quarta-feira, 30 de maio de 2012

Via Email: BRASIL! BRASIL!



BRASIL! BRASIL!


Posted: 29 May 2012 05:59 PM PDT


Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação

"A revista Veja, pouco confiável por ser useira e vezeira em editar matérias que não se sustentam, desta vez fez alarde com uma acusaçao do Ministro Gilmar Mendes, segunda a qual o ex-Presidente Luis Inácio Lula da Silva teria lhe proposto o adiamento do julgamento do chamado mensalão. 

O encontro entre Mendes e Lula, no escritório de Nelson Jobim, ocorreu há um mês e só agora o ministro revelou o suposto pedido. O adiamento proposto por Lula, ainda segundo a revista Veja, se daria em troca do silêncio da Comissão Parlamentar de Inquérito mista sobre Cachoeira  em relação ao próprio ministro, que se encontrou com o senador Demóstenes Torres em Berlim.

Há denúncias de que Cachoeira de lama pagou as passagens e estadas tanto de Mendes como do senador que ditava regra sobre moralidade e por debaixo do pano fazia o jogo sujo de Carlos Cachoeira de lama.  Mendes garante que ele mesmo custeou a viagem e volta e meia vai a Berlim visitar a filha, que la reside.

Se o Ministro poder provar que pagou a passagem daquela vez (ninguém pediu), afinal a denúncia é grave, encerraria de uma vez por todas com a dúvida. Por enquanto vale apenas a palavra de Mendes, considerada bastante questionável.  

A notícia divulgada pela Veja, como sempre acontece, foi repercutida na Folha de S. Paulo, em O Globo e no Jornal Nacional. Lula negou que tenha feito a proposta. 

A matéria da revista Veja com a denúncia de Mendes deve ser encarada com reserva e se for melhor analisada não se sustenta. Por que Lula faria  o pedido quando a mídia de um modo geral está em cima dos minstros do STF exatamente para apresssar o julgamento do mensalão? Com a experiência que tem como ex-Presidente por que ele se exporia dessa forma tão grosseira?  

Jobim também desmentiu a matéria da revista Veja, uma publicação sob suspeita de prática de baixo jornalismo. O esquema é conhecido. Os repórteres saem em campo já com a pauta determinada e dirigida para chegar a uma conclusão. Seja o que for falado por alguém alvo dos Civitas, a matéria conclusiva está pronta antes mesmo de ser elaborada. Os inimigos não serão poupados.

Desta vez, Gilmar Mendes se superou. Ele já esteve envolvido em outras matérias no mínimo  discutíveis, uma delas a de ter concedido habeas corpus a Daniel Dantas e na tentativa de desmoralizar o então delegado Protógenes Queiroz, que conduzia o inquérito contra o referido banqueiro acima de qualquer suspeita.

Se Lula tivesse mesmo feito o pedido seria uma demonstraçao de incompetência política, algo que até seus inimigos admitem que não corresponde aos fatos. Seria até um expediente prejudicial aos próprios implicados no mensalão que está para ser julgados nas próximas semanas. 

Vários Ministros do STF, entre eles Ricardo Lewandovsky, já disseram que nunca foram pressionados por Lula quando ele exercia a Presidência da República.

Seria absolutamente descabido e pouco inteligente, o que não é uma característica de Lula, reconhecido até pelos inimigos como um político hábil e inteligente, que agora sem mandato pressionasse Gilmar Mendes. E uma pressão, diga-se de passagem, prejudicial aos próprios petistas, entre os quais José Dirceu e Jose Genoino, que serão julgados antes das eleições."
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Posted: 29 May 2012 05:17 PM PDT


Wálter Fanganiello Maierovitch, CartaCapital

"Numa linguagem futebolística, tão a gosto do ex-presidente Lula, pode-se concluir ter o jogo terminado 2×1.

O desmentido de Lula encontra apoio no testemunho de Nelson Jobim, único presente ao encontro. A propósito, um encontro ocorrido, a pedido de Lula, no escritório de Jobim, no dia 26 de abril deste ano.

O ministro Gilmar Mendes, além de a sua versão ter ficado isolada,  conta com a desvantagem de ter esperado um mês para denunciar, pela imprensa, a "pressão" e a "chantagem" que atribuiu ao presidente Lula. O perfil mercurial de Mendes, que é bem conhecido, não se adéqua a um mês de espera.

Segundo Mendes declarou à revista Veja e confirmou em entrevistas, Lula teria ofertado-lhe "blindagem" na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura o escândalo Cachoeira-Demóstenes-Delta. O motivo da proteção na CPMI  teria sido o financiamento feito por Cachoeira de uma viagem a Berlim feita por Mendes em companhia de Demóstenes.

É inexplicável não tenha Mendes, diante da supracitada "chantagem" (na última entrevista Mendes usa o termo "insinuações"), levado  o fato, por ser criminoso, ao conhecimento imediato de seus pares e da Procuradoria-Geral da República.

Antes de ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF), Mendes era membro do Ministério Público Federal, cujo chefe institucional é o procurador-geral da República. Ou seja, Mendes conhece bem o mecanismo a ser acionado para encaminhamento de uma "notitia criminis".
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Posted: 29 May 2012 05:10 PM PDT


"O ministro do STF Gilmar Mendes afirmou, em entrevista à revista Veja, que Lula teria prometido a ele proteção na CPI do Cachoeira, dando a entender que, em troca, queria que o julgamento do mensalão fosse adiado

Terra

O presidente da Câmara, Marco Maia, questionou nesta terça-feira a versão apresentada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria tentado pressioná-lo a adiar o julgamento do mensalão. Maia afirmou ter dúvidas sobre o comportamento do ministro. "Tenho dúvida sobre o comportamento do ministro Gilmar Mendes porque há um questionamento: por que ele veio tratar sobre esse assunto exatamente agora, depois de um mês da realização da reunião?", disse. As informações são da Agência Câmara.

"Não acredito que o ex-presidente Lula tenha expressado ou tratado o assunto da forma como foi relatado pelo ministro Gilmar Mendes", afirmou Maia. O presidente da Câmara não quis dizer se alguém mentiu sobre o conteúdo da reunião, mas questionou o fato de a conversa só ter sido divulgada somente agora. 


Segundo reportagem da revista Veja desta semana, a reunião ocorreu no dia 26 de abril, no escritório do ex-ministro do STF Nelson Jobim. Em entrevista à publicação, Gilmar Mendes disse que Lula teria prometido a ele proteção na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira, dando a entender que, em troca, queria que o julgamento do mensalão fosse adiado."
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Posted: 29 May 2012 05:05 PM PDT




Posted: 29 May 2012 04:58 PM PDT


Sergio Lírio, CartaCapital

"Na primeira vez que a triangulação Veja-Demóstenes Torres-Gilmar Mendes funcionou, coube ao então presidente do Supremo Tribunal Federal o papel mais absurdo. Veja divulgou um suposto grampo de ministros do STF e reproduziu uma irrelevante conversa entre Mendes e Torres como prova. Algo que poderia ter sido gravado por qualquer um dos dois ou simplesmente relatado ao repórter. O áudio da conversa nunca apareceu.

Por causa do suposto grampo, o ministro chamou o então presidente Lula "às falas". O episódio resultou na demissão do delegado Paulo Lacerda da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e no posterior enterro da Operação Satiagraha, para a glória do banqueiro Daniel Dantas."
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Posted: 29 May 2012 04:24 PM PDT


Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho

"Para entender este misterioso encontro de Lula com Gilmar Mendes no apartamento de Nelson Jobim, o novo escândalo denunciado pela revista "Veja" com o único objetivo de atingir o ex-presidente da República e o PT, uma verdadeira obsessão do seu proprietário, é preciso recuar um pouco no tempo.

3 de setembro de 2008. A mesma revista denunciou que o mesmo Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, foi grampeado numa conversa com um senador da República pela Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, então dirigida pelo delegado Paulo Lacerda.

E quem era o senador? Ninguém mais, ninguém menos do que Demóstenes Torres, que era do DEM de Goiás, promovido pela revista em suas "páginas amarelas" como caçador de corruptos, aquele mesmo que está depondo agora na manhã desta terça-feira na CPI do Cachoeira, o "empresário de jogos" que é seu amigo e parceiro nos negócios, como revelou a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

Em 2008, como agora, também se criou uma enorme crise em Brasília, capaz de abalar os alicerces da República e ameaçar a independência entre os poderes. Gilmar chegou a marchar ao lado de outros ministros do STF até o Palácio do Planalto para "chamar o presidente Lula às falas".

Até hoje, o áudio do grampo não apareceu. A revista "Veja" nunca mais tocou no assunto. O delegado Paulo Lacerda, da Polícia Federal, que tinha comandado a prisão de PC Farias e a investigação que levou ao impeachment de Fernando Collor, foi suspenso das suas funções e depois perdeu o cargo, sendo obrigado a se exilar como adido policial da nossa embaixada em Portugal."
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Posted: 29 May 2012 03:58 PM PDT


"Em depoimento na Comissão de Ética, senador goiano atira contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que agora se torna um alvo da CPI; "ele prevaricou e, mais dia, menos dia, terá que se explicar", disse Demóstenes Torres; declaração foi dada em resposta a pergunta do senador Fernando Collor

Brasil 247

O senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL) acaba de arrancar uma declaração importante do senador Demóstenes Torres (sem partido/GO). E o alvo foi o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. "Ele prevaricou", disse, com todas as letras, o senador, em seu depoimento no Conselho de Ética. De acordo com Demóstenes, Gurgel não tomou qualquer providência relacionada às Operações Vegas ou Monte Carlo, da Polícia Federal. "Ele não tomou nenhuma ação, o que houve foi uma inação", afirmou Demóstenes.

A discordância entre Collor e Demóstenes diz respeito à providência que poderia ter sido adotada por Gurgel. Segundo o ex-presidente, Gurgel deveria ter aberto investigação contra Demóstenes. O senador, por sua vez, alega que seria caso de arquivamento. A terceira hipótese seria a abertura de uma "ação controlada", que permitira à Polícia Federal aprofundar as investigações. Gurgel já declarou que sua decisão foi bem-sucedida, porque, ao supostamente sobrestar os procedimentos da Operação Vegas, acabou permitindo que a Operação Monte Carlo avançasse.

Demóstenes, que é promotor de Justiça, foi didático ao explicar o papel de um procurador. Disse que quem exerce essa função não tem autonomia absoluta para decidir o que fazer diante de um eventual crime. O procurador, como fiscal da lei, deve abrir investigação, arquivar ou iniciar a ação controlada. Não há outra hipótese, segundo ele.

Collor também fez perguntas a Demóstenes sobre a ligação entre Carlos Cachoeira e o jornalista Policarpo Júnior. "Sei que o senhor Cachoeira era fonte do senhor Policarpo", disse Demóstenes. "Agora a ética em relação a isso tem que ser verificada."
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Posted: 29 May 2012 08:38 AM PDT


"O Brasil já cultivou ressentimentos irracionais em relação a Getúlio, JK, Jango e, agora, ao metalúrgico que ainda é a principal força política do País

Leonardo Attuch, Brasil 247

Teve início, neste fim de semana, um movimento organizado de ataque ao ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Primeiro, a reportagem sobre a suposta chantagem exercida por ele contra Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, para adiar o julgamento do mensalão, já desmentida pelo anfitrião do encontro, Nelson Jobim. Depois disso, críticas espalhadas pela rede sobre o comportamento indecoroso de Lula diante das instituições e até ironias relacionadas ao uso de remédios para o tratamento contra o câncer na laringe. Por fim, vozes mais radicais cobrando até a prisão do ex-presidente.

Por que será que Lula, depois de oito anos de governo, tendo deixado o Palácio Planalto com recordes de aprovação, tanto junto ao povão quanto às elites, que se tornaram ainda mais ricas, desperta tanto ressentimento? A resposta é uma só: goste-se ou não dele, Lula ainda é a principal força política do Brasil. E é uma força viva, que pode voltar ao poder em 2014 ou em 2018."
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Posted: 29 May 2012 08:09 AM PDT


"Jornalista da Folha contesta demora de Gilmar Mendes em denunciar a suposta pressão exercida por Lula para adiar o mensalão

Brasil 247

Um mês se passou entre o encontro de Lula e Gilmar Mendes no escritório de Nelson Jobim. Mas só agora o suposto teor da conversa foi divulgado pela revista Veja. Quais seriam os motivos? Leia o artigo de Jânio de Freitas:

Será sempre por mera preferência pessoal, ainda que de fundo político, a escolha que se faça entre as versões conflitantes de Gilmar Mendes e de Nelson Jobim para a conversa de Lula com o ministro do Supremo Tribunal Federal, que o acusa de tentar pressioná-lo para não apoiar o julgamento do mensalão antes das eleições. O que Jobim, única testemunha do encontro, nega.

Versão contra versão, de duas pessoas com o mesmo grau de confiabilidade. Mas o impasse não evita uma outra questão importante em vários sentidos.

O encontro, no escritório de Nelson Jobim, foi em 26 de abril. Por que só passado um mês Gilmar Mendes quis dar à "Veja" sua versão do que Lula lhe teria dito?

A hipótese plausível é a de lançar a granada o mais próximo possível das eleições, mas não tanto que tornasse óbvia a intenção.
Pode haver outras hipóteses, não formuláveis, porém, porque só poderiam decorrer de motivos (ainda) misteriosos.

Também não há hipótese plausível para o encontro com Gilmar Mendes, pedido por Lula a Nelson Jobim, senão o de obter a simpatia do ministro do STF para o julgamento mais tarde, contra as fortes pressões para apressá-lo.

Neste caso, a ideia do encontro seria uma falha desastrosa da sensibilidade de Lula.

Vêm lá da relação com Collor e seu governo, até como seu defensor na sessão do Senado para o impeachment, as evidências do convívio áspero de Gilmar Mendes com a existência do PT. E, na origem dessa posição ou por extensão dela, com Lula."
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Posted: 29 May 2012 07:59 AM PDT
Bob Fernandes / Jornal da Gazeta





Posted: 29 May 2012 07:37 AM PDT
"Escutas telefônicas indicam que o contraventor Carlinhos Cachoeira providenciou um avião King Air para dar uma carona ao senador Demóstenes Torres e a "Gilmar", no retorno de uma viagem da Alemanha ao Brasil. Em uma ligação no dia 23 de abril, um ex-vereador do PSDB pede autorização para buscar o "Professor" Demóstenes em um "jatinho", que está com o "Gilmar". Na degravação, a PF questiona entre parênteses ("Mendes?"). O ministro do STF foi a Europa neste período para participar de um congresso internacional de Direito.


Najla Passos e Vinicius Mansur, Carta Maior

Escutas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal (PF), com autorização da Justiça, durante a Operação Monte Carlo, questionam se o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, "pegou carona" em um avião fornecido pela quadrilha de Carlinhos Cachoeira, no dia 25 de abril de 2011, quando teria retornado da Alemanha ao Brasil, na companhia do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).

No dia 23 de abril de 2011, às 19:31, o ex-funcionário da empreiteira Delta e ex-vereador de Goiânia pelo PSDB, Wladimir Garcez, também preso durante a Operação Monte Carlo, diz em ligação a Cachoeira que "o Professor (Demóstenes) está querendo vir de São Paulo no avião do Ataíde" e que "Gilmar" o acompanha. O documento da PF indaga: "Gilmar Mendes?" Cachoeira responde "que pode autorizar" enquanto ele acha o Ataíde.

Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) é primeiro-suplente do senador João Ribeiro (PR-TO) e empresário do ramo de construção civil, incluído pela PF na lista de políticos ligados ao contraventor, preso na Operação Monte Carlo.

Às 20:14, Wladimir volta a falar com Cachoeira e informa que está providenciando o avião do Rossini. As investigações da PF indicam que Rossini Aires Guimarães é sócio de Cachoeira em uma empresa de segurança, a Ideal Segurança, e na fazenda Gama, em Brasília.

Cachoeira: Qual é o avião do Rossini?

Wladimir: É um jatinho né, ele tem um que é um jatinho que ele falou, um King Air (na verdade, um bimotor turboélice).

Cachoeira: A, um pequeno né?

Wladimir: é... aí eu peguei falei com ele, ele falou não, não preocupa não que eu organizo. Porque ta vindo ele e o Gilmar né, porque não vai achar vôo sabe.


Às 20:38, ainda no dia 23, Cachoeira pergunta a Wladimir se o senador chega na "segunda cedo". O ex-vereador informa que "é tudo desconjuntado, ele sai de lá amanhã meio dia, que é sete horas da manhã daqui" e que já deixou tudo acertado. O bicheiro pergunta que horas o vôo chegará em São Paulo e Wladimir responde " seis horas da manhã".
Matéria Completa, ::Aqui::


Posted: 29 May 2012 07:29 AM PDT


Samir Oliveira, Sul21

"A CPI realizada pelo Congresso Nacional que tenta investigar a influência do bicheiro Carlinhos Cachoeira sobre o poder público acabou suscitando um debate tão inesperado quanto necessário no país: a relação da mídia com as esferas de poder, sejam elas políticas ou econômicas.

A Polícia Federal identificou cerca de 200 conversas telefônicas entre o diretor da sucursal da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, e o contraventor. A divulgação dessas escutas mostra que Cachoeira pautava a publicação da editora Abril, que se deixava levar pelos interesses políticos de um empresário fortemente ligado ao senador Demóstenes Torres (ex-DEM).

Diante desse cenário, alguns parlamentares têm defendido a convocação de Policarpo para depor na CPI, mesmo que o relator Odair Cunha (PT-MG) já tenha rejeitado pedido de informações a respeito. Para o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, a revista precisa explicar o que guiou sua prática jornalística nesse episódio. "A Veja tem que dar explicações ao Brasil. É preciso explicar como ela exerce a atividade jornalística com essas veleidades, com descompromisso e irresponsabilidade em relação a princípios éticos e técnicos consagrados pelo jornalismo", entende."
Matéria (Entrevista) Completa, ::AQUI::


Posted: 29 May 2012 07:16 AM PDT


"Há dez anos, o jurista e professor da USP publicou artigo que gerou polêmica em que sustentava: "Gilmar Mendes no STF é a degradação do Judiciário". Agora, em entrevista ao 247, ele reafirma e diz mais: "Há algo errado quando um ministro do Supremo vive na mídia"

Heberth Xavier, Brasil 247

Há dez anos, exatamente em 8 de maio de 2002, a Folha de S. Paulo publicou um artigo que geraria grande polêmica. Com o título "Degradação do Judiciário", o artigo, escrito pelo jurista e professor da Faculdade Direito da USP, Dalmo de Abreu Dallari, questionava firmemente a indicação do nome de Gilmar Mendes para o Supremo Tribunal Federal (STF). A nomeação se daria dias depois, mesmo com as críticas fortes de Dallari, ecoadas por muita gente da área e nos blogs e sites da época.

Desde então, Mendes esteve no centro das atenções em inúmeras polêmicas. Em 2009, na famosa e áspera discussão que teve em pleno plenário do tribunal com o colega Joaquim Barbosa, Dallari, que conhece pessoalmente muitos ministros do STF (foi professor de Ricardo Lewandowski, deu aulas a Cármen Lúcia e orientou Eros Grau), comparou o fato a uma "briga de moleques de rua": "Os dois poderiam evitar o episódio, mas a culpa grande é do presidente do STF, Gilmar Mendes, que mostra um exibicionismo exagerado, uma busca dos holofotes, da imprensa. Além da vocação autoritária, que não é novidade.

Um ano depois, em 2010, na véspera das eleições presidenciais, o Supremo se reunir para julgar a exigência da apresentação de dois documentos para votar nas eleições. O placar estava 7 a 0 quando o ministro Gilmar Mendes pediu vista do processo. O julgamento foi interrompido. Mais tarde, circulou a informação, confirmada depois em reportagem da Folha de S. Paulo, de que a decisão de Mendes foi tomada depois de conversar com o então candidato do PSDB, José Serra, por telefone. Na época, Dallari não quis comentar sobre a conversa ou não com o candidato tucano e suas implicações ("Como advogado, raciocino em cima de provas"), mas contestou a atitude de Mendes: "Do ponto jurídico, é uma decisão totalmente desprovida de fundamento. O pedido de vistas não tinha razão jurídica alguma, não havia dúvida a ser dirimida".

Mas a maior polêmica é a atual, envolvendo o político mais popular do Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado por Mendes de chantagem e pressão ao STF. Procurado pelo 247, a quem concedeu entrevista, Dallari não deixa de reconhecer: "Eu não avisei?"

STF NA MÍDIA

"Eu acho muito ruim para a imagem do Supremo que um de seus ministros fique tanto tempo exposto na mídia, sempre em polêmicas. Não que eu considere bom ficar enclausurado, pelo contrário. É interessante que você dê publicidade às ações do STF, para a população ser melhor informado do processo de decisões no tribunal. Mas há algo errado quando um ministro do Supremo vive na mídia, e sempre em polêmicas.

VERDADE OU MENTIRA?

"Não posso fazer um julgamento categórico sobre o que disse o ministro Gilmar Mendes. Não se sabe onde está a verdade. Se tivesse mais segurança quanto aos fatos ocorridos poderia dizer melhor. Mas, de qualquer maneira, dá para afirmar de cara duas coisas: a primeira é que não dá, definitivamente, para um ministro do Supremo sair polemizando toda hora para a imprensa, e num nível que parece confronto pessoal. É algo que não faz parte das funções de um ministro do Supremo. A outra coisa é que as acusações de Gilmar são extremamente duvidosas. Feitas com atraso e sem o mais básico, que é a confirmação da única testemunha. Pelo contrário: o ministro Jobim (Nelson Jobim, que foi ministro de FHC, de Lula e do próprio STF) negou o conteúdo do que foi denunciado."
Entrevista Completa, ::Aqui::


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Francisco Almeida / (91)81003406

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