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Da Redação
Agência Pará
O Pará recebe a visita de seis operadores internacionais dos segmentos de turismo de aventura e ecoturismo, entre os dias 1° e 10 de setembro, aos polos turísticos de Belém, Marajó e Tapajós. O famtur (viagem de familiarização) é formado por empresários da Alemanha, França e Reino Unido e será acompanhado também por um jornalista e um representante do Ministério do Turismo (MTur).
O evento, denominado "Famtur Brasil de Operadores Internacionais", é uma realização da Associação Brasileira de Empresa de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) e conta com apoio da Companhia Paraense de Turismo (Paratur). Vale ressaltar que, entre os próximos dias 10 e 13 de setembro, a entidade promove o Abeta Summit 2009 - Encontro Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. O Summit é o maior encontro do segmento do Brasil e da América Latina.
Em Belém, o roteiro se destina aos aspectos científicos, históricos e arquitetônicos da capital paraense. A visitação inclui Museu Paraense Emílio Goeldi, Basílica-Santuário de Nazaré, Theatro da Paz, Estação das Docas, Mercado do Ver-o-Peso, Complexo Feliz Lusitânia, Polo Joalheiro e Museu das Gemas, além de river tour pela orla de Belém.
Já no pólo Marajó, destaque para os atrativos naturais da ilha, como cavalgadas pelos campos e alagados em legítimos animais marajoaras, focagem de jacarés e outros animais noturnos, passeio de canoa a remo, passeios em caiaques duplos, observação de animais (pássaros, guarás, entre outros), bem como o conhecimento dos hábitos e costumes dos nativos da região em visita a curtume de couro de búfalo e Vila de Pescadores, na famosa praia do Pesqueiro.
Por fim, Santarém reserva as belezas de Alter do Chão, travessia do Lago Verde em canoa indígena, caminhada até o alto da Serra Piroca, ponto de grande beleza cênica da Floresta Nacional do Tapajós, e visita a Comunidade Maguari, que vive da produção de farinha de mandioca, feijão e arroz, e também do chamado "couro ecológico" artesanal, no qual a transformação do látex gera variadas peças artesanais. Os visitantes terão a oportunidade ainda de participar da Piracaia, antigo ritual indígena de comer peixe a beira da praia nas noites de lua cheia.
Israel Pegado - Paratur
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
“Projeto Sustentável de Salvaterra ganha premio da ONU”
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O projeto “Uso Sustentável de sementes da Amazônia” produzido pela empresa brasileira Beraca, fabricante de insumos para a indústria coméstica, e desenvolvido em Salvaterra com a comunidade local (Joanes) ganhou o prêmio concedido em parceria pela ONU e a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Nacionais, pela inovação e uso sustentável dos recursos ambientais.
O processo consiste na coleta das sementes da Andiroba que são deixadas na beira da praia, pela maré e, posteriormente, é extraído o óleo. O Projeto de uso sustentável e geração de renda é desenvolvido por uma cooperativa (Coopemaflima), criada para esse fim,com familiares de pescadores.
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O projeto “Uso Sustentável de sementes da Amazônia” produzido pela empresa brasileira Beraca, fabricante de insumos para a indústria coméstica, e desenvolvido em Salvaterra com a comunidade local (Joanes) ganhou o prêmio concedido em parceria pela ONU e a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Nacionais, pela inovação e uso sustentável dos recursos ambientais.
O processo consiste na coleta das sementes da Andiroba que são deixadas na beira da praia, pela maré e, posteriormente, é extraído o óleo. O Projeto de uso sustentável e geração de renda é desenvolvido por uma cooperativa (Coopemaflima), criada para esse fim,com familiares de pescadores.
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Companhia de Portos cancela linha experimental para o Marajó
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Da Redação
Agência Pará
A Companhia de Portos e Hidrovias (CPH) cancelou, esta semana, o contrato com a empresa Henvil Transportes Ltda., que fazia a travessia Belém-Salvaterra, no Marajó, no catamarã Álamo, e operava em contrato experimental por seis meses. O serviço foi cancelado por causa de problemas técnicos apresentados pelo navio. A CPH informa que o serviço voltará a funcionar assim que as condições adequadas para a travessia forem restabelecidas, conforme as exigências contratuais.
Nilton César Queiroz, presidente da CPH, explica que o contrato com a Henvil estabelecia que o barco que operaria a linha - com tempo de viagem de duas horas - seria o Álamo, que chegou a ser substituído por outros que faziam a travessia em tempo inferior ao estabelecido, mas conduziam menos passageiros.
Patrícia Bittencourt Neves, diretora de Gestão Portuária da CPH, definiu como amigável o cancelamento do contrato. Ela lembra que a linha experimental foi criada para funcionar por, no máximo, seis meses, com o auxílio do Estado, para incrementar a demanda de passageiros e o turismo. "O Estado estuda alternativas para implantação de um serviço semelhante", explicou.
A criação de uma linha de transporte mais rápida para o Marajó foi viabilizada pela CPH por meio de contrato com a empresa Henvil, mediante licitação pública. A Henvil concorreu com o Álamo, catamarã que se encaixava nas exigências do contrato. A implantação da nova linha se iniciou em janeiro deste ano, com um pregão eletrônico que reduziu 30% do preço inicial.
Luciane Fiuza - Secom
Da Redação
Agência Pará
A Companhia de Portos e Hidrovias (CPH) cancelou, esta semana, o contrato com a empresa Henvil Transportes Ltda., que fazia a travessia Belém-Salvaterra, no Marajó, no catamarã Álamo, e operava em contrato experimental por seis meses. O serviço foi cancelado por causa de problemas técnicos apresentados pelo navio. A CPH informa que o serviço voltará a funcionar assim que as condições adequadas para a travessia forem restabelecidas, conforme as exigências contratuais.
Nilton César Queiroz, presidente da CPH, explica que o contrato com a Henvil estabelecia que o barco que operaria a linha - com tempo de viagem de duas horas - seria o Álamo, que chegou a ser substituído por outros que faziam a travessia em tempo inferior ao estabelecido, mas conduziam menos passageiros.
Patrícia Bittencourt Neves, diretora de Gestão Portuária da CPH, definiu como amigável o cancelamento do contrato. Ela lembra que a linha experimental foi criada para funcionar por, no máximo, seis meses, com o auxílio do Estado, para incrementar a demanda de passageiros e o turismo. "O Estado estuda alternativas para implantação de um serviço semelhante", explicou.
A criação de uma linha de transporte mais rápida para o Marajó foi viabilizada pela CPH por meio de contrato com a empresa Henvil, mediante licitação pública. A Henvil concorreu com o Álamo, catamarã que se encaixava nas exigências do contrato. A implantação da nova linha se iniciou em janeiro deste ano, com um pregão eletrônico que reduziu 30% do preço inicial.
Luciane Fiuza - Secom
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Quilombolas de Salvaterra recebem documentário Terra de Negro
Da Redação
Agência Pará
O documentário "Salvaterra - Terra de Negro" foi entregue na manhã do dia 25 de agosto, terça-feira (25) pelo Instituto de Artes do Pará (IAP) a lideranças quilombolas de Salvaterra, município da região do Marajó. Realizado em 2008, o documentário é resultado de uma parceria entre o instituto e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
Durante a cerimônia, houve um relato de experiências dos pesquisadores Edgar Monteiro Chagas Júnior e Taíssa Tavernard de Luca, que levantaram informações para a produção do documentário. As lideranças quilombolas de Salvaterra, Luzia Betânia Alcântara e Zeferino Gonçalves dos Santos, conhecido como Mestre Tio Zampa, também estiveram presentes.
Ao todo, foram produzidas 500 cópias do documentário, sendo que 300 foram repassadas às comunidades e 200 fazem parte do acervo do IAP, para distribuição e comercialização. Quem estiver interessado pode adquirir o DVD ao preço de R$ 20, na sede do instituto.
Durante a cerimônia, Luzia Betânia destacou que o projeto teve no diálogo com as comunidades o seu ponto de partida. "Todos os depoimentos foram muito espontâneos, por isso ficamos satisfeitos com o resultado desse trabalho", afirmou Betânia, que a partir de agora pretende levar o filme para os eventos dos quais participa.
Amo do boi Primavera, Mestre Tio Zampa, uma das figuras mais conhecidas das comunidades quilombolas de Salvaterra, disse que não tinha dimensão da importância do seu trabalho. "Eu não sabia que as coisas que eu fazia tinham valor. Eu fazia por vontade, porque gosto de ver o povo alegre. Uma comunidade sem alegria é uma comunidade morta".
Para o presidente do IAP, Jaime Bibas, o documentário traz à tona problemas daquela comunidade, mas sem deixar de lado o viés artístico. "Foi um projeto que demandou pesquisa, experimentação e criação artística, que primordialmente são as diretrizes do instituto em seus dez anos de atuação", destacou. "Com esse trabalho, demonstramos, mais uma vez, que é possível, através da arte, falar de questões importantes para a sociedade", completou.
"Salvaterra - Terra de Negro" registra os costumes e tradições dos afro-descendentes das comunidades quilombolas de Bacabal, Bairro Alto, Boa Vista, Caldeirão, Mangueira, Paixão, Pau Furado, Providência, Salvar, Siricari, Vila União, Rosário, Deus Ajude e Santa Luzia.
Ascom - IAP
Agência Pará
O documentário "Salvaterra - Terra de Negro" foi entregue na manhã do dia 25 de agosto, terça-feira (25) pelo Instituto de Artes do Pará (IAP) a lideranças quilombolas de Salvaterra, município da região do Marajó. Realizado em 2008, o documentário é resultado de uma parceria entre o instituto e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
Durante a cerimônia, houve um relato de experiências dos pesquisadores Edgar Monteiro Chagas Júnior e Taíssa Tavernard de Luca, que levantaram informações para a produção do documentário. As lideranças quilombolas de Salvaterra, Luzia Betânia Alcântara e Zeferino Gonçalves dos Santos, conhecido como Mestre Tio Zampa, também estiveram presentes.
Ao todo, foram produzidas 500 cópias do documentário, sendo que 300 foram repassadas às comunidades e 200 fazem parte do acervo do IAP, para distribuição e comercialização. Quem estiver interessado pode adquirir o DVD ao preço de R$ 20, na sede do instituto.
Durante a cerimônia, Luzia Betânia destacou que o projeto teve no diálogo com as comunidades o seu ponto de partida. "Todos os depoimentos foram muito espontâneos, por isso ficamos satisfeitos com o resultado desse trabalho", afirmou Betânia, que a partir de agora pretende levar o filme para os eventos dos quais participa.
Amo do boi Primavera, Mestre Tio Zampa, uma das figuras mais conhecidas das comunidades quilombolas de Salvaterra, disse que não tinha dimensão da importância do seu trabalho. "Eu não sabia que as coisas que eu fazia tinham valor. Eu fazia por vontade, porque gosto de ver o povo alegre. Uma comunidade sem alegria é uma comunidade morta".
Para o presidente do IAP, Jaime Bibas, o documentário traz à tona problemas daquela comunidade, mas sem deixar de lado o viés artístico. "Foi um projeto que demandou pesquisa, experimentação e criação artística, que primordialmente são as diretrizes do instituto em seus dez anos de atuação", destacou. "Com esse trabalho, demonstramos, mais uma vez, que é possível, através da arte, falar de questões importantes para a sociedade", completou.
"Salvaterra - Terra de Negro" registra os costumes e tradições dos afro-descendentes das comunidades quilombolas de Bacabal, Bairro Alto, Boa Vista, Caldeirão, Mangueira, Paixão, Pau Furado, Providência, Salvar, Siricari, Vila União, Rosário, Deus Ajude e Santa Luzia.
Ascom - IAP
Catedral Metropolitana de Belém reabriu ao público
A Catedral Metropolitana de Belém, a Igreja da Sé, reabriu ao público, após quatro anos de reformas. Construída em 1748, a Catedral teve intervenções decisivas do arquiteto italiano Antonio Landi. A revitalização envolveu o trabalho de 40 profissionais.
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