BRASIL! BRASIL!
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- Charge do Bessinha
- Em defesa do corporativismo
- Ana Amélia e Agripino apoiam criminalização da homofobia
- Como assessor acumula R$ 50 milhões e Kassab não desconfia?
- Rede Globo se recusa a exibir propaganda do PT com Haddad
- Financial Times critica Murdoch
- O Senado quer as gravações com Policarpo
- Charge do Bessinha
- PF interceptou 416 ligações entre Cachoeira e Demóstenes
- Na contramão da História
- De @demostenes para Bob Civita
- Maia: STF adiar depoimento de Cachoeira pode abrir precedente
- A face nazista da ditadura brasileira
- Ministério da Fazenda já tem medidas de incentivo prontas
Posted: 15 May 2012 06:43 PM PDT
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Posted: 15 May 2012 06:38 PM PDT
Washington Araujo, Observatório da Imprensa
"A imprensa tem longa experiência na cobertura de Comissões Parlamentares de Inquérito. Em temporada de CPI é patente o manancial (pensei em escrever cachoeira) de informações a preencherem páginas de jornais e revistas, em casos que a imprensa elege como "por demais clamorosos"; cadernos especiais são criados, assim como é inventada uma logomarca.
O assunto é mais ou menos reverberado nos meios de comunicação de acordo com o grau das pessoas e instituições investigadas. Em um hipotético termômetro de interesse midiático podemos inferir que se o investigado é o governo federal – principalmente os dos últimos quadriênios – é certeza absoluta de que donos de jornais e revistas, redatores-chefes, editores e colunistas de plantão atuarão como se tivessem mandato parlamentar, engrossando ainda mais a lista de investigadores, elencando diariamente novos alvos de investigação, preparando conexões ou meras ilações entre esse e aquele personagem, esta e aquela empresa.
Formam, por assim dizer, o esquadrão midiático voluntário em apoio aos trabalhos da CPI. Não são remunerados, ao menos diretamente, por seu trabalho que, longe de ser gracioso, é regiamente pago, mas de maneira indireta, através da minutagem que os temas de sua predileção terão na escalada de telejornais, do espaço nas capas e cadernos de jornais e revistas.
O nosso e o dos outros
O braço midiático das CPIs sabe muito bem que não existe almoço grátis. E seu trabalho investigativo é tão isento quanto a defesa que faz o agronegócio da preservação do meio ambiente, propugnando pesadas multas pecuniárias a seus congêneres desmatadores. Muito ao contrário, a imprensa não é isenta e chama para si o direito de oferecer à opinião pública quem são os mocinhos e os bandidos, antes, muito antes de a CPI se encaminhar para seus desdobramentos finais.
É prática de boa parte da imprensa pecar por excesso de protagonismo: publica avalanchas de sinais como se fossem evidências robustas de culpabilidade. E, ao mesmo tempo, peca por excesso de omissão: deixa de publicar o que possa estar em contradição com o veredicto esposado pela publicação, ou pela rede de televisão. Em algumas CPIs a omissão chega a ser criminosa. É como se estivessem permanentemente em sala de edição, cortando o que não deve vir a público e criando a realidade que precisa vir à luz.
A Comissão Parlamentar de Inquérito recém instalada tem em sua essência algo que destoa por completo das muitas que lhe antecederam. É o ineditismo de, pela primeira vez neste país, a imprensa vir a se tornar alvo de investigação. E, então, temos um rosário de coisas inéditas. Primeiro, não é a imprensa que está na bica para ser investigada. É, tão somente, o jornalista Policarpo Junior, da sucursal da revista Veja, em Brasília. Mas, para a imprensa, é seu teste ético de força: devemos todos nos posicionar em defesa de Veja ou deixá-la aos humores, talentos e habilidades dos parlamentares que atuam na CPI?"
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Posted: 15 May 2012 06:29 PM PDT
"Seminário coordenado por Marta Suplicy termina com adesão de senadora do PP e presidente do DEM
Brasil 247
Os senadores José Agripino Maia (DEM-RN) e Ana Amélia (PP-RS), líderes de seus partidos, participaram nesta terça-feira 15, em Brasília, do Seminário "Diferentes, mais iguais", organizado pela senadora Marta Suplicy para discutir a criminalização da homofobia (PLC 122). Marta, relatora do projeto, avaliou que a presença deles e o apoio à matéria demonstra que o tema avança no Senado.
Agripino Maia fez um discurso defendendo o direito das pessoas homossexuais e cobrando enfrentamento à impunidade. Segundo ele, o papel do Senado é criar leis que impeçam a impunidade. A senadora Ana Amélia, após acompanhar o depoimento de Tania Teixeira, mãe do menor T.C., de 16 anos, destacou que a mãe fala "de maneira serena, sem ódio ou rancor, mas como uma mãe que acompanha o drama, a intolerância". Para a senadora, a pacificação da nossa sociedade, a redução da violência, só vai acontecer com "leis rigorosas e claras, com a certeza de punição". Ana Amélia destacou apoio às ações da senadora Marta. Essa mesa foi marcada pela emoção dos depoentes e da plateia de ativistas LGBTs."
Foto: André Borges /Folhapress
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Posted: 15 May 2012 06:18 PM PDT
Bob Fernandes, Terra Magazine
"O assessor que autorizava ou não os grandes e médios projetos imobiliários em São Paulo tem patrimônio, recentíssimo, de R$ 50 milhões, tem 118 imóveis… e ninguém desconfiava? Foi preciso mesmo uma carta anônima para o prefeito Gilberto Kassab descobrir a vertiginosa ascensão patrimonial do assessor Hussain Aref Saab?
Esse é um escândalo que leva a várias perguntas. Para muitas dessas perguntas, a gente já sabe as respostas. Ou, pelo menos, é capaz de imaginá-las. Mas, como também sabemos, entre a imaginação e a prova legal há um longo caminho. Então fiquemos nas perguntas.
O assessor Hussain foi indicado por José Serra, quando prefeito, a pedido de Kassab, informa a Folha de S. Paulo.
Perguntas: o prefeito Kassab não sabia quem era o sujeito que estava indicando? E que indicou para tomar conta da preciosíssima ponte entre quem quer fazer e quem autoriza médios e grandes projetos imobiliários?"
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Posted: 15 May 2012 06:12 PM PDT
Sul 21 / Rede Brasil Atual
"A Rede Globo de TV confirmou, nesta terça-feira (15), a pretensão de não exibir as propagandas partidárias do PT previstas para entrar no ar nas próximas horas. A decisão da emissora foi lida na direção do partido como um "exercício de má vontade" com o pré-candidato petista à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, adversário do tucano José Serra, segundo um alto dirigente da agremiação política.
Em nota, a concessionária de TV afirmou que cumpre "determinação da Justiça Eleitoral para que os partidos entreguem a documentação dos programas partidários com o prazo de 15 dias de antecedência a sua exibição". O pedido do PT teria sido feito com seis dias de antecedência, o que embasaria a decisão da emissora de não veicular os programas. "A regulamentação oficial é a mesma para todos, tanto que outros partidos que não cumpriram o prazo não tiveram exibição", afirma a nota.
Nas inserções a serem exibidas nas demais TVs da capital paulista, Haddad aparecerá ao lado do ex-presidente Lula, em falas intercaladas. A presidenta Dilma Rousseff e o presidente do PT, Rui Falcão, também gravaram participações. O coordenador da campanha petista, Antonio Donato, protestou. Ele afirma que a veiculação era "uma questão de bom senso e de a Globo contribuir com a vida democrática do país".
"Existe um direito de expressar uma mensagem partidária que foi garantido pela Justiça Eleitoral e por uma formalidade está sendo negado por uma emissora", afirmou o coordenador.
Segundo Donato, apenas a Globo mostrou resistência, e os programas devem ir ao ar nas demais emissoras abertas. O PT diz que não enviou a documentação a tempo porque a decisão que assegurou o direito às inserções foi tomada pela Justiça Eleitoral apenas na semana passada, já com o prazo estourado. O Tribunal Superior Eleitoral, no entanto, nega a versão petista e diz que a decisão da semana passada dizia respeito à propaganda de 2011. O PT nacional, que tem o direito ao tempo nas TVs, ainda não se manifestou."
Foto: Cesar Ogata/Linha Direta
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Posted: 15 May 2012 05:31 PM PDT
"Jornal condena uso de escândalos como forma de extorsão política. E a liberdade de imprensa não está ameaçada no Reino Unido
Nesta terça-feira, o jornal Valor Econômico reproduziu um interessante artigo de John Lloyd, publicado no Financial Times. Nele, o articulista aborda como o Publisher do News of the World utilizou a arma dos escândalos de seus tabloides como uma forma de extorsão política nos últimos anos. Intitulado "Murdoch ainda está em cena, mas acuado", o artigo traz reflexões interessantes para o Brasil de hoje. Qualquer semelhança, não é mera coincidência. Leia um trecho:
Nas mãos dos jornalistas de Murdoch, o jornalismo de tabloides se transformou em um enorme fato político. Eles definiram, para o grande público na Austrália e no Reino Unido (e em menor grau nos Estados Unidos, onde o "New York Post" é poderoso, mas tem alcance limitado), o que constitui um escândalo político, o sucesso político e o poder político.
Os líderes britânicos, de Margaret Thatcher em diante, não estavam errados ao temer Murdoch: seus tabloides estabeleceram um padrão e deram aos seus repórteres e comentaristas um poder enorme sobre os políticos. O caso contra Murdoch não é o fato de que ele publicava jornais populares. É que ele e seu staff sênior usavam o poder resultante da popularidade para enfraquecer a democracia representativa."
Foto: Divulgação
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Posted: 15 May 2012 05:17 PM PDT
Luis Nassif, Luis Nassif Online
"Dois pontos relevantes da CPMI de Cachoeira, propostos pelo senador Fernando Collor.
O primeiro é a convocação do Procurador Geral Roberto Gurgel e do ex-Delegado Geral da Policia Fernando Luiz Fernando.
Para Collor, é inadmissível que Gurgel se recuse a prestar esclarecimentros. De sua parte, propôs uma convocação. O presidente da CPMI substituiu por um convite, que foi feito pessoalmente a Gurgel. A intenção não seria constranger o Procurador, mas contar com sua ajuda para entender o emaranhado de informações dos inquéritos.
A reação de Gurgel surpreendeu. Logo em seguida convidou para uma conversa dois senadores oposicionistas, Álvaro Dias e Aluizio Nunes, pedindo seu apoio contra a convocação. Dias, que entra em todas, aceitou; Nunes, que é precavido, recolheu-se.
Em seguida, Gurgel sugeriu que poderia dispor de fatos fortuitos, capazes de enredar autoridades. Para Collor, soou como ameaça.
À luz dos últimos fatos, e dos depoimentos dos delegados encarregados dos inquéritos, Collor insiste na obrigação de Gurgel de prestar esclarecimentos."
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Posted: 15 May 2012 10:41 AM PDT
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Posted: 15 May 2012 10:37 AM PDT
Gabriela Guerreiro, folha.com
"Em depoimento sigiloso de quase três horas ao Conselho de Ética do Senado, os delegados da Polícia Federal responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo confirmaram hoje a ligação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Integrantes do conselho afirmaram que os depoimentos de Raul Alexandre de Souza e Matheus Mela Rodrigues comprovam que Demóstenes usou o mandato para defender interesses de Cachoeira no Congresso --assim como mantém uma relação de "intimidade" com o empresário do ramo de jogos ilegais.
"Pela colocação dos delegados, isso fica claro. A ação [do Cachoeira] era na defesa de seus interesses em órgãos públicos", disse o relator do processo no conselho, senador Humberto Costa (PT-PE).
Os delegados afirmaram que as interceptações telefônicas das duas operações flagraram 416 conversas diretas entre Demóstenes e Cachoeira --63 na Operação Vegas, que terminou em 2009, e outras 353 na Monte Carlo."
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Posted: 15 May 2012 10:13 AM PDT
Roberto Amaral, CartaCapital
"Leitor da seção "O Globo há cinquenta anos", recomendo sua leitura por alunos e professores em sala de aula. Ali, quase diariamente, encontra-se um repositório notável do atraso de nossa vida republicana, o que nos possibilita conhecer o papel de nossa imprensa corporativa como eficiente correia de transmissão da ideologia da Guerra Fria (importando um embate que não nos dizia respeito e trazendo para cá a visão estadunidense), invariavelmente de costas para os interesses nacionais, avessa aos interesses populares e sempre atenta aos negócios do grande capital, principalmente o capital internacional.
Escrevo "nossa imprensa" de forma proposital, pois O Globo não era, não foi e não é uma exceção nesse servilismo aos interesses antinacionais e, sobretudo, contrários ao desenvolvimento do país e a tudo que diga respeito ao povo. O cheiro dos marmiteiros sempre ofendeu ao olfato sensível dos comensais dos Le bec fin.
Por coerência, os grandes jornais sempre se opuseram ao nacional e ao popular, e assim combateram a campanha do "Petróleo é nosso" e ainda hoje rejeitam a Petrobrás e se arrepiam, irritadiços, sobressaltados, diante de qualquer movimento que lhes possa sugerir o menor sintoma de nacionalismo (ou defesa dos interesses nacionais) que possa pôr em risco o projeto do grande Império. Ou de defesa do Estado. E sempre que este submerge, quem paga o pato são os interesses da Nação e dos mais pobres.
Exemplar do que afirmo é a primeira página da edição do Globo do dia 26 de abril de 1962. Depois de anunciar com alegria a "Primeira explosão nuclear no Pacífico", sem danos ambientais (embora também diga que "o engenho lançado de um avião que voava a grande altitude, desencadeou numa força explosiva calculada entre 20.000 e um milhão de toneladas de TNT"), o jornal condenava a ameaça de aprovação do projeto do deputado Aarão Steinbruch que instituía o 13º salário: "Os meios financeiros consideram altamente inflacionária e de consequências desastrosas para a economia nacional a implantação de um 13º salário".
A previsão catastrofista vem no discurso do oráculo do conservadorismo de então: "Deixando de lado a agricultura, para a qual faltam dados positivos, o economista Eugênio Gudin calcula em cerca de Cr$ 80 bilhões a sobrecarga que o aumento representaria no orçamento das empresas".
Foto: José Vieira Trovão / Ag. Petrobras
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Posted: 15 May 2012 09:44 AM PDT
Altamiro Borges, Blog do Miro
"Bob Civita, dono do Grupo Abril, tem se apresentado como vítima dos inimigos da liberdade de imprensa. Sua revista faz apelos à unidade dos barões da mídia contra as redes sociais, que acusam a Veja de ligação com o crime organizado. Civita teme ser chamado para depor na CPI do Cachoeira. Diante destes cruéis ataques, uma singela sugestão ao capo da Veja. Por que ele não adere ao twitter?
Rupert Murdoch, diante das denúncias contra seu império midiático, ingressou nas redes sociais. Hoje é um assíduo frequentador do twitter. Já Demóstenes Torres, que era a principal fonte da Veja e foi projetado pela revista como líder da oposição de direita, sempre utilizou este recurso. A sua conta no twitter chegou a ter 30.240 seguidores e ele disparava mensagens várias vezes ao dia.
Sugestões de mensagens
Abatido com a descoberta das suas ligações com a máfia de Carlinhos Cachoeira, o ex-demo deixou de tuitar em 23 de março último. Ele também se diz um perseguido, um injustiçado. Se não estiver com tempo, consultando seus advogados e acionando seus jagunços midiáticos, Bob Civita até poderia copiar as últimas mensagens de Demóstenes Torres. Elas se encaixam perfeitamente nas suas angústias:
- O sofrimento provocado pelos seguidos ataques a minha honra é difícil de suportar, mas me amparo em Deus e na certeza de minha inocência.
- A tudo suporto porque nada fiz para envergonhar meu partido, o Senado, Goiás e o Brasil. Essa é a verdade que, ao final, prevalecerá.
- Para tripudiar sobre mim e o mandato que o povo me confiou, desrespeitam os mais elementares princípios constitucionais.
- Dói enfrentar o olhar sofrido de familiares torcendo para o tormento passar logo. Mas as inverdades chegam açodadas; a reparação, lentamente
- As injúrias, as calúnias e as difamações minam a resistência até de quem nada teme, mas permaneço firme na fé de que a verdade triunfará.
- Não faço parte nem compactuo com qualquer esquema ilícito, não integro organização ilegal nem componho algo do gênero.
- De todos os absurdos publicados contra mim, os mais danosos estão no site da Carta Capital. Os informantes da revista estão enganados."
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Posted: 15 May 2012 09:27 AM PDT
Portal Terra
"O Presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT/RS) disse nesta terça-feira, segundo a Agência Câmara, que a concessão de habeas corpus que suspendeu o depoimento do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista foi uma decisão equivocada. O deputado se junta a José Sarney, que também criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)
Para Maia, uma vez que não se trata de um julgamento, Cachoeira deveria depor. "A minha avaliação é que o bicheiro Carlinhos Cachoeira deveria depor. A CPI é um inquérito, por isso as pessoas que vêm depor não são réus", disse. O deputado ainda teme que a decisão abra um precedente para que outras pessoas possam deixar de depor na CPI.
O ministro do STF Celso de Mello concedeu na segunda-feira um habeas corpus ao bicheiro, o que, na prática, adiou o depoimento do contraventor na CPI, que estava marcado para esta terça-feira. Mello acatou ao pedido do advogado de Cachoeira, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos que alegou cerceamento de defesa na não liberação aos advogados dos relatórios das operações da Polícia Federal (PF) que resultaram na prisão do bicheiro.
"No contexto do sistema constitucional brasileiro, a unilateralidade da investigação parlamentar, à semelhança do que ocorre com o próprio inquérito policial, não tem o condão de abolir direitos, de derrogar garantias, de suprimir liberdades ou de conferir, à autoridade pública (investida, ou não, de mandato eletivo), poderes absolutos na produção da prova e na pesquisa dos fatos", afirmou o ministro em sua decisão."
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Posted: 15 May 2012 07:55 AM PDT
"Militantes envolvidos no combate à ditadura militar tiveram seus corpos incinerados no forno de uma usina de cana de açúcar em Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio de Janeiro, entre 1970 e 1980
Frei Betto, Adital
A notícia é estarrecedora: militantes políticos envolvidos no combate à ditadura militar tiveram seus corpos incinerados no forno de uma usina de cana de açúcar em Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio de Janeiro, entre 1970 e 1980.
O regime militar, que governou o Brasil entre 1964 e 1985, merece, agora, ser comparado ao nazismo. A revelação é do ex-delegado do DOPS (polícia política) do Espírito Santo, Cláudio Guerra, hoje com 71 anos. Segundo seu depoimento aos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros, no livro "Memórias de uma guerra suja" (Topbooks), no forno da usina Cambahyba - de propriedade de Heli Ribeiro Gomes, ex-vice-governador do Rio de Janeiro entre 1967 e 1971, já falecido -, foram incinerados Davi Capistrano, o casal Ana Rosa Kucinski Silva e Wilson Silva, João Batista Rita, Joaquim Pires Cerveira, João Massena Melo, José Roman, Luiz Ignácio Maranhão Filho, Eduardo Collier Filho e Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira. Os militantes teriam sido retirados de órgãos de repressão de São Paulo – DEOPS e DOI-CODI – e do centro clandestino de tortura e assassinato conhecido como Casa da Morte, em Petrópolis. Cláudio Guerra acrescenta às suas denúncias que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ulstra, um dos mais notórios torturadores de São Paulo, teria participado, em 1981, do atentado no Riocentro, na capital carioca, na véspera do feriado de 1º. de Maio. Se a bomba levada pelos oficiais do Exército não tivesse estourado no colo do sargento Guilherme Pereira do Rosário, ceifando-lhe a vida, centenas de pessoas que assistiam a um show de música popular teriam sido mortas ou feridas. O objetivo da repressão era culpar os "terroristas" pelo hediondo crime e, assim, justificar a ação perversa da ditadura. Guerra aponta ainda os agentes que teriam participado, em 1979, da Chacina da Lapa, na capital paulista, quando três dirigentes do PCdoB foram executados. Acrescenta que a "comunidade de informação", como eram conhecidos os serviços secretos da ditadura, espalhou panfletos da candidatura Lula à Presidência da República no local em que ficou retido o empresário Abílio Diniz, vítima de um sequestro em 1989, em São Paulo, de modo a tentar envolver o PT."
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Posted: 15 May 2012 07:45 AM PDT
"Para aquecer economia, governo pode anunciar redução do IOF e estímulos ao crédito.
Simone Cavalcanti, Brasil Econômico
No jargão do mercado financeiro, significa atualizar para o valor do dia o preço dos ativos, mas no intramuros do Ministério da Fazenda, é olhar atentamente, a cada nova divulgação, a evolução de todas as variáveis que interferem no desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), inclusive do panorama externo que, segundo o ministro Guido Mantega, será muito delicado neste ano. "A situação atual é de alerta. E isso quer dizer que novas medidas podem ser tomadas a qualquer momento", disse ao Brasil Econômico uma fonte que participa das discussões. A redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cuja alíquota foi reduzida de 3% para 2,5% em dezembro passado é uma possibilidade que pode ser tirada da gaveta.
Tudo está sendo feito para não deixar que a economia encerre 2012 "patinando" no ritmo do ano passado (2,7%) e abaixo do seu potencial de crescimento."
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