- 7 motivos pelos quais Marina Silva não representa a “nova política”
- Sim, voto 13 Dilma Rousseff, pelo menos por 60 razões.
- Marina no supermercado
- MARINA, A LOUCA
- Há um crime no ar nestas eleições. Ocultá-lo é outro crime, muito maior.
- Começou a baixaria e a mentirada. Vídeo falso faz montagem de Lula pedindo votos para Marina Silva.
- Marineiros fraudam vídeo de Lula e espalham na rede
- Mesmo com jogo de compadres no JN, imagem de Marina pode ter sido abalada
- Marina é pega na mentira três vezes no Jornal Nacional.
- Dudu participou da compra o jatinho
- ENTREVISTA DE MARINA SILVA NO JORNAL NACIONAL - "NÃO RESPOSTAS" E A CULPA NAS COSTAS DO FALECIDO
- Marina é o Jânio de saia - A “Sonhática” do pesadelo
- AS PRIMEIRAS IMAGENS DE MARINA NO JATO DO CAIXA 2
- O QUE É MAIS GRAVE: O VOO DE VARGAS OU O JATO DO PSB?
- CNT/MDA sugere que Ibope manipulou pesquisa
- Josias de Souza, no UOL. JN: jato de Campos cai sobre a pose de Marina
- Não houve empréstimo de avião. Estadão confirma: Eduardo Campos participou da compra
- Donos afirmam à PF que Campos testou aeronave, mas quem comprou foi o Laranja de Campos
- Marina faz golaço contra no debate: defendeu os muito ricos e atacou os pobres.
- Ciro Gomes diz que Marina Silva seria uma tragédia para o Brasil
- Nota de esclarecimento sobre a declaração da candidata Marina Silva no debate da Band
- Marina no Jornal Nacional: Acabou a folga para Marina.
- Marina acaba de se associar a um crime eleitoral
Posted: 28 Aug 2014 03:59 PM PDT
Se a sua intenção este ano é votar em uma "nova forma de fazer política", leia este texto antes de encarar a urna eletrônica
É comum eleitores justificarem o voto em Marina Silva para presidente nas Eleições 2014 afirmando que ela representaria uma “nova forma de fazer política”. Abaixo, sete razões pelas quais essa afirmação não faz sentido:
1. Marina Silva virou candidata fazendo uma aliança de ocasião. Marina abandonou o PT para ser candidata a presidente pelo PV. Desentendeu-se também com o novo partido e saiu para fundar a Rede — e ser novamente candidata a presidente. Não conseguiu apoio suficiente e, no último dia do prazo legal, com a ameaça de ficar de fora da eleição, filiou-se ao PSB. Os dois lados assumem que a aliança é puramente eleitoral e será desfeita assim que a Rede for criada. Ou seja: sua candidatura nasce de uma necessidade clara (ser candidata), sem base alguma em propostas ou ideologia. Velha política em estado puro.
2. A chapa de Marina Silva está coligada com o que de mais atrasado existe na política. Em São Paulo, o PSB apoia a reeleição de Geraldo Alckmin, e é inclusive o partido de seu candidato a vice, Márcio França. No Paraná, apoia o também tucano Beto Richa, famoso por censurar blogs e pesquisas. A estratégia de “preservá-la” de tais palanques nada mais é do que isso, uma estratégia. Seu vice, seu partido, seus apoiadores próximos, seus financiadores e sua equipe estão a serviço de tais candidatos. Seu vice, Beto Albuquerque, aliás, é historicamente ligado ao agronegócio. Tudo normal, necessário até. Mas não é “nova política”.
3. As escolhas econômicas de Marina Silva são ainda mais conservadoras que as de Aécio Neves. A campanha de Marina é a que defende de forma mais contundente a independência do Banco Central. Na prática, isso significa deixar na mão do mercado a função de regular a si próprio. Nesse modelo, a política econômica fica nas mãos dos banqueiros, e não com o governo eleito pela população. Nem Aécio Neves é tão contundente em seu neoliberalismo. Os mentores de sua política econômica (futuros ministros?) são dois nomes ligados a Fernando Henrique: Eduardo Giannetti da Fonseca e André Lara Rezende, ex-presidente do BNDES e um dos líderes da política de privatizações de FHC. Algum problema? Para quem gosta, nenhum. Não é, contudo, “uma nova forma de se fazer política”.
4. O plano de governo de Marina Silva é feito por megaempresários bilionários. Sua coordenadora de programa de governo e principal arrecadadora de fundos é Maria Alice Setúbal, filha de Olavo Setúbal e acionista do Itaú. Outro parceiro antigo é Guilherme Leal. O sócio da Natura foi seu candidato a vice e um grande doador financeiro individual em 2010. A proximidade ainda mais explícita no debate da Band desta terça-feira. Para defendê-los, Marina chegou a comparar Neca, herdeira do maior banco do Brasil, com um lucro líquido de mais de R$ 9,3 bilhões no primeiro semestre, ao líder seringueiro Chico Mendes, que morreu pobre, assassinado com tiros de escopeta nos fundos de sua casa em Xapuri (AC) em dezembro de 1988. Devemos ter ojeriza dos muito ricos? Claro que não. Deixar o programa de governo a cargo de bilionários, contudo, não é exatamente algo inovador.
5. Marina Silva tem posições conservadoras em relação a gays, drogas e aborto. O discurso ensaiado vem se sofisticando, mas é grande a coleção de vídeos e entrevistas da ex-senadora nas quais ela se alinha aos mais fundamentalistas dogmas evangélicos. Devota da Assembleia de Deus, Marina já colocou-se diversas vezes contra o casamento gay, contra o aborto mesmo nos casos definidos por lei, contra a pesquisa com células-tronco e contra qualquer flexibilização na legislação das drogas. Nesses temas, a sua posição é a mais conservadora dentre os três principais postulantes à Presidência.
6. Marina Silva usa o marketing político convencional. Como qualquer candidato convencional, Marina tem uma estrutura robusta e profissionalizada de marketing. É defendida por uma assessoria de imprensa forte, age guiada por pesquisas qualitativas, ouve marqueteiros, publicitários e consultores de imagem. A grande diferença é que Marina usa sua equipe de marketing justamente para passar a imagem de não ter uma equipe de marketing.
7. Marina Silva mente ao negar a política. A cada vez que nega qualquer um dos pontos descritos acima, a candidata falta com a verdade. Ou, de forma mais clara: ela mente. E faz isso diariamente, como boa parte dos políticos dos quais diz ser diferente.
Há algum mal no uso de elementos da política tradicional? Nenhum. Dentro do atual sistema político, é assim que as coisas funcionam. E é bom para a democracia que pessoas com ideias diferentes conversem e cheguem a acordos sobre determinados pontos. Isso só vai mudar com uma reforma política para valer, algo que ainda não se sabe quando, como e se de fato será feita no Brasil.
Aécio tem objetivos claros. Quer resgatar as bandeiras históricas do PSDB, fala em enxugamento do Estado, moralização da máquina pública, melhora da economia e o fim do que considera um assistencialismo com a população mais pobre. Dilma também faz política calcada em propósitos claros: manter e aprofundar o conjunto de medidas do governo petista que estão reduzindo a desigualdade social no País.
Se você, entretanto, não gosta da plataforma de Dilma ou da de Aécio e quer fortalecer “uma nova forma de fazer política”, esqueça Marina e ouça Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV) com mais atenção.
De Marina Silva, espere tudo menos a tal “nova forma de fazer política”. Até agora a sua principal e quase que única proposta é negar o que faz diariamente: política.
Lino Bocchini No CartaCapital Do Blog CONTEXTO LIVRE. | ||
Posted: 28 Aug 2014 03:54 PM PDT
Renova Santa Catarina - 28/08/2014.1 – Sim pelo Prouni. 2 – Sim pelo Pronatec. 3 – Sim pelo Pronaf. 4 – Sim pelo Minha Casa Minha Vida. 5 – Sim pelo Luz Para Todos. 6 – Sim pelo Água Para Todos. 7 – Sim pelo Ciências sem Fronteiras. 8 – Sim pela redução do desemprego a menos de 5%. 9 – Sim pelo pagamento da dívida com o FMI e ainda virar credor do mesmo. 10 – Sim pela inflação cortada pela metade. 11 – Sim pelo Fome Zero que matou a fome de 30 milhões de brasileiros. 12 – Sim pelos 50 milhões que agora tem consulta médica. 13 – Sim pela redução de 20% nas internações em hospitais como efeito do Mais Médicos. 14 – Sim pelo fim do uso privado do dinheiro público em aeroportos e afins. 15 – Sim pelo Brasil entre as 7 maiores economias do mundo. 16 – Sim pelas 18 Universidades Federais construídas. 17 – Sim pelas 370 escolas técnicas construídas. 18 – Sim pela destinação de 10% do PIB para a educação. 19 – Sim pelo governo que pune doa a quem doer os responsáveis por atos de corrupção. 20 – Sim pelo não racionamento de água em energia. 21 – Sim pela triplicação da destinação da verba pra saúde e educação. 22 – Sim pela quantidade de emprego farto. 23 – Sim pela facilidade de se fazer curso superior. 24 – Sim pela primeira vez em que cidades do interior se beneficiam de fato com investimentos federais. 25 – Sim pelo PAC Infraestrutura. 26 – Sim pelo PAC Mobilidade Urbana. 27 – Sim pelo PAC Saneamento Ambiental. 28 – Sim pela redução do desmatamento na Amazônia. 29 – Sim pelo Pre-Sal. 30 – Sim pelo Proinfa de estímulo à energia alternativa, limpa e renovável. 31 – Sim pelo fortalecimento do MPF, CGU e TCU no combate à corrupção. 32 – Sim pela política econômica de controle da inflação com inclusão social. 33 – Sim pela liderança na criação dos BRICS. 34- Sim pela instituição de uma política de relação internacional que abre mercados nos países emergentes sem fechar as portas dos países industrializados. 35 – Sim pelo fortalecimento do Mercosul. 36 – Sim pela valorização das relações culturais com os povos latino-americanos. 37 – Sim pela construção de uma nova imagem do Brasil perante o mundo. 38 – Sim pela aprovação da Lei Maria da Penha que aumentou em 390% a rede de atendimento à mulher. 39 – Sim pelo Mais Cultura, fortalecendo as artes, a tradição e o folclore brasileiras. 40 – Sim pela estruturação da Defensoria Pública da União – DPU. 41 – Sim pela realização das metas dos Objetivos do Milênio da ONU de redução da pobreza e da mortalidade infantil e aumento do abastecimento público de água potável. 42 – Sim pelo compromisso de novas metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. 43 – Sim pela destinação de 75% para educação e 25% para saúde dos royalties do petróleo. 44 – Sim pela realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil. 45 – Sim para que o Brasil do neoliberalismo de 12 anos atrás não volte NUNCA MAIS! 46 – Sim pelo aumento das reservas de 360 bilhões de dólares negativos no governo FHC para meio bilhão positivo no governo trabalhista; 47 – Sim pela redução da inflação de 1,5% ao mês no governo neoliberal para 0,01% em julho 2014; 48 – Sim pela abertura de 17 mil leitos hospitalares na rede preventiva de saúde pública; 49 – Sim pela estruturação da órgão competente, formado por Procuradores da República, Delegados da PF e Auditores da Receita Federal para a recuperação de U$ 20 bilhões de ativos desviados pela prática de crimes de corrupção, exportação e lavagem de capital; 49 – Sim pelas 2.300 operações da Polícia Federal – FHC de Lula e Dilma de combate à corrupção, comparadas às 40 realizadas durante 8 anos durante o governo FHC; 50 – Sim pelo combate sistemático, organizado e institucionalizado de combate à corrupção (Paulo Octávio, do PSDB/DEM – DF, por ex., foi obrigado a devolver R$ 600 milhões aos cofres públicos); 51 – Sim pela aprovação da Emenda Constitucional que enquadrou a corrupção como crime hediondo; 52 – Sim pela aprovação e regulamentação das leis penais de tipificação dos crimes de quadrilha, organização e associação criminosa, tornando possível acusar, julgar, condenar, prender os criminosos de colarinho branco, além de recuperar o produto do crime (dinheiro e bens) para o patrimônio público e o erário; 53 – Sim por liderarem um partido que, embora há 12 anos no Poder Central, é o menos corrupto do Brasil, segundo dados do TSE; 54 – Sim pelo fortalecimento do esporte olímpico brasileiro, que passou a conquistar medalhas em setores nobres como ginástica; 55 – Sim pelo PRONAF de estímulo à agricultura familiar e à reforma agrária; 56 – Sim pelo Brasil Sorridente que incluiu o tratamento de dentes na rede pública de saúde; 57 – Sim pelo Viver Limites de atenção à pessoa portadora de deficiência física; 58 – Sim pelo apoio à luta do Movimento dos Sem Teto e do Movimento dos Sem Terra; 59 – Sim pelo Brasil Sem Miséria, o maior programa de ascensão social do Mundo; 60 – Sim por um punhado de outras conquistas, porque tenho que dormir para retomar o batente amanhã cedo… Curta a página do Renova Santa Catarina no Facebook. _____________________________ PITACO DO ContrapontoPIGSó acrescentando algumas "coisinhas"... - Sim pela transposição do Rio São Francisco que beneficiará a 12 milhões de nordestinos em 390 cidades; - Sim pelo trabalho gigantesco desenvolvido com vistas ao fortalecimento da integração da América Latina; - Sim pela política externa posta em prática com a participação do Brasil no BRICS que marcará a participação do nosso País na multipolarização do poder no Mundo. ________________________________ .
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Do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 28 Aug 2014 03:45 PM PDT
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Posted: 28 Aug 2014 02:14 PM PDT
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Posted: 28 Aug 2014 01:08 PM PDT
28/08/2014
Fernando Brito, via Tijolaço Nem a metade dos negócios sombrios que envolveram a compra do jatinho que matou Eduardo Campos e mudou o rumo da eleição presidencial já chegou ao conhecimento público e já há, de sobra, elementos para dizer que houve a formação de uma quadrilha para a aquisição do aparelho, senão por ordem, ao menos em visando beneficiar o ex-governador de Pernambuco, elevado com a morte a herói da nova e ética política. Os fatos evidenciam isso e os organizo de forma cartesiana, para o demonstrar. Não se trata de um avião adquirido, tempos atrás, por dois ou três empresários inescrupulosos e aventureiros, que resolveram emprestá-lo a um candidato, de olho em vantagens. O avião foi comprado, inequivocamente, para atender às necessidades de Eduardo Campos em sua campanha, com Marina Silva, à Presidência. Era o mesmo grupo que fornecia, até o dia 15 de maio, na pré-campanha, o transporte aéreo para o senhor Eduardo Campos: o avião Learjet 45/40, matrícula PP-ASV, da Bandeirantes Pneus, o que está provado, inclusive, por fotos do candidato neste aparelho e fica mais evidente quando se rastreia seu uso. Os mesmos empresários foram em busca de outro jato executivo, maior e mais confortável, com a finalidade específica de servi-lo na fase mais intensa da campanha. Se o fizeram por ordem de Campos, é impossível afirmar, a menos que um deles ou outra pessoa próxima o confesse. Mas, mesmo que se admita que o fizeram por iniciativa própria, é certo que Eduardo Campos aprovou a aquisição pessoalmente, num voo experimental, candidamente confessado pelo ex-co-piloto do aparelho, Fabiano de Camargo Peixoto, em entrevista à Folha, no dia seguinte ao acidente. Não foi um “presente” da do ao candidato, como quem dá uma caneta bonita. Foi um ato partilhado entre todos, com um objeto que a ele e sua candidatura, acima de tudo, seria importantíssimo. Há uma vantagem pessoal claramente estabelecida na transação e foi para obtê-la que se praticaram os atos fraudulentos. Sim, fraudulentos. Porque agora sabe-se que – além dos antecedentes de pelo menos dois dos compradores, o processado por contrabando Apolo Vieira e o operador de factoring e usineiro João Lyra Pessoa de Mello, já condenado e multado por não registrar operações de câmbio – a compra está povoada de laranjas e fantasmas, como mostrou a reportagem do Jornal Nacional com base nos procedimentos da Polícia Federal, que infelizmente só são acessíveis, como sempre, à Globo. Os valores não são “uma bobagem”, uma tapioca: só na “entrada” da transação foram mais de R$1,7 milhão. Há, na compra e no uso do avião fatal, materialidade e autoria já bem delineada de crime. Mas não há, incompreensivelmente, nenhuma ação pública do Ministério Público, tão ativo no Brasil e – lembram da aprovação da PEC 39? – absolutamente autônomo para investigar e geralmente ansioso por opinar até sobre o voo dos pássaros. Não se pode confundir respeito aos mortos com encobrimento de crimes, cumplicidades e responsabilidades, inclusive as político-eleitorais, até porque disto se aproveitam os vivos, muito vivos. Porque este encobrimento significa a negação do mais fundamental direito da sociedade: o direito à verdade. Mais grave ainda quando a sonegação desta verdade por comprometer decisões que o povo brasileiro irá tomar.
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Do Blog LIMPINHO & CHEIROSO.
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Posted: 28 Aug 2014 12:00 PM PDT
Que vergonha! Aquela baixaria e campanha de mentiras que rolou adoidado na campanha de 2010 contra Dilma está de volta. E dessa vez vem de onde menos se esperava. Quem fez o vídeo falso foi para beneficiar Marina Silva com a mentira. Lula gravou uma mensagem para a candidata do PT ao senado por Goiás, Marina Sant’Anna. Estes são os vídeos verdadeiros: Aí um safado sem escrúpulos da "nova política demotucana" pegou este vídeo acima e editou colocando o logo da Marina Silva, como se Lula estivesse pedindo votos a candidata do banco Itaú. O que Marina Silva tem a dizer sobre essa falta de ética na política. Do Blog Os Amigos do Presidente Lula. | ||
Posted: 28 Aug 2014 11:49 AM PDT
Ex-presidente aparece pedindo votos para "Marina, que eu conheço há mais de 30 anos", em vídeo com logotipos da campanha de Marina Silva, do PSB, no início e no fim; "Ela é a mais preparada para levar adiante os programa sociais do governo"; trata-se, porém, de uma fraude; a Marina a qual Lula se refere é a deputada federal Marina Santana (PT-GO), candidata ao Senado por Goiás; PT mobiliza área jurídica para definir atitude a tomar; presidente Rui Falcão falará sobre a adulteração em Brasília; o que parece uma brincadeira é, na verdade, crime eleitoral; suspeitas recaem sobre quem se beneficia da fraude do apoio do maior cabo eleitoral do País.
247 – Uma fraude eleitoral está circulando na internet. Envolve ninguém menos que o maior cabo eleitoral do País, o ex-presidente Lula e, por todos os ângulo que seja visto, beneficia a candidata a presidente Marina Silva, do PSB. Uma gravação oficial de Lula para o horário político do PT, no qual ele pede votos para Marina Santana (PT-GO), candidata ao Senado, que foi adulterado antes do início e do fim, com os acréscimos do logotipo de campanha de Marina.
- Eu conheço a Marina há trinta anos, diz Lula. "Ela é a mais preparada para levar adiante os programas sociais do governo e fazer a reforma política".
No curso do vídeo, não fica claro, à primeira vista, se Lula falou o nome inteiro da candidata a senadora ou apenas o primeiro nome, como foi publicado nas redes sociais. Não é difícil, com recursos de edição, tirar uma palavra da boca de um personagem. O certo é que, na peça fraudada, Lula diz que Marina "vai fazer um grande trabalho no governo federal".
A dimensão do alcance do vídeo falso ainda não pode ser medido, mas o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, convocou uma entrevista coletiva às 15h00, na sede nacional do partido, em Brasília, para falar das providências que poderão ser tomadas. O Instituto Lula foi informado sobre o vídeo pelo seu departamento jurídico.
A primeira suspeita de autoria recai, inevitavelmente, sobre os marineiros. A candidata, no debate entre presidenciáveis, na Rede Bandeirantes, elogiou Lula, a quem atribuiu, assim como ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, "visão estratégica". Mas não houve de Lula nenhuma frase pró-Marina, quanto mais um depoimento formal para passar em horário político. Se foi brincadeira, Lula não achou a menor graça. E tanto ele como o PT devem manifestar, nesta tarde, que houve crime eleitoral.
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Posted: 28 Aug 2014 10:35 AM PDT
Marina respondia olhando para a câmera com gestos calculados, sem reações naturais a perguntas incômodas. Bom treinamento de mídia melhora comunicação. Mas se perde autenticidade, corrói a imagem
por Helena Sthephanowitz publicado 28/08/2014 11:04, última modificação 28/08/2014 12:27
A candidata à presidência Marina Silva (PSB) foi a entrevistada desta quarta-feira (27), na bancada do Jornal Nacional. Apesar das perguntas de William Bonner e Patrícia Poeta terem parecido incômodas à primeira vista, um olhar atento ao programa permite notar algo próximo de um "jogo de compadres", como dois times que combinam previamente o resultado bom para ambos.
O telejornal tinha de manter o estilo de interrogatório aplicado aos outros candidatos para não ser acusado de ser parcial. Mas o conteúdo das perguntas e as interrupções foram bem mais leves com Marina. Duas de três perguntas formuladas foram sobre o mesmo tema: contradições no discurso da ética e do que ela chama de “nova política”. Bonner evitou atingir diretamente a candidata. As réplicas e tréplicas feitas pelo apresentador também foram sobre o mesmo tema, sem se aprofundar nas questões. Perguntas sobre economia, tema comum aos outros entrevistados, ficaram de fora. Bonner evitou a pergunta que todos queriam ouvir. “A senhora vai terminar Belo Monte ou não?" As perguntas até serviram como "vacina" para a candidata abordar os assuntos de interesse dela, que já vinham sendo cobrada a falar. Diferentemente de Aécio, Campos e Dilma, Bonner não tocou no assunto economia. Marina foi poupada de ter de explicar sobre as medidas amargas propostas por seus gurus econômicos e sobre suas intensas relações com o mercado financeiro, inclusive com a banqueira Neca Setúbal, herdeira e acionista do banco Itaú, que coordena seu programa de governo. A pergunta mais incômoda foi sobre o "avião fantasma" usado na campanha por ela e que matou Eduardo Campos. Bonner perguntou se o pagamento feito por laranjas e sem registro de doações ou pagamentos à Justiça Eleitoral não era coisa da velha política. Marina enrolou, evitou explicações objetivas e procurou isentar-se e defender seu partido de responsabilidade. Tentou encerrar o assunto dizendo que o caso estava sob investigação pela Polícia Federal. Bonner insistiu, mas não muito. Praticamente repetiu a pergunta sem aprofundar nas suspeitas de caixa dois. Mesmo assim Marina sofreu desgaste em seu discurso sobre ética. Questionada sobre qual seria a diferença entre a sua postura e a de políticos em geral quando confrontados com uma denúncia, Marina afirmou que o seu “compromisso com a verdade” não se tratava de “retórica”. Ela disse ainda que não tentava “tangenciar ou se livrar do problema”. Até ser confrontada pelos apresentadores do JN, Marina se recusava a responder a perguntas sobre o caso. Quando questionada, passava a palavra para o seu candidato a vice, Beto Albuquerque. A segunda pergunta foi sobre a candidata ter ficado em terceiro lugar nas eleições de 2010 no Acre, seu estado natal. A apresentadora Patrícia Poeta perguntou se quem a conhecia não votava nela. Marina disse "é difícil ser profeta em sua própria terra", porque ela teve que confrontar interesses, ao lado de Chico Mendes. “Cheguei a ficar quatro anos sem poder andar na metade do meu Estado”, disse. “Mas não podia trocar o futuro das próximas gerações pelas eleições.” A explicação não convenceu muito, porque a carreira política dela foi alavancada justamente por ter lutado ao lado de Chico Mendes. Ela foi vereadora, deputada estadual e senadora duas vezes após confrontar os interesses. Nada disso explica ter perdido seu eleitorado em 2010. A última pergunta repetiu o tema da tal "nova política", questionada por fazer "alianças entre diferentes" que ela condena nos outros. Bonner citou a escolha do vice Beto Albuquerque, que votou pela liberação do cultivo de transgênicos e a favor do uso de pesquisas com células-tronco embrionárias, de forma contrária às posições de Marina. Ela praticamente confirmou o que Bonner insinuou. Quando os outros fazem alianças ela chama de velha política. Quando ela faz a mesma coisa vira "nova política". Marina, ainda classificou como lenda a versão de que é contra o plantio de transgênicos. No entanto, em seu perfil na Wikipédia, Marina postou: “Durante sua administração no Ministério do Meio Ambiente, Marina Silva acabou perdendo a luta histórica contra os transgênicos”. As contradições desvios das respostas de seu assuntos abalam um pouco a imagem da candidata por mostrar antigas práticas que não batem com o discurso do novo. E há um outro elemento que pode ter desagradado parte dos telespectadores. Marina estava muito bem treinada no uso da câmera. Sempre respondia olhando para a câmera e fazendo gestos com as mãos, típicos do treinamento de mídia. Foi fria e calculista nas respostas, sem reações naturais diante de perguntas incômodas. O bom treinamento de mídia, que pode ser uma virtude para melhorar a comunicação com o eleitor, se perder a autenticidade corrói a imagem da candidata. Afinal, ninguém quer eleger uma atriz.
registrado em: eleições 2014 marina silva rede globo jornal nacional psb
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Posted: 28 Aug 2014 08:40 AM PDT
Bem que o Jornal Nacional tentou poupar Marina Silva (PSB), fazendo perguntas mais suaves do que fez aos outros candidatos, e só fez 3 perguntas. Marina fez um excelente treinamento de mídia para responder como bem entende, com um desempenho de fazer inveja às melhores atrizes e aos maiores caras-de-pau da velha política, mas faltou com a verdade nas 3 perguntas. A verdade foi a primeira vítima na pergunta sobre o avião fantasma. Bonner perguntou sobre o laranjal de empresas usadas para adquirir o jatinho de campanha usado por ela e Eduardo Campos. Detalhe: a pergunta pegou leve ao não dar nome aos bois. O nome certo para fraudes no financiamento de campanhas eleitorais é caixa dois, lavagem de dinheiro e corrupção. Marina enrolou, enrolou muito, para empurrar com a barriga as explicações e dizer que "seu compromisso era com a verdade". Mas revi o vídeo várias vezes e não consegui encontrar o menor vestígio da verdade em qualquer trecho da resposta. Ora Marina disse que o avião estava emprestado, ora disse que o avião estava prestando serviço para seu partido, e as contas seriam pagas e contabilizadas no final da campanha. Se o avião fosse emprestado, já havia grave irregularidade eleitoral, pois veículos emprestados para campanha exige previamente documento de cessão de uso pelo proprietário com declaração de valor. Sem isso fica voando na situação de caixa dois. Se o avião fosse contratado como prestação de serviços de transporte, outras irregularidades foram cometidas, pois os empresários donos do avião não tem registro para operarem como táxi-aéreo. E o certo é fazer um contrato de prestação de serviço antes de sair voando por aí. Além disso nada foi informado na prestação de contas parcial. Sem isso, o cheiro de caixa dois é forte. Segunda mentira: Na verdade Marina perdeu seu eleitorado no Acre pela "mudança". Mudou de lado. Patrícia Poeta perguntou porque ela perdeu em casa, no Acre, ficando em terceiro lugar nas eleições de 2010 em seu estado natal onde ela fez carreira política. Perguntou se quem a conhece bem não votava nela? Aí a mentira foi feia. Marina disse que foi por contrariar interesses locais desde quando acompanhava Chico Mendes. Ora, o grande líder seringueiro morreu em 1988. Depois disso e com a maior visibilidade das causas de Chico Mendes com seu assassinato, é que Marina Silva decolou sua carreira política. Foi depois disso que ela se elegeu senadora duas vezes. Nada explica explica ela perder os votos que tinha antes, a não ser desilusão de quem a conhece com a virada de casaca que ela deu em sua carreira política, pulando o muro de suas origens populares para o lado dos banqueiros e bilionários demotucanos. Deve ser essa a tal "mudança" que ela prega. Terceira Mentira: Na verdade Marina pratica o que diz condenar. Bonner perguntou se a escolha para vice de um político tradicional e que tinha historicamente posições diferentes das dela, não desmanchava seu discurso de nova política. Detalhe: Bonner pegou leve ao só citar posições diferentes no caso dos transgênicos e das pesquisas com células tronco embrionárias (Marina foi contra pesquisas que podem salvar vidas de doenças até hoje incuráveis, e até fazer paraplégicos voltarem a andar). As diferenças com seu vice Beto Albuquerque são maiores, pois ele faz parte da bancada da indústria armamentista, da indústria do cigarro, dos agrotóxicos, e outros setores que Marina dizia não aceitar doações de campanha. Marina deu uma desculpa esfarrapada com sua linguagem empolada, mas que pode ser traduzida naquela frase que todo malandro fala quando é pego em flagrante fazendo coisa que diz ser contra: "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa". Ou seja aliança política dos outros é espúria. Aliança política dela com a "velha política" é "diversidade". É não ser "intransigente". Linguagem "marinês". Na entrevista ao Jornal Nacional, apesar de darem mais moleza para ela do que deram aos outros candidatos, Marina Silva se desconstruiu por conta própria. Só não foi mais perceptível para muitos telespectadores porque ela fala com uma linguagem dissimulada para esconder do eleitor a mensagem codificada que ela passa aos banqueiros e às velhas oligarquias econômicas e políticas do Brasil arcaico. - Mesmo com jogo de compadres no JN, imagem de Marina pode ter sido abalada Do Blog Os Amigos do Presidente Lula. | ||
Posted: 28 Aug 2014 08:35 AM PDT
"Crime eleitoral: e o PT ? Vai agasalhar ? Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada Diz o Estadão, escondidinho, enterrado no pé da pag. A10, segundo Ricardo Brandt e Andreza Matais: - Campos testou o avião, em 8 de maio, antes da compra; - Depoimentos na PF mostram ligação do candidato da Bláblárina com o processo de aquisição; - Bláblárina – mostram as imagens aqui reproduzidas – utilizou o jatinho sem dono, na companhia de seu então candidato; - No dia seguinte ao teste do candidato do partido da Bláblárina, o empresário pernambucano João Carlos Lyra Pessoa Mello Filho, que havia se apresentado como comprador, comunicou aos vendedores que ficaria com a aeronave; - “Donos oficiais” do jatinho sem dono, os irmãos Alexandre e Fabricio Andrade disseram em depoimento à Polícia Federal que Lyra sempre esteve à frente do negócio; - Registros da Polícia Federal indicam que Lyra usou empresas fantasmas para comprar o jatinho sem dono; - Os dois “sócios” de Lyra na compra, Apolo Santana e Eduardo Bezerra Leite, não passam de “laranjas para a compra do Cessna por alguém ligado diretamente a Campos ou próximo dele”, diz Estadão; - Uma das empresas do suposto laranja, Apolo, a Bandeirantes de Pneus, mereceu de Campos, governador, um decreto de ampliação de incentivos fiscais para importar pneus. Na verdade, quem acompanha o imperdível Tijolaço, do infatigável Fernando Brito, já sabia disso tudo. Provas de crime eleitoral abundam, diria o Fernando Henrique, naquele estilo de colesterol. Só quem não vê é o PT. Não deixe de ler o Fernando em “Bláblárina se associa, confessa, na verdade, associação com crime eleitoral”. Em tempo: que pena a Presidenta Dilma se esquecer de tratar do tema no debate na Band. Em tempo2: por falar nisso, de que vive o Cerra ?"
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Posted: 28 Aug 2014 08:29 AM PDT
WILLIAN BONNER - Candidata Marina Silva, a senhora sabia que LARANJAS foram usados na compra da aeronave, pelo empresário que alugou o avião... (Avião usado na Campanha de Marina Silva e Eduardo Campos, que sofreu acidente em Santos - SP).
RESPOSTA DE MARINA SILVA: _ Não tinha nenhuma informação quanto a qualquer ilegalidade referente à postura dos proprietários do avião.
CONCLUSÃO:
Ou Marina foi enganada por Eduardo Campos e demais líderes e coordenadores de Campanha, ou ela agora joga a culpa da ilegalidade para as costas do morto. Aliás, o PSB também já ensaiou esse tipo de conduta, dizendo que o contrato foi de "BOCA" ou então "queimou" durante o incêndio e explosão da aeronave. Ou seja, no que depender de Marina e dos "VIVOS" do PSB, Eduardo Campos vai carregar sozinho nas costas a conta de ter cometido crime eleitoral, conhecido como SONEGAÇÃO ou CAIXA DOIS.
NÃO RESPOSTA: Note que, Marina afirma não ter informação sobre ilegalidades dos proprietários do avião, e essa não é a questão. A questão é muito mais complexa e grave. O PSB / REDE não poderia ter aceito o empréstimo dessa aeronave, simples assim, pois a LEI ELEITORAL PROÍBE esse tipo de "DOAÇÃO".
Como aceitar que uma candidata a presidente da República seja tão ingênua e pouco atenta a questão de natureza tão grave ?
Que "NOVA POLÍTICA" é essa, em que o então candidato a presidente passa a perna na sua VICE, ou que a atual candidata, ainda nem eleita, já se vê no meio de um ESCÂNDALO típico das mais antigas e condenáveis práticas da política brasileira ?
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Posted: 28 Aug 2014 08:25 AM PDT
Blog Palavra Livre 28/08/2014Por Davis Sena Filho Vamos aos fatos. Chega-se à conclusão que nada mais importa a certos grupos da sociedade brasileira. A questão primordial para os setores conservadores é derrotar, sobremaneira, os trabalhistas do PT, cujos líderes venceram três eleições e realizaram uma revolução social e econômica silenciosa. Uma revolução pacífica, de caráter reformista e muito aquém do desejado para segmentos importantes da esquerda brasileira. A esquerda que não foi cooptada, pois não pulou a cerca, que está no poder, a partir de 2003. A esquerda que quer, desde sempre, que os presidentes Lula e Dilma Rousseff contrariem, com mais tenacidade e voluntariedade, os interesses de oligopólios controlados por apenas seis famílias midiáticas, bem como das famílias brasileiras donas de bancos, além de combater os latifúndios rurais e urbanos também pertencentes a ramos familiares, que apostam, principalmente, na especulação imobiliária. Como se observa, o Brasil, País que é a sétima economia do mundo, com uma população de 210 milhões de habitantes, que tem um parque industrial gigantesco e cidades que atraem turistas de todo o planeta, ainda continua com uma característica abominável, proveniente do Brasil Colônia e do Brasil Império. Trata-se da subserviência e da subalternidade de importantes e influentes segmentos sociais, que se submetem a crenças, valores e princípios de uma classe dominante riquíssima, de caráter alienígena, aliada e cúmplice do establishment internacional e totalmente divorciada dos interesses do Brasil e do seu povo. Sabedores dessas questões e realidades, a Casa Grande — morada política e ideológica da burguesia apoiada pelos pequenos burgueses (classe média) — aposta em qualquer candidato para derrotar os trabalhistas, consequentemente, tirá-los do poder. Como anteriormente afirmado, não importa à direita quem vai ser o candidato a ser apoiado por ela. O que vale para os conservadores é que o PT e seus aliados sejam derrotados e a direita brasileira possa, enfim, retomar os princípios neoliberais, que se baseiam no estado mínimo, ou seja, na ausência do estado, bem como na meritocracia, que significa “cada um por si e Deus contra todos”. Meritocracia é igual individualidade, que é igual à lei da selva, que favorece a Casa Grande — o lar dos beneficiados e privilegiados da sociedade. É o fim da picada, porque a espécie humana desde seus primórdios até hoje sobreviveu e não sucumbiu como espécie por causa da solidariedade, da responsabilidade entre os entes humanos e dos cuidados para que todos os indivíduos não fossem derrotados pelas intempéries que se apresentam ao longo da vida. É muito fácil para gente como o tucano Aécio Neves e sua trupe, bem como para os seus eleitores ricos e de classe média defenderem a meritocracia quando, na verdade, a maioria das pessoas que conheço, além das que não tenho contato, mas leio suas mensagens e ouço suas vozes nas mídias sociais, tiveram todas as oportunidades e condições sociais, econômicas e de logística em toda vida estudantil, com o apoio dos pais, parentes e do estado (universidades públicas), de forma que pudessem se formar, para logo após conquistar os melhores postos de trabalho, seja nos setores públicos ou privados. É de se lamentar, profundamente, que tenhamos no Brasil uma das piores e mais perversas classes ricas e médias do mundo. Ponto! Marina Silva representa tudo isto que está posto. Ela optou, e, como evangélica com pinceladas messiânicas, não se furta a fazer assertivas completamente mirabolantes, porque, sem ideologia e despida de programa de governo e projeto de País, poderá se tornar, institucionalmente, um Jânio Quadros de saia, igualmente com linguajar empolado e retórico, hospedeira de um partido que não é seu — ela não conseguiu assinaturas para legalizar a Rede Sustentabilidade —, ideologicamente confusa e frágil, além de ser irresponsavelmente useira e vezeira em negar a política e os partidos políticos, base, insofismável, de qualquer democracia no mundo, seja ela representativa (democracia burguesa) ou direta (democracia popular). Não sei qual é o problema de Marina Silva, mas sei que ela lembra e repete o fracasso político, administrativo e governamental do ex-presidente Jânio Quadros, raro político popular à direita, que foi em sua época, como Marina Silva o é nos dias de hoje, abraçado pela imprensa de mercado, bem como apoiado efetivamente pelo maior partido de direita daqueles tempos, a famigerada União Democrática Nacional, do (corvo) Carlos Lacerda. A golpista UDN, covil de empresários, militares e políticos reacionários e entreguistas, que, inclusive, traidores da Pátria que são, aliaram-se a forças estrangeiras (EUA) para derrubar João Goulart do poder, presidente trabalhista do antigo PTB, eleito legitimamente pelo povo brasileiro. Jânio Quadros, além de todas essas questões, não contava com um ministério coeso e muito menos com uma base parlamentar que lhe desse tranquilidade para aprovar os projetos do Governo. Igual à Marina Silva, Jânio também pertencia a um partido pequeno, o PDC. Marina Silva vai pelo mesmo caminho. Pertence a um partido que se tornou aventureiro ao romper uma aliança com o PT que perdurava desde 1989. Seu presidente, o ex-governador Eduardo Campos, não governaria Pernambuco com tantos bons resultados se não fossem os investimentos pesados, em todas as áreas de atividade econômica e social, repassados pelos governos de Lula e Dilma. Depois do Rio de Janeiro, Pernambuco é o Estado que mais recebeu atenção e dinheiro do Governo Federal, nos últimos 12 anos. Eduardo Campos não governou com grandes dificuldades, pois surfou nas ondas do Governo Federal para concretizar seus programas e projetos em Pernambuco. A ingratidão foi o seu norte; e o destino, infelizmente, e digo de forma sincera, encerrou sua carreira política. Enquanto isso, Marina, no que diz respeito à economia, alia-se ao que tem de pior em termos de macroeconomia, da qual depende o sucesso da microeconomia, ou seja, do povo. As pequenas e médias empresas são as que mais empregam, de acordo com os números do IBGE e do Ministério da Fazenda. O Governo do PT financiou os pequenos empresários e abriu as portas da CEF e do BNDES a quem desejava ser empreendedor ou melhorar as condições de sua empresa. Essas instituições financeiras de fomento até então eram serviçais dos inquilinos da Casa Grande e o Governo Trabalhista acabou com essa vergonha recheada de privilégios e tida como primazia a bilionários e milionários que socorriam suas empresas e até mesmo suas incompetências com a garantia de empréstimos a juros bem mais baixos do que os praticados no mercado. Esses são os lúgubres, macabros e pavorosos tempos dos governos entreguistas e vazios de empregos de FHC — o Neoliberal I —, aquele sociólogo que não entende nada de povo e que foi ao FMI três vezes, de joelhos, humilhado e com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes. Quando bancos estatais passam a servir ao povo, a burguesia e, pasmem(!), a classe média tradicional estrilam, ululam, em um bramido feroz e voraz, que deixam suas vozes roucas de tanto ódio e preconceitos. Dessa forma passam para a incontinência verbal e resmungam através das mídias empresariais, pelos cantos das cidades e babam a cólera dos que se acham preteridos, porque para essa gente tacanha e sem discernimento compreender que melhorar as condições de vida dos brasileiros é bom para todos é um exercício terrível e doloroso de sensatez e sobriedade. E sabe por quê? Porque essa gente se considera “escolhida” por Deus ou pelo destino que lhe acalenta e apetece. Por isto e por causa disto, tais grupos entendem ser um direito “divino” se dar bem a vida toda e o restante da população que se dane e aguente o rojão, a vida dura, que as classes médias tradicionais e os ricos jamais vão experimentar para ver o que é bom para a tosse. A realidade de o País vivenciar doze anos de governos populares e democráticos dói e revolta os rentistas, os que fazem dos juros e do câmbio as ferramentas primordiais de suas vidas inúteis, abundantes, faustosas e opulentas, como as dos nababos e paxás. É o mercado a vir com força para eleger seus prediletos, pois que conspiram e se comprometem com a volta do neoliberalismo, doutrina que não deu certo e que afundou os países da Europa Ocidental, além dos Estados Unidos, que há quase sete anos enfrentam uma crise interminável, que causou desemprego em massa, levou à falência estados nacionais e empresas, bem muitas pessoas desesperadas optaram pelo suicídio. É uma lástima, além de um processo draconiano e vampiresco o pensamento econômico, em que o mercado de capitais se transforma em Deus, efetivado por gente apenas acostumada a frequentar os salões da plutocracia brasileira e internacional. Eles querem e lutam por um governo para os ricos. Esse pessoal não entende nada de gente, de povo. Em seus vocabulários e dicionários a palavra “social” inexiste. Afinal, “não há almoço grátis”. Frase preferida dos coxinhas da alta sociedade e que pensam que a vida é uma eterna diversão e passar bem. O almoço só pode ser grátis para a Casa Grande, quando há a necessidade de pedir empréstimos a juros baixos e a perder de vista, bem como fazer do estado nacional a extensão de suas casas, porque se tem uma coisa que a classe dominante é e nunca vai deixar de sê-lo é ser patrimonialista. Ponto! O resto é balela e conversa para boi dormir. Os economistas, administradores e financistas do PSDB e do mercado defendido com dentes e unhas pelo oligopólio midiático de apenas seis famílias sabem o que querem. E eles querem um Brasil para poucos, VIP, com mão de obra barata, pouco emprego para demitir e contratar rápido, porque sendo assim os salários não aumentam e o trabalhador que vai ocupar o posto do demitido vai aceitar qualquer salário, inclusive ser humilhado, porque vai perder a força para reivindicar até mesmo melhores condições de trabalho. Medidas amargas e duras já foram anunciadas por Armínio Fraga, do tucano neoliberal Aécio Neves, e por Eduardo Gianetti, da “sonhática” (ela não tem ideologia e nem programa de governo) Marina Silva. Fraga disse o que tinha de dizer. Neoliberalismo na veia. Estado mínimo e bancos e megaempresas máximos. Já Gianetti também está a dizer para o quê Marina Silva veio; e não há espaço para ser “sonhático”, porque suas propostas são verdadeiros pesadelos e similares às do PSDB, a observar: “A oposição vai corrigir os equívocos do atual governo, com a volta do tripé macroeconômico, com um movimento inevitável de correção e ajustes aos desequilíbrios” — disse o neoliberal. “A hipotética vitória da oposição será de ajustes duros que restabeleçam confiança” — concluiu o elitista. A confiança de quem, cara pálida? Só se for a dos banqueiros nacionais e internacionais e dos governos dos países desenvolvidos, a exemplo da Inglaterra, que hoje só tem bancos, da França, da Alemanha, do Japão, da Espanha e dos Estados Unidos, além de outros países ricos, mas com menor visibilidade. Gianetti e Fraga são absurdamente ligados ao establishment e os considero, juntamente com Marina Silva e Aécio Neves, perigosos para o desenvolvimento do povo brasileiro, porque, indubitavelmente, são contrários aos interesses do Brasil, Esses caras, tal quarteto, são o fim da picada. Só uma besta quadrada ou indivíduos que são ideologicamente conservadores e detestam a efetivação de simples programas de proteção social a pessoas que tem dificuldades até para conseguir se alimentar, no dia a dia, poderiam considerar “inteligentes, sensatas e humanas” as propostas econômicas fracassadas e derrotadas há sete anos pela crise internacional. Como apoiar e acreditar em economistas sem quaisquer compromissos com a sociedade, a população — o povo? Como? Esses caras são os fundamentalistas do mercado. Eles são mais perniciosos e venenosos do que os fanáticos religiosos, porque podem administrar o dinheiro público, e, por sua vez, suprimir, tirar e confiscar o direito de o cidadão viver em paz, exemplificado no direito a estudar, a se empregar, a se qualificar e a ter melhores condições de vida. O Estado é, sim, o indutor da macroeconomia em qualquer País, inclusive nos Estados Unidos, cujos governantes socorrem e socorreram com trilhões de dólares a economia estadunidense quando os empresários irresponsáveis e corruptos, com a cumplicidade de agentes públicos de alto escalão se tornaram os principais autores da crise internacional de 2008. Não se engane o brasileiro quanto às intenções de Marina Silva e Aécio Neves. Marina traiu o PT, o Lula, a sua história e vai trair a quem ela tiver de trair. Marina é o Jânio de saia. Quem sabe um pouco de história percebe a imensa coincidência entre os dois políticos, tanto no que concerne ao linguajar, aos partidos pequenos, ao “abraço” da burguesia e da mídia alienígena às suas candidaturas, à ausência de ideologia, à base política desajustada, à troca de partidos e, principalmente, à ausência de projeto de País e programa de Governo. Marina simplesmente não os tem. Se a “Sonhática” vencer as eleições, quem viver verá. A direita aposta hoje em qualquer um para derrotar o PT. Marina é o Jânio de saia. A "Sonhática" do pesadelo. Prepara-se! É isso aí. .
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Do Blog ContrapontoPIG.
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Posted: 28 Aug 2014 08:13 AM PDT
Nas cenas, ela aparece desembarcando, ao lado de Eduardo Campos, do PR-AFA, que desabou em Santos (SP), matando o ex-governador e outras seis pessoas; uso da aeronave constitui crime eleitoral, uma vez que o jato, além de não registrado como táxi aéreo, foi cedido a Campos numa escabrosa transação com o uso de laranjas e caixa dois; ontem, no Jornal Nacional, Marina disse que "não sabia" quais eram as condições reais do jato e comprou a versão do PSB, sobre empréstimo que seria pago no fim da campanha
28 DE AGOSTO DE 2014
247 - As imagens acima são as primeiras que conectam a ex-senadora Marina Silva ao jato PR-AFA, que desabou em Santos há 15 dias, matando o ex-governador Eduardo Campos e outras seis pessoas.
A aeronave pertencia ao grupo AF Andrade, de usinas falidas de etanol em São Paulo, e foi repassada a amigos de Eduardo Campos, que assumiram o pagamento de parcelas pendentes do leasing. Para isso, montaram um escabrosa operação financeira, com o uso de laranjas. O principal pagamento veio de Eduardo Ventola, dono, em Recife, de uma factoring, tipo de empresa normalmente usada para esquentar recursos de caixa dois.
Ontem, no Jornal Nacional, Marina Silva afirmou que não sabia quais eram as condições da aeronave e comprou a versão do PSB, sobre um empréstimo que seria pago no fim da campanha.
Uma tese, no mínimo, curiosa. Afinal, o que levaria três empresários de Pernambuco a assumir empréstimos com um dono de factoring para comprar um avião que eles próprios não usariam? Ontem, em Santos, Antônio Campos, irmão do ex-governador, visitou vítimas do desastre e prometeu que a família poderia pagar os danos materiais. Um sinal de que a família, indiretamente, assume a propriedade do avião e tenta conter os danos políticos da lambança.
Leia, abaixo, a análise do Tijolaço sobre o caso:
Postado há 1 hour ago por Blog Justiceira de Esquerda
Também do Blog Justiceira de Esquerda.
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Posted: 28 Aug 2014 08:10 AM PDT
O deputado André Vargas (sem partido-PR) teve sua cassação pedida pelo colega Júlio Delgado (PSB-MG), em razão de uma carona no avião do doleiro Alberto Youssef; no entanto, o PSB, partido de seu algoz, usava um jato comprado com recursos de caixa dois; uma das empresas que assumiu a compra do avião, a Bandeirantes Pneus, importava pneus chineses, causava danos ambientais e foi favorecida por benefícios fiscais do governo Eduardo Campos; diante da hipocrisia, Vargas protestou: "Júlio Delgado pediu minha cassação por um voo. Agora podia explicar por que seu partido usava um avião de empresas fantasmas"
28 DE AGOSTO DE 2014
247 – Dois pesos e duas medidas. É assim que o deputado federal André Vargas (sem partido-PR) enxerga seu processo, quando o compara a outras atividades irregulares na política. Desta vez, o parlamentar, que teve sua cassação pedida pelo colega Júlio Delgado (PSB-MG) no Conselho de Ética da Câmara por ter tomado emprestado o avião do doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, vê diferença de tratamento entre o episódio vivenciado por ele e o do jato do PSB.
O partido de Delgado, relator de seu processo de cassação na Câmara, usava desde maio um avião adquirido por recursos de caixa dois, pago por empresas fantasmas. Uma delas era umapeixaria falsa. Outra, que assumiu a compra da aeronave, a Bandeirantes Pneus, importava pneus chineses, causava danos ambientais e chegou a ser favorecida por benefícios fiscais pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB).
O Cessna Citation levava Campos ao litoral paulista no último dia 13, quando caiu e causou a morte do então candidato e mais seis pessoas, trazendo também o escândalo à tona. O uso do avião pelo partido, que fala em empréstimo de empresários amigos de Campos, não era declarado à Justiça Eleitoral. A nova candidata do PSB, Marina Silva, defensora da "nova política",também usou a aeronave irregular durante a campanha.
Diante da hipocrisia, Vargas protestou: "Júlio Delgado pediu minha cassação por um voo. Agora podia explicar por que seu partido usava um avião de empresas fantasmas". Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo no início de agosto, ele lembrou de outro caso: a construção de um aeroporto pelo presidenciável Aécio Neves em terras que pertenciam a sua família quando era governador de Minas Gerais. E constatou: "se Aécio fosse do PT, já teriam pedido cassação".
Postado há 1 hour ago por Blog Justiceira de Esquerda
Do Blog Justiceira de Esquerda.
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Posted: 28 Aug 2014 08:05 AM PDT
Surpreenderam as manchetes que afirmaram que a mais recente pesquisa feita pelo instituto MDA para a Confederação Nacional dos Transportes teria “confirmado” a pesquisa Ibope. Apesar de as duas pesquisas mostrarem a mesma tendência, não mostraram a mesma coisa. Contudo, devido à separação cronológica entre as duas pesquisas supracitadas (Ibope foi a campo entre os dias 23 e 25 e MDA entre os dias 23 e 26) e a última pesquisa Datafolha (divulgada no dia 18 de agosto, com campo entre os dias 14 e 15), pode-se amaciar, ao menos no momento, com o instituto de pesquisas da família Frias. Sobre Ibope e MDA, porém, há diferenças fundamentais entre os quadros que revelam. O Ibope pode ter minimizado a (má) situação de Aécio Neves no primeiro turno e maximizado a (má) situação de Dilma Rousseff em eventual segundo turno contra Marina Silva. Ibope e MDA pesquisaram intenções de voto ao mesmo tempo – nos dias 23, 24 e 25. Não seria de estranhar, inclusive, que os pesquisadores de campo dos dois institutos tenham esbarrado uns nos outros nas ruas. A pesquisa Ibope tem margem de erro de 2 pontos percentuais e mostrou Aécio com 19%, Marina com 29% e Dilma com 34%. Em simulação de segundo turno, Marina venceria Dilma por 45 a 36 – 9 pontos de vantagem para a candidata de oposição. A situação de Aécio, nessa pesquisa, praticamente não mudou em relação ao que o Datafolha retratou 10 dias antes. Pela margem de erro do Ibope, ele não caiu. Na ponta superior dessa margem, Aécio poderia ter no Ibope os mesmos 21% que no Datafolha. Com Dilma aconteceu o mesmo. Com ajuda da margem de erro, pelo Ibope pode ter os mesmos 36% que teve no Datafolha. A única divergência real do Ibope para o Datafolha é no segundo turno entre Dilma e Marina. Os 9 pontos de vantagem de Marina no Ibope superam em muito os quatro pontos que lhe deu o Datafolha (47% para Marina e 43% para Dilma). O grande problema é que a pesquisa MDA mostra situação muito pior para Aécio e razoavelmente melhor para Dilma. Os 19% de Aécio no primeiro turno no Ibope viram 16% no MDA, agora bem distante dos 21% no Datafolha. Porém, o MDA confirma os números de Dilma e Marina no Ibope, dentro da margem de erro de 2,2 pontos. Já no caso de segundo turno entre Dilma e Marina, os números do MDA diferem bastante em relação aos do Ibope. A pesquisa Ibope sobre segundo turno é bem mais parecida com a do Datafolha, que foi a campo cerca de 10 dias antes. No melhor cenário do Ibope para Dilma no segundo turno, considerando a margem de erro ela poderia chegar a 38% e Marina a 43% – com vantagem de 5 pontos percentuais para a pesssebista. Já no MDA, no melhor cenário para Dilma ela pode ter 40% e Marina, 41,5% – uma vantagem (fora da margem de erro) de apenas 1,5% para Marina. O mais interessante na comparação das pesquisas Ibope e MDA é que foram feitas simultaneamente e concordam em alguns resultados e divergem em outros. Algum dos dois institutos errou feio na pontuação de Aécio no primeiro turno e nas de Marina e Dilma no segundo, mas ambos concordaram na pontuação de Dilma e Marina no primeiro turno. Outro ponto em que o MDA diferiu do Ibope e do Datafolha foi na simulação de segundo turno entre Aécio e Marina. À diferença desses dois, que não pesquisaram esse cenário e não explicam por que, o MDA fez a simulação e mostrou que a derrota de Aécio seria acachapante – 48,8% para Marina e 25,2% para ele. Na quarta-feira, este Blog questionou por que Ibope e Datafolha não fizeram simulações de segundo turno entre Marina e Aécio. O MDA deu a resposta. Infelizmente, essa aparente manipulação de pesquisas ficou muito mais fácil de ser feita em 2014 do que em 2010. Há quatro anos, Ibope e Datafolha davam números mais favoráveis a José Serra e Sensus e Vox Populi davam números mais favoráveis a Dilma. Em maio de 2010, Sensus e Vox Populi diziam que Dilma estava empatada com Serra e Ibope e Datafolha chegaram a dar 12 pontos de vantagem para o tucano. Com isso, este Blog, através do Movimento dos Sem Mídia, representou à Justiça Eleitoral e Ibope e Datafolha tiveram que convergir para os números de Sensus e Vox Populi, pois foi aberta uma investigação contra os quatro institutos na Polícia Federal. Em 2014, como o Vox Populi praticamente só está fazendo pesquisas privadas para o PT, os outros institutos, todos alinhados ao PSDB, estão fazendo a festa. O Sensus, que em 2010 era mais favorável ao PT, este ano faz pesquisas privadas para o PSDB. E Ibope e Datafolha continuam tucanos. Segundo informações de fonte do PT, o quadro real seria Aécio fora do jogo e Marina e Dilma praticamente empatadas (tecnicamente) no segundo turno. Dilma, portanto, está no jogo e com fortes chances de vencer a eleição devido à melhor estrutura de campanha, tempo de televisão e palanques mais sólidos, ainda que, em questão de alianças e financiamento de campanha, Marina deva melhorar devido aos seus bons resultados nas pesquisas. Por fim, vale a reflexão de que a morte de Eduardo Campos foi péssima para Dilma e Aécio e caiu do céu para Marina. Era, inclusive, previsível. Como tem sido lembrado fartamente, Marina já tinha mais ou menos esse percentual de hoje, em primeiro turno, no fim do ano passado. Só o que não estão lembrando é que Marina Silva chegou a 26% no Datafolha e 22% no Ibope em agosto de 2013, mas em setembro, no Ibope, caiu para 16% – o Datafolha deixou de pesquisar intenções de voto de Marina em agosto. Como foi dito várias vezes aqui neste Blog, portanto, Marina, no primeiro turno, é problema de Aécio. O segundo turno é outra história e mesmo nas projeções que se faz de segundo turno, apesar de Marina estar com leve vantagem sobre Dilma ainda é cedo para cantar vitória. Do Blog da Cidadania. | ||
Posted: 28 Aug 2014 07:40 AM PDT
JN: jato de Campos cai sobre a pose de Marina
Josias de Souza
Duas semanas depois da tragédia que produziu uma reviravolta na corrida presidencial, o jato Cessna que transportava Eduardo Campos e mais seis pessoas caiu uma segunda vez. Despencou sobre a pose de Marina Silva no instante em que ela concedia entrevista ao Jornal Nacional, na noite passada. Abriu-se uma fenda no discurso da candidata. Por um instante, a pregação da nova política, tema compulsivo de Marina, tornou-se vulneravelmente opaca.
O jato foi objeto de uma transação milionária feita por meio de laranjas, disse William Bonner. O negócio não foi informado na primeira parcial da prestação de contas à Justiça Eleitoral, prosseguiu. A senhora, que fala em inaugurar uma nova forma de fazer política, usou o avião como teria feito qualquer representante velha política. Procurou saber quem tinha pago por aquele avião ou confiou cegamente nos seus aliados? Marina estava diante da primeira oportunidade de dizer meia dúzia de palavras sobre o assunto. Até então, sempre que o tema a abalroava, ela se limitava a transferir a responsabilidade pelo provimento de explicações para o PSB. Acomodada diante das câmeras do telejornal de maior audiência do país, Marina podia tomar distância da encrenca. Preferiu misturar-se ao problema. Nós tínhamos, William, uma informação de que era um empréstimo, que seria feito um ressarcimento, num prazo legal, que pode ser feito, segundo a própria Justiça Eleitoral, até o encerramento da campanha, tentou explicar Marina. Esse ressarcimento seria feito pelo comitê financeiro do candidato, ela acrescentou. Professora de formação, Marina soou didática: existem três formas de fazer o provimento da campanha: pelo partido, pelo comitê financeiro do candidato e pelo comitê financeiro da coligação. Nesse caso do avião, seria pelo comitê financeiro do candidato. Essas eram as informações que nós tínhamos. A senhora sabia dos laranjas?, inquiriu Bonner, incisivo. E Marina: Não tinha nenhuma informação quanto a qualquer ilegalidade referente à postura dos proprietários do avião. Nesse ponto, a candidata preocupou-se em preservar seu ex-companheiro de chapa. Tomada pelas palavras, Marina pareceu dar de barato que eventuais ilegalidades deveriam ser acomodadas sobre os ombros dos donos do avião, não de Eduardo Campos. Marina prosseguiu: Uma coisa que eu quero dizer para todos aqueles que estão nos acompanhando é que, para além das informações que estão sendo prestadas pelo partido, há uma investigação que está sendo feita pela Polícia Federal. Na fase seguinte, Marina deixou ainda mais explícita sua pretensão de resguardar o ex-companheiro de chapa: O nosso interesse e a nossa determinação é de que essas investigações sejam feitas com todo o rigor, para que a sociedade possa ter os esclarecimentos e para que não se cometa uma injustiça com a memória de Eduardo. Por mal dos pecados, a Rede Sustentabilidade divulgara no seu site um texto sobre a participação de Marina no debate presidencial realizado na noite da véspera nos estúdios da Band. Eis o título: Nosso compromisso é de que o Brasil seja passado a limpo, defende Marina. O texto da Rede recordou que Marina evocara no debate o desejo de mudança da população, explicitado nas manifestações de junho de 2013. Anotou: esse movimento social, para Marina, foi um claro sinal de busca por mudanças e um novo jeito de fazer política. Reproduziu, entre aspas, uma das frases marteladas pela candidata: uma das coisas mais importantes para que a gente possa resolver os problemas, em primeiro lugar, é reconhecer que eles existem. Pois bem. Bonner esforçou-se para arrancar de Marina um reconhecimento de que o jato convertera-se num problema: candidata, quando os políticos são confrontados ou cobrados por alguma irregularidade, é muito comum que eles digam que não sabiam, que foram enganados, que foram traídos, que tudo tem que ser investigado, que se houver culpados, eles sejam punidos, disse ele. O entrevistador foi ao ponto: esse é um discurso muito, muito comum aqui no Brasil. E é o discurso que a senhora está usando neste momento. Eu lhe pergunto: em que esse seu comportamento difere do comportamento que a senhora combate tanto da tal velha política? Abre parênteses: numa das crises que ameaçaram o mandato de Renan Calheiros, em 2007, o presidente do Congresso foi pilhado recebendo dinheiro de uma empreiteira. Os recursos bancavam a pensão de um filho que Renan tivera numa relação extraconjugal com uma jornalista. Para justificar-se, o senador dissera que dispunha de renda. Alegara que vendera cabeças de gado de uma fazenda alagoana. Apresentara pseudo-comprovantes. Ao perscrutar os supostos compradores, a imprensa deu de cara com laranjas. Periciado pela Polícia Federal, o papelório de Renan foi desqualificado. Chamava-se Renato Casagrande (PSB-ES) um dos relatores do caso no Conselho de Ética do Senado. Hoje governador do Espírito Santo, o então senador Casagrande subscreveu relatório que recomendava que o mandato de Renan fosse passado na lâmina. Para salvar o mandato, Renan renunciou à presidência do Senado. Mal comparando, o episódio do jato é da mesma família. Numa ponta, empresários generosos prestando favores a um político. Em vez de pensão, um avião. Noutro extremo, um laranjal. No miolo da encrenca, muita desconversa e explicações desconexas. Coisas que fizeram de Renan um protótipo da velha política de que tanto fala Marina Silva. Fecha parentêses. Em que esse seu comportamento difere do comportamento que a senhora combate tanto da tal velha política?, indagou Bonner. E Marina: Difere no sentido de que esse é o discurso que eu tenho utilizado, William, para todas as situações. Inclusive quando envolve os meus adversários. E não como retórica, mas como desejo de quem de fato quer que as investigações aconteçam. Porque o meu compromisso e o compromisso de todos aqueles que querem a renovação da política é com a verdade. O diabo é que a verdade começara a ser exposta pelo próprio Jornal Nacional, que desnudara na véspera alguns dos laranjas apresentados como financiadores da compra do jato. Numa segunda reportagem, exibida minutos antes da entrada de Marina em cena, revelaram-se novos e constrangedores buracos na rede de ilegalidades. Submetida ao impensável, Marina disse respeitar o esforço de reportagem. Mas falou como juíza de direito, não como candidata à Presidência: A verdade não virá apenas pelas mãos do partido nem pela investigação da imprensa. Ela terá que ser aferida pela investigação que está sendo feita pela Polícia Federal. Isso não tem nada a ver com querer tangenciar ou se livrar do problema. Muito pelo contrário, é você enfrentar o problema para que a sociedade possa, com transparência, ter acesso às informações. Bonner fez uma derradeira investida: o rigor ético que a senhora exige dos seus adversários nos faz perguntar e insistir se a senhora, antes de voar naquele avião, não teria deixado de fazer a pergunta obrigatória: se estava tudo em ordem em relação àquele voo. Não lhe faltou o rigor que a senhora exige dos seus adversários? Marina, de novo, mirou nos empresários. Rigor é tomar as informações com aqueles que deveriam prestar as informações em relação à forma como aquele avião estava prestando serviço. E a forma como estava prestando serviço era por um empréstimo, que seria ressarcido pelo comitê financeiro. Agora, em relação à postura dos empresários, os problemas que estão sendo identificados agora pela imprensa, e que com certeza serão esclarecidos pela Polícia Federal, eu, como todos os brasileiros, estou aguardando. Prosseguiu: Eu não uso, William, de dois pesos e duas medidas. Não é? A régua com que eu meço os meus adversários, é porque eu a uso em primeiro lugar comigo. E, neste momento, o meu maior interesse é de que tenhamos todos os esclarecimentos. Mas uma coisa eu te digo: a forma como o serviço estava sendo prestado era exatamente essa do empréstimo, que seria ressarcido depois. Marina teria soado mais Marina se tivesse declarado algo assim: eu viajei nesse jato como candidata a vice. O cabeça da chapa era Eduardo Campos. O usineiro João Carlos Lyra de Melo Filho, que supostamente emprestou o jato, era amigo do Eduardo. Espanta-me a presença de laranjas no negócio. Sou da Rede. Agradeço muito a hospialidade do PSB. Mas o partido precisa explicar o que sucede. Não me consta que os responsáveis pelo comitê financeiro do candidato tenham morrido no acidente. Noutras questões, Marina não hesitou em desgrudar a sua Rede do PSB. Refugou, por exemplo, os acordos que levaram o partido de Campos para os palanques de políticos como o tucano Geraldo Alckmin. Não fez o mesmo em relação à encrenca do jato porque faltaram-lhe as condições políticas. Tornou-se candidata com o aval da família do morto. Virou uma espécie de viúva política do ex-parceiro. Não quer passar por ingrata. É do jogo. Mas a condescendência custou-lhe a pose. O cotidiano de um político é uma sucessão de poses. O político faz pose ao acordar, ao escovar os dentes, ao fazer as refeições. No geral, é difícil saber se o altruísmo do político é ou não representado. Em junho de 2013, o asfalto empurrou para dentro do processo sucessório o desejo de mudança. Marina converteu-se na personificação desse desejo porque as ruas enxergaram sinceridade nas suas poses. Recusando-se a enxergar o problema do jato, Marina arrisca-se a virar uma espécie de sub-Marina. | ||
Posted: 28 Aug 2014 07:33 AM PDT
Autor: Fernando Brito - Tijolaço
Novamente, o Estadão confirma, com bom trabalho de seus repórteres, as informações que este blog tinha conseguido reunir e publicar, com os poucos meios de que dispõe.
No final da noite de ontem, Ricardo Brant e Andreza Matais publicam que o ex-governador Eduardo Campos aprovou, pessoalmente, a aquisição do Cessna do grupo AF Andrade, como já tinha ficado claro por uma publicação da Folha, no dia seguinte ao acidente, quando ainda não havia elementos para que a reportagem pudesse ver o quanto obscuro era o negócio.
Portanto, não houve empréstimo de avião dos empresários a Eduardo Campos: o ex-governador participou diretamente da compra do aparelho, dando a palavra final para sua aquisição, segundo os próprios empresários que estariam vendendo o aparelho.
João Carlos Lyra Pessoa de Mello, da JCL Factoring, marcou com os donos da AF Andrade o dia 8 de maio. Diz o jornal que “de Congonhas, o jato partiu com o ex-governador para Uberaba (MG), com o piloto da AF Andrade, Fabiano Peixoto. No dia, Campos visitou a 80ª Expo Zebu, em agenda de pré-campanha”.
Mas há mais fatos sendo confirmados.
Na noite de ontem, a Polícia Federal confirmou, com mais detalhes, o que havia sido informado aqui no sábado: Campos estendeu os incentivos fiscais dados à empresa Bandeirantes Companhia de Pneus.
Segundo o Valor: “O decreto do ex-governador eliminou limites de importação de pneus à empresa, estabelecidos na gestão anterior à de Campos.”
O dono da Bandeirantes é o próximo personagem que vai surgir: Apolo Santana Vieira, dono da Bandeirantes. Não é à toa que o aparelho em que voava Eduardo Campos antes da compra do Cessna, era um Learjet da Bandeirantes que, ao ser matriculado na Anac, teve escolhido o prefixo (PP) ASV.
Este prefixo estava desativado desde 1966, quando pertencia a um Handley Page HP-100 Herald, da então Sadia Transportes Aéreos, que viria a se tornar a Transbrasil.
E foi solicitado por causa das iniciais: Apolo Santana Vieira.
Marcadores: crime eleitoral, Eduardo Campos, Fernando Brito, Marina Silva, TijolaçoNenhum comentário:
Do Blog Esquerdopata.
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Posted: 28 Aug 2014 07:27 AM PDT
Os donos da holding AF Andrade, de Ribeirão Preto (SP), confirmaram nesta terça-feira, 26, em depoimento à Polícia Federal que o ex-candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos, testou o jato Cessna Citation 560 XLS no dia 8 de maio. No dia seguinte, o empresário pernambucano João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho (Amigo de Campos), que havia se apresentado como comprador, comunicou aos vendedores que ficaria com a aeronave - avaliada em US$ 8,5 milhões.
O negócio foi fechado por João Carlos Lyra por meio de um pré-contrato informal entre as partes, apresentado por ele. Nos depoimentos, os irmãos Alexandre e Fabrício Andrade declararam que o pernambucano dizia que outros dois empresários eram seus sócios na compra: os pernambucanos Apolo Santana Vieira e Eduardo Freire Bezerra Leite. Donos oficiais do Cessna Citation que caiu no dia 13 em Santos (SP), matando o ex-governador pernambucano e mais seis pessoas, os irmãos Andrade contaram à PF que foi João Carlos Lyra que sempre esteve à frente da compra com a ASA Consulting (corretora da venda) e com a Cessna Finance Export (detentora dos direitos econômicos). Como condição, ele pediu um teste, antes de quitar as dívidas da AF Andrade referente a cinco parcelas atrasadas da compra da aeronave e disse que queria assumir a titularidade do leasing com a Cessna. O teste foi aprovado e marcado para o dia 8. De Congonhas, o jato partiu com o ex-governador para Uberaba (MG), com o piloto da AF Andrade, Fabiano Peixoto. No dia, Campos visitou a 80ª Expo Zebu, em agenda de pré-campanha. Os sócios da AF afirmaram também que após o teste o pré-contrato foi assinado no dia 15 de maio. O documento previa que eles usariam a aeronave enquanto era providenciada a transferência de titularidade do leasing e que o jato poderia ser devolvido em 30 dias. Passado o prazo, João Carlos Lyra confirmou em reunião em julho que ficaria com o jato. Além das cinco parcelas atrasadas, os sócios da AF disseram a PF que as que venceram nos dias 30 de maio, junho e julho foram pagas pelo comprador. Os empresários pernambucanos também assumiram o pagamento do seguro. A PF tem já os registros de depósitos feitos pelo grupo pernambucano. Eles indicam que João Carlos Lyra usou empresas fantasmas e sem lastro financeiro para quitar o negócio. Suspeitas.
Os depoimentos, feitos no inquérito que apura a queda do jato, reforçam as suspeitas da PF de que João Carlos Lyra, Apolo Vieira e Eduardo Leite foram usados como laranjas para a compra do Cessna por alguém ligado diretamente a Campos ou próximo a ele.
Um dos nomes já citados a agentes foi o do sócio do ex-governador em uma fazenda e uma agropecuária em Pernambuco, Aldo Guedes Álvaro. Assessor de Campos no Congresso em no Ministério da Ciência e Tecnologia (2004 e 2005), ele foi indicado em 2007 para o cargo de presidente da estatal Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) quando o candidato foi eleito governador. Aldo nega envolvimento. O advogado da AF Andrade, Celso Vilarde, foi procurado, mas não comentou o caso. Publicamente eles negaram irregularidade no negócio. João Carlos Lyra confirmou por nota ter comprado o jato. Incentivo.
Uma das empresas de Apolo Vieira e que seria usada na compra do jato foi beneficiada por um decreto assinado por Campos, quando era governador de Pernambuco.
Ele ampliou incentivos fiscais concedidos à Bandeirantes Companhia de Pneus Ltda., na época Bandeirantes Renovação de Pneus. O ato de Campos retirou limites de importação de pneus à empresa que haviam sido definidos pelo governo anterior ao dele. O decreto assinado por Campos foi publicado em 24 de setembro de 2011.
O decreto assinado por Campos foi publicado em 24 de setembro de 2011 e altera incentivo concedido à empresa pelo governador José Mendonça Filho em 2006 que impôs limites para a empresa importar pneus para veículos e máquinas industriais (até 4.000 unidades); pneus para máquinas agrícolas ou florestais (4.000 unidades) e pneus para veículos diversos (até 5.000 unidades). O decreto de Eduardo Campos retirou todos os limites. As informações são do Estadão
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Posted: 28 Aug 2014 07:22 AM PDT
Quem te viu, quem te vê, Marina Silva. Foi só passar a andar com a turma dos banqueiros, que mudou completamente. Agora entendi o que ela quer dizer com "mudança".
Se tiver que resumir o debate na TV Band ontem, a participação de Marina foi defender os ricos e atacar os pobres. Ela defendeu e tomou as dores da banqueira do Banco Itaú, Neca Setúbal, "oprimida" pelo governo Dilma que cobra o Darf de R$ 18 bilhões do Itaú, e atacou os pobres usuários do SUS moradores do interior e da periferia das metrópoles que agora ganharam o direito de ter um médico perto de casa para consultar na hora que precisa, desdenhando do programa Mais Médicos. Marina tembém defendeu o "oprimido" bilionário neoliberal dono da Natura, também com problemas no Darf. Do Blog Os Amigos do Presidente Lula. | ||
Posted: 28 Aug 2014 07:16 AM PDT
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Posted: 28 Aug 2014 07:10 AM PDT
Leia a nota divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre)Do PSTU
Diante da declaração da candidata à Presidência da República para as próximas eleições, Marina Silva, onde esta coloca o companheiro Chico Mendes junto a representantes da elite nacional, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre), legítimo representante do legado classista do companheiro Chico, vem a público manifestar-se nos seguintes termos:
Primeiramente, o companheiro Chico foi um sindicalista e não ambientalista, isso o coloca num ponto específico da luta de classes que compreendia a união dos Povos Tradicionais (Extrativistas, Indígenas, Ribeirinhos) contra a expansão pecuária e madeireira e a conseqüente devastação da Floresta. Essa visão distorcida do Chico Mendes Ambientalista foi levada para o Brasil e a outros países como forma de desqualificar e descaracterizar a classe trabalhadora do campo e fortalecer a temática capitalista ambiental que surgia. Em segundo, os trabalhadores rurais da base territorial do Sindicato de Xapuri (Acre), não concordam com a atual política ambiental em curso no Brasil idealizada pela candidata Marina Silva enquanto Ministra do Meio Ambiente, refém de um modelo santuarista e de grandes Ong’s internacionais. Essa política prejudica a manutenção da cultura tradicional de manejo da floresta e a subsistência, e favorece empresários que, devido ao alto grau de burocratização, conseguem legalmente devastar, enquanto os habitantes das florestas cometem crimes ambientais. Terceiro, os candidatos que compareceram ao debate estão claramente vinculados com o agronegócio e pouco preocupados com a Reforma Agrária e Conflitos Fundiários que se espalham pelo Brasil, tanto isso é verdade, que o assunto foi tratado de forma superficial. Até o momento, segundo dados da CPT, 23 lideranças camponesas foram assassinadas somente neste ano de 2014. Como também não adentraram na temática do genocídio dos povos indígenas em situação alarmante e de repercussão internacional. Por fim, os pontos elencados, são os legados do companheiro Chico Mendes: Reforma Agrária que garanta a cultura e produção dos Trabalhadores Tradicionais e a União dos Povos da Floresta. Xapuri, 27 de agosto de 2014 José Alves – Presidente Waldemir Soares – Assessor Jurídico
Tags:Chico Mendes, Marina Silva, PSTU
Do Blog do Tarso.
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Posted: 27 Aug 2014 07:16 PM PDT
Esta é a principal conclusão que emerge da entrevista com ela no Jornal Nacional.
Até aqui, ela só bateu nos outros. Quer dizer em Dilma e em Aécio, os representantes da “velha política”. Nem Dilma e nem Aécio, tão entretidos um com o outro, revidaram.
Agora, com seu crescimento vertiginoso nas pesquisas, ela vai começar a apanhar.
A pergunta que só encontrará resposta nas próximas semanas é quanto este novo cenário — em que ela passa a ser o alvo preferencial de Dilma e de Aécio — poderá afetá-la.
Que ela tem pontos vulneráveis ficou claro na entrevista do Jornal Nacional.
Patrícia Poeta lembrou, por exemplo, um ponto que ninguém usou ainda contra ela: a baixa votação de Marina, em 2010, em sua terra natal, o Acre.
Marina ficou em terceiro, atrás de Serra e de Dilma.
Isso pode ser usado da seguinte forma pelos adversários: atenção, quem conhece não gosta.
Em 2010, ela disse, com voz embargada, que o terceiro lugar era “uma tristeza muito grande”. (Seu então companheiro de chapa, o empresário Guilherme Leal, foi breve: “Não tem explicação.”)
Agora, ela tirou da bolsa o velho clichê que diz que santo de casa não faz milagre.
Invoco aqui, mais uma vez, Wellington com sua sentença definitiva: quem acredita que o provérbio explica a surra de Marina entre seus conterrâneos acredita em tudo.
Marina também se enrolou para dizer por que quando os outros se juntam a pessoas diferentes para compor uma chapa é “velha política” e quando ela se junta a alguém como Beto Albuquerque é “nova política”.
Albuquerque é financiado por empresas de transgênicos, armas e bebidas — algo que uma alguém realmente “puro” simplesmente não engoliria.
Marina desconversou. Fez a apologia da “diversidade”, e aproveitou para dizer que trabalhar com pessoas diferentes prova que ela, ao contrário do que se diz, não é “intransigente”.
Marina demonstrou aí a cara de pau cínica não da velha, mas da velhíssima política.
Marina pode ser desconstruída, sem dúvida. Mas vai ser?
A desconstrução leva algum tempo. Dificilmente o cenário vai mudar daqui até o primeiro turno.
Isso quer dizer que Dilma e Marina passarão, muito provavelmente, para o segundo turno.
Aí então começará uma nova disputa.
A surpresa já terá passado, a onda também, as emoções associadas à morte de Campos igualmente. E Marina dificilmente sustentará a imagem virginal.
Muitos dos jovens idealistas que viram nela uma resposta ao mofado mundo político nacional — e eles são a essência do fenômeno Marina — perderão as ilusões diante dos fatos como eles são.
Isso tudo quer dizer o seguinte.
Até há pouco tempo, com Campos na corrida, estava espalhada a sensação de que Dilma já ganhara, ou no primeiro ou no segundo turno.
Agora, com o surgimento estrepitoso de Marina na disputa, para muitos ela já ganhou.
Nem Dilma estava garantida antes, e nem Marina agora.
Terminada a fase de pêsames e de luto, liquidada uma situação que a deixava fora dos ataques de Dilma e de Aécio, começa um novo tempo para Marina, muito mais áspero e volátil.
O jogo está aberto — exceto para Aécio.
Paulo Nogueira No DCM Do Blog CONTEXTO LIVRE. | ||
Posted: 27 Aug 2014 05:41 PM PDT
Autor: Fernando Brito - Tijolaço
Independentemente do resultado “marquetológico” da entrevista de Marina Silva ao Jornal Nacional – e eu acho que foi desastroso – há um elemento gravíssimo nas declarações da nova candidata do PSB.
Marina confessou o conhecimento de um crime eleitoral e a participação nos benefícios desta transgressão.
Ela confessou saber que o avião era produto de um “empréstimo de boca” que seria ‘ressarcido” – se é ressarcido, tem preço – ao final da campanha.
Poderia, se fosse o caso, dizer que não sabia dos detalhes da contratação do serviço, feita por Eduardo Campos. Mas está amarrada de tal forma no assunto que teve de se acorrentar à fantasiosa versão do PSB.
Que é uma aberração jurídica e contábil, que não pode prevalecer – e não prevalece – em qualquer controle de contas eleitorais.
Até no Acre de Marina Silva o TRE distribui um formulário onde o dono de um veículo, mesmo que seja um Fusca 82, assine a cessão e atribua o valor em dinheiro do bem.
O que dirá para um jato de R$ 20 milhões!
Não há um contrato sequer, não há preço estabelecido e, sobretudo, as empresas (ou o laranjal) que tinha o controle do avião não se dedicam à locação de transporte aéreo.
É um escândalo de proporções amazônicas.
Só menor do que o escândalo que é, depois de tantas confissões, o silêncio do Ministério Público.
Todos se lembram da Procuradora Sandra Cureau, que por um nada partia para cima do Presidente Lula e da candidata Dilma Rousseff.
Está mudo, quieto, silente.
Acovardado diante dos novos santos da mídia.
A partir de agora, prevalecendo isso, se podem emprestar prédios, frotas, aviões, até uma nave espacial para Marina ir conversar com Deus.
De boca, sem recibo, sem contrato, sem papel.
Na fé.
Marcadores: crime eleitoral, Fernando Brito, JN, Marina Silva, TijolaçoNenhum comentário:
Do Blog Esquerdopata.
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Francisco Almeida
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