Do Blog do Planalto
Remédio grátis para 960 mil diabéticos e hipertensos em 15 mil farmácias populares

Proprietária de uma famárcia em Fortaleza (CE), Kléisa Gonçalves recebe da presidenta Dilma Rousseff e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, placa comemorativa a marca de 15 mil farmácias populares no Brasil. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que até o dia 14 de fevereiro todas as farmácias do sistema devem estar preparadas para assegurar a gratuidade dos remédios aos pacientes. Antes, os medicamentos tinham um custo equivalente a 10% do preço no varejo. Os 90% restantes eram custeados pela União. Acontece que, neste momento do programa, os hipertensos e diabéticos terão à disposição 24 tipos de remédios, além de outros cinco medicamentos para doenças como asma, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma.
O anúncio da gratuidade dos remédios foi feito no Palácio do Planalto em cerimônia sob comando da presidenta Dilma Rousseff e que contou com as presenças de ministros de Estado, governadores, deputados federais, senadores e empresários do setor farmacêutico. A cerimônia serviu também para marcar o cumprimento do primeiro compromisso de campanha da presidenta que foi o acesso gratuito da população aos medicamentos para estas duas doenças.
Antes da cerimônia, o Blog do Planalto conversou com o coordenador-geral do Departamento de Assistência Farmacêutica, Marco Aurélio Pereira; com a empresária do ramo de farmácia Kléisa Martins Gonçalves; e, com Adelina Pereira do Amaral, beneficiária dos medicamentos para hipertensão.
Além do anúncio da gratuidade dos medicamentos, o governo comemorou 15 mil unidades do programa “Farmácia Popular”. Coube a Kléisa Gonçalves, que preencheu todos os requisitos para que sua drogaria fosse cadastrada junto ao programa, receber a placa comemorativa. Ela contou que sua farmácia está instalada num bairro popular em Fortaleza (CE).
“Mas, na minha cidade existem outras drogarias, em bairros de classe média-alta que integram a rede “Farmácia Popular”. A gente sempre orienta o cidadão que procura o medicamento a ter em mãos a receita do médico. Essa é a exigência para receber o produto”, contou.Adelina do Amaral, 55 anos, descobriu há dois anos que tinha hipertensão. Durante este período ela desembolsava R$ 100,00 para adquirir o remédio. Adelina informou que tomou conhecimento pela televisão que poderia economizar. Tomada pela timidez, ela ganhou um local de destaque no centro da cerimônia e ao microfone fez agradecimento a presidenta Dilma por permitir que os pacientes recebam os medicamentos de forma gratuita.
Um comentário:
remedio para hipertensos , foi dito que todos teriam direito , mas o remedio que eu tomo n. consta na lista . como podem dizer que todos tem direito?eu considero isso uma propaganda enganosa
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