Solicito que seja repassado aos municípios do MARAJÓ e principalmente aos responsáveis pelas Unidades Hospitalares dos municípios.
Grato!
Paulo Campos
Coordenação do Sistema Estadual de Urgência e Emergência - CSEUE / DT / SESPA
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DIRETORIA TÉCNICA
COORDENAÇÃO DO SISTEMA ESTADUAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
PROTOCOLO DE ACIONAMENTO DO SERVIÇO DE RESGATE AEROMÉDICO
ASPECTOS LEGAIS DO SOCORRISMO
• OMISSÃO DE SOCORRO (ART. 135º DO CÓDIGO PENAL.)
Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem esteja necessitando, tendo três formas para fazê-lo: atender, auxiliar quem esteja atendendo ou solicitar auxílio.
Exceções da lei (em relação a atender e/ou auxiliar): menores de 16 anos, maiores de 65, gestantes a partir do terceiro mês, deficientes visuais, mentais e físicos (incapacitados).
Telefones de emergência:
CB: 193
SAMU: 192
PM: 190
REGULAÇÃO MÉDICA SESPA (24h) – CONTATO (91) 81153957
“ A principal causa-morte pré-hospitalar é a falta de atendimento. A segunda é o socorro inadequado.”
O ACIONAMENTO
EVENTO E/OU PACIENTE
ACIONAMENTO 190/193
(TRIAGEM MACRO)
COORDENADOR DO CIOP/ CAPITÃO BOMBEIRO
REGULAÇÃO MÉDICA (SESPA) – (91) 81153957
CENTRO DE OPERAÇÕES AÉREAS MÉDICO PLANTONISTA
BRIEFING (REUNIÃO PRÉ-VÔO)
VÔO
A equipe de Regulação Médica é constituída de: Médicos, Enfermeiros e Assistentes Sociais da Coordenação do Sistema Estadual de Urgência e Emergência – CSEUE.
Atribuições da Regulação Médica:
1-Definir se o resgate / remoção do paciente é realmente necessário.
2-Verificar onde o paciente se encontra?
2.1- Qual o Município?
2.2- Se o paciente está no referido município ou povoado, vila ou localidade próxima.
2.3- Se estiver em fazenda, perguntar qual o nome da fazenda e pontos de referência, tais como: rios próximos, antenas, plantações ou animais próximos. Perguntar se existe alguma pessoa conhecida no local ou próximo que possa orientar a equipe.
2.4- Se em hospital, saber qual o nome do hospital e contato telefônico. Orientar quanto ao espaço requerido pela aeronave pousar e perguntar a cerca de possíveis locais de acesso do paciente a aeronave.
3- Falar com o médico ou solicitante da ocorrência.
4-Verificar o poder de resolução do caso no local.
5-Perguntar quanto tempo de doença*.
6-Se pode vir para Belém por outros meios (avião, barco, ambulância).
7-Perguntar se o paciente já foi medicado e qual a resposta após a medicação.
8-Se há risco de morte.
9-Se é perfil para transporte aéreo**.
10-Se tem condições de vôo***.
11-Informar que os pacientes serão transportados sem a presença de acompanhantes a bordo da aeronave, excetuando-se aqueles respaldados por lei (idosos e crianças).
12-Perguntar se já houve cadastro do paciente na central de leitos ou contato prévio com algum hospital que garanta o atendimento do enfermo.
13-Confirmar o leito informado e o atendimento do paciente.
14-Acionar o COA e o médico plantonista.
*Deve-se informar que pacientes com doenças crônicas e sem risco de morte, não serão transportados pelo serviço, mesmo que o mesmo possua leito confirmado em hospital.
**O perfil do paciente para o transporte aéreo por helicóptero resume-se quanto sua capacidade física e risco presumido a aeronave e sua tripulação.
Pacientes que tiverem altura superior a 1,75 metros, grandes obesos e com transtorno mental, agitados e agressivos não serão resgatados.
***Pacientes instáveis hemodinamicamente, com risco iminente de morte, infartados descompensados, aqueles que necessitem de via aérea definitiva e ventilação mecânica por período de tempo superior a 40 minutos durante o transporte, deverão ser considerados “sem condições de transporte”, e, portanto o envio da equipe não será autorizado.
Atribuições do Aeromédico:
1-Ser acionado pelo médico regulador da SESPA ou Piloto de serviço do COA, quando este for em “missão bombeiro”.
2-Verificar a possibilidade de falar com o médico do local do evento ou pessoa que acionou o serviço.
3-Realizar o Check List do material a ser usado na aeronave, verificando a presença ou ausência de medicações e de materiais de consumo, bem como sua validade.
4-Colocar os EPIs (Cadeirinha, mosquetão, corda ou fita, colete salva-vidas).
5-Informar o comandante quando pronto.
6-Ser conhecedor das técnicas de embarque e desembarque da aeronave, bem como o que fazer em caso de pane e pouso forçado
7-Estabilizar o paciente no local do chamado, embarcando o mesmo somente após estável ou quando após uma minuciosa avaliação, constatar que o beneficio do transporte sobrepuja o risco para o enfermo.
8-Preencher o relatório de vôo, em ficha padronizada presente no interior da aeronave.
9-Avisar o médico regulador após chegada e entrega do paciente ao serviço de atendimento móvel (SAMU ou RESGATE BOMBEIRO).
Atribuições do Assistente Social:
1- Realizar atendimento social dos familiares dos usuários do serviço de resgate aeromédico, de segunda a sexta de 8:00 as 16:00h (presencial) e aos sábados e domingos das 7:00 as 19:00 hs, através do fone: (91) 8116-4086;
2- Orientar as Unidades Hospitalares que encaminham os pacientes a cadastrarem os mesmos na Central de Leitos;
3- Contactar a Central de Leitos quando houver a solicitação de transporte, para verificar se o paciente já tem destino definido, quando não se tratar de encaminhamento para Unidades Hospitalares de Porta Aberta - Prontos Socorros;
4- Contactar as Unidades Hospitalares de Urgência e Emergência para verificar se estas possuem condições objetivas de receber o paciente- mesmo sendo de porta aberta;
5- Orientar aos familiares quanto aos procedimentos de alojamento, funeral e traslado de corpo- quando o óbito ocorrer na aeronave.
6- Realizar a sistematização dos dados das ocorrências geradas, através da formulação de planilhas e relatórios para subsidiar as ações de saúde neste segmento.
Atribuições do Tripulante Operacional:
1-Estar pronto quando acionado.
2-Confirmar o material que deverá ir no interior da aeronave, excetuando aqueles que o médico definir que deve permanecer em solo.
3-Avisar o médico quanto a ausência de materiais que constam na lista do CHECK LIST.
4-Colocar EPIs.
5-Segurar o embarque e o desembarque do paciente e acompanhante.
6-Fazer um Briefing com os passageiros sobre os procedimentos padrões de segurança com relação a aeronave e o vôo.
7-Verificar se toda a tripulação e passageiros encontram-se embarcados na aeronave, com cintos afivelados e fones de ouvidos.
8-Fazer a segurança da aeronave, prevenindo danos à mesma.
9-Auxiliar o piloto quanto a presença de aves e obstáculos.
10-Fazer o “apoio de solo”, orientando quanto ao melhor local de pouso, posição do vento e a presença de algum obstáculo que impeça o pouso ou decolagem da aeronave.
11-Auxiliar o médico durante o transporte.
12-Coordenar o serviço de atendimento móvel ao se aproximar da aeronave e retirada do paciente.
13-Acompanhar o paciente até a ambulância, exceto nos casos graves em que a presença do médico for indispensável.
14-Quando em pouso em área restrita deverá ser o primeiro a desembarcar da aeronave para que possa proporcionar a segurança da aeronave e impedir a aproximação de pessoas e animais até que os rotores principal e de Cauda parem de girar.
15-Retornar a base e preparar a aeronave para o próximo vôo.
Todas as informações prestadas ao piloto são realizadas através de frasiologia padrão utilizada no meio aeronáutico.
LISTA DE ABREVIATURAS:
EPIs: Equipamentos de Proteção Individuais
COA: Comando de Operações Aéreas.
CB: Corpo de Bombeiro
CBMPA: Comando de bombeiros Militar do Pará.
PM: Policia Militar.
SAMU: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Grato!
Paulo Campos
Coordenação do Sistema Estadual de Urgência e Emergência - CSEUE / DT / SESPA
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DIRETORIA TÉCNICA
COORDENAÇÃO DO SISTEMA ESTADUAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
PROTOCOLO DE ACIONAMENTO DO SERVIÇO DE RESGATE AEROMÉDICO
ASPECTOS LEGAIS DO SOCORRISMO
• OMISSÃO DE SOCORRO (ART. 135º DO CÓDIGO PENAL.)
Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem esteja necessitando, tendo três formas para fazê-lo: atender, auxiliar quem esteja atendendo ou solicitar auxílio.
Exceções da lei (em relação a atender e/ou auxiliar): menores de 16 anos, maiores de 65, gestantes a partir do terceiro mês, deficientes visuais, mentais e físicos (incapacitados).
Telefones de emergência:
CB: 193
SAMU: 192
PM: 190
REGULAÇÃO MÉDICA SESPA (24h) – CONTATO (91) 81153957
“ A principal causa-morte pré-hospitalar é a falta de atendimento. A segunda é o socorro inadequado.”
O ACIONAMENTO
EVENTO E/OU PACIENTE
ACIONAMENTO 190/193
(TRIAGEM MACRO)
COORDENADOR DO CIOP/ CAPITÃO BOMBEIRO
REGULAÇÃO MÉDICA (SESPA) – (91) 81153957
CENTRO DE OPERAÇÕES AÉREAS MÉDICO PLANTONISTA
BRIEFING (REUNIÃO PRÉ-VÔO)
VÔO
A equipe de Regulação Médica é constituída de: Médicos, Enfermeiros e Assistentes Sociais da Coordenação do Sistema Estadual de Urgência e Emergência – CSEUE.
Atribuições da Regulação Médica:
1-Definir se o resgate / remoção do paciente é realmente necessário.
2-Verificar onde o paciente se encontra?
2.1- Qual o Município?
2.2- Se o paciente está no referido município ou povoado, vila ou localidade próxima.
2.3- Se estiver em fazenda, perguntar qual o nome da fazenda e pontos de referência, tais como: rios próximos, antenas, plantações ou animais próximos. Perguntar se existe alguma pessoa conhecida no local ou próximo que possa orientar a equipe.
2.4- Se em hospital, saber qual o nome do hospital e contato telefônico. Orientar quanto ao espaço requerido pela aeronave pousar e perguntar a cerca de possíveis locais de acesso do paciente a aeronave.
3- Falar com o médico ou solicitante da ocorrência.
4-Verificar o poder de resolução do caso no local.
5-Perguntar quanto tempo de doença*.
6-Se pode vir para Belém por outros meios (avião, barco, ambulância).
7-Perguntar se o paciente já foi medicado e qual a resposta após a medicação.
8-Se há risco de morte.
9-Se é perfil para transporte aéreo**.
10-Se tem condições de vôo***.
11-Informar que os pacientes serão transportados sem a presença de acompanhantes a bordo da aeronave, excetuando-se aqueles respaldados por lei (idosos e crianças).
12-Perguntar se já houve cadastro do paciente na central de leitos ou contato prévio com algum hospital que garanta o atendimento do enfermo.
13-Confirmar o leito informado e o atendimento do paciente.
14-Acionar o COA e o médico plantonista.
*Deve-se informar que pacientes com doenças crônicas e sem risco de morte, não serão transportados pelo serviço, mesmo que o mesmo possua leito confirmado em hospital.
**O perfil do paciente para o transporte aéreo por helicóptero resume-se quanto sua capacidade física e risco presumido a aeronave e sua tripulação.
Pacientes que tiverem altura superior a 1,75 metros, grandes obesos e com transtorno mental, agitados e agressivos não serão resgatados.
***Pacientes instáveis hemodinamicamente, com risco iminente de morte, infartados descompensados, aqueles que necessitem de via aérea definitiva e ventilação mecânica por período de tempo superior a 40 minutos durante o transporte, deverão ser considerados “sem condições de transporte”, e, portanto o envio da equipe não será autorizado.
Atribuições do Aeromédico:
1-Ser acionado pelo médico regulador da SESPA ou Piloto de serviço do COA, quando este for em “missão bombeiro”.
2-Verificar a possibilidade de falar com o médico do local do evento ou pessoa que acionou o serviço.
3-Realizar o Check List do material a ser usado na aeronave, verificando a presença ou ausência de medicações e de materiais de consumo, bem como sua validade.
4-Colocar os EPIs (Cadeirinha, mosquetão, corda ou fita, colete salva-vidas).
5-Informar o comandante quando pronto.
6-Ser conhecedor das técnicas de embarque e desembarque da aeronave, bem como o que fazer em caso de pane e pouso forçado
7-Estabilizar o paciente no local do chamado, embarcando o mesmo somente após estável ou quando após uma minuciosa avaliação, constatar que o beneficio do transporte sobrepuja o risco para o enfermo.
8-Preencher o relatório de vôo, em ficha padronizada presente no interior da aeronave.
9-Avisar o médico regulador após chegada e entrega do paciente ao serviço de atendimento móvel (SAMU ou RESGATE BOMBEIRO).
Atribuições do Assistente Social:
1- Realizar atendimento social dos familiares dos usuários do serviço de resgate aeromédico, de segunda a sexta de 8:00 as 16:00h (presencial) e aos sábados e domingos das 7:00 as 19:00 hs, através do fone: (91) 8116-4086;
2- Orientar as Unidades Hospitalares que encaminham os pacientes a cadastrarem os mesmos na Central de Leitos;
3- Contactar a Central de Leitos quando houver a solicitação de transporte, para verificar se o paciente já tem destino definido, quando não se tratar de encaminhamento para Unidades Hospitalares de Porta Aberta - Prontos Socorros;
4- Contactar as Unidades Hospitalares de Urgência e Emergência para verificar se estas possuem condições objetivas de receber o paciente- mesmo sendo de porta aberta;
5- Orientar aos familiares quanto aos procedimentos de alojamento, funeral e traslado de corpo- quando o óbito ocorrer na aeronave.
6- Realizar a sistematização dos dados das ocorrências geradas, através da formulação de planilhas e relatórios para subsidiar as ações de saúde neste segmento.
Atribuições do Tripulante Operacional:
1-Estar pronto quando acionado.
2-Confirmar o material que deverá ir no interior da aeronave, excetuando aqueles que o médico definir que deve permanecer em solo.
3-Avisar o médico quanto a ausência de materiais que constam na lista do CHECK LIST.
4-Colocar EPIs.
5-Segurar o embarque e o desembarque do paciente e acompanhante.
6-Fazer um Briefing com os passageiros sobre os procedimentos padrões de segurança com relação a aeronave e o vôo.
7-Verificar se toda a tripulação e passageiros encontram-se embarcados na aeronave, com cintos afivelados e fones de ouvidos.
8-Fazer a segurança da aeronave, prevenindo danos à mesma.
9-Auxiliar o piloto quanto a presença de aves e obstáculos.
10-Fazer o “apoio de solo”, orientando quanto ao melhor local de pouso, posição do vento e a presença de algum obstáculo que impeça o pouso ou decolagem da aeronave.
11-Auxiliar o médico durante o transporte.
12-Coordenar o serviço de atendimento móvel ao se aproximar da aeronave e retirada do paciente.
13-Acompanhar o paciente até a ambulância, exceto nos casos graves em que a presença do médico for indispensável.
14-Quando em pouso em área restrita deverá ser o primeiro a desembarcar da aeronave para que possa proporcionar a segurança da aeronave e impedir a aproximação de pessoas e animais até que os rotores principal e de Cauda parem de girar.
15-Retornar a base e preparar a aeronave para o próximo vôo.
Todas as informações prestadas ao piloto são realizadas através de frasiologia padrão utilizada no meio aeronáutico.
LISTA DE ABREVIATURAS:
EPIs: Equipamentos de Proteção Individuais
COA: Comando de Operações Aéreas.
CB: Corpo de Bombeiro
CBMPA: Comando de bombeiros Militar do Pará.
PM: Policia Militar.
SAMU: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
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