias contra o diretor do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte). Percebe-se que ele havia endurecido nos contratos com a Construtora Delta, parceira de Cachoeira. Nos diálogos, Cachoeira diz ter passado informações para Veja bater no dirigente para acabar com sua resistência.

Em 2005, Cachoeira foi preso. Seu reinado estava prestes a ruir. Sete anos depois, até ser preso pela Operação Monte Carlo, transformara-se em um dos mais influentes personagens da República, operando em praticamente todos os escalões.


Para tanto, foi fundamental sua capacidade de plantar escândalos na Veja e também sua parceria com Demóstenes Torres – erigido em mais influente senador da oposição por obra e graça da revista."
Foto: Gustavo Miranda/Ag. O Globo
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Posted: 02 May 2012 05:16 PM PDT


"Delegado revela em livro que viraram cinzas os corpos de David Capistrano, Ana Rosa Kucinski e outros oito opositores da ditadura

Tales Faria, iG Brasília

Ele lançou bombas por todo o país e participou, em 1981 no Rio de Janeiro, do atentado contra o show do 1º de Maio no Pavilhão do Riocentro. Esteve envolvido no assassinato de aproximadamente uma centena de pessoas durante a ditadura militar. Trata-se de um delegado capixaba que herdou os subordinados do delegado paulista Sérgio Paranhos Fleury nas forças de resistência violenta à redemocratização do Brasil.

Apesar disso, o nome de Cláudio Guerra nunca esteve em listas de entidades de defesa dos direitos humanos. Mas com o lançamento do livro "Memórias de uma guerra suja", que acaba de ser editado, esse ex-delegado do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) entrará para a história como um dos principais terroristas de direita que já existiu no País.

Mais do que esse novo personagem, o depoimento recolhido pelos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros, ao longo dos últimos dois anos, traz revelações bombásticas sobre alguns dos acontecimentos mais marcantes das décadas de 70 e 80.

Revelações sobre o próprio caso do Riocentro; o assassinato do jornalista Alexandre Von Baumgarten, em 1982; a morte do delegado Fleury; a aproximação entre o crime organizado e setores militares na luta para manter a repressão; e dos nomes de alguns dos financiadores privados das ações do terrorismo de Estado que se estabeleceu naquele período."
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Posted: 02 May 2012 04:54 PM PDT
Washington Araújo, Blog do Washington Araújo


"Tempos estranhos esses em que vivemos. Com uma imprensa sempre ávida por escândalos de corrupção, roubalheira e malfeitos, eis que temos a principal revista semanal de informações, Veja, editada pelo Grupo Abril, abordando como principal tema de capa de suas quatro últimas edições assuntos no mínimo amenos, para não dizer insossos do ponto de vista do valor-notícia, da noticiabilidade.

Desde 29 de fevereiro de 2012, quando a Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal em Goiás e com apoio do Escritório de Inteligência da Receita Federal, deflagrou a Operação Monte Carlo, tendo por objetivo desarticular organização que explorava máquinas de caça-níqueis no estado de Goiás, o Brasil que frequenta a grande imprensa não fala de outra coisa: CPI do Cachoeira, gravações comprometedoras envolvendo o senador Demóstenes Torres, o governador goiano Marconi Perillo, a construtora Delta e uma penca de personagens menores, deputados federais, delegados de polícia, arapongas, funcionários públicos. E a cúpula da revista Veja em Brasília, especialmente o jornalista Policarpo Junior.

No rastro dos meliantes aquosos encontramos de tubarões a bagres. Confidências de alcova, palavreado de quinta categoria recheado por imagens escatológicas, tráfico de influência na modalidade "livre, leve e solta", somas vultosas entrando em várias contas e reduzindo a pó reputações até bem pouco não apenas acima de qualquer suspeita como também incensadas como próceres da moralidade pública, formidável contraponto midiático "a tudo o que aí está", e certeza de opinião abalizada sobre todo e qualquer assunto que afete à sociedade brasileira – da luta contra os malfeitos na máquina governamental central, federal, até a defesa sempre insustentável da quimera de uma democracia racial que jamais existiu no Brasil, mas que sempre encontrou abrigo nas principais revistas e jornais do país."
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Posted: 02 May 2012 04:47 PM PDT


"Levar o leitor espectador a pensar. Isso é praticamente uma revolução", assegura a jornalista Elaine Tavares

IHU Online / Brasil de Fato

"Temos um mundo a construir". Portanto, "ousem ouvir as vozes hereges, ousem criar grupos de estudo, ousem navegar nos livros velhos escondidos nas prateleiras". É com esse conselho, que a jornalista Elaine Tavares incentiva os estudantes de Comunicação e colegas de profissão a compreenderem "que há mais coisas no jornalismo do que aquilo que é repetido nas salas de aula".

Com uma longa experiência em diversos veículos de comunicação, Elaine enfatiza que os jornalistas devem caminhar em busca da boa utopia e isso significa ultrapassar as barreiras de manipulação à direita e à esquerda, e praticar jornalismo "como uma forma de conhecimento". Autora do livro recém lançado, Em busca da Utopia – os caminhos da reportagem no Brasil, dos anos 50 aos anos 90 (Florianópolis: Ed. Instituto de Estudos Latinoamericano-Americanos, 2012), ela ressalta que a prática jornalística pode levar o "leitor/espectador a pensar, a se desalojar do mundo tal qual ele é – injusto, opressor, excludente". Nesse sentido, assegura: "O jornalismo pode ser transformador, pode embalar a utopia".

Para que os jornalistas não deixem morrer as suas utopias e as levem adiante na prática do dia a dia, os cursos de jornalismo "precisam ensinar a pensar", pois o "o jornalista que pensa tem mais chance de caminhar na direção da utopia", assinala à IHU On-Line. Na entrevista a seguir, concedida por e-mail, Elaine reflete sobre a prática jornalística e o desafio das universidades de formarem profissionais críticos. "Um aluno do jornalismo deveria ter uma sólida formação humanística, política e econômica, deveria entender os grandes problemas estruturais de seu país e de seu continente", diz. Para isso, assegura, "primeiro há que mudar a universidade, subverter esse ensino que domestica. Há que se produzir um pensamento autóctone sobre o jornalismo, conhecer nossos pensadores do passado, avançar com eles, superá-los. Há que conhecer a história do nosso povo, há que estudar filosofia, reaprender a pensar. Depois disso, há que voltar a narrar a vida com um texto que descreve, que narra, que contextualiza".

Elaine Tavares é jornalista do Instituto de Estudos Latino-Americanos – IELA, da Universidade Federal de Santa Catarina e escreve no blog Palavras Insurgentes, no endereço eletrônico http://eteia.blogspot.com.br/.

IHU On-Line – O que caracteriza o jornalismo utópico?

Elaine Tavares – Na verdade, não há um jornalismo utópico. O que busquei foi ver se, como e onde aparecia a utopia no jornalismo (que era e é o meu fazer cotidiano) já que esse desejo de um lá-na-frente melhor parece ser algo que faz parte da consciência humana. E por que eu decidi fazer essa busca? Porque naqueles dias do final dos anos 1990 havia uma espécie de histeria na mídia e nas esferas intelectuais sobre o fim de todas as utopias. Falava-se do fim da história, fim do socialismo, fim das grandes narrativas. Eu não acreditava nisso, porque via a utopia aparecer explícita no Equador, onde os indígenas ocupavam as igrejas e exigiam seus direitos, e principalmente no México, onde os novos zapatistas faziam um enfrentamento armado ao Estado, usando a internet como um elemento de potencialização dessa resistência. Então, se a realidade me dizia que a utopia vivia, não dava para crer no que apregoavam alguns filósofos, notadamente europeus. Então fui buscar na narrativa jornalística, o sinal dessa utopia. E encontrei. A vida real, quando narrada, escancara a utopia humana. E também percebi que as utopias podiam estar claudicando lá na Europa, mas não aqui na América Latina. Ao contrário, aqui vivíamos um alvorecer de novas e belas utopias."
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Posted: 02 May 2012 04:12 PM PDT
Reuters



"O deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da CPI sobre Carlinhos Cachoeira, sugeriu que os parlamentares ouçam ainda este mês o empresário acusado de chefiar uma rede de jogos ilegais, além de agentes públicos e privados citados como envolvidos nas denúncias.

Odair apresentou à CPI mista um plano de trabalho que prevê audiência pública com Cachoeira, no dia 17 deste mês. O cronograma, que ainda necessita da aprovação dos parlamentares da comissão, também inclui o depoimento do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) no dia 31, e do ex-diretor da empresa Delta Cláudio Abreu, no dia 29. Ambos são acusados de envolvimento com Cachoeira.

A Delta, líder de contratos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), é citada no inquérito das operações da PF e está envolvida em denúncias de corrupção atribuídas a Cachoeira, preso desde fevereiro. A empresa passou a ser alvo de processo administrativo da Controladoria-Geral da União (CGU).

Embora tenham sido citados em denúncias que circularam na imprensa, os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e Marconi Perillo (DEM-GO) não foram citados pelo relator como nomes a ser chamados a depor na CPI."
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Posted: 02 May 2012 09:50 AM PDT


"A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, desfruta de um nível de aprovação extraordinário para uma presidente em seu segundo ano de governo. Ela é mais popular que seus antecessores eram nessa fase de seus mandatos, apesar de uma série de escândalos de corrupção e da crescente oposição de membros de sua própria coalizão multipartidária, que se frustraram com sua relutância em distribuir suficientes cargos no governo e favores políticos. Rousseff também tentou realçar seu perfil no cenário internacional, mas os resultados foram mistos.

The Economist Intelligence Unit / CartaCapital

A popularidade da presidenta pode ser atribuída a sua hábil condução de uma desaceleração econômica (à qual seu governo reagiu com uma série de medidas de estímulo) e sua disposição a investigar e demitir ministros e assessores acusados de corrupção (seis de seus ministros renunciaram em seu primeiro ano no cargo). Seus índices de aprovação estão não apenas no nível mais alto desde que ela tomou posse, em janeiro de 2011, como também entre os melhores registrados para qualquer líder eleito democraticamente no mundo.

Segundo uma pesquisa de opinião do instituto Ibope feita em março, o índice de aprovação de Rousseff ficou em 77%, 5 pontos percentuais a mais que em dezembro de 2011. Isto se compara com 54% de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, na mesma fase de sua presidência (15 meses), e 57% para o presidente anterior, Fernando Henrique Cardoso. O apoio a Dilma é maior no nordeste (82%), mas também é alto no sudeste (75%), região que com frequência apoia a oposição. Isso mostra que sua base de apoio é mais extensa que a de Lula (cujos seguidores se concentravam no nordeste e entre os eleitores de baixa renda), e também reflete sua crescente popularidade entre as classes média em expansão, juntamente com um apoio ainda forte entre os brasileiros mais pobres."
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Posted: 02 May 2012 09:28 AM PDT
"Procurador-geral da República alega impedimento técnico e frustra comando da CPI, que não descarta convocá-lo


Edson Sardinha, Congresso em Foco

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, recusou há pouco o convite feito pelo presidente da CPI mista do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), para prestar esclarecimentos sobre as investigações aos parlamentares. Gurgel alegou impedimento técnico. Segundo ele, o Código de Processo Penal proíbe magistrado ou integrante do Ministério Público de figurar como testemunha no mesmo processo em que atua. Além disso, argumentou o procurador-geral, as investigações feitas pelo Ministério Público Federal sobre o envolvimento do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados ainda estão em curso.

Os integrantes da CPI queriam esclarecimentos, em sessão secreta, sobre as operações Monte Carlo e Las Vegas. Também queriam questionar o procurador-geral sobre sua demora para enviar as informações à Justiça. Gurgel tinha em mãos, desde 2009, apurações que ligavam o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) a Cachoeira."
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Posted: 02 May 2012 09:22 AM PDT


Marli Moreira, Agência Brasil

"A intenção de compra das famílias residentes na cidade de São Paulo voltou a crescer, em abril, diante do maior facilidade de acesso ao crédito com juros menores. É o que mostra a pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).

Em uma escala de 0 a 200 pontos, o índice atingiu 145,2 pontos em abril. O resultado é 2% superior ao registrado em março e 7,2% acima do verificado em igual mês do ano passado. De acordo com metologia da pesquisa, sempre que essa pontuação excede 100 pontos, a leitura que se faz do resultado é otimismo do consumidor.

No levantamento anterior, o ICF havia caído 5,2%. A alta de abril está associada a dois subcomponentes: Perspectivas de Consumo, com elevação de 10,6% ante março e de 13,4% sobre abril de 2011, e Nível de Consumo Atual, com expansão de 9,8% tanto na comparação com março quanto em relação a abril do ano passado.

O maior patamar foi alcançado no quesito Acesso a Crédito: 161,6 pontos, aumento de 2,6% no grau de satisfação. "O ânimo dos consumidores se deve à soma de uma série de fatores, entre eles, o esforço do governo na redução de juros dos bancos, bem como a tendência de o Banco Central em baixar a Selic. Medidas que significam o barateamento do dinheiro e beneficiam o consumo", aponta a nota técnica da Fecomercio."
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Posted: 02 May 2012 09:03 AM PDT


Marcelo Semer, Terra Magazine / Blog do Marcelo Semer

"Se 2011 foi o ano em que se expuseram as vísceras do corporativismo no Judiciário, 2012 pode ser o ano da imprensa.

Liminares que obstruíram apurações, limitação das competências do CNJ, verbas recebidas de forma irregular por desembargadores. Poucos assuntos renderam tanto nas manchetes dos jornais e revistas como os desvios da Justiça no ano que passou.

2012 começou, no entanto, com a destruição de um dos mitos mais cultuados pela própria imprensa em defesa da moralidade, o senador Demóstenes Torres. Demóstenes foi flagrado em um sem-número de conversas telefônicas prestando serviços e recebendo presentes de um expoente da contravenção.

Mas as conversas gravadas, além de insinuar conluio de políticos e empresários, o que infelizmente não é nenhuma novidade, dessa vez também descortinaram uma outra particularidade: a aproximação do crime organizado com jornalistas para influir e auxiliar na produção de reportagens contra políticos, autoridades e seus concorrentes em geral.

A profusão de indícios das malversações de Carlinhos Cachoeira já provocou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, que parece ser desejada e ao mesmo tempo temida por governo e oposição.

Mas a pergunta principal é saber como a grande imprensa vai se portar em relação à exposição de suas próprias mazelas.


Em questão, a dimensão ética do que se acostumou a chamar de jornalismo investigativo e os percalços que envolvem os interesses que geraram algumas destas "reportagens-bombas".
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Posted: 02 May 2012 08:48 AM PDT



"Rupert Murdoch e Roberto Marinho têm muito mais que as iniciais em comum. Ambos perderam o pai cedo, uma tragédia pessoal que, paradoxalmente, acabou por empurrá-los vigorosamente na indústria da mídia.

Os dois herdaram, jovens ainda, um jornal, Murdoch em sua Sidney, na Austrália, Marinho no Rio de Janeiro. Isso foi determinante para estabelecer nos dois um amor invencível pelos jornais. Mesmo quando já tinham construído, cada qual do seu jeito, um império de mídia diversificado, o jornal continuaria no centro da atenção dos dois.

A língua foi determinante para estabelecer a maior diferença. O inglês facilitou a Murdoch montar um grupo mundial: da Austrália foi para a Inglaterra, nos anos 1960, e acabaria depois incluindo espetacularmente os Estados Unidos no mapa de seus negócios. Sua News Corp, baseada em Nova York, onde Murdoch mora, é dona de marcas como a Fox e o Wall Street Journal. Roberto Marinho, até por não falar inglês, ficou essencialmente restrito ao Brasil até morrer, em 2003, aos 98 anos. Por isso a influência de Murdoch – ainda vivo e ativo, aos 81 anos — é global, e a de Marinho foi nacional.

Como típicos barões da imprensa, deixaram sempre evidente que a voz de seus jornais e demais mídias era a deles e de mais ninguém. "Se alguém quer saber minhas opiniões, basta ler os editoriais do Sun", diz Murdoch. Sun é seu tablóide londrino, um campeão de vendas e de controvérsias. Marinho não disse isso, mas nem precisava: estava patente.


Cercaram-se de jornalistas que sabiam que jamais deveriam brilhar tanto a ponto de ofuscar o dono. Quando Murdoch comprou o lendário Times na década de 1960, um passo essencial no seu ganho de poder na Inglaterra, sabia-se que os dias do grande editor Harold Evans no jornal estavam contados. O editor Evandro Carlos de Andrade, que dirigiu o Globo por longos anos e depois o telejornalismo do grupo, fez questão desde o início de deixar claro a Roberto Marinho que era papista. Fazia o que o Papa mandava. Muito mais que o talento, foi esse traço de pragmática servilidade que explicou a duração da carreira de Evandro nas Organizações Globo."
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Posted: 02 May 2012 08:28 AM PDT
Correio do Brasil / Vermelho


"O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), informou à imprensa que a Comissão de Parlamentar de Inquérito que investiga as relações do contraventor Carlos Cachoeira com agentes públicos e privados ira receber do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira, os 40 volumes do inquérito aberto para investigar o esquema.

Vital do Rêgo, que preside a CPI mista, informou que o processo possui mais de 15 mil páginas e que somente na última sexta-feira, foi informado do despacho em que o ministro Ricardo Lewandowski atendeu ao pedido da CPI para o compartilhamento das informações do inquérito.

No despacho, o ministro mantém o caráter sigiloso do inquérito, o que obriga a CPI a observar as restrições de publicidade sobre os dados que estão sob segredo de justiça.

Também nesta quarta-feira, a CPI se reúne para traçar seu plano de trabalho. Uma das providências agendadas é uma visita, do senador Vital do Rêgo e do relator da CPI, deputado Odair Cunha, ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Vital e Odair pedirão ao procurador que venha ao Senado, para atualizar os integrantes da CPI com informações sobre o inquérito conduzido pela Polícia Federal."
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Posted: 02 May 2012 08:18 AM PDT


João Batista Herkenhoff, Direto da Redação

"Na busca pelos fundamentos da Ética, a que somos em consciência obrigados, parece-me bem próprio refletir a respeito de duas minorias totalmente excluídas da sociedade: prostitutas e presidiários.

Nestas minorias até a marca originária de humanidade costuma ser negada.

Há legislações que consideram a prostituição um crime, o que não é o caso do Brasil. Entretanto, embora transitando na faixa da legalidade, as prostitutas são assiduamente presas, sem fundamento legítimo.
Maltratadas e ofendidas física e moralmente, vivem em condições econômicas quase sempre subumanas, isoladas às vezes do restante da população em zonas delimitadas, como um grupo excluído. Não têm acesso a cuidados médicos, nem a previdência social, nem ao amparo da lei. São consideradas não-pessoas.

Não obstante a liberdade sexual, a mudança de costumes, a transformação do mundo, a figura da prostituta perdura, como negação de Justiça, na paisagem humana.

Mas as prostitutas tomam consciência de sua dignidade como seres humanos. Lutam pelo respeito de que são credoras, pelo acesso à saúde, pelo direito de auto-organização e pela possibilidade de escolher outro caminho de vida, se assim desejarem. Em muitas situações, ganhar o pão através da entrega do corpo não é uma escolha, mas uma imposição de circunstâncias econômicas e sociais."
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Posted: 02 May 2012 08:09 AM PDT




Posted: 02 May 2012 07:37 AM PDT



"Nesta quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff (PT) vai reunir o Conselho Político no Palácio do Planalto pela segunda vez no ano. A reunião envolve ministros, presidentes e líderes dos partidos aliados. No último encontro, ocorrido em 14 de fevereiro, o tema foi a situação econômica do Brasil e a definição das pautas no Congresso.

Apesar de ser a primeira reunião do Conselho após a perda do governo no Congresso na votação do Código Florestal, a indicação de Brizola Neto ao MTE e a instalação da CPMI do Cachoeira, o tema do encontro deve girar em torno de assuntos econômicos, devido aos últimos acontecimentos na área.

Em comemoração ao Dia do Trabalhador, Dilma fez um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão em que cobrou dos bancos privados mais esforços para reduzir as taxas de juros cobradas em empréstimos, cartões de crédito e no cheque especial.

Ontem, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho (PT), disse em São Paulo que o governo vai isentar parte da contribuição do Imposto de Renda sobre a Participação sobre Lucros e Resultados (PLR) nas empresas, mas de acordo com um "número médio" entre o que trabalhadores pedem e o que o governo pode dar.

Às 11h de hoje, Dilma tinha uma reunião marcada com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para ter um panorama da situação econômica atual e se preparar para a reunião de tarde. Na quinta-feira, Dilma ainda tem encontros com centrais sindicais e com empresários, duas categorias que têm muito interesse na queda de juros."


Posted: 02 May 2012 05:55 AM PDT


Terra / Jornal do Brasil

"O desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e membro da Associação de Juízes para a Democracia Siro Darlan se disse "triste e envergonhado" diante das denúncias de que o ministro Mauro Campbell Marques, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), teria votado pela anulação do processo contra Amilton Batista Faria (PTB), presidente da Câmara de Vereadores de Anápolis, depois de ser recebido pelo senador Demóstenes Torres. Segundo as denúncias, o político seria um importante aliado do contraventor Carlinhos Cachoeira.

O ministro Marques, por sua vez, confirma que recebeu Demóstenes, mas nega favorecimento. "O episódio do STJ me causa muita tristeza e vergonha. O Judiciário é sempre a última porta que batemos para pedir a restauração dos nossos direitos. É lamentável", disse Darlan.

Para ele, há chances de ter ocorrido um caso de lobby, já que "há quem vista a toga para desrespeitar a Justiça". "Como já disse a corregedora Eliana Calmon, há bandidos de toga. E eu não duvido nada que o pedido do Demóstenes tenha sido atendido", atacou.

No Dia do Trabalhador, Darlan comemora o ressurgimento de movimentos sociais que reivindicam o fim da corrupção. "Na história do País, tivemos diversos movimentos sociais que foram fundamentais para a tomada da posição dos políticos que não atendiam ao trabalhador. Isso parece estar voltando. Estes movimentos estão sendo revitalizados. O povo está cansado do imposto malversado e não revertido em benefício da classe trabalhadora", afirmou."


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Francisco Almeida / (91)81003406

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