Agência Pará de Notícias:
"A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) intensifica as ações de prevenção à leishmaniose visceral. Equipes de agentes de endemias e assistentes sociais fazem, de 20 a 30 deste mês, serviços de educação em saúde e borrifação de inseticida em localidades com maior incidência de casos.
A medida de controle será feita pela coordenação estadual de Leishmaniose em conjunto com a 7ª Regional de Proteção Social, que abrange nove municípios da ilha do Marajó: Afuá, Chaves, Cachoeira do Arari, Muaná, Ponta de Pedras, Soure, Salvaterra, São Sebastião da Boa Vista e Santa Cruz do Arari. Desses, quatro são prioritários nas ações de combate à doença (Cachoeira do Arari, Ponta de Pedras, Soure e Salvaterra) por apresentam maior número de casos.
A programação foi dividida em duas etapas. A primeira teve ações referentes ao diagnóstico e agravo da situação. Nesta segunda fase, serão borrifados os domicílios e trabalhada a conscientização nas comunidades, com a equipe de educação em saúde do bairro de São Veríssimo, e nas localidades de Joanes e Pingo D’água, no município de Salvaterra. Com isso, pretende-se beneficiar cerca de 1,3 mil pessoas em 500 imóveis.
A leishmaniose visceral ou calazar é uma doença crônica grave. Se não tratada adequadamente, pode ser fatal no ser humano. A principal forma de transmissão do parasita para o homem e outros hospedeiros mamíferos é por meio da picada de fêmeas de dípteros conhecido como Lutzomyia longipalpis.
Ano passado, o município de Cachoeira do Arari apresentou seis casos confirmados, Ponta de Pedras, sete, Salvaterra, cinco, e Soure, um. Neste ano, o município de Cachoeira do Arari teve apenas dois registros, enquanto Ponta de Pedras teve um. Salvaterra, que receberá a maior atenção, continua com cinco casos e um óbito infantil, no primeiro semestre.
Edna Sidou – Sespa
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