BRASIL! BRASIL!
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- Soninha, o palavrão e a deriva da civilização
- Charge do Bessinha
- A manipulação da 'ética'
- Dilma se compara a Haddad em comício em São Paulo
- Médico é que nem sal: branco, barato e se encontra em qualquer esquina
- Fernando Rodrigues: do autoengano à hegemonia
- Marco Aurélio volta a defender golpe de 64: 'Sem a revolução, o que teríamos?'
- "Inferno" para jornalistas, México já acumula 12 mortes neste ano
Posted: 20 Oct 2012 06:08 PM PDT
Saul Leblon, Carta Maior / Blog das Frases
"Soninha Francine espetou um palavrão em seu blog, em caixa alta, ao final do debate desta semana entre Fernando Haddad e José Serra.
O exclamativo vai além do insulto pedestre e por isso -- somente por isso-- merece atenção. O disparo dirigido ao petista, a quem se referiu como filho da puta, foi um grito de fracasso de quem sentiu a corda comprimir o costado, num duelo em que Serra tinha a obrigação de vencer. Soninha é responsável por aquilo em que se transformou.Mas o que ela deixou de ser envolve questões mais sérias do que a irrelevância de um palavrão. Soninha quer andar de bike; acha que a melhor ciclovia da praça é aquela desenhada com três pistas à direita formada pelo tridente Serra, Kassab & Roberto Freire. Ela costura por aí. Defende que o trio, e tudo o que ele representa no país, é 'do bem'. Já Haddad mereceria, na sua visão, o adjetivo que sapecou no primeiro impulso, atenuado depois para 'sujo', com a variação 'imundo', algumas linhas mais adiante. Para quem deixou o PT em 2007 alegando intolerância ao pragmatismo feito de alianças amplas, e se propunha a resgatar os ideais pelos quais ingressara no partido em 2003, é uma contradição nos seus próprios termos. Soninhas, Gabeiras e equivalentes emergem no cenário político de forma recorrente. Chegam associados (nem sempre de verdade) ao precioso ideário geracional --jovem, idealista & libertário--, que encerra um esforço sincero de buscar harmonia entre valores, modo de vida e ação política. É necessário, hoje mais que nunca, que essa lufada se renove para sacudir a calcificação institucional que enrijece estruturas partidárias e reduz plataformas de mudança a escoras de permanência sistêmica."
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 20 Oct 2012 05:54 PM PDT
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Posted: 20 Oct 2012 05:51 PM PDT
"Lula ganhou a eleição presidencial em 2002. Tinha uma aprovação pessoal grande e a avaliação do governo dele em nível elevado. A oposição não sabia como se opor àquele governo que não naufragou de imediato como ela esperava e torcia. Frustrou-se.
O governo fez o dever de casa. Foi comedido, comportado, conservador. Sacrificou o crescimento econômico pelo superávit primário. Embora tivesse base de apoio no Congresso capaz de permitir ousadias, conteve-se. O programa Bolsa Família, criado em 2003, é uma exceção que confirma a regra.
Em 2005, no entanto, explodiu a denúncia do "mensalão" e despertou na oposição o velho sentimento moralista da extinta UDN. Era a bandeira que faltava para guiar as insatisfações e retomar o poder para os tucanos. Delenda Lula."
Foto: Paulo Whitaker/Reuters
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 20 Oct 2012 05:09 PM PDT
"Disseram que eu era um poste. Que eu não tinha competência", disse a presidente Dilma Rousseff no palanque petista na capital paulista; "Fizeram contra mim a mesma campanha baixo nível que fizeram contra o Haddad", emendou Dilma, acompanhada pelo ex-presidente Lula, ministros como Aloizio Mercadante (Educação) e o vice-presidente Michel Temer
A presidente Dilma Rousseff se comparou ao candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, em comício do PT na capital paulista na noite deste sábado. "Disseram que eu era um poste. Que eu não tinha competência. A mesma campanha baixo nível que fizeram contra o Haddad", discursou a presidente, reverberando o discurso que o ex-presidente Lula havia feito horas antes em outro palanque petista, de Márcio Pochamnn, em Campinas (SP).
"Vim aqui hoje lembrar isso para vocês: o companheiro Haddad é um dos mais competentes e experientes que eu conheço para governar São Paulo", disse a presidente. "Se eu pudesse, eu ia sintetizar para vocês em poucas palavras porque o Haddad é um companheiro competente", disse a presidente antes de enumerar feitos do ex-ministro da Educação, mencionando o ProUni. "O Haddad nos ajudou a fazer uma política de creches", disse Dilma, destacando, em seguida, a participação de Haddad no governo de Lula, "um companheiro trabalhador que veio do Nordeste".
A presidente também destacou a larga rede de apoio de Haddad. "Fico feliz de ver o companheiro (e ex-candidato à Prefeitura Gabriel) Chalita (PMDB) aqui apoiando o Haddad. Agradeço ao vice-presidente Michel Temer", disse Dilma, se dirigindo a Temer, também presente ao evento, a exemplo de ministros como Aloizio Mercadante (Educação).
Depois de dizer que não trabalha vendo cor de camisa, Dilma insinuou que a gestão Haddad estaria mais alinhada com seu governo. A presidente destacou que o candidato petista é "pessoa que não é raivosa, que não tem raiva dos outros". "Somos pessoas que respeitam a vontade do povo. Sabemos que o povo fala e quando fala, nós devemos escutar" disse Dilma."
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Posted: 20 Oct 2012 04:06 PM PDT
Eberth Vêncio, Revista Bula
"A Medicina não é melhor nem pior que as outras profissões. Só é diferente porque cuida da vida." Li esta frase num periódico do Conselho Federal de Medicina (ou da Associação Médica Brasileira, não tenho certeza...), que finalmente resume tudo o que eu penso a respeito desta espinhosa, incompreendida e, várias vezes, usurpada atividade profissional. O autor da mesma é um velho médico nordestino, Celso Matias de Almeida, 84 anos, ex-professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Aposentado há mais de 15 anos, o octogenário doutor não abandonou o eito e passou a atender, voluntariamente, a comunidade pobre de Natal, cidade onde reside. Dentre tantas estórias inspiradoras, o Vovô do Estetoscópio (Por que não? Se a imprensa joga seus holofotes sobre a Vovó do Crack, por que não enaltecer um Vovô do Estetoscópio? A sua maneira, cada qual interfere como pode no caos cotidiano...) conta que duas aventuras, em especial, marcaram-no visceralmente. Na primeira delas, quando ainda era solteiro, foi retirado às pressas de uma Festa de São João em Currais Novos — RN para acudir, montado no lombo de um burro, uma mulher que paria num sítio em local remoto do agreste. O parto melindroso foi conduzido à luz de velas e, como a própria chama, a campesina deu a luz a uma criança saudável. "Deus ajuda muito os médicos do interior", ele comenta, a transpirar humildade. De outra feita, Doutor Celso precisou ser carregado, não por um burro, mas, nas costas de um agricultor, para atravessar um rio (aprendeu a curar gente, mas não aprendeu a nadar) e atender a sua esposa que sangrava aos borbotões, arrebatada por um abortamento natural. A pobre escapuliu e a estória também.
"Tá bom... Só que este tipo de médico não existe mais, meu chapa..." — alguém haverá de retrucar, transbordando desdém, desconfiança e alguma razão. Porque o que prevalece hoje no âmago da sociedade, nas rodinhas de bate-papo, nas manchetes dos jornais e da TV, é o escuro de nós, as sombras, os meandros, o podre que é vendável, o underground colocado no topo para impressionar, escandalizar, expor as mazelas numa espécie de auto-bullying."
Artigo Completo, ::AQUI::
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Posted: 20 Oct 2012 09:06 AM PDT
"Colunista da Folha, que antes apontava a quase impossibilidade de virada de Fernando Haddad, hoje fala em hegemonia do PT na política brasileira
Brasil 247
A eleição municipal de 2012 será lembrada como mais uma em que os vaticínios dos principais analistas políticos brasileiros não se cumpriram. Em agosto deste ano, Fernando Rodrigues, um dos principais articulistas políticos da Folha falava da quase impossibilidade de uma virada de Fernando Haddad e sugeria autoengano na campanha petista. Em setembro, falava do risco de que o petista não passasse para o segundo turno. Hoje, ele aborda a suposta hegemonia do PT na política brasileira. Leia seu artigo de hoje:
Hegemonia PT 3.0
A eleição paulistana é um passo relevante no projeto de hegemonia política do PT. Nenhum partido cresce de maneira orgânica e consistente como o PT a cada disputa municipal. A sigla sempre se sai melhor. PMDB, PSDB, DEM (o antigo PFL) e outros já tiveram dias de glória, mas acumulam também vários revezes. O PT, não. Só cresce. Embora já tenha vencido em São Paulo duas vezes (em 1988, com Luiza Erundina, e em 2000, com Marta Suplicy), agora com Fernando Haddad é uma espécie de PT 3.0 que pode chegar ao poder.
Não há outro partido da safra pós-ditadura militar que tenha conseguido fazer essa transição de gerações. O poderio sólido e real que o PT constrói encontra rival de verdade apenas na velha Aliança Renovadora Nacional (Arena), a agremiação criada pelos generais para comandar o Brasil -com a enorme diferença de hoje o país viver em plena democracia."
Matéria Completa, ::AQUI::
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Posted: 20 Oct 2012 08:29 AM PDT
Eduardo Maretti, Rede Brasil Atual
O ministro do STF Marco Aurélio Mello, um dos que ajudaram a condenar sem provas réus da Ação Penal 470, conhecida por "mensalão", voltou a defender na noite de ontem (19) o golpe militar de 1964 no Brasil, que resultou numa ditadura de 21 anos e em milhares de mortos e desaparecidos.
Questionado sobre uma afirmação sua em fevereiro de 2010, quando disse que a ditadura foi "um mal necessário tendo em conta o que se avizinhava", Marco Aurélio retrucou:
"Eu devolvo a pergunta: sem a revolução – eu não me refiro à ditadura, ditadura é outra coisa – o que teríamos hoje? Não sei".
A nova declaração do ministro em favor do golpe aconteceu durante entrevista coletiva que antecedeu uma palestra que deu ontem na Universidade de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, sobre "Segurança Jurídica no País".
Foto: Lucas Lima/Folhapress
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Posted: 20 Oct 2012 06:30 AM PDT
"De acordo com relatório, os principais responsáveis pelas agressões são as autoridades
Opera Mundi
O último caso foi o do fotojornalista Ramón Abel López Aguilar (À ESQUERDA), assassinado na segunda-feira (15/10) com uma bala na cabeça. López Aguilar dirigia um site de notícias na cidade de Tijuana, no Nordeste do país. Segundo organizações de direitos humanos, a situação é extremadamente grave e o governo mexicano não está fazendo o suficiente para garantir a segurança. Pelo contrário.
De acordo com o último relatório da organização de proteção e apoio a jornalistas Articulo 19, feito entre janeiro e setembro de 2012, são os três níveis de governo (municipal, estatal e federal) os principais responsáveis pelas agressões contra a imprensa.
Mais de 40% das agressões são provocadas por funcionários públicos, policiais e militares. No relatório, a Articulo 19 adverte que nos últimos meses houve "lentidão excessiva ou uma intervenção nula nos corpos de segurança pública para frear a violência contra jornalistas, além da responsabilidade direta sobre alguns episódios, favorecendo um ambiente hostil contra os comunicadores".
Matéria Completa, ::AQUI::
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