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  BRASIL! BRASIL!   | 
- Brasileiros têm quarta maior fortuna do mundo em paraísos fiscais
- Vítima da violência em SP, italiano amava o Brasil
- Charge do Bessinha
- Geovani Pereira da Silva, o elo secreto do esquema de Carlinhos Cachoeira
- Mauro Santayana: De reis inúteis e de seus vassalos
- Anatel: antes tarde do que nunca
- Serra vai esconder o rejeitado Kassab?
- Violência explode em São Paulo e confronta Alckmin
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Posted: 22 Jul 2012 05:32 PM PDT 
Rede Brasil Atual / Agência Brasil 
"Um estudo inédito, que, pela primeira vez,  chegou a valores depositados nas chamadas contasoffshore sobre as quais as  autoridades tributárias dos países não têm como cobrar impostos, mostra que os  super-ricos brasileiros somaram até 2010 cerca de US$ 520 bilhões (ou mais de  R$ 1 trilhão) em paraísos fiscais. Trata-se da quarta maior quantia do mundo  depositada nesta modalidade de conta bancária. A reportagem é da BBC Brasil. 
O documento The Price of Offshore  Revisited, escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria  McKinsey, e encomendado pela Tax Justice Network, cruzou dados do Banco de  Compensações Internacionais, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial  e de governos nacionais para chegar a valores considerados pelo autor. 
O relatório destaca o impacto sobre as  economias dos 139 países mais desenvolvidos da movimentação de dinheiro enviado  a paraísos fiscais. Henry estima que, desde os anos 1970 até 2010, os cidadãos  mais ricos desses 139 países aumentaram de US$ $ 7,3 trilhões para US$ 9,3  trilhões a "riqueza offshore não registrada" para fins de  tributação. 
A riqueza  privada offshore representa "um enorme buraco negro na economia  mundial", disse o autor do estudo. Na América Latina, chama a atenção o  fato de, além do Brasil, países como o México, a Argentina e Venezuela aparecerem  entre os 20 que mais enviaram recusos a paraísos fiscais." 
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Posted: 22 Jul 2012 05:05 PM PDT 
"Aos 26 anos, Tommaso Lotto estava prestes  a realizar um sonho: iria se mudar para São Paulo, onde poderia conduzir uma  carreira promissora no mercado financeiro; na madrugada deste domingo, morreu  com dois tiros em   plena Avenida Nove de Julho e vai engrossar as estatísticas  já alarmantes de homicídios na capital paulista, que não param de crescer 
Há apenas dois no Brasil, o italiano  Tommaso Lotto, de apenas 26 anos, estava feliz e animado com a guinada na sua  vida profissional. Prestes a se mudar para São Paulo, onde trabalharia no  mercado financeiro, ele saiu com um amigo, também italiano, para conhecer a  noite da capital paulista. Quando voltava para casa, na madrugada deste  domingo, foi abordado por dois bandidos, em plena Avenida Nove  de Julho. Sem entender português, ele deu as chaves do Toyota Corolla aos  criminosos e tentou seguir à pé. Morreu com dois tiros nas costas. 
Lotto é mais um número nas estatísticas já  alarmantes da violência em   São Paulo. Em junho deste ano, o número de homicídios na  capital paulista chegou a 121 ocorrências, num aumento de 45% em relação ao  mesmo período do ano passado. A crise na segurança pública em São Paulo, negada pelo  governador Geraldo Alckmin, tem feito novas vítimas a cada dia (leia mais aqui). 
No caso de Lotto, o crime interrompe uma  carreira promissora no mercado financeiro. Ex-aluno do Instituto Bocconi, a  mais prestigiada escola de negócios da Itália e uma das melhores da Europa, ele  trabalhava na Nomura Securities, o maior banco de investimentos do Japão, com  presença global, inclusive no Brasil. 
Ao longo de sua trajetória, Lotto estudou  na Itália, na Irlanda, no México e sonhava em morar no Brasil. Não só porque  gostava do País, mas também porque era um analista de mercado especializado em  recursos naturais, como minérios e petróleo – dois setores em que o Brasil é a  chamada bola da vez. 
Lotto estava tão animado com a mudança que  já vinha se conectando, no Linkedin, uma rede social usada por executivos, com  ex-alunos do Instituto Bocconi e italianos da comunidade de negócios residentes  no Brasil. Seu sonho foi interrompido por duas balas nas costas." | ||
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Posted: 22 Jul 2012 11:29 AM PDT | ||
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Posted: 22 Jul 2012 11:19 AM PDT 
 
"Contador de 45 anos, dono de um patrimônio  declarado inferior a R$ 200 mil, é a peça que falta para as investigações da  Operação Monte Carlo, que levou à prisão Carlos Augusto Ramos e mais 79 pessoas  no dia 29 de fevereiro 
Alana Rizzo, Estadão.com.br 
Há 145 dias a Polícia Federal procura  Geovani Pereira da Silva. O contador de 45 anos, dono de um patrimônio  declarado inferior a R$ 200 mil, é a peça que falta para as investigações da  Monte Carlo - a operação que levou à prisão Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos  Cachoeira, em 29 de fevereiro, além de outras 79 pessoas. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Geovani era responsável por receber o dinheiro arrecadado do jogo ilegal e fazer pagamentos da organização criminosa. Calcula-se que a movimentação da quadrilha chegou aos bilhões de reais. "Homem-bomba é o Carlinhos Cachoeira. Não é o Geovani", responde o advogado Calisto Abdalla Neto, responsável pela defesa do contador, às pressões de parlamentares da CPI para que seu cliente deponha. Desaparecido, surgiram boatos de que ele estaria negociando uma delação premiada. O advogado nega: "Se ele fala, acorda morto. Ou morre antes mesmo de falar". Dados remetidos à CPI mostram que os rendimentos declarados de Geovani não combinam com sua elevada movimentação financeira. "Ressalta-se que os rendimentos foram recebidos de pessoa física", diz a nota técnica da Receita Federal sobre o funcionário de Cachoeira, que tinha trânsito livre no Laboratório Vitapan e no escritório da Delta em Goiânia. Os valores não passam de R$ 21,3 mil e seu maior patrimônio teria sido registrado em 2009, quando declarou R$ 197,5 mil em bens e R$ 110 mil em dívidas. Naquele ano, Geovani teria comprado cinco carros. Em compensação, teria movimentado R$ 3,1 milhões. No ano seguinte, R$ 4,3 milhões. Extratos do Banco Itaú também obtidos pela CPI descrevem a passagem milionária de valores pelas contas do contador. Os registros mostram, por exemplo, transferências de R$ 2 milhões em um único dia. O dinheiro tem destino certo: outras contas de Geovani, integrantes da quadrilha ou laranjas." 
Foto: Ed Ferreira/AE 
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Posted: 22 Jul 2012 10:52 AM PDT 
"Um dos mais ácidos panfletos da História,  contra a monarquia, é o livro de Étienne de la Boétie, Discours de la Servitude Volontaire.  É texto de um adolescente prodígio, que o redigiu antes dos 18 anos, conforme  seu amigo maior, e a quem o autor confiou os originais, Michel de Montaigne. 
Mauro Santayana, Vermelho 
Étienne morreu aos 33 anos, e Montaigne não  se atreveu a publicar o texto famoso, que ficou conhecido anos depois de sua  própria morte. Redigido no século 16, só no século 17 o livro passou a ser  editado e a ser lido, assim mesmo com muitas cautelas. La Boétie, no fabuloso talento prematuro, em que se misturam, ao mesmo tempo, certa ousadia que só a boa fé juvenil autoriza, e fantástica erudição clássica, pergunta-se por que os homens se submetem à vontade de um só, sem que nada, nem na natureza, nem na razão, determine essa submissão. A monarquia de hoje não é a mesma daqueles séculos, em que os reis, não todos, mas muitos deles, comandavam seus exércitos e corriam todos os riscos nas batalhas, como, entre outros soberanos franceses, fizeram Francisco I e Henrique IV. As famílias reais de nosso tempo estão mais para a comédia do que para a tragédia; mais para a farsa do que para o drama. Luis 16 foi o último dos reis a ter a sua cabeça decapitada. Antes dele, Carlos I da Inglaterra, também conheceu o cepo e a lâmina do carrasco. Os Romanov, dominados por um grande embusteiro, que foi Rapustin, eram de um terceiro tipo, o de retardados mentais, não obstante a crueldade com que reprimiam seu povo, e não foram decapitados, mas fuzilados. Hoje, os poucos príncipes destronados são meros adornos de festas milionárias. Ninguém se preocupou, nem se preocupa mais, em cortar as cabeças coroadas, porque elas não valem muita coisa, a não ser a despesa que os povos pagam, para que encabecem a lista das celebridades inúteis. Os escândalos da família real espanhola, que estão na ordem do dia, fermentam novamente a reivindicação republicana na península, oitenta e um anos depois da abdicação de Afonso XIII. O retorno da monarquia foi útil ao processo de normalização espanhola, depois da morte de Franco. Todas as forças políticas aceitaram a fórmula, a fim de evitar nova guerra civil. Cumprido esse papel positivo, a instituição começa a ser um estorvo. O rei, neto de Alfonso XIII, nunca aceitou, em sua alma, o regime democrático e, em fevereiro de 1981, segundo indícios fortes, esteve à frente da conspiração militar contra o governo democrático, que levou à invasão do parlamento pelo tenente-coronel Antonio Tejero Molina. O monarca só interveio, com visível contragosto, pela televisão, depois que a reação dos militares democráticos, no interior dos quartéis, e o pronunciamento dos governos vizinhos inviabilizaram o golpe." 
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Posted: 22 Jul 2012 10:29 AM PDT 
Rodolpho Motta Lima, Direto da Redação 
"Demorou, mas  acabou acontecendo. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações, reguladora  e fiscalizadora dos serviços de telefonia), decidiu suspender , a partir da  próxima segunda-feira, a venda de linhas de celulares por parte das operadoras  TIM (em 19 estados), OI (em 5) e CLARO (em 3). A medida foi motivada por  levantamentos colhidos junto a dezenas de "procons" no país,  que  revelaram sérias deficiências na qualidade dos serviços prestados pelas  empresas ao consumidor . A Anatel condiciona a interrupção da suspensão a  providências corretivas das operadoras, que passam pela apresentação , em até  30 dias, de planos de investimentos capazes de levar à superação dos problemas  detectados. 
Já não era sem tempo. O  cidadão brasileiro convive rotineiramente com os descalabros dessa área. Em  maior ou menor escala, temos nossa paciência testada ao limite quando somos  obrigados a contactar os malfadados "call-centers" dessas empresas, isso quando  não passamos pelo jogo de empurra das operadoras, ao tentarmos resolver, sem  êxito, os costumeiros problemas de interrupção ou deficiência dos serviços  prestados... 
Somos o quinto país do mundo  no número de celulares, com cerca de 250 milhões de aparelhos. No Brasil, há  mais celulares do que habitantes, como resultado de monumentais campanhas  promocionais que seduzem o público com "ïnovações" que exploram a troca  constante de aparelhos e vinculam seu uso ao sucesso pessoal, bem ao gosto do  espírito de hoje. 
Somos também o país onde os  serviços desse tipo são os mais caros do mundo. As operadores - e alguns  convenientes "especialistas" – tentam justificar as tarifas elevadas com a  excessiva tributação a que são submetidas. Meia verdade, porque esse exagero de  impostos já existia entre nós quando elas perseguiram e conseguiram as  concessões que hoje detêm. É claro que se trata de um grande negócio, altamente  lucrativo. 
O fato é que essas operadoras são as  líderes , quando se trata de reclamações dos usuários sobre qualidade. São as  campeãs da ineficiência, superando outras áreas destacadas, como a dos cartões  de crédito ou dos serviços bancários. A presteza no encaminhamento de soluções  que resolvam os problemas está na proporção inversa da rapidez com que sabem  cobrar suas faturas. As despesas com investimentos, na proporção inversa dos  gastos hiperbólicos com a propaganda..." 
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Posted: 22 Jul 2012 10:15 AM PDT 
Altamiro Borges, Blog do Miro 
"A pesquisa do Datafolha desta semana  confirma o que muitos paulistanos já sabiam. Gilberto Kassab, o ex-demo e atual  chefão do PSD, é um dos piores prefeitos do Brasil. Os eleitores deram nota 4,4  para a sua gestão, a pior das seis capitais pesquisadas (São Paulo, Rio de  Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Recife). É o seu pior  desempenho desde 2007, quando obteve nota 3,9. Nos últimos 14 meses, o  Datafolha já fez seis pesquisas na capital paulista. Em todas elas, Kassab  ficou abaixo da nota 5. 
Do ponto de vista administrativo, a gestão  também é considerada um desastre. Segundo o Datafolha, apenas 20% dos  paulistanos avaliam que o seu desempenho é ótimo ou bom. Quase o dobro (39%)  julga que Kassab faz um trabalho ruim ou péssimo. Não é para menos que as  últimas sondagens têm indicado um forte anseio por mudanças na capital. Entre  os maiores problemas na cidade, destacam-se o descaso com a saúde (citado por  29% dos entrevistados), o transporte coletivo e a segurança pública. 
O  dilema dos marqueteiros tucanos 
O resultado da pesquisa é mais uma dor de  cabeça para o eterno candidato tucano. Ela já tinha apontado que Serra empacou  nos 30% das intenções de voto; que o seu índice de rejeição pulou de 30 para  37%, um recorde preocupante; e que houve uma queda de 13 para 9% na sondagem  espontânea. O que o candidato do PSDB fará agora com a péssima popularidade de  Gilberto Kassab? Tentará se desvencilhar do prefeito rejeitado, como fez com o  "amigo" FHC na campanha presidencial de 2010? 
Uma manobra marqueteira deste tipo  dificilmente enganará o eleitor. O paulistano sabe – ou deveria saber – que  Serra é Kassab e que Kassab é Serra. Os dois são unha e carne! O ex-demo só  virou prefeito, em março de 2006, devido à renúncia do tucano para ser  candidato ao governo estadual. Numa entrevista a um programa de televisão, o  servil aliado chegou a brincar que "durmo de paletó e gravata para atender ao  prefeito Serra" – que tem fama de ser notívago e centralizador." | ||
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Posted: 22 Jul 2012 10:06 AM PDT 
"Taxa de homicídios avança 45%, mas o  governador se nega a enxergar uma crise aguda na segurança pública, comandada  pelo secretário Antonio Ferreira Pinto; guerra entre o PCC e a Polícia Militar  matou oito PMs no último mês; em cinco anos, policiais mataram 2.262 pessoas no  Estado 
São Paulo voltou a viver sob o signo do  medo. Primeiro, diversos restaurantes foram assaltados na cidade que se vende  como uma das capitais mundiais da alta gastronomia. Depois, ônibus foram  incendiados. Agora, as estatísticas que começam a ser liberadas pela Secretaria  de Segurança Pública, em São   Paulo, revelam o que já se sabia: a violência explodiu no  estado mais rico do País. Em junho de 2012, o número de homicídios cresceu 45%  na cidade de São Paulo. Foram 121 ocorrências, ante 83 no mesmo período do ano  passado. Nas 38 cidades que compõem a região metropolitana da Grande São Paulo,  o número também saltou de 75 para 88 homicídios, o que representa alta de 17%. 
Há uma crise aguda na área de segurança  pública, comandada pelo secretário Antonio Ferreira Pinto, mas o governador  Geraldo Alckmin se nega a enxergá-la.  Em junho, oito policiais militares  foram assassinados e os crimes tiveram características de execuções  encomendadas pelo grupo criminoso PCC, o Primeiro Comando da Capital. Além  disso, a PM também se envolveu em ocorrências desastradas, como a morte do  publicitário Ricardo Aquino, cujo celular foi confundido com uma arma pela  polícia. 
A execução de Aquino pode ser enquadrada  naquilo que a polícia define como "resistência seguida de morte". São pessoas  executadas em supostos confrontos com a polícia. Em cinco anos, 2.262 pessoas  morreram desta forma em São   Paulo, mais do que o número registrado nos Estados Unidos  como um todo. Lá, houve 1.963 mortes em confrontos com a polícia em cinco anos,  o que representa uma taxa de 0,63   a cada 100 mil habitantes. Em São Paulo, a taxa foi de  5,51 por 100 mil habitantes. 
Resistência seguida de morte é o novo nome  técnico da pena de morte à brasileira." | 
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Francisco Almeida / (91)81003406

 
  






 
 
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