segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 07 Jan 2013 05:08 AM PST


Após o recente 
ciclo de ascensão social dos mais pobres, seria preciso recuperar o ímpeto para grandes transformações. Foto: Gustavo Moreno/CB/D.A Press


Vladimir Safatle, CartaCapital

"O governo Dilma alcançou a metade de seu mandato. Eis um bom momento para colocar questões a respeito dos rumos que o Brasil tomou desde o primeiro governo Lula. Rumos próprios à mais longa experiência de continuidade programática dos períodos democráticos.

Há tempos, procuramos o tom adequado para avaliações dessa natureza. A experiência do PT no poder suscita reações muito apaixonadas e pouco analíticas. Por um lado, vemos aqueles que não se cansam de assumir um tom laudatório, insistindo na genialidade política de Lula, no novo protagonismo brasileiro na cena internacional, no caráter bem-sucedido de seu "capitalismo de Estado" e na inegável constituição de uma nova classe média. Por outro, temos a negação absoluta na qual as conquistas do governo seriam meros fenômenos "naturais" advindos de decisões tomadas por governos anteriores, as negociações políticas teriam alcançado um nível de corrupção "nunca visto", assim como o aparelhamento do Estado. Tais análises usam, na maioria das vezes, esquemas liberais que, em plena crise econômica global, continuam a ver o Estado como "mau gerente" (como se empresas como Citibank, Lehman Brothers e GM, salvas pelo Estado, fossem bem gerenciadas) e ter uma perspectiva, no mínimo, seletiva a respeito das indignações causadas pela corrupção.

Essas avaliações parciais nos impedem de tentar compreender o modelo representado por aquilo que o cientista político André Singer chamou de "lulismo" com seus resultados concretos e suas limitações. Compreendê-lo é tarefa importante neste momento, porque talvez estejamos assistindo, com o governo Dilma, ao esgotamento do lulismo. Um esgotamento cujo sintoma mais evidente é o fato de Dilma Rousseff parecer encaminhar-se para ser a gerente de um lulismo de baixo crescimento."
Artigo Completo, ::AQUI::

Posted: 07 Jan 2013 03:49 AM PST


"Num dia, o jornal dos Marinho ataca a "maquiagem de R$ 200 bilhões" do governo e seus colunistas criticam o "estelionato fiscal" de Guido Mantega; 24 horas depois, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), sempre ele, pede a convocação do ministro da Fazenda, com o apoio do PPS; o jogo da oposição após o julgamento da Ação Penal 470 fica cada vez mais manjado



Depois da crise política, a crise econômica. Essa é a nova aposta da oposição, que tem grandes jornais na linha de frente, escorada em seus instrumentos políticos, como o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), e linhas auxiliares dos tucanos, como o PPS.
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Posted: 06 Jan 2013 04:15 PM PST
Dupla em ação: Lula e Dilma Rousseff, ao lado de Gleisi Hoffmann, em comício realizado em Curitiba durante campanha presidencial de 2010




"Sondagem da Paraná Pesquisas sobre disputa de 2014 mostra ampla vantagem de Dilma em qualquer cenário e popularidade de Lula

A pouco mais de um ano e meio da eleição presidencial, sondagem feita pelo Instituto Paraná Pesquisas, a pedido da Gazeta do Povo, revela uma inédita hegemonia do PT entre os eleitores do Paraná. Se a eleição fosse hoje, os paranaenses elegeriam Dilma Rousseff com ampla vantagem sobre os adversários. A presidente venceria em todos os três cenários mais prováveis, independentemente dos oponentes – em alguns deles, os paranaenses a reelegeriam já no primeiro turno, se considerada a margem de erro.

Dilma só é preterida pelo eleitor do Paraná quando a disputa é com o ex-presidente Lula (PT) – o que demonstra a força que hoje o partido conseguiu no estado, muito em função da eleição de Gustavo Fruet (PDT) para a prefeitura de Curitiba, que se aliou ao PT.

Com o mais provável cenário político para 2014, tendo como possíveis candidatos Dilma, Marina Silva (sem partido), Aécio Neves e Eduardo Campos (PSB), a pesquisa estimulada (quando os nomes dos candidatos são mostrados ao eleitor) revela que no Paraná o grande nome da oposição ao atual governo não seria do PSDB, mas Marina.

Dilma teria 49,7% das intenções de voto, Marina teria 19%, e o tucano, 14%. No cenário com Geraldo Alckmin no lugar de Aécio, Dilma teria 48,6%, Marina, 19,33% e Alckmin, 14,94%. Campos teria 2,56% – o melhor desempenho dele nos cenários pesquisados."
Pesquisa Completa, ::AQUI::

Posted: 06 Jan 2013 03:56 PM PST

Posted: 06 Jan 2013 03:53 PM PST



Camila Maciel, Agência Brasil

"Sobrevivente da chacina que deixou sete mortos na última sexta-feira (4) na capital paulista permanece internado e o seu quadro de clínico é estável, informou a Secretaria Municipal de Saúde. Oswaldo Santos, de 20 anos, passou por cirurgia ontem para retirada de bala da região torácica. Neivan dos Santos, 23 anos, que levou um tiro de raspão na coxa, foi socorrido no Hospital do Campo Limpo e foi liberado nesse sábado (5).

Os dois feridos devem ser ouvidos como testemunhas pela Polícia Civil para tentar esclarecer o crime que ocorreu por volta das 23h20 na região do Campo Limpo, zona sul de São Paulo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), as vítimas estavam dentro de um bar, quando vários homens encapuzados desceram de um carro atirando. Cinco pessoas morreram no local e quatro foram levadas a hospitais da região.
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Posted: 06 Jan 2013 03:35 PM PST


A secretária de Política para Mulheres
Denise Motta Dau (Foto: CUT-SP)




'Em série de reuniões setoriais, Fernando Haddad (PT) pede ao secretariado integração aos programas do governo federal


A prefeitura de São Paulo vai elaborar um banco de dados sobre violência contra as mulheres na cidade, sistematizando informações de órgãos estaduais e municipais. Segundo a assessoria de imprensa do prefeito Fernando Haddad (PT), a decisão foi tomada no sábado (5) durante reunião com os secretários das áreas de promoção da cidadania.

O banco de dados ficará sob responsabilidade da Secretaria de Políticas para Mulheres, cuja titular é Denise Motta Dau. Também participaram da reunião Rogério Sotilli (Direitos Humanos e Cidadania), Marianne Pinotti (Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida) e Netinho de Paula (Igualdade Racial).
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Posted: 06 Jan 2013 03:25 PM PST



"Grande São Paulo radicalizada; jovens morrem sob balas de bandidos que chegam gritando "é polícia!"; PMs são gravados matando a tiros; distinção entre trabalhadores, marginais, comerciantes, viciados, doentes, traficantes, artistas, estudantes e chefes de família acabou; basta estar de pé para se arriscar a tombar; ídolo dos racionais, Mano Brown (à esq.) quer impeachment do governador Geraldo Alckmin; seu parceiro DJ Lah não canta mais: "Você tem a Glock na mão, não tem a humildade de um sangue bom"; foi enterrado em Campo Limpo

Brasil 247

Na primeira chacina do ano, os bandidos encapuzados chegaram gritando: "É polícia!". Acabou tragicamente, ali, a distinção entre bandido e mocinho. Sete pessoas, sentadas à porta de um bar, morreram. Os bandidos falaram a verdade? Eram polícia mesmo? Ninguém sabe, até agora. Mas que a palavra polícia mete medo e pânico, isso é consenso. Mais de dois mil moradores da periferia foram mortos em assassinatos no último ano, nos bairros mais pobres de São Paulo. A maioria, jovens negros. Um morticínio que motivou o surgimento do Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra.

Entre o tráfico de drogas multiplicado pelas esquinas, as duplas assassinas que circulam em motocicletas atirando em aglomerações e as patrulhas mortíferas da Polícia Militar, saber quem é quem, hoje, na periferia de São Paulo, é uma missão impossível. Todos são suspeitos e são vítimas, todos podem abater e tombar nessa guerra aberta."
Matéria Completa, ::AQUI::
Posted: 06 Jan 2013 02:47 PM PST

Paulo Moreira Leite, ÉPOCA

 
"Os ataques a José Genoíno chegaram a um ponto escandaloso e inaceitável.
Vários observadores se colocam no direito de fazer uma distinção curiosa. Dizem que a decisão de Genoíno em assumir o mandato para o qual foi eleito por 92 000 votos pode ser legal mas é imoral.

Me desculpem. Mas é uma postura  de ditadorzinho, que leva a situações perigosas e inspira atos violentos. Também permite decisões arbitrárias e seletivas. Pelo argumento moral, procura-se questionar direitos que a lei oferece a toda pessoa. Isso é imoral.

Não surpreende que essa visão tenha produzido  grandes tragédias, na história e na vida cotidiana.

Isso porque os valores morais podem variar de uma pessoa para outra mas a lei precisa valer para todos.

Você pode achar que aquele livro sobre não sei quantos tons de cinza é uma obra imoral mas não pode querer que seja proibido por causa disso. Por que? Porque a Lei garante a liberdade de expressão como um valor absoluto.

Para ficar num exemplo que todos lembram. Os estudantes de uma faculdade paulista que agrediram e humilharam uma aluna que foi às  aulas de mini saia muito mini também se achavam no direito de condenar o que era legal mas lhes parecia imoral.  Vergonhoso. Isso sempre acontece quando se pretende dizer que o moral precisa ser o legal.

Para começar, quem acha muita imoralidade da parte de Genoíno deveria olhar para o lado em vez de exagerar na indignação.

Em seis Estados brasileiros o Superior Tribunal de Justiça, a segunda mais alta corte do país, tenta licença para processar governadores e não consegue avançar na investigação. Não consegue nem apurar as acusações que o STJ considera sérias.


Por que? Porque as Assembleias Legislativas não autorizam. Curiosidade: não há  "petistas aparelhados"  envolvidos. Entre os 6 governadores, cinco são tucanos e um é do PMDB. Quantos são imorais nesse time? E os ilegais?  Vai saber."
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Posted: 06 Jan 2013 07:21 AM PST


Insistir nas políticas de Lula não é um
demérito do atual governo. A população
votou com esse objetivo.
Foto: Evaristo Sá/AFP

Marcos Coimbra, CartaCapital


"Foi-se metade do governo Dilma. Restam-lhe, portanto, dois anos. Diz-se que, para os governantes, os primeiros dois passam devagar e que eles se sentem como se tivessem a eternidade pela frente. E que os segundos voam, pois o fim do mandato se torna um dado cada vez mais palpável e mais presente no dia a dia. Esse não é apenas um sentimento. A segunda metade é, de fato, mais curta.

Desde antes do fim do terceiro ano, a sucessão torna-se assunto principal. Cessam as inovações e as experiências. A pauta do governo fica limitada e a cobrança de resultados intensifica-se. É preciso ter coisas, de preferência "concretas", para pôr na mesa. Tudo começa a girar em torno de um objetivo central: reeleger-se ou escolher quem possa vencer a eleição que vem a seguir.

A segunda metade dos governos costuma ter, portanto, dois tempos distintos: um terceiro ano predominantemente administrativo, mas já político, e uma "reta final", marcadamente política. Se Dilma estivesse mal, se a população se sentisse insatisfeita com ela, os dois anos que tem pela frente seriam suficientes para que revisse rumos e encontrasse meios de consertar problemas.

Já vimos isso acontecer com governadores e prefeitos. São muitos os casos dos que conseguiram recuperar a imagem depois de atravessar dificuldades no começo. Mas Dilma está bem. Na verdade, muito bem. Segundo dados das pesquisas CNI-Ibope, ela saiu da eleição de 2010 com a imagem de que faria uma administração "ótima" ou "boa". Em dezembro daquele ano, era assim que pensavam quase dois terços (62%) dos entrevistados pelo instituto.
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Posted: 06 Jan 2013 06:54 AM PST



"Colunista do Correio Braziliense, Denise Rothenburg avalia que, apesar das negativas da ex-senadora, ela pode concorrer ao governo do Distrito Federal em 2014, abrindo a vaga de presidenciável em seu novo partido ao senador Cristovam Buarque

Brasília 247

Na sua página no Facebook, a ex-senadora Marina Silva já negou que pretenda concorrer ao governo do Distrito Federal, em 2014. Mas as especulações a respeito continuam. Colunista do Correio Braziliense, Denise Rothenburg avalia que ela poderá disputar o GDF, abrindo a vaga de prresidenciável em seu novo partido ao senador Cristovam Buarque. Leia abaixo: 


As portas de 2013 se abrem para a política com algumas apostas — ou quem sabe blefes — bastante ousadas. A maior delas vem da ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva. A perspectiva de montar um partido e, em torno dele, algumas teses, como a da Nova Política, prometem provocar solavancos nas carroças e reorganizar as melancias. Para onde ela se mover, seja no plano nacional, seja numa candidatura ao Governo do Distrito Federal, tende a balançar as estruturas pré-fabricadas para 2014. Vamos ao histórico: Marina obteve 19.636.359 votos, 19,33 % do total (votos válidos) na eleição presidencial de 2010. Dois anos depois, apesar das poucas aparições em campanhas municipais, fechou a última pesquisa eleitoral de 2012 com 18% das intenções de voto para presidente da República.

Esse percentual de eleitores não é nada desprezível. No caso do DF, como bem demonstrou a repórter Karla Correia na edição de sexta-feira do Correio Braziliense, foram 611 mil votos, 41% dos votos válidos, percentual acima de Dilma Rousseff e de José Serra. Se conseguir emplacar uma candidatura, ela tem tudo para chegar ao segundo turno."
Artigo Completo, ::AQUI::
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Francisco Almeida / (91)81003406

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