terça-feira, 5 de junho de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



Em 5 de junho de 2012 09:14, Brasil! Brasil! <anfenoju@gmail.com> escreveu:


BRASIL! BRASIL!


Posted: 04 Jun 2012 06:31 PM PDT




Posted: 04 Jun 2012 06:27 PM PDT


"Gilmar Mendes está demonstrando dificuldade em entender a realidade, em aceitar o jogo democrático que exige, como fundamento maior, a liberdade de expressão, que se concretiza na pluralidade da informação e de opinião. Essa dificuldade, se não for logo vencida, dará suspeição às decisões que ele tomar como juiz do STF.

Mauro Santayana, Carta Maior

Os meses a vir pedem aos homens públicos responsáveis, de todos os partidos, a combinação da firmeza com a paciência, a fim de conduzir a campanha e o pleito municipal deste ano. A oposição, instigada pelo julgamento do processo conhecido como mensalão, se encontra açulada por alguns de seus líderes menos sensatos. O presidente Lula, acossado pelos inimigos e em convalescença de um tratamento penoso, não se tem contido diante dos ataques que recebe e fez algumas declarações apressadas, como ocorreu em recente programa de televisão. Na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre os negócios de Carlos Cachoeira, parlamentares perdem a compostura, e usam de linguagem chula e repulsiva, provocados pelo soberbo silêncio dos depoentes, entre eles o Senador Demóstenes Torres.

Os diálogos ásperos são normais nas casas parlamentares, desde que elas existem. Os registros do Senado Romano mostram como os debates já se valiam, naquele tempo, da ironia e do insulto – que deviam soar mais ferinos no latim republicano. A Câmara dos Comuns, a partir do confronto com os Stuarts, na primeira metade do século 17, reproduzia a linguagem vulgar dos pubs e das margens do Tamisa. No século seguinte, principalmente durante o reinado de George III, os insultos faziam parte habitual dos debates na Câmara dos plebeus. Entre os lordes, é claro, a coisa era outra: estavam todos de acordo contra o povo.

Em uma comissão parlamentar de inquérito, os ânimos são mais acesos. Mas conviria, tendo em vista a conjuntura política e econômica mundial, que os membros do comitê investigatório se contivessem em sua linguagem, na mesma medida em que se empenhassem, seriamente, na busca da verdade. O momento pede a coesão nacional, mas ela não pode ser construída na tolerância com o crime."
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Posted: 04 Jun 2012 06:09 PM PDT


Helena Sthephanowitz, Rede Brasil Atual / Blog da Helena

"Na sexta-feira passada (1) a revista Época (das organizações Globo) chegou às bancas com uma entrevista do ex-diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot. Filiado ao PR na época, partido que apoiou a candidatura de Dilma Rousseff, Pagot disse ter pedido doações de campanha legais a empresários que conhecia, mas dentro das regras impostas pela justiça eleitoral, ou seja, doações oficiais, devidamente registradas, e sem coagir ninguém. Doou quem quis, segundo ele.

A revista Época tentou envenenar a narrativa, fazendo ilações sobre o uso da máquina administrativa, coisa negada por Pagot na entrevista.

Pelo visto, a matéria seria repercutida durante o final de semana, inclusive no "Jornal Nacional" de sábado. Mas Pagot também deu entrevista à revista IstoÉ, simultaneamente, dizendo as mesmas coisas. Só que esta revista publicou o todo, sem cortar assuntos, e no todo, o ex-diretor do Dnit fala sobre pressões do ex-diretor do DERSA, Paulo Preto, responsável pela obra do Rodoanel, para liberar mais dinheiro, acima do orçamento previsto.

Disse também que era conversa corrente entre os empreiteiros que o Rodoanel financiava a campanha de José Serra em 2010, inclusive que ouviu de um procurador de empreiteira: "Você tem que se prevenir. Tem 8% entrando lá! Esse 8% era caixa 2. Era 60% para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin".
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Posted: 04 Jun 2012 05:54 PM PDT


"E seria mesmo, se o partido fosse governo em SP, mas como quem está aí são os tucanos...

Marco Damiani, Brasil 247

No mais tucano dos bairros paulistanos, Higienópolis da família Safra, do Jô Soares e do ex-presidente Fernando Henrique, assiste-se a uma onda de arrastões a restaurantes bacanas. Na semana passada, foi a vez do Carlota, da renomada chef Carla Pernambuco. Os bandidos chegaram perto do fechamento da casa, fizeram a limpa e saíram sem ser incomodados. Outros endereços gastronômicos elegantes das redondezas já haviam sofrido o mesmo tipo de ataque, e o remédio vai sendo o reforço da segurança privada.

Na Jovem Pan, nesta segunda-feira 4 em que escrevo, dá-se conta de mais de 500 carros furtados na Lapa, bairro de características diferentes, mais popular, classe média média, este ano. E se diz que outros mais de 500 automóveis foram levados ao longo do ano passado. Uau! Mil carros subtraídos de seus proprietários num só bairro..."
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Posted: 04 Jun 2012 05:19 PM PDT
O tiro no pé de Veja. 
Foto: Reprodução


Cynara Menezes, CartaCapital

"No centro do furacão desde que vieram à tona suas relações no mínimo pouco éticas com os bandidos da quadrilha de Carlinhos Cachoeira, a revista Veja parece ter perdido toda a noção de ridículo. Sua capa desta semana é uma farsa: o "documento" que a semanal da Abril alardeia ter sido produzido pelo PT como estratégia para a CPI de Cachoeira é, na verdade, um amontoado de recortes de reportagens de jornais, revistas e sites brasileiros.

Confira neste link (clique AQUI) os fac-símiles do suposto "documento" que a revista apresenta com "exclusividade" e compare com os outros links no decorrer deste texto.

Segundo a revista, os trechos que exibe fariam parte de um "documento preparado por petistas para guiar as ações dos companheiros que integram a CPI do Cachoeira". Mas são na realidade pedaços copiados e colados diretamente (o manjado recurso Ctrl C+ Ctrl V dos computadores) de reportagens de terceiros, sem mudar nem uma vírgula. O primeiro deles: "Uma ala poderosa da Polícia Federal, com diversos simpatizantes nos meios de comunicação, não engole há muito tempo o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal" saiu de uma reportagem de 6 de abril do site Brasil 247, um dos portais de notícia, aliás, que os colunistas online de Veja vivem atacando com o apelido de "171″ (número do estelionato no código penal). Mas quem é que está praticando estelionato com os leitores, no caso? (confira clicando AQUI)."
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Posted: 04 Jun 2012 09:32 AM PDT


"Com a Espanha em crise, monarca chega com 14 empresários para encontro com a presidente Dilma, hoje; intenção dele é ampliar negócios com o Brasil; empresas espanholas, como Telefonica e Santander, estudam vender ativos na América Latina

Brasil 247 / Abr

O rei da Espanha, Juan Carlos I, se reúne com a presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira num momento de crise e fragilidade em seu país. O encontro acontece por volta de 11h30, no Palácio do Planalto, e antecede um almoço no Ministério das Relações Exteriores. Nos dias atuais, a conversa entre os dois líderes pode ser vista como a chegada de um rei que se curva a um governo que aprendeu a se dar o respeito. Se anos atrás eram os países em desenvolvimento que viam como refúgio economias fortes como as da Europa, hoje a relação se inverte é a Espanha que busca o auxílio brasileiro.

O rei viaja acompanhado por um grupo de empresários espanhóis interessados em ampliar os negócios no Brasil. A Espanha é o segundo maior investidor estrangeiro no País, com estoque de capital superior a US$ 85 bilhões. Em 2011, o comércio bilateral registrou US$ 7,97 bilhões – o que representa aumento de 20% em comparação a 2010.

O cenário não é nada animador para as empresas espanholas, que veem o Brasil como forma de sobrevivência. O banco Santander, em má situação financeira e forte presença no País, já provou as terras tupiniquim são vitais para seu sustento. O lucro brasileiro representou nada menos que 28% do total da instituição financeira no fechado de 2011."
Foto: Edição/247
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Posted: 04 Jun 2012 09:25 AM PDT
Mobilidade urbana em São Paulo carece de políticas eficientes de Kassab, que preferiu privilegiar mercado imobiliário durante gestão


Thalita Pires, Rede Brasil Atual 

"Estou voltando hoje ao comando deste blog, depois de 5 meses de licença-maternidade. Nesse tempo, diversas discussões ligadas ao planejamento urbano ocorreram pelo país, especialmente no contexto da preparação do país para a Copa de 2014.  Mas hoje o foco é em São Paulo, nossa maior metrópole, que, para o bem e para o mal (nos últimos tempos mais para o mal) é o modelo de urbanização seguido pelas outras metrópoles.

A cidade em que nasci e morei por quase 27 dos meus 30 anos está pior que há 5 meses, e no fim do ano estará pior do que hoje. Estou no Rio de Janeiro e é com pesar que digo aos cariocas que, da maneira como está, não tenho nenhuma vontade de viver em São Paulo novamente. Não que o Rio seja um paraíso urbano, longe disso.

Esse período em que apenas observei, sem precisar noticiar os fatos, ajudou a retomar uma perspectiva mais ampla do que acontece com São Paulo. O caminho para a decadência urbana não tem um ponto de partida fácil de identificar, mas que a direção das ações públicas na cidade está equivocada, disso não há dúvidas. A insistência em um modelo urbano voltado para o carro é velha conhecida nossa, mas não é mais justificável em um momento em que a produção de conhecimento por universidades, think tanks, ONGs e outras entidades está voltada para novos modelos. As alternativas existem e são aplicáveis.

Nosso prefeito está dando mostras de que em momento algum deixou de atender aos interesses da indústria imobiliária, a qual está ligado desde a década de 80, quando atuou no Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi) e no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). 

Traduzindo, na era Kassab é mais fácil construir um prédio em São Paulo do que ser atendido pelo 156 para descobrir o itinerário de uma linha de ônibus. Bairros inteiros são levantados em grande velocidades, sem qualquer preocupação com a mobilidade, com o meio ambiente, com a justiça social ou com a saúde da população. Exemplos não faltam: Vila Nova Leopoldina, Chácara Santo Antônio e Morumbi Sul são apenas alguns deles."
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Posted: 04 Jun 2012 09:09 AM PDT
Terra


"A Comissão Parlamentar de Inquérito mista que investiga as relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados se reunirá nesta terça-feira para o depoimento de quatro pessoas ligadas ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). A reunião estava marcada para iniciar às 10h15 na Sala 2 da Ala Alexandre Costa do Senado. As informações são da Agência Senado.

O primeiro a ser ouvido será Walter Paulo Santiago, empresário e um dos proprietários da Faculdade Padrão, para quem o governador teria vendido um imóvel no condomínio Alphaville Ipês, em Goiânia. Foi nesse imóvel que Carlinhos Cachoeira foi preso durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, abrindo suspeitas de que ele seria o verdadeiro comprador, tendo Walter operando como intermediário para esconder a transação.

Os parlamentares também ouvirão Sejana Martins, uma das proprietárias da empresa Mestra Administração e Participações, dona legal da casa no condomínio Alphaville. Além disso, a empresa nunca teve Walter Paulo Santiago em seu quadro societário. Parlamentares desconfiam que a empresa foi usada como laranja na negociação. Eles também estranharam o fato de que, dois dias após a compra da casa, Sejana tenha deixado a sociedade. Além disso, ela é diretora da Faculdade Padrão.

Écio Antônio Ribeiro, o único sócio remanescente da Mestra Administração e Participações, também será ouvido pela CPI. O outro sócio, Fernando Gomes Cardoso (a ser ouvido futuramente, pois já há requerimento aprovado nesse sentido), deixou a sociedade alguns meses depois. "
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Posted: 04 Jun 2012 08:47 AM PDT


"Por um lado, a moral ascética do trabalho e da dívida; por outro, a moral hedonista do consumo de massa. E ambas se contradizem abertamente, uma vez que são os dois lados da mesma moeda"

Márcia Denser, Congresso em Foco

Um artigo repassado pelo coletivo Vila Vudu, condensando o ensaio "La fabrique de l' homme endetté, essai sur la condition néolibérale", de  Maurizio Lazzarato, traz mais luzes sobre as trevas do modelo neoliberal implantando em todo o planeta, especificamente na UE, ora atravessada por uma crise sem precedentes.

Abordando particularmente o binômio "Dívida e Austeridade" (o modelo alemão do emprego precário), ele abre com nada menos que uma citação de Marx: "O endividamento do Estado é, bem ao contrário, de interesse direto da fração da burguesia que governa e legisla nos Parlamentos. O déficit do Estado era, precisamente, o objetivo ao qual visavam às especulações e principal base do enriquecimento daquela fração. Ao final de cada ano, um novo déficit . Ao cabo de quatro ou cinco anos, novo empréstimo. Ora, cada novo empréstimo dava à aristocracia nova ocasião para cobrar resgate para 'salvar' o Estado, o qual, mantido artificialmente à beira da bancarrota, era forçado a negociar com os banqueiros sob condições as mais desfavoráveis. Cada novo empréstimo era nova ocasião para roubar o público que aplica seus capitais em papéis do Estado…" ( Les luttes de classes en France [jan.-nov./1850).

A sensação de "déja vu" é tão forte que é como se Marx estivesse falando do estado da geopolítica atual.

O autor considera que as saídas da crise estão fora dos caminhos traçados pelo FMI. Essa instituição propõe sempre o mesmo tipo de contrato de ajuste fiscal, que consiste em diminuir o dinheiro entregue às pessoas – salários, aposentadorias, pensões, auxílios públicos, mas também às grandes obras públicas que geram empregos –, para pagar aos credores todo o dinheiro economizado. É absurdo. Depois de anos de crise, não se pode continuar entregando o dinheiro sempre aos mesmos.

Ora, é exatamente o que, hoje, querem impor à Grécia! Diminuir tudo, para entregar aos bancos. O FMI transformou-se numa instituição encarregada de proteger, exclusivamente, os próprios interesses financeiros (conquanto tenha sido criada justamente pelos motivos opostos: socorrer países em crise). Quando se está numa situação desesperada, como a Argentina em 2001, é preciso mudar de rota.


Menos de vinte anos depois da "vitória definitiva contra o comunismo" e quinze após o chamado "fim da história", o capitalismo está num impasse. Desde 2007, vive de injeções de somas astronômicas de dinheiro público e, apesar disso, gira no vazio. No máximo, reproduz-se a si próprio, destruindo todas as conquistas sociais dos dois últimos séculos. Depois da "crise das dívidas soberanas", o capitalismo exibe um espetáculo hilariante do próprio funcionamento."
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Posted: 04 Jun 2012 08:27 AM PDT




Posted: 04 Jun 2012 08:06 AM PDT


Luis Nassif, Luis Nassif Online

"A última edição da Carta Capital, matéria de Cynara Menezes, liquida de vez com o factoide Veja-Gilmar, meramente juntando a lógica com as diversas versões apresentadas por Gilmar.

Primeiro, desmascara o teatro da indignação de Gilmar com o encontro. Ele não se coaduna com uma espera de 30 dias, sem sequer comentar o episódio com seus colegas de Supremo. A revista mostra que o único comentário foi com o presidente Ayres Brito, na 4a feira anterior à capa da Veja. E teria sido uma conversa informal, papo de cafezinho, sem nenhuma dramaticidade. Provavelmente apenas para dar um gancho para a inclusão do ingênuo Ayres na matéria da Veja.

Depois, alinhava as diversas versões de Gilmar para o encontro, mostrando o festival de contradições. A reportagem da revista sustentava que Nelson Jobim não ouviu toda a conversa (uma maneira de desqualificar a negativa de Jobim sobre a versão de Gilmar); em uma das inúmeras entrevistas, o próprio Gilmar garante que sim.

Na versão da revista, houve pressão explícita de Lula para adiar o mensalão. Na entrevista de Manaus, Gilmar diz que houve uma breve menção ao mensalão que ele (trinta dias depois) intuiu ter sido pressão.

É certo que houve intriga da pesada de duas experientes jornalistas - uma da TV Globo, outra da Globonews. Algumas versões supõe que o explosivo Gilmar tivesse sido envolvido pela intriga. Mas se fosse tão fácil levar Gilmar no bico, ele não teria chegado aonde chegou.


O mais provável é que sua estratégia tenha sido montada rapidamente, depois do Ministro Ricardo Lewandovski, do STF, ter assumido as rédes da Operação Monte Carlo e liberado as chamadas gravações de conversas fortuitas não incluídas no relatório da PF."
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Posted: 04 Jun 2012 07:34 AM PDT


"Governador de Goiás repete uma velha prática: processar jornalistas; um deles, Henrique Morgantini, é colaborador do 247; Marconi discursa a favor da liberdade de opinião e de imprensa, mas a prática é outra; sempre foi

Vassil Oliveira, Goiás 247 / Brasil 247

Fora da zona de conforto – a de ser elogiado e exaltado pela imprensa goiana e, agora, investigado pela imprensa nacional (leia aqui) –, e em linha de ataque a aliados – como o jornalista Luiz Carlos Bordoni, que fez seu programa de rádio e a quem promete processar por revelações que o ligam a Carlinhos Cachoeira (leia aqui) –, agora o governador Marconi Perillo (PSDB) vai direto ao ponto: está processando jornalistas.

A bem da verdade, é preciso dizer que a prática não é nova. Processar jornalista é uma atitude recorrente de Marconi Perillo. Na campanha, os seus advogados eram orientados e estimulados a processar todo aquele que ousasse criticar o então candidato. Antes, na pré-campanha, ele também processou, baseando-se em algo do tipo "propaganda negativa antecipada". Agora, voltou à carga."
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Posted: 04 Jun 2012 07:20 AM PDT


Cláudio Lembo, Terra Magazine /  Blog do Cláudio Lembo

"Há canseira no rosto das pessoas. Já não aguentam mais ler e ouvir a respeito de assuntos políticos. É só conflito banal, desgate. Nada positivo.

Os mais velhos estavam acostumados a debates ideológicos. As pessoas assumiam posições. Eram de direita ou de esquerda. Não se admitiam os neutros. A neutralidade era sinônima de covardia. Causava indignação.

Tudo mudou. Agora faltam opções. Todos tornaram iguais. Os programas partidários parecem elaborados em uma única central de conhecimento, a igualdade na mediocridade.

Quando se lutava pela democratização, os partidos buscavam realizar cursos políticos. Iam em busca de intelectuais, operários, professores, analistas e, assim, tentavam criar quadros.

Exatamente isto. Um partido, dentro de uma visão positiva, tem por função gerar personalidades capazes de gerir o Estado. Debater temas de interesse social com qualificação.

Tudo, atualmente, ocorre de forma diferente. Poucos partidos – ou nenhum – realizam cursos a seus membros de maneira regular. Tudo é improvisado."
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Posted: 04 Jun 2012 07:13 AM PDT


"Há três meses Auriceia, mãe de família, moradora de um bairro popular da capital levou um tiro na cabeça, entrou em coma e faleceu nessa terça-feira passada. Sábado o médico José Alfredo foi assassinado quando passeava com a sua bicicleta pelo corredor Vera Arruda na orla marítima, região nobre de Maceió.

Eduardo Bomfim, Vermelho

Esses são dois exemplos trágicos, mas há um rosário imenso de ocorrências criminosas que se estendem por todo o Estado cujas vítimas principais são os cidadãos, atingindo também bancos, repartições públicas e estabelecimentos comerciais.

O veredicto consensual da população é que o Estado vem perdendo vertiginosamente a batalha contra a violência, a criminalidade desenfreada e o sentimento é o do terror coletivo, a certeza que todos somos vítimas ou porque já fazemos parte das frias estatísticas ou estamos sob perigo iminente.

Assim, ficamos submetidos à banalização da criminalidade e se instaura um forte temor na coletividade fruto do clima de insegurança que atinge a sociedade alagoana quase sem distinção de classes.

Por outro lado estudos demonstram que entre as principais causas da escalada da criminalidade em Alagoas, além das graves e históricas distorções sociais, desenvolvimento econômico insuficiente dificultando a modernização da estrutura produtiva por anos a fio, há um novo ingrediente extremamente maligno."
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Francisco Almeida / (91)81003406

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